A Terra – litosfera e hidrosfera

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2ª Edição
D I S C I P L I N A
Ciências da Natureza e Realidade
A Terra – litosfera e hidrosfera
Autores
Franklin Nelson da Cruz
Gilvan Luiz Borba
Luiz Roberto Diz de Abreu
aula
02
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Governo Federal
Presidente da República
Luiz Inácio Lula da Silva
Ministro da Educação
Fernando Haddad
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Reitor
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Secretaria de Educação a Distância (SEDIS)
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Revisores de Estrutura e Linguagem
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Marcos Aurélio Felipe
Diagramadores
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Maurício da Silva Oliveira Júnior
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Imagens Utilizadas
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MorgueFile – www.morguefile.com
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Ilustradora
Carolina Costa
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Editoração de Imagens
Adauto Harley
Carolina Costa
Divisão de Serviços Técnicos
Catalogação da publicação na Fonte. UFRN/Biblioteca Central “Zila Mamede”
Cruz, Franklin Nelson da.
Ciências da natureza e realidade: interdisciplinar/ Franklin
Nelson, Gilvan Luiz Borba, Luiz Roberto Diz de Abreu. – Natal, RN:
EDUFRN Editora da UFRN, 2005.
348 p.
ISBN 85-7273-285-3
1. Meio Ambiente. 2. Terra. 3. Universo. 4. Natureza. 5. Seca. I.
Borba, Gilvan Luiz. II. Abreu, Luiz Roberto Diz de. III. Título.
RN/UF/BCZM
2005/45
CDD 574.5
CDU 504
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reproduzida sem a autorização expressa da UFRN - Universidade Federal do Rio Grande do Norte.
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Apresentação
N
esta segunda aula, o tema a ser abordado é: Terra – litosfera e hidrosfera. Inicialmente,
situaremos nosso planeta no sistema solar, apresentando algumas das suas
características físicas em relação a outros planetas. Na seqüência, trataremos da sua
constituição estrutural e química enfatizando a formação de duas das suas camadas: a litosfera
e a hidrosfera. Ao final, levando em consideração a sistêmica, percebemos a necessidade de
visualizarmos a Terra como um sistema único, constituído de dois tipos de matéria: a inanimada
e a animada; e, assim, por vários subsistemas. Portanto, ao estudá-la na sua plenitude,
concentraremos a atenção na matéria que a constitui, na energia que a torna dinâmica e na
vida que a difere dos demais planetas.
A resolução de atividades e a auto-avaliação estão associadas à leitura da aula ou, em alguns
momentos, a trabalhos de pesquisa bibliográfica, na Internet ou, ainda, de pesquisa de campo.
Objetivos
Permitir que você defina a Terra como planeta, caracterize-a
estruturalmente e a veja como um amplo sistema, constituído de
vários subsistemas, dentre os quais destacam-se os reinos: animal,
vegetal e mineral.
Nesse sentido, esperamos que você:
1
2
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formule definições;
aprecie contextos temáticos e extraia destes as informações
necessárias à compreensão da aula;
3
leia tabelas e gráficos;
4
manipule dados numéricos;
5
forneça respostas às atividades programadas.
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Visões da Terra
Vamos iniciar nossa aula solicitando a você que reflita a respeito das questões:

o que é a Terra?

quais as implicações e limitações da sua resposta?

