1 introdução - Projeto Pesquisa

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UNIVERSIDADE REGIONAL DE BLUMENAU
CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E NATURAIS
DEPARTAMENTO DE SISTEMAS E COMPUTAÇÃO
CURSO DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO — BACHARELADO
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO I (TCC-I)
PROPOSTA PARA O TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO – Acadêmico
Versão: 2
Título: SISTEMA INTERATIVO DE DIAGNÓSTICOS MÉDICOS A DISTÂNCIA
Palavras-chave:
Telemedicina, Teledermatologia e Sistemas Cooperativos
1 IDENTIFICAÇÃO
Nome: Alyssandra Luiza Ruggiero
Código/matrícula: 148900
Endereço residencial
Rua: Rua Paulo Kellner
Bairro: Garcia
Complemento: apto 4
n: 40
CEP: 89022-030
Telefone fixo: (47) 3324-2675
Cidade: Blumenau
UF: SC
Celular: (47) 9133-0180
Endereço comercial:
Empresa: WK Sistemas LTDA
Rua: Rua Almirante Barroso
CEP: 89035-400
Cidade: Blumenau
E-Mail FURB:
n: 730
Bairro: Vila Nova
UF: SC
Telefone:(47)3221-8888
E-Mail alternativo: [email protected]
1.1 ORIENTADOR
Nome: Aurélio Faustino Hoppe
E-Mail FURB:
E-Mail alternativo: [email protected]
4
2 DECLARAÇÕES
2.1 DECLARAÇÃO DO ALUNO
Declaro que estou ciente do Regulamento do Trabalho de Conclusão de Curso de
Sistemas de Informação e que a proposta, a qual concordo, foi revisada e está dentro dos
padrões metodológicos da disciplina. Ainda me comprometo pela obtenção de quaisquer
recursos necessários para o desenvolvimento do trabalho, caso esses recursos não sejam
disponibilizados pela Universidade Regional de Blumenau (FURB).
Assinatura:
Local/Data:
2.2 DECLARAÇÃO DO ORIENTADOR
Declaro que estou ciente do Regulamento do Trabalho de Conclusão do Curso de
Sistemas de Informação e que a proposta, a qual concordo, foi por mim revisada em todas as
páginas. Ainda me comprometo a orientar o aluno da melhor forma possível de acordo com o
plano de trabalho explícito nessa proposta.
Assinatura:
Local/Data:
5
TCC-I-ACADÊMICO - AVALIAÇÃO DO ESPECIALISTA-1
Acadêmico(a):
ALYSSANDRA LUIZA RUGGIERO
ASPECTOS AVALIADOS
1.
INTRODUÇÃO
1.1. O tema de pesquisa está devidamente contextualizado / delimitado?
1.2. O problema está claramente formulado?
1.3. A justificativa apresentada está coerente com o problema apresentado?
2.
OBJETIVOS
2.1. O objetivo geral está claramente definido e é passível de ser alcançado?
2.2. São apresentados objetivos específicos (opcionais) coerentes com o objetivo geral?
Caso não sejam apresentados objetivos específicos, deixe esse item em branco.
3. RELEVÂNCIA
3.1. A proposta apresenta um grau de relevância que justifique o desenvolvimento do TCC?
4. FUNDAMENTAÇÃO
4.1. A revisão bibliográfica está de acordo com o tema abordado e é suficiente sobre o assunto?
4.2. São apresentados trabalhos correlatos, bem como é realizada a correlação dos mesmos com a proposta?
5.
DESENVOLVIMENTO / ESPECIFICAÇÃO / MODELAGEM
5.1. A descrição do sistema proposto está clara, adequadamente fundamentada e abrange solução para todos
os problemas apresentados?
5.2. Os requisitos funcionais e não funcionais do software a ser desenvolvido foram claramente descritos e
estão coerentes com os objetivos da proposta?
5.3. Os requisitos a serem implementados são suficientes para o software?
5.4. O diagrama de casos de uso apresentado está correto e coerente com os requisitos?
Ver descrição dos casos no apêndice.
6. AVALIAÇÃO GERAL (organização e apresentação gráfica / linguagem usada)
6.1. A exposição do assunto é ordenada, isto é, as idéias estão bem encadeadas e a linguagem utilizada é
clara?
6.2. As informações retiradas de outros autores estão devidamente referenciadas e constam nas referências
bibliográficas?
6.3. As referências bibliográficas citadas contemplam adequadamente os assuntos abordados na proposta (são
usadas obras atualizadas e/ou as mais importantes da área)?
A proposta de TCC deverá ser revisada, isto é, necessita de complementação, se:

qualquer um dos itens tiver resposta NÃO ATENDE;

se 4 (quatro) itens tiverem resposta ATENDE PARCIALMENTE; ou
PARECER: (
) APROVADA
Assinatura do(a) avaliador(a):
( ) NECESSITA DE COMPLEMENTAÇÃO
Local/data:
atende
parcialmente
não
atende
atende
Avaliador(a):
6
TCC-I-ACADÊMICO - AVALIAÇÃO DO ESPECIALISTA-2
Acadêmico(a):
ALYSSANDRA LUIZA RUGGIERO
1.
