História - Nono ano B

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A Primeira Guerra Mundial (Grupo 1)
O Mundo as Véspera da 1ª Guerra Mundial (1870 – 1914)
Belle Époque:
- um movimento cultural urbano desenvolvido pela burguesia;
- movimento de inovações tecnológicas (telefone, rádio, energia elétrica);
- Francisco José, rei da Áustria, foi o maior incentivador da Belle Époque.
Paz Armada:
- um momento em que o0s países estão em paz, porém armados,
preparados para uma possível querra;
- nacimento do ideal nacionalista.
Revolução Bolchevique, Bolchevista ou Russa (1905):
- uma mudança da maioria russa;
- a guerra Russo-Japonesa na disputa pelo território da Manchúria;
- Domingo Sangrento;
- criação da Duma (parlamento, constituição de leis) e dos Sovietes;
- Revolução Branca (menchevique, minoria, liderado pla burguesia, que
pregava o capitalismo);
- Revolução Vermelha (bolchevique, maioria, liderado por Lenin, que
pregava o socialismo);
Lenin -> “Paz, terra e pão”.
Paz: sair da Guerra.
Terra: reforma agrária.
Pão: comida e festa para todos.
1ª Gerra Mundial (1914 – 1918)
- Ocorreu na Europa e os países envolvidos foram: Inglaterra (1ª a se
industrializar), França, Império Austro-Húngaro, Itália, Rússia e Alemanha
(última a se industrializar).
- Causas Gerais:
Revolução Industrial: na qual surgiram vários inventos como: submarino,
avião, produção em série de automóvel criada por Henry Ford (…)
Corrida Imperialista: sistema ideológico que buscava matéria-prima (carvão
mineral, principal matéria-prima da época, pois servia de combustível para
as máquinas), mercado consumidor (para aumentar a economia) e mão-deobra barata nos continentes afro-asiáticos.
Obs:
Imperialismo -> neocolonialismo -> globalização -> interdependência
econômica
Semelhanças: ambos buscam matéria-prima, mercado consumidor e mãode-obra.
Diferenças: no imperialismo e no neocolonialismo havia guerra, já na
globalização e na interdependência econômica há acordos econômicos.
- Causas Específicas:
Revanchismo Francês: em 1870 houve a Guerra Franco-Prussiana, onde a
França perdeu a Alsácia-Lorena (área francesa rica em carvão mineral)
para a Alemanha. E na 1ª Guerra a França decide recuperar essa região.
Quetão Marroquina (1914): a Inglaterra tinha um pacto colonial (monopólio,
acordo de exclusividade) com Marrocos, o qual determinava que todo o
carvão mineral explorado em Marrocos pertencia a Inglaterra.
Marrocos conquistou sua independência política no final do século XIX
(1890), ou seja, ele não era obrigado a cumprir com esse pacto colonial,
mas a Inglaterra continuou controlando o carvão marroquino.
França e Alemanha desejaram controlar parte desse carvão, assim eles se
uniram e usaram o Egito para contrabadear o carvão de Marrocos,
ilegalmente, e dividiram meio-a-meio. Porém,com o passar do tempo a
Alemanha começou a roubar a França. Descobrindo que estava sendo
enganada, a França conta o plano para a Inglaterra e elas se unem para
derrubar a Alemanha.
Questão Balcânica: os balcãs eram uma área montanhosa, rica em petróleo
e estrategicamente (passagem pelo mar Mediterrâneo, os estreitos de
Bósforos e de Dardanelos) localizada ao sudeste da Europa.
O Império Austro-Húngaro almejava controlar os territórios da Bósnia e
Hezergovina (Balcãs), porém a Rússia também queria. O objetivo desses
dois impérios era: uma saída para o mar Mediterrâneo e o petróleo que
havia nessa região. Então a Rússia apoiou a Sérvia no seu projeto Grande
Sérvia, e o Império Austro-Húgaro foi apoiado pela Alemanha.
Estopim ou Causa Imediata: foi a atentado de Sarajevo (capital da Bósnia).
Durante um passeio a carro aberto, o herdeiro do trono austro-húgaro,
Francisco Ferdinando, e sua esposa, Sofia, foram assassinados. O
assassino foi um jovem sérvio, Gavrilo Prinzip, integrante de um grupo
radical chamado Mãos Negras.
Esse foi o fim da Paz Armada, a guerra começou.
Divisão dos países:
Tríplice Aliança: Alemanha, Itália e Império Austro-Húngaro.
Tríplice Entete: Inglaterra, França e Rússia.
Fases da Guerra:
1ª.: Guerra de Movimento: deslocamento de soldados e armas para a
fronteira.
2ª.: Guerra de Trincheiras: formação das trincheiras -> Batalha de Marre (rio
francês) França x Alemanha para recuperar os territórios de Alsácia-Lorena
e Sarre. Vitória Francesa.
3ª.: Entrada dos EUA: os EUA entraram para salvar a economia inglesa e
para vingar os navios estadunidenses afundados pelos alemães.
4ª.: Saída da Rússia: houve a Revolução Bolchevista, onde a Rússia se
tornou socialista e a Guerra era capitalista, não fazia sentido continuar nela.
O Tratado de Brest-Litovsky tirou a Rússia da Guerra.
Consequências:
- Criação do Tratado de Versalhes, imposto à Alemanha. A Alemanha foi
considerada a única responsável pela guerra e foi obrigada a acatar uma
série de determinações cujo objetivo era enfraquecê-la ao máximo! São
elas:
- devolução da Alsácia-Lorena e Sarre à França;
- perda das colônias na África;
- não poder se rearmar;
- redução do seu exército;
- pagar indenização, em ouro, aos países vencedores, por danos de guerra.
Além das baixas humanas e das crises econômica e política, houve a
criação da Liga das Nações ou “Os 14 pontos de Wilson” que hoje é mais
conhecida
como
ONU
(Organização
das
Nações
Unidas).