qual o motivo que nos leva a pensar dessa maneira?
Visões do que seja a Terra, nosso planeta, exige do interlocutor não somente uma cultura
geral, mas também, noções das leis e princípios que regem a sua dinâmica. A finalidade
maior de tais conhecimentos é saber aplicá-los a diversas situações do dia-a-dia, missão
extremamente complexa de ser realizada na íntegra por qualquer ser humano, sendo, por
isso, interesse da ciência.
As primeiras tentativas a esse respeito foram feitas pelos filósofos gregos. A visão de
mundo mecânica/religiosa, decorrente de um mundo em movimento e perfeito, obra da criação
geométrica de Deus, defendida por filósofos como Pitágoras, Parmênides e Platão, suplantou
as mais antigas, defendidas pelos organicistas como Tales, Anaximandro e Heráclito, que
consideravam todo o cosmos (o Universo) como vivo.
Entretanto, já bem próximo ao final do século XX, ressurge uma das vias de construção
da ciência. Nela, a visão mecanicista do mundo, com a qual convivemos por tanto tempo,
cedeu lugar à organicista, renascida da própria tecnologia gerada pelo mecanicismo. O homem
construiu um conhecimento que o permitiu desenvolver a teoria da relatividade, elaborar o
2
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modelo quântico que descreve a estrutura do átomo, determinar a estrutura do DNA, explorar
o espaço e elucidar o genoma humano. Esse mesmo conhecimento permite hoje, a partir da
sistêmica (nova disciplina que tem por objeto questionar, agrupar e caracterizar os sistemas),
desvendar a natureza real da Terra e descobrir que, muito embora a matéria se apresente nas
formas inorgânica (inanimada) e orgânica (viva), o planeta como um todo é vivo, sendo o único
nessas condições em órbita do Sol.
Uma das razões para se fazer uso da sistêmica com a finalidade de refinar o estudo da Terra
é que ela permite antever e pesquisar os vários micro-sistemas (subsistemas), constituintes
de macro-sistemas, na tentativa de aquisição de conhecimento do conjunto. Como exemplos
de sistemas, citamos: o homem – nervos, circulação, respiração, visão, audição, digestão,
entre outros; o carro – carburação, injeção, frenagem; os minerais – composição, estrutura,
simetria; e, até mesmo a Terra, que engloba os exemplos anteriores.
Nesta fase, três questões associadas ao sistema em estudo são essenciais:

quantas e quais são as partes que o integram?

como funciona o conjunto: sistema e subsistemas?

como se dá a sua integração a macro-sistemas?
Essas questões servem também como princípio norteador para concentrarmos nossa
atenção no sistema em estudo, deixando de lado os detalhes menos importantes. Por exemplo,
ao escolhermos a Terra, perguntaríamos: quantas e quais são as partes que a integram? A
resposta quantitativa será três, enquanto a qualitativa será: matéria, energia e vida.
Assim, para caracterizar o sistema Terra devemos estudar:

a diversidade de matéria nela presente;

a energia responsável pela sua dinâmica;