INTRODUÇÃO
1.1. O tema de pesquisa está devidamente contextualizado / delimitado?
1.2. O problema está claramente formulado / justificado?
1.3. A justificativa apresentada está coerente com o problema apresentado?
2.
OBJETIVOS
2.1. O objetivo geral está claramente definido e é passível de ser alcançado?
2.2. São apresentados objetivos específicos (opcionais) coerentes com o objetivo geral?
Caso não sejam apresentados objetivos específicos, deixe esse item em branco.
3. RELEVÂNCIA
3.1. A proposta apresenta um grau de relevância que justifique o desenvolvimento do TCC?
4. FUNDAMENTAÇÃO
4.1. A revisão bibliográfica está de acordo com o tema abordado e é suficiente sobre o assunto?
4.2. São apresentados trabalhos correlatos, bem como é realizada a correlação dos mesmos com a
proposta?
5. DESENVOLVIMENTO / ESPECIFICAÇÃO / MODELAGEM
5.1. A descrição do sistema proposto está clara, adequadamente fundamentada e abrange solução para
todos os problemas apresentados?
5.2. Os requisitos funcionais e não funcionais do software a ser desenvolvido foram claramente
descritos e estão coerentes com os objetivos da proposta?
5.3. Os requisitos a serem implementados são suficientes para o software?
5.4. O diagrama de casos de uso apresentado está correto e coerente com os requisitos?
Ver descrição dos casos no apêndice.
6. AVALIAÇÃO GERAL (organização e apresentação gráfica / linguagem usada)
6.1. A exposição do assunto é ordenada, isto é, as idéias estão bem encadeadas e a linguagem utilizada
é clara?
6.2. As informações retiradas de outros autores estão devidamente referenciadas e constam nas
referências bibliográficas?
6.3. As referências bibliográficas citadas contemplam adequadamente os assuntos abordados na
proposta (são usadas obras atualizadas e/ou as mais importantes da área)?
A proposta de TCC deverá ser revisada, isto é, necessita de complementação, se:

qualquer um dos itens tiver resposta NÃO ATENDE;

se 4 (quatro) itens tiverem resposta ATENDE PARCIALMENTE; ou
PARECER: (
) APROVADA
Assinatura do(a) avaliador(a):
( ) NECESSITA DE COMPLEMENTAÇÃO
Local/data:
não
atende
ASPECTOS AVALIADOS
atende
parcialmente
atende
Avaliador(a):
7
Avaliador(a):
Prof. Sérgio Stringari
ASPECTOS AVALIADOS
1. Os elementos pré-textuais (capa e folha de rosto) estão adequadamente formatados?
2. Os elementos textuais (capítulos, seções, formatação) estão corretamente definidos e
formatados?
3. Os parágrafos (fonte, alinhamento, margem, espaçamento) estão corretos?
4. As siglas estão todas devidamente apresentadas?
5. As citações obedecem às normas da ABNT?
6. Os textos de citação (direta – citar página, quantidade de linhas, espaçamento, aspas - e
indireta) estão adequadamente apresentados?
7. As listas estão adequadamente formatadas
(numeração, alinhamento, uso do “;”e início com letra minúscula)?
8. As ilustrações e tabelas estão adequadamente formatadas (legenda, fonte, borda)?
9. As referências bibliográficas obedecem às normas da ABNT?
10. Os elementos pós-textuais (descrição casos de uso e outros) estão adequadamente
apresentados?
A proposta de TCC deverá ser revisada, isto é, necessita de complementação, se:

qualquer um dos itens tiver resposta NÃO ATENDE;

se 4 (quatro) itens tiverem resposta ATENDE PARCIALMENTE.
PARECER: ( ) APROVADA
( ) NECESSITA DE COMPLEMENTAÇÃO
Assinatura do(a) avaliador(a):
Local/data:
não atende
ALYSSANDRA LUIZA RUGGIERO
atende
parcialmente
Acadêmico(a):
atende
TCC-I-ACADÊMICO - AVALIAÇÃO METODOLÓGICA (PROFESSOR DE TCC-I)
8
UNIVERSIDADE REGIONAL DE BLUMENAU
CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E NATURAIS
CURSO DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO – BACHARELADO
ALYSSANDRA LUIZA RUGGIERO
SISTEMA INTERATIVO DE DIAGNÓSTICOS MÉDICOS À
DISTÂNCIA
Proposta de Trabalho de Conclusão de Curso
submetida à Universidade Regional de
Blumenau para a obtenção dos créditos na
disciplina Trabalho de Conclusão de Curso I
do curso de Sistemas de Informação —
Bacharelado.
Prof. Aurélio Faustino Hoppe
BLUMENAU
2011/1
9
SIGLAS
CFM – Conselho Federal de Medicina
CNPJ – Cadastro de Pessoa Jurídica
CPF – Cadastro de Pessoa Física
CREMESP – Conselho Regional de Medicina de São Paulo
INCA – Instituto Nacional do Câncer
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1 INTRODUÇÃO
Com a globalização, as distâncias vão ficando cada vez menores, as pessoas cada vez
mais informadas e o mundo cada vez mais integrado. Ao mesmo tempo tem-se a necessidade
de se disponibilizar um serviço a todos, a qualquer momento e em qualquer lugar de forma
eficiente.
