I - Oração da Manhã

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Huummiillddaaddee ee Siimmpplliicciiddaaddee ddee vviiddaa
I - Oração da Manhã
Com.: Celebramos nesse dia a Solenidade da Santíssima Trindade: o Pai
Criador, o Filho Salvador e o Espírito Santo Consolador. A Trindade é a
Comunidade perfeita, onde reina o mais puro e infinito amor-doação! Ela é o
nosso único modelo e único caminho como Vida Consagrada na Igreja.
Canto: Glória ao Deus Trindade...
Com.: O Evangelho nos interpela a vivenciarmos relações fraternas inspiradas em critérios de
simplicidade e humildade de vida: “Sede simples como as pombas...! Aprendei de mim que sou manso e
humilde de coração!”
L.: “As comunidades de Vida Consagrada, nas quais se encontram como irmãos e irmãs pessoas
de diversas idades, línguas e culturas, aparecem como sinal de um diálogo sempre possível e de uma
comunhão capaz de harmonizar as diferenças”. (VC, 51)
Todos: (cantado) Como é bom, como é bom os irmãos viverem unidos como irmãos! (2x)
L.: São Bernardo nos fala beleza da comunhão: “... todos temos necessidade uns dos outros: o
bem espiritual que não tenho nem possuo, recebo-o dos outros... todas as nossas diversidades, que
manifestam a riqueza dos dons de Deus, subsistirão na única casa do Pai, que tem muitas moradas. A
unidade, tanto aqui como além, consiste numa mesma caridade”. (VC, 52)
Todos: “A Igreja confia às comunidades de Vida Consagrada a missão particular de
fazerem crescer a espiritualidade de comunhão, primeiro no seu seio e depois na própria
comunidade eclesial e para além dos seus confins...” (VC, 51)
Com.: Não obstante o imenso dom da Vida Consagrada, são inevitáveis, no seio da comunidade,
os confrontos e os conflitos de uma personalidade com várias outras. Para se alcançar o tesouro maior
da comunhão na diversidade, faz-se sempre mais necessário um morrer para si mesma no silêncio, na
humildade, na caridade e na generosidade do coração.
L.: A humildade e a simplicidade de vida eram virtudes evangélicas bem radicadas no ânimo e no
cotidiano das nossas Fundadoras. Eram para elas um estilo de vida, mesmo no exercício da autoridade,
entendida como serviço.
Todos: “... serão, portanto, simples, fazendo tudo por amor e glória de Deus, sem outro
empenho senão o de agradar a Ele... simples e sinceras no falar e no agir, no vestir e no
conversar...” (1º Reg., cap. III, 1, 2)
L.: Para vivermos a genuína e tão necessária fraternidade, nesses tempos de urgência de
Refundação de nossa Vida Consagrada e Religiosa, é imprescindível um esforço na vivência das
virtudes evangélicas da humildade e da simplicidade de vida, virtudes cristãs que estão na base do nosso
Carisma de Irmãs Beneditinas da Divina Providência.
Todos: (cantado) Confiando em Deus Pai Providente... (refrão)
Com.: Neste dia, somos convidadas a abrirmos nosso coração e a saciarmos nossa sede do Deus
Trino: o Deus pleno em comunhão e amor. Somos convidadas a reabastecermos nossas forças para
recomeçarmos com novo ânimo a vivência da fraternidade através de uma vida simples e humilde.
Salmo 62: Sede de Deus...
Preces: Ofício
Canto final: A ti, meu Deus...
II - Oração da Tarde
Canto: Conheço um coração...
Com.: Na sociedade em que vivemos, cada vez mais competitiva, os religiosos são chamados a
testemunharem, como Jesus, a humildade do coração, através de uma vida simples e despojada que não
se apega aos bens passageiros deste mundo, mas olha fixamente para os bens do alto.
L.: São Bento, nosso grande Patrono e Pai, tem toda a sua espiritualidade embasada na grande
virtude evangélica da humildade. Ele fala sobre ela em doze graus – escada da humildade – o que supõe
que esta virtude só se alcança aos poucos e, através, de um esforço contínuo.
Todos: “Brada-nos a divina Escritura, dizendo: ‘Todo aquele que se exalta será
humilhado, e aquele que se humilha será exaltado”... assim, se o nosso coração se humilhar, o
Senhor o alevantará até ao céu”. (Regra, cap. VII)
Com.: Em contraposição à humildade está o orgulho que corrói o coração destruindo todo o
desejo de unidade, levando a pessoa a esquecer as necessidades dos irmãos e a pensar apenas em si
mesma.
L.: O orgulhoso não se preocupa em ser, mas procura os aplausos humanos do momento e isto
lhe basta, pois a preocupação com um ser autêntico exige dele muito empenho e força de vontade,
virtudes que parecem estar acima de suas forças.
L.: O humilde, ao invés, é aquele que não se preocupa com a aparência externa. Ele procura
valores autênticos e sabe que cada homem é realmente aquilo que é diante de Deus. A humildade está
na alma e no coração e se expressa através de atitudes concretas revelando a coerência da pessoa.
L.: A humildade, porém, é uma questão de fé. Sem a fé não se pode ser humilde. Para a
espiritualidade beneditina, a humildade é a própria vida cristã; é todo o empenho de perfeição que Jesus
exige de seus discípulos: “Sede perfeitos como o vosso Pai é perfeito!”
Canto: Reveste-me, Senhor
Salmos: Ofício
Palavra de Deus: Partilha do dia, oferta do símbolo da “chave” e do compromisso
Canto: Eu te exaltarei...
Prece à Trindade: (dois coros)
Lado A: Senhor, Pai Criador, tu nos chamas a viver em comunhão, nos chamas a viver na
fraternidade. Queremos responder ao teu convite. Ajuda-nos, ó Pai, a termos forças para transformar a
tua palavra em obras no dia-a-dia de nossa vida.
Lado B: Senhor Jesus Salvador, tu nos chamas a construir uma comunidade que seja sinal de tua
presença no mundo; uma comunidade na qual a tua Páscoa seja uma festa cotidiana. Que cada uma de
nós sinta as necessidades e aspirações das outras como sendo próprias e que através da humildade e da
simplicidade, nossas diferenças nos ajudem a descobrir a verdadeira riqueza da diversidade.
Lado A: Espírito Santo, nosso Consolador, tu nos chamas a ser profetas da verdade e do amor,
mesmo quando nosso relacionamento não vai bem e nos falta um verdadeiro compromisso para com a
fraternidade. Ajuda-nos a construirmos uma comunidade em que a gratuidade do amor e do perdão
sejam nossas atitudes cotidianas; uma comunidade em que os limites, os erros e os pecados sejam
também oferenda para o sacrifício.
Todas: Ó Trindade Santa, que nossa comunidade seja aberta e sensível para as necessidade da
Igreja, especialmente dos mais pobres. Que nossa comunidade seja um sinal do teu amor-comunhão
para o mundo. Amém.
Canto final: Ó Trindade...