os organismos vivos que a tornam exclusiva em nosso sistema solar.
Como vemos, são imensas as implicações da concepção de que a Terra é um planeta
vivo e não, simplesmente, um planeta com vida em sua superfície. Elas exigirão não somente
mudanças efetivas de comportamento e práticas científicas, mas também, da sociedade
como um todo.
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Lendo e compreendendo os astros
Parnasianismo
Movimento literário
surgido na França do
século XIX, em oposição
ao Romantismo,
externando a partir da
poesia o espírito positivista
e científico da época.
Que tal iniciarmos este parágrafo lendo um poema do Parnasianismo? Ele tem uma
correlação muito grande com o tema de nossa aula.
(Paráfrase)
1
[...]
Sou um pequeno mundo;
Movo-me, rolo e danço
Por este céu profundo;
Por sorte Deus me deu
Mover-me sem descanso,
Em torno de outro mundo,
Que inda é maior do que eu.
2
[...]
Eu sou esse outro mundo;
A lua me acompanha,
Por este céu profundo...
Mas é destino meu
Rolar, assim tamanha,
Em torno de outro mundo,
Que inda é maior do que eu.
4
3
[...]
Eu sou esse outro mundo,
Eu sou o sol ardente!
Dou luz ao céu profundo...
Porém, sou um pigmeu,
Quer rolo eternamente
Em torno de outro mundo,
Que inda é maior do que eu.
[...]
Por que, no céu profundo,
Não há-de parar mais
O vosso movimento?
Astros! qual é o mundo,
Em torno ao qual rodais
Por esse firmamento?
5
[...]
Não chega o teu estudo
Ao centro disso tudo,
Que escapa aos olhos teus!
O centro disso tudo,
Homem vaidoso, é Deus!
Olavo Bilac
O Sistema Solar
Plutão
O Sistema Solar é constituído por uma estrela de porte médio, o Sol, e pelos planetas
Mercúrio, Vênus, Terra, Marte, Júpiter, Saturno, Urano, Netuno e Plutão (ver Figura 1).
Até 2006, Plutão era
contado como um
planeta principal, mas
a descoberta de vários
corpos celestes de
tamanho comparável
fez com que a União
Astronômica Internacional
(UAI) decidisse considerálo como um planetóide.
Figura 1 – O Sistema Solar: constituição e distância do planeta ao Sol (Relativas à Terra e expressas em unidades astronômicas: 1 UA = 149.597.890 km)
4
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Também faz parte dessa constituição, astros como os satélites dos planetas, dentre
os quais, a Lua, numerosos cometas, asteróides, meteoritos e, ainda, poeira e gases
interplanetários. O Sol é a principal fonte de energia do sistema solar e, em conjunto com
as estrelas e demais astros, orbita em volta do centro de uma das muitas galáxias que
constituem o Universo. A nossa, nomeada pelos gregos de Via Láctea, é um disco em espiral
com aproximadamente 200 bilhões de estrelas (ver Figura 2).
Figura 2 – Via Láctea
Atividade 1
1
A partir das leituras do poema e do primeiro parágrafo do texto, o
qual trata a respeito do Sistema Solar, que título você atribui ao
poema de Olavo Bilac?
2
O sujeito na primeira estrofe é:
[ ] um planeta.
[ ] um satélite.
[ ] uma estrela.
3
O sujeito na segunda estrofe é:
[ ] um satélite.
[ ] uma estrela.
[ ] um planeta.
4
O sujeito na terceira estrofe é:
[ ] uma estrela.
[ ] um planeta.
[ ] um satélite.
5
De quem fala a quarta estrofe?
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A Tabela 1 lista alguns dados relativos ao Sol e aos planetas constituintes do Sistema Solar.
Excentricidade
Orbital
Distância entre o centro
da órbita elíptica de um
planeta ou de um satélite
e um dos focos ocupados
pelo Sol ou pelo planeta
principal.
Massa
(kg)
-----
1,989 x 1030
1,409
695.500
-----
5.504
Mercúrio
57.909.175
3,302 x 1023
5,427
2.439,7
0,2056
300
Vênus
108.208.930
4,869 x 1024
5,240
6.051,8
0,0068
462
Terra
149.597.890
24
5,974 x 10
5,515
6.378,14
0,0167
15
Marte
227.936.640
6,419 x 1023
3,940
3.397
0,0934
-46
778.412.020
27
1,330
71.492
0,0484
-148
1.426.725.400 5,685 x 1026
0,700
60.268
0,0542
-178
Urano
25
2.870.972.200 8,685 x 10
1,300
25.559
0,0472
-216
Netuno
4.498.252.900 1,024 x 1026
1,760
24.746
0,0086
-214
Plutão
5.906.380.000 1,300 x 1022
2,000
1.151
0,2488
-228
Sol
Júpiter
Saturno
Densidade
Vale a pena lembrar que a
densidade é a razão entre
a massa de um corpo
dividido por seu volume,
ou seja, d = m/v.
6
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1,899 x 10
De posse dos dados listados, podemos tirar algumas conclusões extremamente
pertinentes sobre os planetas constituintes do Sistema Solar. Tendo em mente que a
propriedade física densidade (d) varia de acordo com o estado de agregação da matéria
na ordem: d sólido > d líquido > d gás, vamos traçar o gráfi co de Y = f(X) com X = Planeta e
Y = Densidade Média e extrair dele algumas informações (ver Gráfico 1).
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Excentricidade Temperatura
Densidade
Raio
Orbital
Média (oC)
Média (g/cm3) Equatorial (km)
Distância
do Sol (km)
Astro
Fonte: CALIFORNIA INSTITUTE OF TECNOLOGY. Jet propulsion laboratory. Disponível em:
<http://www.jpl.nasa.gov/>. Acesso em: 20 maio 2005.
Tabela 1 – Parâmetros Físicos que caracterizam o Sol e os Planetas
Gráfico 1 – Densidade do Planeta = f(Planeta)
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Análise gráfica

O gráfico revela nitidamente a existência de dois grupos de planetas constituintes do
sistema solar: o primeiro composto pelos planetas Mercúrio, Vênus, Terra e Marte; e o
segundo pelos planetas Júpiter, Saturno, Urano, Netuno e Plutão.

O primeiro grupo apresenta alta densidade, o que configura a predominância em sua
constituição física dos estados sólido e líquido.

O segundo grupo apresenta baixa densidade frente ao primeiro, o que configura a
predominância em sua constituição física, sobretudo, do estado gasoso.
A literatura comprova as conclusões resultantes da nossa análise gráfica. Os planetas do
grupo 1 são nomeados planetas telúricos pelo fato de possuírem uma superfície compacta e
rochosa. Por sua vez, o conjunto de planetas do grupo 2 é nomeado de planetas gasosos. Júpiter
e Saturno são constituídos pelos gases Hidrogênio (H2) e Hélio (He); Netuno e Urano, pelos dois
gases anteriores acrescidos de traços de Metano (CH4); e Plutão é constituído sobretudo pelo
gás Nitrogênio (N2), acrescido de traços de Monóxido de Carbono (CO) e Metano.
Atividade 2
1
Com base em quais parâmetros físicos listados na Tabela 1, como você
justifica a total ausência ou, no limite, a tênue atmosfera gasosa dos
planetas telúricos, em oposição à densa atmosfera dos planetas gasosos?
2
Por analogia, liste os parâmetros físicos que podem ser destacados no
poema de Olavo Bilac. Alguns desses parâmetros poderiam compor a
Tabela 1? Quais?
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O planeta Terra
Estrutura
A Terra, dentre suas peculiaridades, é vista como um planeta ativo e dinâmico com forma
aproximada de uma esfera, constituído por três compartimentos de natureza física diferentes
e que interagem de forma complexa. São eles:

a litosfera;

a hidrosfera ou oceano mundial;

e a atmosfera.
Esses três meios definem a biosfera, região do planeta que congrega os seres vivos
e onde a vida é possível em permanência. Dentre os múltiplos aspectos que caracterizam a
biosfera, dois são extremamente importantes para sua dinâmica e sobrevivência. O primeiro,
a água, deve se encontrar em permanência no estado líquido. O segundo, a luz solar, banha
a biosfera em fluxo contínuo sendo o seu único aporte de energia, a partir da qual os vegetais
e, indiretamente os animais, elaboram todas as substâncias orgânicas de que necessitam
para produzir energia química e mecânica, vitais ao seu crescimento, reprodução e as suas
funções de relações.
Atividade 3
1
2
8
Aula 02
Como você interpreta o verso do poema de Bilac: eu sou o sol ardente?
Expresse, através de desenho, o planeta Terra, levando em consideração
as suas especificidades.
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Componentes químicos dos compartimentos
Qual a semelhança entre o ar que respiramos, o solo sobre o qual caminhamos e a água
que sacia a nossa sede?
A resposta é bem fácil e talvez você já a conheça. Todos os objetos materiais com os quais
você tem contato no seu dia-a-dia são feitos de átomos, tijolos fundamentais, responsáveis
pela edificação da matéria. Eles são constituídos por três tipos de partículas presentes em
duas regiões distintas: a central, núcleo onde estão alocados os prótons, que são partículas
de carga positiva (+), e os nêutrons, partículas desprovidas de carga, e outra, onde estão os
elétrons, de carga negativa (-), partículas que descrevem órbitas em torno do núcleo, dando
origem à eletrosfera (ver Figura 3).
^
Figura 3 – A Estrutura do Átomo
Essa constituição é responsável pela variedade de átomos presentes no Universo,
perfazendo um total de 112 elementos químicos, dos quais 92 são naturais e 20 são artificiais,
e resultam de processos nucleares. Eles estão dispostos na Tabela Periódica (ver em anexo),
a ser estudada detalhadamente na disciplina Arquitetura Atômica.
Os elementos são responsáveis pela edificação material dos planetas e da vida. Dada a
nossa fértil imaginação, somos levados a acreditar numa espécie de reencarnação cósmica, a
partir da qual cada átomo constituinte do nosso corpo tenha percorrido vários astros diferentes
antes da formação do Sol, que com sua luz banha o nosso planeta. Nesse percurso, cada um
dos átomos, certamente, fez parte da arquitetura da matéria de uma série de organismos
diferentes desde a formação da Terra. Portanto, planetas, estrelas e organismos nascem e
morrem, mas os elementos químicos, reciclados de um corpo a outro, obedecem às leis da
conservação que expressam: a matéria e a energia não podem ser criadas nem destruídas,
mas apenas transformadas de uma forma em outra. Isso nos permite afirmar que os
elementos são eternos.
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Atividade 4
Você já é capaz de definir átomo? Escreva um texto apresentando
sua definição.
A litosfera
Do grego líthos, pedra + sphere, esfera, como indica a própria etimologia da palavra, a
litosfera é parte sólida da Terra, constituída pelos continentes, ilhas e fundos oceânicos. Ela
não é contínua, mas sua crosta é formada por vários blocos de rochas chamados de placas
tectônicas, as quais se encaixam umas nas outras como na montagem de um grande quebracabeça, cujo plano de encaixe é o manto, zona que apresenta certa plasticidade.
Como veremos, o núcleo da Terra, a uma temperatura elevada, aquece o material
desse manto, o qual torna-se menos denso e ascende para regiões superiores. Ao esfriar, ao
contrário, torna-se mais denso, retornando, mais uma vez, a níveis inferiores. Assim, devido
à transferência de energia por convecção, se dá o movimento do material aquecido no interior
da Terra. Estando as placas superpostas sobre esse material, elas podem se afastar umas das
outras ou colidirem entre si, buscando as suas acomodações. Os movimentos e as colisões
dessas placas liberam grandes quantidades de energia, sendo responsáveis por fenômenos
naturais como: terremotos, maremotos, erupções vulcânicas, e, ainda, pela formação das
grandes cadeias de montanhas emersas e submersas em nosso planeta.
O estudo da litosfera nos remete para várias questões. Por exemplo:

como é de fato o interior da Terra?