Em 2004, o Conselho Federal de Medicina (CFM) reconhecia a existência de cerca de
290 mil médicos exercendo regularmente as atividade no país. Um número expressivo se
verificarmos o que sugere a Organização Mundial de Saúde (OMS), de 1 para cada mil
habitantes. Entretanto a má distribuição destes profissionais faz com que em alguns locais do
Brasil a quantidade de médicos seja precária e em outras quase suficientes.
Na região Norte do país, que compreende 45% do território nacional, com uma
população de mais de 15 milhões de habitantes possui uma taxa de assistência
médica que atinge 1/3.000 habitantes. Já em São Paulo conforme mencionado por
Conselho Regional de Medicina de São Paulo (CREMESP) no ano de 2010, o índice
é de 2,45 médicos por 1.000 habitantes (ou um médico para 410 habitantes). (MIOT
:2006 p3)
A partir desses dados, podemos constatar que o Brasil possui uma enorme extensão
geográfica e uma má distribuição de seus recursos na área da saúde no que tange os recursos
humanos, sendo os principais recursos da saúde destinados para os grandes centros urbanos,
concentrando os melhores diagnósticos e conseqüentemente os melhores recursos para
tratamentos adequados. As cidades isoladas geograficamente e o desfavorecimento dos
recursos da saúde possuem o isolamento intelectual e escassos recursos de auxílio a
diagnósticos. A telemedicina tem o papel de diminuir este espaço de tempo e recurso. Para os
profissionais das localidades mais distantes da informação, a telemedicina pode auxiliar a
integração dos profissionais da saúde dos centros de referência, para localidades
desfavorecidas de informação.
Dentro deste contexto, este trabalho visa implementar uma ferramenta cooperativa de
diagnósticos dermatológicos à distância, que possibilitará a descentralização da saúde,
levando aos que carecem de uma consulta especializada, a oportunidade de um diagnóstico
realizado por profissionais dos mais diferentes locais, proporcionando saúde a todos, de forma
rápida e com qualidade de qualquer local e a qualquer momento.
11
1.1 PROBLEMA
Conforme o Instituto Nacional do Câncer (INCA), “pessoas que vivem em países
tropicais como Brasil e Austrália, país com o maior registro de câncer de pele no mundo,
estão mais expostos a esse tipo de doença”.
O número de casos novos de câncer de pele não melanoma estimados para o Brasil
em 2008 é de 55.890 casos em homens e de 59.120 em mulheres, de acordo com a
Estimativa de Incidência de Câncer publicada pelo INCA. Estes valores
correspondem a um risco estimado de 62 casos novos a cada 100 mil homens e 60
para cada 100 mil mulheres.(INCA, [2009?])
Com o aumento destes números nos últimos anos, a prevenção e diagnósticos rápidos
e acessíveis preocupam os brasileiros de todas as localidades, pois o Brasil possui
dificuldades em suprir as necessidades de deslocar profissionais e mantê-los em locais
remotos, para prover saúde a todos.
Ao compararmos a participação de cada região no total da população brasileira e a
sua participação no total de médicos, notamos que as regiões Sudeste e Nordeste são
as que possuem o maior descompasso entre estes percentuais. Enquanto o Nordeste
possui 28% da população do Brasil e conta com apenas 16,2% do total de médicos,
o Sudeste apresenta a maior concentração desses profissionais, possuindo
aproximadamente 42% da população brasileira e quase 60% dos médicos.
(PÓVOA;ANDRADE:2006 p. 1556)
Com isto percebe-se o quão difícil é o acesso a saúde e consultas especializadas para
alguns brasileiros, seja na busca de um diagnóstico para uma mancha ou sintoma, tratamento
ou mesmo uma simples consulta.
1.2 JUSTIFICATIVA
A ideia surgiu da dificuldade existente de se descentralizar a saúde, não só no Brasil,
mas no mundo. Acarretado na precariedade de uma consulta especializada, muitas vezes por
falta de um profissional ou mesmo de sua disponibilidade, fazendo com que o deslocamento
destes profissionais em um curto espaço de tempo se torne difícil e caro.
12
Com a informatização da consulta o diagnóstico será feito a distância, possibilitando
que profissionais de diferentes estados atendam e prestem serviços de saúde a pacientes
deslocados a quilômetros de distância. A utilização deste recurso pode ser favorável também
em diversas outras situações como, “em áreas rurais, prisões, presença de obstáculos
geográficos (ilhas, montanhas, geleiras, desertos), situações de guerras ou desastres naturais,
asilos, estações espaciais, entre outros” (SOIREFMANN et al.:2008, p. 12).
Com a interligação dos pontos que contém a informação àqueles que dela necessitar, a
telemedicina possibilita comunicação ágil entre paciente e médico, ajudando na solicitação da
segunda opinião. A informatização do processo possibilitará também que diversos
profissionais se comuniquem e troquem experiências, utilizando-se dos sistemas cooperativos,
na busca de um diagnóstico mais preciso para os casos clínicos estudados.