Outra
consequência
foi
a
criação
de
novos
países,
como:
Polônia,
Tchecoslováqui, Lituânia, Letônia, Estônia e Finlândia. Esses países
formaram o cordão sanitário, que serviu para isolar a URSS e proteger a
Europa capitalista da expansão socialista.
Revolução Bolchevique
Dinastia Romanov:
A Rússia foi governada pelos Romaov desde o século XVII, mantendo um
regime czarista (monarquia absolutista).
-> Sucessão hereditária do trono:
Pedro, o Grande (1850): efetuou algumas reformas, adotando costumes
da Europa Ocidental, na tentativa de modernizar a Rússia. Construiu
cidades “ocidentalizadas”, como São Petesburgo. E a partir da abertura ao
capital estrangeiro, houve o início das inovações tecnológicas (surto
industrial).
Relação do governo de Pedro com a Revolução: formação das indústrias,
êxodo rural, conquista e exploração do trabalho, formação da desigualdade
enre burguês e operário, luta pela igualdade social (socialismo). (Porém,
naquela época, ainda não existiam a divisão mencheviques e bolcheviques).
Alexandre II (1880): aboliu a servidão camponesa, porém a situação
miserável dos mesmos em nada foi alterada. Essa abolição aumentou o
êxodo rural, da procura por trabalho nas cidades tornado os salários mais
escasos e, consequentemente, aumentando o desejo de revolução.
Qual era o maior problema do burguês durante o czarismo? O excesso de
impostos. Por isso a burguesia decidiu acabar com o czarismo, chamando o
povo e lhe prometendo a igualdade social tão cobiçada.
Nicolau II (1894): foi no governo de Nicolau II que formaram-se os partidos
políticos revolucionários:
a) Partido Socialista Revolucionário: tinha como objetivo derrubar o regime
czarista.
b) Partido Operário Social Democrata (Sovietes): seu objetivo era alcançar o
socialismo e implantar uma ditadura do proletáriado.
c) Partido Constitucional Democrata (Kadete): composto por burgueses (não
se destacou muito).
O Partido Operário Social Democrata foi banido da Rússia e seus líderes
(Lenin) exilados, porém contunuou agindo no exterior. Em 1903, no II
Congresso do Partido Social Democrata Russo, esse partido se dividiu em:
Mencheviques: formado pela burguesia (minoria) e liderados por Martov,
sustentavam que a revolução socialista deveria ser instala após uma
revolução democrática-burguesa.
Bolcheviques: formado pelos operários (maioria) e liderados por Lenin,
queriam implantar o socialismo via revolução proletária, por meio da luta
armada.
Ensaio Geral: em 1904, a Rússia entrou em guerra com o Japão,
disputando os territóriois da Coréia e Manchúria (rica em carvão mineral),
porém como seu exército não estava bem treinado e armado, então a
Rússia saiu perdedora. A guerra provocou uma crise econômica, (pois a
Rússia havia pedido dinheiro emprestado aos ingleses para a guerra e
agora, além de te-la perdido tem uma dívida a pagar) então o czar
aumentou os impostos, aumentando também a revolta da população.
Revoltados, em 1905, o povo se dirigiu ao Palácio de Inverno, em uma
manifestação pacífica a fim de pedir ao czarmelhores condições de vida e
de trabalho. Porém foram recebidos com violência pelos Cossacos. Esse
episódio se denomina Domingo Sangrento. Essa repressão foi o estopim
para uma série de revoltas civis e militares na Rússia.
“Para acalmar os ânimos” o czar criou a DUMA (parlamento) e convidou o
povo (Sovietes) para participar da elaboração da constituição. E com isso foi
o fim do absolutismo. Não aguentando a pressão Nicolau II renuncia ao
trono (fim do czarismo).
Fases da Revolução:
1- Revolução Branca (março a outubro de 1917). Formação de um governo
provisório. Mencheviques (burguesia) no poder, sob a liderança de
Kerensky. Esse governo enfrentou sérias oposições pois não resolvia os
problemas do povo: a guerra e a terra.
2- Revolução Vermelha. Bolcheviques no poder, liderados por Lenin (que
voltou do exílio por causa da anistia concedida no governo provisório). Lenin
tomou medidas como reforma agrária, nacionalização dos bancos e
indústrias, prisão e execução da família imperial e tirou a Rússia da Guerra
assinando um tratado de pazcom a Alemanha, o tratado de Brest-Litovsky.
Segunda Guerra Mundial
Explicação:
Tudo começou na 1ª Guerra Mundial, onde a Alemanha perdeu e teve
que assinar o Tratado de Versalhes que foi humilhante lembram?
Quando a Alemanha perdeu a primeira Guerra ela assinou esse acordo
no qual ela teria que devolver todos os territórios perdidos, acabar com
seu exército e ainda tinha que pagar uma “multa” para os países da
tríplice Entente. Bom, a Alemanha estava “quebrada” e os EUA
resolveram dar uma ajudinha a ela, que foi o Plano Dawes, mas a crise
de 29 acabou com esse auxílio e as coisas pioraram na Alemanha.
Enquanto isso na Itália Mussolini partiu para o expansionismo no
continente Africano, começando pela Etiópia que foi o lugar que ele
exilou o rei da Itália. E o Japão estava também buscando territórios, e
invadiu a Manchúria na China em 1931, seguindo “A Ásia para os
Asiáticos”. E voltando a Alemanha, Hitler já estava colocando lenha na
fogueira e deixou o país com um forte sentimento de revanche, e
começou a contestar as decisões do Tratado de Versalhes: ele rearmou
o país de novo, recuperou a região do Sarre que estava sob o controle
da Liga das Nações (nova ONU). Hitler e Mussolini se uniram ainda mais
depois que ocorreu a guerra civil espanhola. Durante o “preparamento”
para a guerra que estaria por vir, a Alemanha testou seus armamentos
em territórios espanhóis, que acabou matando milhares de pessoas, e
isso foi retratado por Picasso em sua famosa tela, Guernica.