a Terra é oca?

os continentes se movem?

o que provoca os terremotos e as erupções vulcânicas?
Com o objetivo de responder a essas questões, vamos, em uma primeira etapa, aprender
a caracterizar a estrutura da Terra, para em seguida, de posse dos argumentos necessários,
fornecer as devidas respostas.
Partindo do centro da Terra, podemos distinguir várias regiões, descritas a seguir, que
lhe são características (ver Figura 5).
10
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
A litosfera – camada superficial rígida, cuja espessura varia de 5 a 10 km sob os oceanos e
de 25 a 100 km nos continentes, composta por rochas aparentes que constituem a crosta
e o manto litosférico. A crosta terrestre na sua totalidade é formada por quartzo (dióxido
de silício) e outros silicatos, como o feldspato (silicatos de alumínio, com potássio, sódio
e cálcio e, raramente, bário).

O manto – composto pelas camadas seguintes:
• Astenosfera: camada plástica, deformável, logo após a litosfera, que apresenta
uma espessura compreendida entre 100 e 700 km, sendo parte integrante do manto
superior. Faz parte da sua constituição a Olivina (Mg, Fe)2 SiO4 e o Piroxênio (Silicato
de Ferro, de Magnésio, de Cálcio e, também, de Alumínio, que caracteriza várias
espécies nas rochas eruptivas). Amostras da astenosfera chegam à superfície da Terra
na forma de lava vulcânica;
• Mesosfera: região com espessura compreendida entre 700 e 2900 km. Quase
totalmente inserida no manto inferior, constitui-se em grande extensão por Silício,
Magnésio, Oxigênio e quantidades menores de Ferro, Cálcio e Alumínio.
A temperatura do manto varia no intervalo compreendido entre 870oC, próxima à crosta,
e 2200oC, próxima ao núcleo.

O núcleo – constituído praticamente por Ferro e Níquel, divide-se em:
• Núcleo externo, compreendido entre 2900 km e 5000 km, é supostamente líquido;
• Núcleo interno, com 1300 km de raio, é sólido em sua maior parte.
A temperatura do núcleo varia no intervalo compreendido entre 2200oC e 5000oC.

A hidrosfera – região predominantemente líquida. Praticamente incompressível,
compreende as águas marinhas e continentais. A ela também se associa uma fase
sólida, os gelos continentais e marinhos. Por sua vez, as águas marinhas compõem
97% de sua constituição, as quais são animadas com movimentos de origem mecânica
ou termodinâmica, resultantes de ações exercidas, seja no interior de suas massas, seja
nas suas fronteiras.
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Figura 5 – As principais partes da Terra

A atmosfera – gasosa e compressível, a atmosfera apresenta características e composição
química variáveis, principalmente com a altitude; ela está concentrada na razão de 80% de
sua massa na troposfera, região que ocupa uma espessura de aproximadamente 12 km,
a partir do nível do mar. A sua maior parte flutua em torno de um equilíbrio hidrostático,
por movimentos de origem principalmente termodinâmica, resultantes das transferências
de energia através de seus limites superior e inferior (solo e mar).
Atividade 5
1
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Com quais das regiões descritas na Figura 5 você interage no seu
dia-a-dia?
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2
Faça uma descrição física do relevo da sua região. Junte a essa
descrição dados relativos ao ponto mais elevado, à temperatura média,
à pressão atmosférica e ao índice pluviométrico da região.
Rochas e minerais são domínios da Geologia e serão estudados na disciplina
Mineralogia, teoria e prática.
As definições fornecidas permitem observar que os continentes são constituídos
por massas de rochas de baixa densidade (granito), suportadas por base de massa mais
densa (basalto). Sendo a densidade do granito menor do que a do basalto, os continentes
constituídos por granito sobrenadam em um fino leito de basalto.
A Tabela 2 demonstra a composição química da Terra.
Granito
Rocha cristalina
formada de uma mistura
heterogênea de quartzo,
feldspato e biotita.
Tabela 2 – Composição Química da Terra
Basalto
Espécie
Ferro
Oxigênio
Silício
Magnésio
Níquel
Enxofre
Titânio
% em
massa
34,5
29,5
15,2
12,7
2,4
1,9
0,05
O Gráfico 2, por sua vez, retrata de forma clara as especificidades da composição química
da Terra. Nele, observamos a predominância do elemento ferro frente aos demais elementos.
Rocha vulcânica,
geralmente negra
ou parda, que forma
freqëntemente vazamentos
extensos, mostrando
às vezes uma estrutura
prismática.
Gráfico 2 – Composição Química da Terra
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Atividade 6
Vamos agora responder às questões que seguem.