O uso da ferramenta proposta possibilitará a realização de uma triagem dos casos
dermatológicos, nos postos de saúde, hospitais e até mesmo pronto socorros localizados em
qualquer lugar do Brasil. Contudo, permitirá a possibilidade de um diagnóstico especializado,
sem aumento de custos e, ao mesmo tempo, contornando a dificuldade de se encontrar
profissionais que estejam dispostos a trabalharem em lugares remotos.
1.3 OBJETIVOS
O objetivo principal do trabalho proposto é o desenvolvimento de uma ferramenta que
permita aos profissionais de saúde visualizar e discutir casos clínicos dermatológicos de
forma interativa através de imagens médicas digitalizadas. Os objetivos específicos do
trabalho proposto são:
a) implementar uma ferramenta de telemedicina cooperativa que de suporte ao
diagnóstico médico via Web;
b) proporcionar a cooperação entre múltiplos profissionais da saúde separados
geograficamente;
c) minimizar a superlotação de hospitais de referência e ao mesmo tempo prover
diagnósticos dermatológicos a pacientes de regiões remotas;
d) redução de gastos para manter centros de saúde em regiões desprovidas de recursos
financeiros e com dificuldade de atrair profissionais especializados que queiram viver
longe das grandes metrópoles.
13
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Neste capítulo estão enumerados os tópicos principais que dizem respeito à
fundamentação teórica do trabalho proposto. Esta fundamentação foi baseada em livros e
trabalhos acadêmicos de autores ligados às áreas de telemedicina e trabalhos cooperativos
apoiados pelo computador. Por fim serão descritos os trabalhos correlatos.
2.1 TELEMEDICINA
A Telemedicina é definida como “o resultado da união de profissionais de saúde e de
tecnologia, formando uma importante sinergia para o desenvolvimento de atividades que
visam a promover a saúde” (WEN, 2001, p.1).
A Telemedicina é caracterizada como:
O emprego de sinais eletrônicos para transferir informações médicas (fotografias,
imagens em radiologia, áudio, dados de pacientes, videoconferências) de um local a
outro através da Internet, de computadores, de satélites ou de equipamento de
videoconferência, com a finalidade de melhorar o acesso à saúde. (SOIRFMANN,
2008, p.1).
Podemos perceber então, que o uso da telemedicina faz com que a saúde seja
disseminada, proporcionando às pessoas que não possuem acesso a ela, por quaisquer os
motivos (falta de recurso, local onde reside, dificuldade de locomover-se até o local da
consulta, desastre natural etc.), a oportunidade de um atendimento especializado e um
possível diagnóstico.
2.2 DERMATOLOGIA
Conforme D’Elia (2006, p 13), a dermatologia “é o estudo das doenças da pele, sejam
elas originadas neste órgão ou apenas manifestações de doenças sistêmicas ou fatores
externos”.
14
Para MIOT (2003, apud BRUNS, 2004, p.8) a dermatologia “compreende o
diagnóstico de mais de duas mil condições que afetam a pele e colabora com as demais
especialidades por meio do reconhecimento das manifestações cutâneas das doenças
sistêmicas”.
Conforme mencionado por D’elia:
É através da visualização das lesões elementares que o dermatologista desenvolve o
seu raciocínio lógico para fazer os diagnósticos e posteriormente planejar a sua
conduta em relação aos medicamentos, orientações e solicitações de exames
complementares pedidos ao paciente. (D’Elia,
2006, p 14)
Com isto a dermatologia torna-se favorável a estudos que envolvam a telemedicina,
fazendo uso da tecnologia para realização de diagnósticos por meio da análise de imagens à
distância, sem que traga prejuízo ao paciente na análise do caso.
2.3 TELEDERMATOLOGIA
A teledermatologia significa conforme MIOT(2003, p.3) o emprego dos recursos da
telemedicina aplicado a projetos que envolvam a dermatologia.
Uma definição mais ampla do potencial da teledermatologia é:
o uso de informação médica dermatológica veiculada de um local para outro por
meio de comunicação eletrônica, visando à saúde e educação dos pacientes,
profissionais médicos ou paramédicos, com intuito de melhorar a assistência à
saúde, ensino e pesquisa (MIOT,
2003 apud Pibernat et al., 2001, p.14).
Pelo fato da dermatologia representar uma especialidade preferencialmente visual, a
teledermatologia assistencial tem se mostrado uma solução eficiente para prover atendimento
especializado a populações com dificuldades de realização de interconsultas presenciais
(MILOT, 2003, p.9).
Conforme D’ELIA(2006 apud MALLET, 2003, p.28) os usos potenciais da
teledermatologia “incluem a triagem de pacientes encaminhados para serviços de atenção
secundária e a consultoria a distancia para médicos”.
15
2.4 SISTEMAS COOPERATIVOS
Sistemas Colaborativos são ferramentas de software utilizadas em redes de
computadores para facilitar a execução de trabalhos em grupos (OLIVEIRA, 2006, p.1).