Depois disso, a Alemanha, Itália e Japão afirmaram um acordo que
formou o Eixo ou Roberto (ro = Roma – ber = Berlim – to = Tóquio). Em
1938 a Alemanha conquistou a Áustria e um tempo depois conseguiu o
domínio sobre a Tchecoslováquia que foi decido na Conferência de
Munique, que reuniu a Itália, a França, Inglaterra e Alemanha.
Agora, observe o mapa:
Esses países em amarelo formavam o cordão sanitário, que foi feito para
impedir que a Rússia (URSS) expandisse o socialismo. Porém, uma
parte da Alemanha ficou separada através da Polônia, então Hitler
querendo conquistar todo o trecho, se uniu a Rússia (inimiga ideológica
até então) para que invadissem juntas a Polônia. Para isso, fizeram o
tratado se não-agressão. A Inglaterra e a França deram total apoio à
Polônia, e se ela fosse invadida, uma guerra iria acontecer. E foi o que
aconteceu, Alemanha e Rússia invadem a Polônia, e assim, começa a
Segunda Guerra Mundial.
Hitler invadiu a Polônia utilizando a blitzkrieg que era uma guerra com
equipamentos modernos, e ataques surpresa. E desse modo ele invadiu
a Dinamarca, Noruega, Holanda, e a Bélgica, e foi “empurrando” as
tropas inglesas e francesas ao porto de Dunquerque, perto do Canal da
Mancha, usando a Luftwaffe, com intensos bombardeios. Esse fato ficou
conhecido como retirada de Dunquerque. Em 14/06/1940 Hitler invadiu a
França, que se rendeu. Depois partiu para a Inglaterra, com seus
bombardeios, mas a RAF (Royal Air Force) combateu esses
bombardeios.
Como vocês podem perceber, até agora, os países do Eixo (Alemanha,
Itália e Japão) estão ganhando todas as guerras, e elas só acontecem na
Ásia e na Europa, e a partir de 1941, a América se envolve na guerra
também, como os EUA.
Como já falei, a Alemanha tinha um acordo com a Rússia de nãoagressão, porém, depois de invadirem a Polônia, a Alemanha traiu a
Rússia e a invadiu, na operação Barba-Ruiva, porém o exército russo foi
indo em direção ao interior, onde era mais frio, e como os soldados
alemães não tinham roupas de frio nem mantimentos, perderam essa
guerra, essa guerra sangrenta ficou conhecida comoBatalha de
Stalingrado. A URSS para se vingar da Alemanha, entrou para o lado
dos aliados.
Enquanto isso, o Japão já havia dominado várias áreas na Ásia, e
resolveu atacar a base naval dos EUA, em Pearl Harbor, no Havaí. No
dia seguinte os EUA declararam guerra ao Japão - entrando do lado dos
Aliados.
Os aliados agora estavam mais fortes, com a entrada da URSS e dos
EUA, e começaram a bombardear a Alemanha. Os EUA atacavam o
Japão, que sempre resistiu. Na África, o exército nazista foi derrotado.
Na Itália, Mussolini foi demitido, e a Itália se rendeu, ficando agora
inimiga da Alemanha, que depois, não resistindo, se rendeu em 8 de
maio de 1945. Bom, agora só faltava o Japão se render, que não
aconteceu, por isso, em 06/08/1945 foi lançada a Bomba de Hiroshima e
a de Nagazaki que arrasou o país, que então, se rendeu. Esse foi o fim
da 2ª Guerra Mundial.
Esquema do caderno:
Segunda Guerra Mundial (1939-1945)
- Definição: foi o segundo conflito aramado de âmbito mundial,
posicionado em lados opostos os ALIADOS, vencedores, e o EIXO
derrotado. Durou quase 6 anos e suas consequências persistem até os
dias de hoje.
“Esta Guerra de fato, é a continuação da anterior” Churchill.
Causas:
1234-
Tratado de Versalhes (1919)
Crise econômica do período entre guerras (1929)
Ascensão dos regimes totalitários
Política externo-agressiva adotada pelo EIXO (Japão, Itália,
Alemanha)
Causa imediata: a invasão da Polônia pela Alemanha (01/09/1939)
Política Externo Agressiva
- adotada pelos países do eixo
- Objetivo: modificação da ordem internacional estabelecida pelos
vencedores da 1ºGM. Expansão territorial, militar e econômica.
Política de apaziguamento – 1931 até 1939
- Adotada pelos Aliados
- Objetivo: evitar a explosão de uma nova Guerra.
Invasões do EIXO:
1º Japão invade Manchúria (1931)
2º Itália invade a Etiópia e a Albânia (1935/36)
3º Alemanha invade a Renânia (1936)
OBS: França cria uma estratégia de defesa – guerra de trincheiras (
Linha Maginot)
4º Alemanha invade a Áustria (1938)
Conferencia de Munique:
- alvo: Tchecoslováquia disputada por alemães, italianos, ingleses e
fraceses.
- objetivo: discutir a anexação da Tchecoslováquia.
- consequência: ingleses franceses cederam. Alemães ocupam a região
dos Sudetos (1939)
Fases da Guerra:
1- Guerra-relâmpago (blitzkrieg)
- Ofensiva nazista
- Avanços dos Panzeres (tanques blindados) e da Luftwaffe (aviação)
2- Entrada dos EUA e da URSS ao lado dos aliados.