Como de fato é o interior da Terra?

A Terra é oca?

Os continentes se movem?

O que provoca os terremotos e as erupções vulcânicas?
A hidrosfera
Como já vimos, a hidrosfera forma o compartimento líquido da Terra, sendo praticamente
constituída por moléculas de água. Você sabe explicar a origem da água líquida em nosso planeta?
Na atualidade, a ciência defende o modelo de que a Terra e os demais planetas do sistema
solar se formaram a partir da aglutinação de partículas materiais no mesmo período em que se
deu a formação do Sol. A princípio, a Terra era totalmente desprovida de atmosfera e oceanos. Isso
porque, além do alto número de colisões de partículas com a sua superfície – o que provocava o
aumento da temperatura ambiente –, a pequena massa relativa do planeta era incapaz de reter em
definitivo uma atmosfera ou vapor d’água. Na realidade, a água e os gases já existiam alocados
nos poros das rochas que constituíam o planeta. À medida que estas se acomodavam, eram
comprimidas compactamente devido à atração gravitacional.
Assim, o interior do planeta se tornava mais quente e o vapor d’água e os gases se
desprendiam das rochas, fluindo para a sua superfície. As bolhas de gases, ao escaparem das
rochas e se aglutinarem formando bolhas maiores, promoviam grandes terremotos, e o calor
liberado contribuía para a ocorrência de violentas erupções vulcânicas. Durante milhões de anos,
a temperatura impossibilitava a formação de nuvens e, em conseqüência, a Terra era um planeta
onde a seca já imperava.
No entanto, com o passar do tempo, a temperatura superficial do planeta começou a
diminuir e o vapor d’água que fluía das camadas mais profundas da Terra também começou a
se condensar sobre a sua superfície. Como você pode observar, a formação dos oceanos através
da condensação da água se deu do interior para a superfície do planeta.
A hidrologia, área que estuda a dinâmica da água sobre a Terra, demonstra que, a cada
ano, evaporam-se dos oceanos cerca de 1,2 x 1014 m3 de água, os quais retornam na forma de
chuva diretamente para os oceanos ou, indiretamente, a partir dos continentes ou de outros
mananciais aquáticos.
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Na sua quase totalidade, a água do nosso planeta se encontra nos mares e oceanos na
forma líquida e salgada. Dados a respeito da área do planeta, terras emersas, mares e oceanos
são listados a seguir.

Área total do planeta: 510,3 milhões km²

Das terras emersas: 149,67 milhões km²

Dos mares e oceanos: 360,63 milhões km²

Do Oceano Pacífico: 179,25 milhões km², incluindo Mar da China Meridional, Mar de Ojtsk,
Mar de Bering, Mar do Japão, Mar da China Oriental e Mar Amarelo (49,7% das águas)

Do Oceano Atlântico: 106,46 milhões km2, incluindo Oceano Ártico, Mar do Caribe, Mar
do Norte, Mar Mediterrâneo, Mar da Noruega, Golfo do México, Baia de Hudson, Mar da
Groenlândia, Mar Negro e Mar Báltico (29,5% das águas)

Do Oceano Índico: 74,92 milhões km², incluindo Mar da Arábia, Golfo de Bengala e Mar
Vermelho (20,8% das águas)

Profundidade média dos oceanos: 3.795 m

Volume total das águas do planeta: 1,5 bilhão km³
Atividade 7
1
2
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Com base nos dados anteriores, você é capaz de determinar os
percentuais das áreas correspondentes:

às terras emersas;

aos mares e oceanos;

ao oceano Pacífico;

ao oceano Atlântico;

ao oceano Índico.
Você é capaz de representar em um gráfico de barras os dados obtidos
no item anterior? Quais seriam suas coordenadas?
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Quanto à água doce, a maior parte encontra-se na forma de gelo ou alocada em grandes
reservatórios subterrâneos. As frações situadas sobre os continentes e a atmosfera perfazem
quantidades proporcionalmente menores, não obstante as suas importâncias biológicas.
Observe a Tabela 3 a seguir.
Tabela 3 – Volume das espécies de águas presentes na Terra
Volume x 103 (km3)
Região
Oceanos
% do Total
1.370.000
97,25
29.000
2,05
9.500
0,68
Lagos
125
0,01
Solos
65
0,005
Atmosfera
13
0,001
Rios
1.7
0,0001
Biosfera
0.6
0,00004
Calotas polares/geleiras
Águas subterrâneas
TOTAL
1.408.700
100
Fonte: SUSSMAN, A. Guia para o planeta Terra. São Paulo: Cultrix, 2000.
Atividade 8
Prepare uma tabela como a fornecida no exemplo abaixo.
Fonte
Hídrica
Tipo
Qualidade
da água
Perene
Volume (m3)
Açu
Rio
Salobra
Sim
xxxxx
Orós
Açude
Doce
Não
10.000.000
Vazão
(m3/s)
Utilização
da água
2000
Atividade agrícola
e industrial
xxxxx
Consumo
humano e
atividades
recreativas
A partir de pesquisa, relate os dados solicitados e relativos às fontes hídricas de
sua região.
Obs.: no item Qualidade da água, classifique-a como potável, doce, salobra. E
em Utilização da água, como consumo humano, lavagem de roupa, agrícola,
industrial, recreação.
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Na disciplina Arquitetura Atômica e Molecular, você aprenderá que a molécula d’água é
resultante da combinação de dois átomos de hidrogênio com um átomo de oxigênio através de
um tipo de cola (elétrons) partilhada pelos átomos, em química nomeada de ligação covalente
e está representada na Figura 6, por traços unindo os átomos.
Figura 6 – A molécula de água
Ciências dos sistemas da Terra
A
sociada ao estudo das estruturas física, química e biológica do nosso planeta, surge um
novo campo da ciência denominado ciências dos sistemas da Terra, que a vê de forma
integrada. Os especialistas desse novo campo de estudo combinam instrumentos e
idéias das disciplinas científicas formais, como: Geologia, Biologia, Química, Física, Estatística
e Informática, além da Matemática, como suporte essencial à elaboração de modelos que
retratam os diversos sistemas constituintes da Terra. Também fazem uso de tecnologias
modernas, visando à determinação de parâmetros físico-químicos associados ao planeta, tais
como a concentração dos gases componentes da atmosfera, a monitoração da temperatura
de continentes e oceanos, as medidas da umidade do ar, entre ouros. Produtos da tecnologia
humana, satélites artificiais em órbita da Terra, a monitoram continuamente, em tempo real,
fornecendo dados aos cientistas, o que lhes permite compreender melhor como funciona o
sistema Terra. Isso também auxilia os estudos sobre a previsão das mudanças passíveis de
se processarem e afetarem o planeta.
Assim, podemos utilizar, sempre que necessário, a palavra sistema para descrever algo
constituído de diversas partes que se juntam para formar um todo interligado. Por exemplo, o
homem, um micro-sistema, está interligado ao sistema Terra, um macro-sistema, de extrema
complexidade, conforme podemos visualizar na Figura 7.
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Figura 7 – O homem como um sistema integrado
Atividade 9
Como você analisa o verso de Olavo Bilac: a Terra é um todo?
Ao estudarmos a Terra como um sistema, devemos dedicar especial atenção aos seus
três constituintes mais nobres: a matéria, a energia e a vida, tríade indissociável. Portanto,
para compreendermos o sistema Terra de forma integrada, devemos dedicar a máxima atenção
a três princípios que atuam de forma conjunta e que são: os ciclos da matéria, os fluxos de
energia e as teias da vida. É isso que propomos fazer nos próximos quatro anos dos Cursos
de Licenciatura em Biologia, Física, Matemática e Química.
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Resumo
Nesta aula, você foi estudou a constituição do sistema solar e, mais
particularmente, a constituição físico-química da Terra. Algumas conclusões a