Essas ferramentas devem ser especializadas o bastante, a fim de oferecer aos seus
usuários formas de interação, facilitando o controle, a coordenação, a colaboração e
a comunicação entre as partes envolvidas que compõe o grupo, tanto no mesmo
local, como em locais geograficamente diferentes e que as formas de interação
aconteçam tanto ao mesmo tempo ou em tempos diferentes. (OLIVEIRA, 2006)
Percebe-se com isso que o objetivo dos Sistemas Colaborativos é diminuir as barreiras
impostas pelo espaço físico e o tempo (OLIVEIRA, 2006, apud CAMARGO et al, 2005, p.
1).
Os sistemas cooperativos atrelados a telemedicina proporcionam ao profissional de
saúde a possibilidade de interagir com outros profissionais no mesmo caso clínico, seja por
fóruns, mensagens instantâneas ou outro tipo de ferramenta, retirando dúvidas ou mesmo
discutindo um possível diagnóstico.
2.5 TRABALHOS CORRELATOS
A partir da fundamentação apresentada anteriormente pode-se observar a importância
da telemedicina no mundo moderno, seja na descentralização da saúde ou ainda na
oportunidade de proporcionar a populações menos favorecidas, ou mesmo deslocadas, o
diagnóstico médico especializado.
Bacic (2001) apresentou um estudo sobre um ambiente colaborativo de apoio a
diagnósticos médicos assistidos por computadores de alto desempenho. Como objetivo
principal Bacic (2001, p. 1) propôs “(...) o oferecimento de um ambiente e ferramentas que
promovam o trabalho cooperativo entre médicos e especialistas dispersos geograficamente,
através de uma rede de computadores”. Conforme trabalho mencionado, “O Brasil é um país
de dimensões continentais, havendo uma grande concentração de especialistas da área médica
na região sul e sudeste, regiões de maior desenvolvimento e recursos financeiros”, com isto
16
pode-se verificar uma grande motivação para o estudo de ambientes colaborativos, visto a
necessidade cada vez maior de regiões mais isoladas de um atendimento mais preciso.
O ambiente proposto por Bacic (2001) possui dois servidores, sendo um de banco de
dados e o segundo com a interface gráfica para análise de imagens em grupo. O ambiente
criado é bastante simples e robusto, possibilitando aos usuários realizar análises de um mesmo
exame individualmente ou mesmo em grupo. Segundo Bacic alguns testes foram realizados
em laboratório, entretanto nenhum ainda em clínicas médicas como era o foco do estudo.
Porém analisando a perspectiva do trabalho junto à telemedicina, que seria fornecer serviços
médicos à distância. Com isto o trabalho atende o requisito especificado, pois permite a
interação entre médicos através de uma rede de computadores trazendo para a comunidade
como maiores benefícios a diminuição de custos e um diagnóstico mais rápido e preciso a
todos.
Assunção et al. (2004) desenvolveu um estudo sobre um Ambiente Cooperativo para
Suporte ao Diagnóstico Médico à Distância. Este estudo demonstrou a automatização do
processo de diagnóstico que hoje é feito pessoalmente, fazendo com que os mesmos estejam
sempre atualizados e consolidados em função da troca de informação que será possível
remotamente em função do ambiente interativo que será criado.
Miot (2005) realizou o desenvolvimento e sistematização da interconsulta
dermatológica à distância. Conforme mencionado por Miot (2005) em sua tese, “a
dermatologia assistencial tem se mostrado uma solução eficiente para prover atendimento
especializado a populações com dificuldades de realização de interconsultas presenciais”,
principalmente no Brasil por seu tamanho e extensão. O sistema foi desenvolvido e operou
experimentalmente entre os meses de maio e agosto de 2002. O sistema conta com um
ambiente simples e funcional. Conta ferramentas de visualização de imagens, podendo-se
ampliá-las quando necessário. Tem também um ambiente de chat off-line, onde médicos
podem realizar discussões referentes aos casos em questão e por fim um formulário bastante
completo e simples de ser interpretado. Como resultado a tese teve uma aceitação favorável
pelos envolvidos nos testes, pois obtiveram-se mais rapidez na entrega de resultados mais
precisos dos casos enviados para diagnóstico.
Todos os estudos relacionados acima são bastante completos quando mencionados em
suas particularidades. Todos possuem como objetivo em comum prover serviços médicos à
distância objetivando maior agilidade e precisão de diagnósticos médicos.
17
O quadro 1 mostra de forma resumida as principais características dos estudos
relacionados acima com critérios considerados importantes, extraídos a partir dos conceitos
descritos no decorrer desta seção.
Características/Trabalhos Relacionados
Bacic (2001)
Assunção et al.
Milot (2005)
(2004)
visualização de imagens
X
X
X
anotações nas imagens
X
-
-
comunicação via fórum
-
X
X
sistema Web
-
X
X
disponibilização dos casos clínicos raros
para estudos clínicos
-
-
-
Quadro 1 – Características dos trabalhos relacionados
As informações foram dispostas em colunas, representando na vertical os trabalhos
analisados e as linhas apresentam as características de cada sistema, indicando semelhanças
e/ou diferenças.
Observando o quadro 1, pode-se perceber que algumas características importantes não
estão contidas nos estudos, fazendo com que um serviço que o usuário julgaria importante não
esteja disponível e o uso do sistema fique comprometido.