Consequência:
- Vitória da URSS – batalha de Stalingrado
- fortalecimento da indústria bélica nos EUA
- Paralisação da indústria bélica germânica
- vitória dos aliados na áfrica e na Itália
- FEB (força expansionista do Brasil) participou da luta contra o fascismo
na Itália
- Dia D: rendição das tropas alemãs na França
- Rendição alemã: suicídio de Hitler
- Bomba atômica: Hiroshima e Nagazaki
Crise de 1929, ou Grande Depressão, ou “Crack” da Bolsa de Valores de
Nova Iorque, ou Quinta-feira Negra (Grupo 2)
Após a 1ª Guerra Mundial, a Europa estava em crise (pois teve sua
economia abalada pela guerra e, mesmo os países vencedores, estavam
com uma dívida com os EUA) e por isso tudo que se consumia lá era
importado dos Estados Unidos, que se tornou a nova potência mundial.
Os EUA viviam um momento de properidade e o chamavam de American
Way of Life (estilo de vida americano), o qual era caracterizado por um
consumismo desenfreado (materializado na compra exagerada de
eletrodomésticos e veículos), fruto do crescimento industrial e agrícola.
Somente 10% da sociedade detinha a riqueza no país (eram os
bilionários), os outros 90% depenciam do salário que recebiam. E nesse
clima de alegria, muita gente, entusiasmada com o crescimento
industrial, passou a utilizar o crediário (prestações a longo prazo).
Porém a Europa começou a se reerguer e importar menos dos EUA. Mas
as empresas continuaram a produzir… isso gerou uma superprodução
(por parte dos EUA) e um subconsumo (por parte da Europa). Então as
empresas tiveram que procurar por novos mercados. Não conseguiram.
Mas era essencial vender a produção para pagar os empregados, então
o preço dos produtos é abaixado. Ainda não conseguindo vender o
estoque, é necessário demitir os trabalhadores. Foi uma demissão em
massa por parte das empresas. E com 90% da população sem salário a
contece o “bum” de crediário (os bancos quebram).
Houve a depressão social desses 90%. Muito se suicidaram ou se
tornaram alcoólatras.
O governo então, cria a Lei Seca, que proibindo a produção e a
comercialização de bebidas alcoólicas, dando origem aos gângsters do
crime organizado. O governo americano também passou a restringir a
entrada de imigrantes no país, os quais representavam mais
concorrência para os cidadãos estadunidanses.
Odesemprego foi aumentando e gerando mais queda no consumo. E o
presidente, seguindo o modelo do liberalismo econômico não interveio na
economia.
Quinta-feira Negra
Em 24 de outubro de 1929, conhecido como Quinta-feira Negra, as
ações da Bolsa de Nova York começaram a cair lentamente. E de
repente, as ações que valiam dezenas de dólares não passavam de
papéis sem valor algum. E a crise econômica se espalhou pelos quatro
cantos do mundo.
Como a crise afetou o Brasil?
As exportações do café caíram, uma vez que os Estados Unidos eram os
principais compradores do produto, (Crise Cafeeira).
O New Deal
Para superar a crise econômica, Franklin Delano Roosevelt empreendeu,
em 1933, um programa de reformas conhecido como New Deal, cuja a
plataforma de campanha consistia na recuperação da crise por meio da
intervenção do Estado (modelo Keynesiano) na economia, contrariando o
liberalismo econômico. Veja algumas medidas adotadas pelo “Novo
Acordo”:
- controle da produção agrícola e industrial;
- construção de grandes obras públicas como estradas e hidrelétricas;
- regulamentação da jornada de trabalho;
- congelamento nos preços dos produtos e salários. [...]
Totalitarismo
Totalitarismo é um sistema de governo em que todos os poderes ficam
comcentrados nas mãos do governante. Suas características são:
- Militarismo (treinamento militar desde os 7 anos de idade, tanto para
meninos quanto para meninas);
- Unipartidarismo (só um partido existente);
- Ausência de eleições;
- Censura (livros, jornais, propagandas…);
- Propaganda governamental.
Existem modelos totalitários de Direita (capitalista) e de Esquerda
(socialista). Os governos de direita que existiram foram: facismo (na
Itália), nazismo (na Alemanha), franquismo (na Espanha) e salazarismo
(em Portugal). Só existiu um governo de esquerda na história, é o
stalinismo (na URSS).
Os modelos totalitários de direita nasceram da seguinte maneira:
Vamos peguar como exemplo a Itália. Ela ganhou a 1ª Grande Guerra,
porém não ganhou as recompensas esperadas. Aí surge um sentimento
de revanche. Mas ela também sofre com os reflexos da Crise de 29, nos
EUA. E isso causa um grande desemprego. Dando origem as revoltas
operários, que exigem igualdade social (socialismo). Então a burguesia
se desespera e começa a precionar o rei. Mas ele não toma nenhuma
providência, é uma mosca morta, como diz a Daniela. Assim a burguesia
coloca Mussolini no poder (junto ao rei), com o Plano Fasci.
E o mesmo acontece no nascimento do nazismo.
As características do facismo são todas as já citadas anteriormente, são
as características gerais do totalitarismo. Mas o nazismo tem mais três
características que o diferencia do facismo. São elas: antissemitismo
(perseguição aos judeus), arianismo (somente a raça alemão pura é
superior) e oespaço vital (a Alemanha precisa de territórios para se
desenvolver).
Para quem não pegou o que é “milícia” e está com dúvidas:
MILÍCIA: grupo de civis que se armam por conta própria para defender
um ideal.
Crise da República Velha no Brasil
Causas da proclamação:
Questão religiosa -> Pedro II detinha o padroado, que lhe dava plenos
poderes nos assuntos da Igreja (ele vendia cargos eclesiáticos…). O
Vaticano, descontente com esse poder, se separou do Estado.
Questão militar -> Os militares que voltaram da Guerra do Paraguai, não
foram recebidos por Pedro II com nenhum tipo de prêmio ou honraria.
Estes então, decidiram planejar o golpe da República.
Questão econômica -> As dívidas da Guerra passaram a ser pagas a
partir do aumento dos impostos. Barões do café e investidores não
adimitiram pagá-los e também planejaram o golpe da República.
