a FISIOLOGIA E NUTRIÇÃO DA VIDEIRA aaa Respiração Celular Prof. Leonardo Cury Bento Gonçalves/RS 1 Equação Geral (Respiração celular (Aeróbica)) ATP C6H12O6 + 6O2 → 6CO2 + 6H2O ∆G’ = + 2.880 kJ -Compostos orgânicos reduzidos são metabolizados e oxidados de maneira controlada; -A energia livre é liberada e transitoriamente armazenada na forma de ATP -Para impedir danos por incineração o processo passa2 por 4 processos Estrutura da Mitocôndria 3 Mitocôndria Citossol Com O2 Sem O2 4 5 Glicólise Um açúcar (Triose fosfato) é parcialmente oxidado catalisado por enzimas solúveis no citossol ou no plastídio; Rendimento de pequena quantidade de ATP e um Nucleotídeo Piridina Reduzido (NADH). 6 Glicólise 7 Glicólise Ocorre em nove etapas catalisado por enzimas específicas; É um processo anaeróbico que ocorre no citossol; ADP + Pi ATP NAD+ + H+ + 2e- NADH + H 8 Glicólise Etapa I: Glicose Hexoquinase ATP Glicose 6 Fosfato ADP + Pi Etapa II: Glicose 6 Fosfato Fosfoglicoisomerase Frutose 6 Fosfato Etapa III: Frutose 6 Fosfato Fosfofrutoquinase ATP Frutose 1-6 Bifosfato ADP + Pi 9 Glicólise Etapa IV (Ciclagem da Glicólise – 1 molécula de 6C = 2 moléculas de 3C): Gliceraldeido 3 Fosfato Frutose 1-6 Bifosfato conversão Diidróxiacetona-fosfato Etapa V: Gliceraldeído 3-fosfato Gliceraldeído 3-fosfato Desidrogenase NAD+ 1-3 Bifosfoglicerato 2 NADH + 2H Redutor do NAD+ proveniente da respiração aeróbica 10 Glicólise Etapa VI: 1-3 Bifosfoglicerato Glicerato 3-fosfato Quinase 3 Fosfoglicerato 2 ATP ADP (Fosforilação) Etapa VII: 3 Fosfoglicerato Fosfogliceromutase 2 Fosfoglicerato 11 Glicólise Etapa VII: 2 Fosfoglicerato Enolase Fosfoenolpiruvato H 2O Etapa IX: Fosfoenolpiruvato Piruvato Quinase 2 Piruvato 2 ATP ADP (Fosforilação) Glicose + 2NAD+ + 2ADP + Pi 2 Piruvatos + 2NADH + 2H+ + 2ATP + 2H2O 12 Reações de Oxiredução Internas Via Aeróbica: Piruvato depende de O2 para seguir esta rota; Em presença de oxigênio o Piruvato é completamente oxidado a CO2 e a Glicólise torna-se a fase inicial da respiração; Posteriormente ocorre o ciclo de Krebs (Ciclo do Ácido Cítrico); 2 CO2 CoA =O Etapa preliminar a oxidação do piruvato (Via aeróbica): CH3 – C - CoA Acetil CoA Piruvato NAD+ 2 NADH + H+ 13 Ciclo de Krebs 14 Ciclo de Krebs Começa com o Acetil CoA (Substrato relal); Acetil CoA combina-se com o axalacetato para reduzir o citrato (6C) e a CoA é liberada ao ligar-se novamente a um grupo acetil; Cada ciclo ou volta utiliza-se um acetil CoA e regenara uma molécula de oxalacetato; Parte da energia liberada na oxidação dos átomos de carbono é utilizada para converter ADP em ATP (uma por ciclo); Uma molécula de FADH2 é formada a partir do FAD a cada volta do ciclo; O oxigênio não está diretamente envolvido no ciclo; Os elétrons e os prótons removidos durante a oxidação do carbono são aproveitados pelo NAD+ e pelo FAD. 15 Ciclo de Krebs Oxalacetato + Acetil CoA + ADP + Pi + 3NAD+ + FAD Oxalacetato + 2CO2 + CoA + ATP + 3NADH + 3H+ + FADH2 16 Cadeia Transportadora de Elétrons 17 Cadeia Transportadora de Elétrons Molécula de Glicose completamente oxidada; A maior parte da energia permanece nos elétrons removidos dos átomos de carbono a medida que forem sendo oxidados; Os elétrons são transferidos para os carreadores NAD+ e FAD em um alto nível energético; Durante a cadeia de transporte de elétrons são transportados para níveis mais baixos de energia até alcançar a molécula de oxigênio; A energia liberada é utilizada para formar ATP a partir de ADP (Fosforilação oxidativa); 18 Cadeia Transportadora de Elétrons Os carreadores de elétrons na cadeia transportadora de elétrons da mitocôndria diferem do NAD+ e FAD quanto as estruturas químicas; Alguns são conhecidos como citocromos (molécula de proteína ligada a um anel de porfirina contendo ferro); Cada citocromo difere em sua estrutura protéica e quandto ao nível energético no qual ligam-se os elétrons; Em sua forma reduzida os citocromos carregam somente elétrons; As proteínas de ferro-enxofre são outro componente importante na cadeia transportadora de elétrons; O ferro não é ligado a um anel de porfirina mas sim a sulfetos ou átomos de enxofre; 19 Cadeia Transportadora de Elétrons Resíduos de cisteína, como os citocromos, carregam elétrons não acompanhados de prótons As moléculas de quinona são elementos abundantes na cadeia de transporte de elétrons; Diferente dos citocromos e das proteínas ferro-enxofre as quinonas carregam um elétrons e um próton; Estes prótons podem ser lançados através da membrana mitocondrial (espaço intermembranas); Toda vez que uma molécula de quinona aceita um elétron de um citocromo “captura” um próton (H+) do meio circulante; 20 Cadeia Transportadora de Elétrons Ao doar o elétron ao próximo carreador (citocromo) o próton é liberado ao meio (gradiente eletroquímico entre membranas); No topo da cadeia transportadora de elétrons estão os elétrons carreados pelo NADH e FADH2; Para uma molécula de Glicose oxidada no ciclo de Krebs produz duas moléculas de FADH2 e seis moléculas de NADH; Além disso a oxidação do piruvato a Acetil CoA produz duas moléculas de NADH; Na Glicólise são produzidas duas moléculas adicionais de NADH; 21 Cadeia Transportadora de Elétrons Os elétrons de todos os NADH são transferidos ao receptor de elétrons Flavina mononucleotídeo (FMN) que é o primeiro componente na cadeia de transporte de elétrons. Os elétrons do FADH2 são transferidos a um aceptor de elétrons posterior na cadeia (CoQ); A medida que os elétrons fluem ao longo da cadeia transportadora de um nível energético mais alto a um mais baixo a energia é liberada e utilizada para gerar o gradiente de prótons; Este gradiente conduz a produção de ATP a partir de ADP + Pi a favor do gradiente de potencial eletroquímico através do complexo ATPsintetase; Ao final da cadeia os elétrons são aceitos pelo oxigênio combinam-se aos prótons (H+) formando H2O. 22 Cadeia Transportadora de Elétrons 23 Rendimento Energético da Respiração Aeróbica 24 OBRIGADO PELA ATENÇÃO ? [email protected] 25