A partir das características levantadas propõe-se um sistema cooperativo de
diagnósticos médicos que proporcione ao usuário o acesso ao sistema de qualquer local, pois
será desenvolvido utilizando a tecnologia Web. Deverá possibilitar também que o médico ou
responsável pela coleta dos dados insira casos clínicos, vinculando imagens e realizar
manipulações e anotações nas imagens para possíveis discussões no fórum com outro
profissional ou mesmo para demonstrar características que julga importante. Nos próximos
capítulos estão descritos com mais detalhes o desenvolvimento do sistema proposto.
18
3
DESENVOLVIMENTO
Neste capítulo estão descritas as particularidades técnicas do sistema proposto tais
como a descrição do mesmo e a apresentação dos requisitos funcionais e não funcionais,
principais diagramas de caso de uso e a sua descrição e o diagrama de classes.
3.1 SISTEMA PROPOSTO
Tendo em vista os problemas relatados neste trabalho (seção 2.5), foi encontrada a
oportunidade de desenvolver uma ferramenta para levar atendimento médico especializado
para pacientes de regiões com falta de tratamentos adequados. Com a coleta das informações
anexadas aos casos clínicos, a ferramenta estará fornecendo documentação dos casos clínicos
podendo ser utilizada em treinamentos de profissionais da saúde e fórum de discussão de
doença. Traz um novo formato de comunicação entre paciente e médico e entre estudantes.
É importante ressaltar que a ferramenta terá sua comunicação assíncrona, pois não
necessitará da presença do paciente ou do médico simultaneamente no momento da consulta.
A documentação gerada pela ferramenta poderá servir para consultas futuras, tanto
para retirar dúvidas, estudos clínicos e para fazer comparações de doenças relacionadas em
uma determinada região.
O sistema será dividido em três módulos:
a) Módulo de Cadastros: neste módulo serão incluídas as informações iniciais necessárias
para a realização de atendimentos no sistema. Este módulo estará dividido da seguinte
forma;
- cadastro de Agentes de Saúde: os agentes de saúde são os profissionais de saúde
responsáveis pela abertura do caso clínico e coleta de informações (enfermeiros, médicos,
técnicos de enfermagem). Neste cadastro serão informados os dados de acesso à página,
com informações como código, nome de usuário, senha, ativo (sim/não) e vínculo,
- cadastro de Médicos: este cadastro terá como finalidade relacionar todos os médicos.
Nele serão informados todos os dados cadastrais, tais como código, nome, Cadastro de
Pessoa Física (CPF) ou o Cadastra Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ), especialidade(s),
endereço (rua, número, bairro, cidade, estado), contatos (telefone, celular, e-mail), Ativo
(sim/não) e hospital onde atua,
19
- cadastro de Pacientes: este cadastro tem como finalidade relacionar os pacientes. Nele
serão informados todos os dados cadastrais, tais como código, nome, CPF, endereço (rua,
número, bairro, cidade, estado), contatos (telefone, celular, e-mail), profissão, relação de
alergias a medicamentos e antecedentes pessoais e familiares,
- cadastro de Postos de Coleta: o posto de coleta é o local onde o agente de saúde realizará
as coletas de informações (Imagens, sintomas, características dentre outros) para os casos
clínicos. Este cadastro tem por finalidade relacionar todos os postos de coleta. Nele serão
informados todos os dados cadastrais do posto de coleta, tais como código, nome, tipo,
CNPJ, endereço (rua, número, bairro, cidade, estado), inscrições legais, ativo (sim/não) e
contatos (telefone, celular, e-mail).
b) Módulo Assistência: neste módulo serão realizadas o envio, bem como a listagem e
análise dos casos clínicos registrados. Este módulo estará dividido da seguinte forma;
- envio de caso clínico: serão registrados os novos casos clínicos a serem analisados. Aqui
estará disposto um pé-formulário a ser preenchido pelo usuário com detalhes como:
código de identificação do caso, paciente, médico/ usuário responsável pelo envio,
estrutura residencial (água tratada, esgoto, tipo de residência, trabalha (sim/não), emprego
(se resposta anterior for sim), resumo, exames realizados, dados clínicos, gravidade e um
possível diagnóstico caso o usuário que está enviando o caso for um médico. Neste bloco
ainda temos a seguinte divisão;
- vincular Imagens: neste momento é possível o usuário vincular imagens ao caso clínico
que está sendo enviado,
- manipular Imagens: é possível que o usuário adicione anotações na imagem que está
sendo enviada; o usuário escolhe uma cor, realiza a anotação e o sistema insere uma
legenda na imagem relacionando a cor e o usuário que fez a anotação. Não
possibilitando a um segundo usuário realizar anotações com a cor já utilizada.
- lista de casos clínicos pendentes: será possível visualizar todos os casos clínicos
enviados, podendo o usuário ordenar por gravidade. Na lista estará disposto código,
gravidade e o resumo do caso enviado. Neste bloco será possível;
- visualizar um caso: estando assim visualizando todos os dados do caso pendente, bem
como a possibilidade de visualizar as imagens vinculadas,
- avaliação do caso: estarão dispostos todos os dados do caso selecionado, possibilitando
ao usuário informar uma anotação no caso, bem como informar um pré-diagnóstico a ser
discutido por mais médicos. Neste momento será possível;
20
- visualizar as imagens vinculadas ao caso: será possível visualizar as imagens
vinculadas ao caso bem como inserir anotações se necessário, (o usuário escolhe uma
cor, após anotação o sistema informa uma legenda com a cor e o nome do usuário.