Questão escrava -> Com influência inglesa, Pedro II foi obrigado a criar
as leis abolocionistas e, em 1888, abolir a escravidão com a Lei Áurea.
Positivismo, do francês Augusto Comt:
“Amor por princípio, ordem por base e progresso por fim.”
Amor por princípio = nacionalismo (Igreja)
Ordem por base = arrumar a casa usando o autoritarismo (Militares)
Progresso por fim = evolução econômica, os barões investiam parte dos
seus
lucros
na
indústria,
sustentando-a
e
promovendo
o
progresso (Barões do café e fazendeiros em geral – os fazendeiros mais
ricos eram de SP e MG, política Café com Leite)
Com as leis abolicionistas e logo depois, em 1888, a abolição da
escravatura, os imigrantes se tornam os principais operários (classe do
proletariado). Primeiro se instalaram na zona rural, nas plantações de
café, e depois foram em direção das cidades, trabalhar nas indústrias.
Esses imigrantes, na maioria italianos, troxeram consigo as idéias de
socialismo e anarquismo. Com as condições ruins de trabalho (baixo
salário, carga horária de trabalho entre 9 e 16 horas por dia e 6 dias por
semana, sem férias e etc) começaram a ocorrer as greves (socialismo
científico) e a formação de sindicatos para defender o proletariado.
Os socialistas defendiam o comunismo, ou seja, uma sociedade sem luta
de classes. Já os anarquistas pregavam o fim absoluto do Estado.
Após violentos confrontos, a classe operária teve algumas de suas
reivindicações atendidas na hora, mas não cumpridas mais tarde pela
burguesia.
Reivindicações: jornada de trabalho de 8 horas, com salário mínimo,
contratos coletivos de trabalhos, proibição do trabalho aos menores de
14 anos, férias etc.
Tenentismo (movimentos da década de 1920, liderados por tenentes)
Os tenentes queriam uma modernização das estruturas políticas
assentadas no latifúndio agroexportador, no voto de cabresto e nas
eleições fraudulentas manipuladas por São Paulo e Minas Gerais, a
política Café com Leite.
Revoltas tenentistas:
- Os dezoito do Forte (1922): jovens do Forte de Copacabana se
rebelaram contra a posse de Arthur Bernades na presidência. Dos
dezoito, sobreviveram dois: os tenetes Siqueira Campos e Eduardo
Gomes.
- Coluna Prestes (1924): liderados por Isidoro Dias Lopes, os militares
tentaram dominar a capital paulista. Durante um mês, a cidade se tornou
um verdadeiro campo de batalha. Derrotados, os tenentes foram para o
sul. Enquanto isso, no sul, os gaúchos, sob liderança do Capitão Luís
Carlos Prestes, foram derrotados e para o norte. No Paraná, as duas
colunas se encontraram formando a Coluna Prestes.
Revolução de 1930
A Revolução de 1930 e a ascensão de Getúlia Vargas foram resultados
da insatisfação generalizada que havia no país. 1929, ano das eleições
presidenciais para a sucessão de Washington Luís. Pela ordem da
política “café com leite”, que alternava São Paulo e Minas Gerais na
presidência, Washington deveria indicar um mineiro. Entrtanto, ele
resolveu descumprir o tratp e indicou Júlio Prestes. Irritados com essa
“traição” Minas Gerais se aliou ao Rio Grande do Sul e à Paraíba,
formando a Aliança Liberal contra SP.(Fim da política café com leite)
Júlio Prestes foi eleito, vencendo o candidato da Aliança Liberal, Getúlio
Vargas. Porém, Júlio não tomou posse, pois o governador da
Paraíba, João Pessoa, que concorria como vice-presidente pela Aliança
Liberal, foi assassinato. A culpa pelo assassinato caiu sobre o PRP (São
Paulo). Um golpe tirou Júlio da presidência e desta forma, Vargas
assumiu indiretamente a presidência do Brasil.
Governo Vargas (Grupo 3)
Getúlio nomeou interventores para todos os Governos Estaduais, com a
exceção de Minas Gerais. Esses interventoes eram na maioria tenentes
que participaram da Revolução de 1930. Ele criou o Ministério do
Trabalho e o Ministério da Educação e Saúde. Mas SP não estava nada
contente com o governo de Getúlio e iniciou um movimento anti-getulista.
Durante a Revolução constitucional de 1932, os civis paulistas
organizaram um movimento armado que durou 70 dias. E no meio da
confusão
quatro
jovens
assassinados: Martins, Miragaia, Dráusioe Camargo,
foram
formando
a
sigla MMDC.
O exército getulista era mais numeroso e impediuque os planos dos
constituintes fosse adiante. Apesar de derrotar os paulistas, Getúlio
Vargas atendeu às reivindicações e criou uma nova constituição, a de
1934.
Constituição de 1934 estabeleceu:
- República Federativa [Estados e capital (RJ)];
- Tripartição de poderes ( Legislativo, Executivo e Judiciário);
- Voto feminino e secreto;
- Ensino gratuito e obrigatório;
- Normas trabalhistas;
- Sucessão presidencial de forma indireta, ou seja, eram os governantes
que escolhiam o presidente, não a população.
Governo constitucional:
Período de 1934 – 1937, marcado por grandes combates ideológicos
entre:Integralismo (AIB) e a Aliança Nacional Libertadora (ANL).
O Integralismo, criado por Plínio Salgado, inspirando-se
na ideologia facista da Itália, pregava um governo
autoritário, antiliberal (ou seja, keynesiano) e
anticomunista. Seu símbolo era a letra gregasigma, veja
na imagem ao lado:
A ANL, liderada por Luís Carlos Prestes, sendo ela
ummovimento de esquerda, pregava um governo
comunista inspirado na URSS. Seu lema era: “Paz, Terra e Liberdade”.