respeito das características do nosso planeta foram obtidas fazendo uso de dados
coletados na literatura consultada e de gráficos correlacionando algumas das
variáveis físico-químicas listadas. Com isso, buscamos demonstrar a importância
que têm os procedimentos gráficos na análise de contextos científicos. Uma
breve introdução a respeito da disciplina sistêmica foi realizada com o intuito
de demonstrar as vias pelas quais busca-se compreender, a partir da pesquisa
científica, o comportamento dos sistemas.
Auto-avaliação
A palavra TERRA, originária do latim, apresenta vários sinônimos. Aqui, listamos
alguns (ver Figura 8). Consulte o dicionário de língua portuguesa e anote os
significados possíveis para cada um deles.
1
Figura 8 – A palavra Terra e seus significados
Atenção! Você pode proceder à consulta fazendo uso do dicionário de português
on-line disponível no endereço: http://www.priberam.pt/dlpo/dlpo.aspx.
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2
Com base nas anotações decorrentes da questão anterior, proceda às associações
entre os números correspondentes aos termos e os círculos da Figura 9, observando
as suas dimensões.
(1)
Município
(2)
Estado
(3)
País
(4)
Continente
(5)
Planeta
(6)
Sistema Solar
(7)
Universo
Figura 9 – Ordem de grandeza das entidades envolvidas
3
4
Partindo das associações feitas na questão anterior, e considerando o aspecto
“tamanho do círculo”, a que conclusão você chega?
A Tabela 4 a seguir fornece dados de agrimensura de terras.
TERRAS
SUPERFÍCIE (km2)
Currais Novos
883,3
Macau
746,9
Nova Cruz
282,2
Rio Grande do Norte
53.077,3
Brasil
8.514.215,3
América do Sul
17.600.000
Planeta Terra
510.101.000
Confeccionando o gráfico de Y = f(X), você pode tirar várias conclusões.
20
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a)
Quem será X e quem será Y?
b)
Quais informações se pode extrair desse gráfico?
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5
Quais as riquezas naturais da sua região? Caracterize a sua constituição química.
6
Como você caracteriza a litosfera, a hidrosfera e a biosfera da sua região?
7
Agora, você já é capaz de definir o planeta Terra? Vamos tentar!
Referências
ASIMOV, I. Asimov explica. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1986.
ASIMOV, I. 111 Questões sobre a Terra e o espaço. 2.ed. São Paulo: Best Seller, 1991.
BILAC, Olavo. Paráfrase. Jornal da Poesia, 1996.
CALIFORNIA INSTITUTE OF TECNOLOGY. Jet propulsion laboratory. Disponível em: <http://
www.jpl.nasa.gov/>. Acesso em: 20 maio 2005.
ENCYCLOPÉDIE SCIENTIFIQUE DE L’UNIVERS. La Terre, les eaux, l’átmosphere. França:
Gauthir-Villars, 1984.
LOVELOCK, J. As eras de Gaia. Rio de Janeiro: Campus, 1991.
MARGULIS, L.; SAGAN, D. Microcosmos. São Paulo: Cultrix, 2002.
RAMADE, F. Éléments d’écologie. Paris: McGraw – Hill, 1984.
SAHTOURIS, E. A dança da Terra. Rio de Janeiro: Rosas do Tempo, 1996.
SUSSMAN, A. Guia para o planeta Terra. São Paulo: Cultrix, 2000.
TEIXEIRA, W. et all. Decifrando a Terra. São Paulo: Oficina de Textos, 2003.
TERZIAN, Y.; BILSON, E. O Universo de Carl Sagan. Brasília: UnB, 2001.
WARD, P. D.; BROWNLEE, D. Sós no universo? Rio de Janeiro: Campus, 2001.
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Fonte: http://www.iupac.org/reports/periodic_table/IUPAC_Periodic_Table-3Oct05.pdf
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CIÊNCIAS DA NATUREZA E REALIDADE – INTERDISCIPLINAR
EMENTA
A Ciência e seus métodos, levantamento da realidade local, o Universo, o Sistema Solar e a Terra, a atmosfera
e o clima, a biosfera, a hidrografia, a flora e a fauna, a interferência humana no meio ambiente, uma primeira
identificação de problemas ambientais.
AUTORES
> Franklin Nelson da Cruz
> Gilvan Luiz Borba
> Luiz Roberto Diz de Abreu
AULAS
01 Situando a Ciência no Espaço e no Tempo
02 A Terra – litosfera e hidrosfera
03 A Terra – atmosfera
04 Bioma Caatinga – recursos minerais
05 Bioma Caatinga – recursos hídricos
06 Bioma Caatinga – recursos florestais e fauna
07 Interação Sol – Terra: fluxos de Energia
08 Clima e tempo
09 O Homem – origens
10 A Hipótese Gaia
11 Poluição
12 Ciência e ética
13 Ciência, Tecnologia e Sociedade
14 Universo: uma breve apresentação
15 O Nordeste, o Homem e a Seca: natureza de uma realidade
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