Após isto a cor é retirada da lista de cores),
- discussão: será possível realizar um fórum de discussão referente ao caso
selecionado.
c) Módulo de Relatórios: neste módulo serão gerados os relatórios para controle de casos
clínicos registrados, os relatórios que serão disponibilizados são os seguintes;
- relatório Médicos: este relatório tem por objetivo trazer todas as informações dos
médicos cadastrados, possibilitando ao usuário filtrar por um médico em específico ou
mesmo somente pelos ativos e inativos,
- relatório de Pacientes: este relatório tem por objetivo trazer todas as informações dos
pacientes cadastrados, possibilitando ao usuário filtrar por um paciente em específico ou
ainda por cidade ou estado,
- relatório de Postos de Coleta: este relatório tem por objetivo trazer todas as informações
dos postos de coletas cadastrados, possibilitando ao usuário filtrar por um posto de coleta
em específico ou mesmo somente pelos ativos e inativos,
- relatório de casos clínicos pendentes: este relatório tem por objetivo trazer todas as
informações dos casos clínicos que encontram-se com o status de pendentes. Este relatório
irá trazer o código, gravidade do atendimento e um resumo do mesmo. Poderá ser filtrado
por período.
3.2 ESPECIFICAÇÃO DOS REQUISITOS
O Quadro 2 apresenta os requisitos funcionais previstos para o sistema e sua
rastreabilidade, ou seja, vinculação com o(s) caso(s) de uso associado(s).
Caso de Uso
Requisitos Funcionais
RF01: O sistema deverá permitir ao usuário efetuar o login.
UC01.01
RF02: O sistema deverá permitir ao usuário cadastrar, alterar e excluir o
UC02.01
registro de Médicos.
RF03: O sistema deverá permitir ao usuário cadastrar, alterar e excluir o
UC02.02
registro de Pacientes.
21
RF04: O sistema deverá permitir ao usuário cadastrar, alterar e excluir os
registros de Postos de Coleta.
RF05: O sistema deverá permitir ao usuário cadastrar, alterar e excluir o
registro de agentes de saúde.
RF06: O sistema deverá permitir ao usuário vincular usuários a Médicos
RF07: O sistema deverá permitir ao usuário incluir, alterar e excluir um caso
clínico.
RF08: O sistema deverá permitir ao usuário vincular imagens ao caso clínico.
RF09: O sistema deverá permitir ao usuário colocar zoom nas imagens
vinculadas ao caso clínico.
RF10: O sistema deverá permitir ao usuário colocar anotações nas imagens
vinculadas ao caso clínico.
RF11: O sistema deverá permitir ao usuário informar características do caso
clínico, que muitas vezes não se consegue extrair via imagem, como aparência
da lesão (forma, textura, cheiro, etc).
RF12: O sistema deverá permitir ao usuário alterar e excluir anotações feitas
por eles nas imagens vinculadas a um caso clínico.
RF13: O sistema deverá permitir ao usuário médico analisar os casos clínicos.
RF14: O sistema deverá permitir ao usuário médico informar o diagnóstico do
caso clinico.
RF15: O sistema deverá permitir ao usuário incluir anotações em um fórum
cooperativo de um caso clínico.
UC02.03
UC02.05
UC02.04
UC03.01
UC03.03
UC03.07
UC03.04
UC03.02
UC03.04
UC03.06
UC03.10
UC03.08
RF16: O sistema permitirá a troca de informação (negociação para se chegar ao
consenso) entre dois médicos.
UC03.08
RF17: O sistema deverá permitir ao usuário agente de saúde finalizar o caso
clinico.
UC03.11
RF18: O sistema deverá permitir ao usuário visualizar a lista de casos clínicos
cadastrados.
UC03.05
RF19: O sistema deverá permitir ao usuário encaminhar uma solicitação de
análise a outro médico.
UC03.09
RF20: O sistema deverá permitir ao usuário gerar relatório com os casos
clínicos pendentes, filtrando por períodos.
UC04.03
RF21: O sistema deverá permitir ao usuário gerar relatório com a relação de
diagnósticos, filtrando por Pacientes e Médicos.
UC04.01
RF22: O sistema deverá permitir ao usuário gerar relatórios com a relação de
pacientes, filtrando por cidade e estado.
UC04.02
Quadro 2: Requisitos funcionais
O Quadro 3 lista os requisitos não funcionais previstos para o sistema.
Requisitos Não Funcionais
RNF01: O sistema deverá utilizar a plataforma JAVA de desenvolvimento web
RNF02: O sistema deverá ser desenvolvido para ser acessado via web
22
RNF03: O sistema deverá utilizar banco de dados MySQL.
RNF04: O sistema deverá ter uma interface de fácil utilização pelo usuário.