O Mundo pós-guerra (Grupo 4)
Bom, depois da vitória dos aliados, os EUA e a URSS se tornaram as
maiores potências mundiais e a partir de agora, as maiores rivais. Mas
voltando ainda à 2ª Guerra Mundial, alguns acordos foram realizados
durante de depois da Guerra.
- Conferência do Cairo (1943) – durante a guerra
Nessa conferencia participaram os EUA, Inglaterra e China que se
reuniram no Cairo (Egito) para decidirem o futuro do Japão: todos os
territórios que ele conquistou desde 1914 seriam “entregues” a China,
exceto a Coréia.
- Conferência de Teerã (1942-1943) – durante a guerra
Nessa conferência participaram os EUA e a URSS (Roosvelt, Churchill e
Stalin), para fornecerem ajuda à URSS com a Alemanha que estava
invadindo a Rússia. Foi estabelecido que os EUA atacassem a
Alemanha, e aí o exercito nazista ao invés de atacar a Rússia, iria recuar
para defender a Alemanha. Nisso, a URSS anexou os países bálticos.
- Conferência de Yalta (1945) – após a guerra
Nessa conferencia os aliados discutiram o criação da ONU (antiga liga
das nações), também houve a discussão sobre a divisão da Coréia em
Coréia do Norte (socialista) e Coréia do Sul (capitalista).
- Conferência de Potsdam – após a guerra
Essa conferencia foi uma segundo Tratado de Versalhes, pois os Aliados
se reuniram para decidir e punir a Alemanha e o Japão. A punição para a
Alemanha foi: redução da sua produção industrial, uma pesada
indenização de 20 bilhões de dólares e a devolução do porto de Dantzig
à Polônia. Ainda decidiram a divisão da Alemanha em 4 partes, para a
França, Inglaterra, EUA e URSS. Berlim (capital alemã) ficou na zona
soviética.
- Como consequências, foi feito o tribunal de Nuremberg, que antes era
centro de reuniões nazista, foi escolhido para o julgamento de líderes
nazistas.
Em 1945 em São Fracisco (EUA) foi criada a ONU oficialmente, com o
objetivo de manter a paz e a segurança mundial. Os 5 países que
integram a ONU são: EUA, França, Inglaterra, China e Rússia. A ONU
possui várias subdivisões.
Guerra Fria (1947-1989)
Guerra fria foi uma disputa ideológica na qual EUA e URSS lutaram para
expandir sua ideologia.
Como vocês sabem a URSS (socialista) e EUA (capitalista) lutaram
juntas durante a Segunda Guerra Mundial. Mas agora que a Guerra
acabou, elas viraram inimigas ideológicas, e uma queria expandir mais
sua ideologia que a outra.
Para isso, os EUA criaram a Doutrina Truman, que era um bloco político
americano que tinha como objetivo barrar o socialismo. Criaram também,
o Plano Marshall, um bloco econômico com o objetivo de ajudar as
nações européias a se reerguerem depois da 2ªGM.
Vendo isso, a URSS criou a COMECOM em 1949 que foi um bloco
político e econômico para dar assistência aos países soviéticos.
Os EUA e a Europa Ocidental criaram juntos a OTAN, que foi um bloco
militar para se defender de um possível ataque soviético. E a URSS criou
o Pacto de Varsóvia, que foi um bloco militar formado por ela e pela
Europa Ocidental para se defenderem de um possível ataque da OTAN.
Vocês podem perceber que um nação queria ser melhor que a outra, ter
mais poder e etc. A Europa ficou dividida: o Ocidente era capitalista e o
Oriente era socialista.
Lembram que a Alemanha tinha sido dividida em quatro partes entre os
aliados? Então, agora uma parte dela era da URSS e uma parte dela era
capitalista, e em1961 acidade de Berlim foi dividida pelo Muro de Berlim
em duas partes, uma oriental e outra ocidental.
Muro de Berlim na Alemanha. Ele foi derrubado em 1989
O Golpe Militar de 1964 (Grupo 5)
O golpe militar dado em 1964 remonta ao ano de 1954, quando os mesmos
personagens (UDN e forças estrangeiras) tentaram derrubar Getúlio e
acabar com o populismo. Porém a violenta comoção nacional, que tomou
conta do país com o suicídio de Vargas, impossibilitou o sucesso do golpe.
Quando Jango (João Goulart) tomou posse em 1961, foi obrigado a aceita
oparlamentaismo, o qual limitava os seus poderes.
Por
que
limitar
os
poderes
de
Jango?
Quando Getúlio suicidou-se, Jango estava em uma viagem à China (páis
comunista), e ao chegar no Brasil, tanto os políticos internos quanto
externos suspeitaram que ele iria instalar um governo sosialista. Por isso foi
preciso instalar um governo parlamentarista, limitando, assim, seus poderes.
Durante seu governo, ele implantou as reformas de base: agrária (que era
vista como algo comunista), tributária (ameaçando cobra mais impostos das
camadas mais ricas) e eleitoral (que reorganizava o processo eleitoral,
beneiciando a minoria).
Também
durante
seu
governo,
nasceram
dois
órgãos
de
pressão: Ipes e Ibad, finaciados pelos EUA. Esses órgãos ivulgavam que o
governo de Jango estava ligado a comunistas, promoviam violentas
campanhas contra as reformas de base, manipulando a opinião pública e
impondo a ameaça ao “perigo vermelho”… dificultando o governo de João
Goulart.
Por outro lado, as organizações de esquerda, como a UNE (União Nacional
dos Estudantes) cobravam do Estado medidas concretas para a viabilização
das reformas de base.
A fim de conquistar o carisma popular, Jango realizou o primeiro comício,
em 1964, no RJ. A televisã mostrou as bandeiras vermelhas (cor do
socialismo) e faixas que exigiam a legalização o Partido Comunista, o que
não ajudou muito.
A resposta foi a “Marcha da Família com Deus pela Liberdade”. Em seguida,
os militares, que até agora só ‘cochichavam’ pelos quartéis, saíram das
sombras e instalaram a tão dura Ditadura Militar.
João Goulart foi exilado no Uruguai.
Obs: um golpe político só dá certo quando um presidente não em carisma
popular, ou seja, não é populista; e quando dá motivos paa não confiar. Que
foi o caso de Jango, ao contráio de Getúlio.
Descolonização da África
Primeiramente, devemos entender como ocorreu o processo de
colonização do continente africano. Esse processo está dividido em duas
fases: fase mercantilista e fase imperialista.
Fase mercantilista: ocorreu entre os séculos 15 e 18, com a ocupação de
algumas áreas litorâneas com as conhecidas feitorias, nas quais eram
trocadas bugigangas portuguesas por escravos africanos. Tudo começou
quando Portugal decidiu formar uma nova rota marítima para as Índias,
navegando por toda a costa africana, atravessando o Cabo das
Tormentas (hoje conhecido como Cabo da Boa Esperança) e chegando
as Índias. Esse trajeto ficou conhecido como Périplo Africano.
No século 19, Portugal foi invadida por Napoleão Bonaparte. Logo a
Inglaterra financiou a fuga da família real portuguesa para o Brasil. Mais
tarde, a Inglaterra cobrou pelo favor e Portugal, para pagar essa dívida,
colonizou a África, explorando e vendendo a matéria prima.
Fase imperialista: teve início no século 19, provocada pela Revolução
Industrial. Os países europeus exploravam suas colônias em busca
dos 3Ms (Mão de obra,Matéria-prima e Mercado consumidor). As
potências imperialistas dividiram o território segundo seus interesses,
não respeitando as rivalidades entre as tribos africanas, o que causou
grandes conflitos internos.
A descolonização da África começou no século 20, após a 2ª Guerra
Mundial, quando os soldados africanos, que participavam das colônias
nos exércitos das metrópoles, viram que poderiam lutar por sua
independência. Crescia, assim, o sentimento de nacionalismo.
Movimentos internos de independência afro:
Conferência de Bandung: realizada na Indonésia, em 1955, na qual foram
aprovados o ”Princípio da Coexistência Pacífica” e os ”Direitos à
autonomia e à liberdade das colônias africanas”. Ela defendeu a
independência em relação às potências da época (EUA e URSS) dos
países pobres, que formariam o Terceiro Mundo.
Conferência dos Estados Africanos Independentes: em 1958, a qual lançou
as bases da organização dos Estados Africanos, responsável pela
cooperação entre os povos, para combater o colonialismo.
A Argélia, até então uma colônia francesa, desejava sua independência,
e travou uma violenta guerra com sua metrópole: a França. Após vários
anos de luta, em 1962, o presidente francês Charles de Gaulle
reconheceu a Argélia como nação soberana.
Portugal, um país pequeno que dominava metade do planeta, viu-se
reduzido a poucas colônias e extremamente dependente delas. E quando
Angola e Moçambique decidiram lutar por liberdade, Portugal lutou como
pôde para manter seu controle sobre esses países. No entanto, não o
conseguiu.
Na Angola, Agostinho Neto liderava o MPLA (Movimento Popular para a
Libertação de Angola) e, em Moçambique, Samora Machel liderava a
FRELIMO (Frente de Libertação de Moçambique), contra Portugal. Todos
esses projetos eram financiados pelos EUA e pela URSS.
Revolução dos Cravos (ou 25 de Abril) é o nome dado ao movimento que
derrubou
o
regime
salazarista
em
Portugal,
em
1974,
dando
independência à Guiné-Bissau, Angola, Moçambique, Cabo Verde e São
Tomé e Príncipe.
Na África do Sul, foi implantada a política
doapartheid, a qual reduzia os nativos negros à
condição de humilhante subserviência e que
legalizava: ao branco, tudo; ao negro, nada.
O líder negro, Nelson Mandela, que era contra
ao apartheid, foi preso em 1962 e condenado à
prisão perpétua. Mas a luta contra essa
doutrina tomou rumos internacionais e várias
organizações humanitárias passaram a apoiar a causa das populações
negras. Em 1990, Mandela foi libertado, recebeu o Prêmio Nobel da Paz
e se elegeu presidente da África do Sul, em 1994.
Guerra de Biafra:
Biafra é uma das três províncias da Nigéria e é muito rica em petróleo. Em
Biafra viviam (e ainda vivem) os ibos (ou igbos). Em 1967, a nação de ibos
começaram a lutar por independência, e essa reivindicação não foi bem
aceita pela Nigéria e nem pelas potências (como EUA, URSS e Inglaterra),
que queriam se apossar desse petróleo.
Havia, em Biafra, outro povo que não gostava dos ibos: os haussas. Eles
nunca simpatizaram com os ibos, sempre tiveram inveja da boa vida
deles, e quando eles começaram a lutar pela independência, eles se
revoltaram. Assim, em uma parceria com as forças estrangeiras que lhes
fornecia armas, os haussas massacraram 1 milhão de ibos e deixaram
mais de 1,5 milhão morrerem de fome.
Hoje, Biafra é um dos maiores produtores de petróleo, mas também um
dos mais miseráveis.
Características culturais da África:
Culturalmente, existe uma grande diversidade de religiões, onde
coexistem religiões de cultos tribais, religiões de origem europeia
(luterana, anglicana, presbiteriana e católica) e religiões de origem
asiática (hinduísmo e islamismo).
Durante a dominação europeia, tribos rivais foram obrigadas a conviver
no mesmo espaço geográfico. Com a independência, as antigas fronteira
delimitadas pelos europeus foram herdadas pelos países recémindependentes, que passaram a ter dificuldades para estabelecer um
governo que representasse os interesses de todo o país, porque as
várias tribos, possuindo cada qual seu próprio idioma e padrões culturais,
não chegavam a um consenso.
E gora o continente convive com a mais recente praga: a expansão do
vírus da AIDS, que tomou forma de pandemia.
Descolonização (Grupo 6)
O século XX foi marcado por um dos processos que mais afetaram a
história contemporânea: a transformação das colônias européias
ultramarinas em países independentes. Foi um caminho longo, percorrido
de diversas maneiras, e afetou milhões de pessoas em todo o mundo. As
origens da descolonização situam-se no período entre a Primeira e a
Segunda Guerras: com o enfraquecimento das grandes potências,
difunde-se a ideia do direito à autodeterminação nacional. Em alguns
casos, a independência foi conseguida de forma pacífica, por meio de
acordos. Outros países, porém, tiveram de enfrentar guerras civis
sangrentas para obter a liberdade. O processo de descolonização iniciouse no Oriente Médio, continuou pelo Sudeste Asiático e pela Oceania, e
mais tarde se estendeu para o norte da África e para a África negra, após
a Segunda Guerra Mundial.
Descolonização da Ásia:
A descolonização da Ásia teve início a partir da 1ª Guerra Mundial. Os
principais países que se tornaram independentes são: Índia, Indochina e
Indonésia.
Índia: a Índia era uma colônia francesa, porém, quando a França foi
derrotada na Guerra dos Sete Anos, teve que ceder esse território à
Inglaterra. Ao final da Primeira Guerra, tomados por um forte sentimento
de nacionalismo, Mahatma Gandhi e Nehru criaram um movimento
defendendo a autonomia da índia, um regime democrático, igualdade
religiosa e modernização do Estado.
Era um movimento de caráter pacífico, pregando, através de marchas e
jejuns, a desobediência civil e a não violência. A Inglaterra, enfraquecida
por causa da 2ª Guerra, não vendo outra saída admite a independência
da Índia, que se divide em Paquistão e Índia. Essa divisão foi
consequência das diferenças religiosas: Paquistão (islamismo) e Índia
(hinduísmo).
Em 1948, o Ceilão tornou-se independente adotando o nome de Sri
Lanka.
O Paquistão foi dividido em dois: Paquistão Oriental e Paquistão
Ocidental. Em 1971, o Paquistão Oriental tornou-se independente,
nascendo Bangladesh.
Com a morte de Gandhi, o poder passou para Nehru, que morreu e
passou o poder para Shastri, que também morreu e foi substituída por
Indira Gandhi, que logo foi assassinada por um membro Sikh sendo
substituída por seu filho, Rajiv, que também foi assassinado. Os Sikhs
são adeptos a uma religião que mistura hinduísmo e islamismo, e
atualmente reivindicam a independência do Punjab.
Indochina: era uma colônia francesa e em 1945, Ho Chi Minh decretou a
independência, mas a França não aceitou, dando início à Guerra da
Indochina (1946-1954). Na Conferência de Genebra, de 1954, a França
reconheceu a independência da região, que foi dividida em: Camboja,
Laos e Vietnã. O Vietnã ainda foi dividido (pelo Paralelo 17) em: Vietnã
do Norte, comunista, e Vietnã do Sul, capitalista.
Na Conferência de Genebra, ficou acertado que em 1956 seria realizado
um plebiscito para decidir a reunificação do país, sob a supervisão norteamericana. Porém, a região mostrava-se mais favorável à vitória do
Norte, e temendo uma vitória comunista, os EUA cancelaram o plebiscito.
Vietcongs: guerrilheiros comunistas do Vietnã do Sul.
Indonésia: no sudeste asiático localiza-se a Indonésia, um arquipélago
composto por mais de 17 mil ilhas. No século XVII, ela foi colonizada
pelos holandeses, e mais tarde, foi invadida pelos japoneses (política
externa agressiva). Isso fortaleceu os nacionalistas indonésios que,
liderados por Sukarno, passaram a lutar contra os invasores. Com o final
da guerra, Sukarno proclamou a independência em relação à Holanda.
Os holandeses, é claro, se recusaram a aceitar a independência,
iniciando vários conflitos militares na região.
Em 1949, a ONU e os EUA interviram e puseram fim à guerra, efetivando
a independência.
3ª via: a política de não-alinhamento junto à nenhuma das duas
potências mundiais (EUA e URSS).
Guerra da Coreia (1950 – 1953)
Em 1910, o Japão anexou a Coreia, que, em 1945, tornou-se
independente. Porém, antes mesmos do término da guerra, os aliados
dividiram a Coreia, naConferência de Yalta, em Coreia do Norte e Coreia
do Sul. Em 1949, esse limite foi utilizado para estabelecer a criação de
dois países: República Popular Democrática (Coreia
e República da Coreia (Coreia do Sul).
do
Norte)
Tanto a Coreia do Norte quanto a do Sul reivindicaram seus direitos
sobre todo o território, iniciando um período de conflitos no paralelo 38,
que culminou na eclosão da guerra.
A guerra:
Em 1950, o Exército Popular da Coreia do Norte, atravessando o paralelo
38, invadiu a cidade de Seul, exigindo a unificação sob o domínio
comunista. Os EUA conseguiram que a ONU considerasse a Coreia do
Norte agressora e passaram a defender a intervenção internacional na
região. E a China se solidarizou com a República Popula e entrou na
guerra, reequilibrando as forças militares.
De 1951 a 1953 houve uma trégua. E em 1953, com a morte de Stalin,
foi assinado a Armistício de Pan Mujon decretando o cessar-fogo até
que a tratado de paz também fosse assinado.
Com esse empate técnico, a Coreia continua dividida, cada qual
mantendo seu regime e, considerada por muitos, uma guerra inacabada,
uma vez que não se assinou nenhum tratado de paz.
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