RNF05: O sistema deverá ser acessível pelos navegadores Mozilla Firefox 2.0 ou
versão superior e Microsoft Internet Explorer 6.0 ou versão superior.
RNF06: O sistema deverá utilizar criptografia nas senhas dos usuários para maior
segurança.
Quadro 3: Requisitos não funcionais
3.3 MODELAGEM
Nesta seção serão apresentados os diagramas de casos de uso, diagramas de classes e
diagrama de atividades do sistema proposto.
3.3.1 DIAGRAMAS DE CASO DE USO
Serão apresentados a seguir os quatro diagramas de casos de uso preliminares do
sistema proposto. A figura 1 apresenta o caso de uso do controle de acesso.
Figura 1 – Caso de uso do Controle de Acesso
Os casos de uso do módulo de cadastros são apresentados pela figura 2.
23
Figura 2 – Casos de uso do Módulo de Cadastros
Os casos de uso do módulo de Assistência, representados pela figura 3.
Figura 3 – Casos de uso do Módulo de Assistência
A figura 4 apresenta os casos de uso do módulo de relatórios.
24
Figura 4 – Casos de uso do Módulo de Relatórios
3.3.2 DIAGRAMAS DE CLASSE
A seguir é demonstrado o diagrama de classes do sistema proposto, bem como a
descrição de cada uma das classes e seus relacionamentos.
Figura 5– Diagrama de classes das entidades
A função de cada classe de entidade está descrita a seguir:
25
a) classe Usuario - classe que possui os atributos referentes aos usuários do sistema;
b) classe Paciente - classe que recebe como herança os dados da classe usuário do
sistema;
c) classe Medico - classe que recebe como herança os dados da classe usuário do
sistema;
d) classe AgenteDeSaude - classe que recebe como herança os dados da classe
usuário do sistema;
e) classe PostoDeColeta - classe que possui os atributos referentes aos postos de
coleta de informações;
f) classe HistoricoFamiliar - classe que possui os atributos referentes ao histórico
familiar do paciente;
g) classe CasoClinico - classe que possui os atributos referentes aos casos clínicos
inseridos no sistema;
h) classe Telediagnostico - classe que possui os atributos referentes aos
diagnósticos e tratamentos dos casos clínicos;
i) classe Evento - classe que possui os atributos referentes aos eventos que podem
ocorrer no sistema quanto a um caso clínico;
j) classe caracteristica - classe que recebe como herança os dados da classe
Evento do sistema;
k) classe imagemAnexada - classe que recebe como herança os dados da classe
Evento do sistema;
l) classe Arquivo - classe que possui o arquivo da imagem salvo;
m) classe Parecer - classe que recebe como herança os dados da classe Evento do
sistema;
n) classe Mensagem - classe que recebe como herança os dados da classe Evento do
sistema;
o) classe especialidade – classe que possui os atributos referentes às especialidades
médicas.
3.3.3 DIAGRAMAS DE ATIVIDADES
26
Será apresentado a seguir o quadro do diagrama de atividades do sistema proposto
(Figura 6).
Figura 6 – Diagrama de Atividades
27
No diagrama de atividades, ilustrado na figura 6, pode-se observar que o processo é
iniciado pelo paciente, localizado em uma área remota do Brasil (tribos, comunidades
isoladas, dentre outros), quando o mesmo solicita seu atendimento em um posto de coleta
mais próximo para um agente de saúde. O agente de saúde por sua vez, verifica se o paciente
solicitante já possui seu cadastro no sistema, caso o mesmo possua será verificado se o
paciente possui um caso aberto no posto de coleta em questão, se não tiver o agente realizará
a abertura do mesmo.
Após a abertura do caso, o sistema armazena todos os casos em uma listagem
organizada por status e gravidade, onde o médico poderá selecionar o caso a ser analisado e
iniciará sua análise. Se tratando de casos dermatológicos, o mesmo poderá visualizar as
imagens vinculadas ao caso e inserir observações nas mesmas. Após análise do caso o médico
poderá inserir um diagnóstico e finalizar o caso clínico, ou solicitar auxílio de um outro
profissional, a partir da abertura de fóruns. Após fechamento do caso junto ao diagnóstico o
caso está pronto para ser enviado ao agente de saúde e assim chegar até o paciente.
28
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ANTEPROJETO. Aumenta a concentração de médicos no estado de São Paulo.
CREMESP. São Paulo: 2010.
ASSUNÇÃO, C.F.F.; REAMI, E.R.; ZUFFO, M.K.; LOPES, R.D. (2004) MediColl:
Ambiente Cooperativo para Suporte ao Diagnóstico Médico à Distância. In: IX Congresso
Brasileiro de Informática na Saúde (CBIS).
BACIC, Aline Shimada. Um Ambiente Colaborativo de Apoio ao Diagnóstico Médico
Assistido por Computadores de Alto Desempenho. São Paulo, 2001. Dissertação (Mestrado
em Engenharia). Escola de Politécnica da Universidade de São Paulo.
CAMARGO, Álvaro Antônio Bueno De. KHOURI, Lourdes Halim El e GIAROLA, Paulo
César. O Uso de Sistemas Colaborativos na Gestão de Projetos: Fatores Relevantes para o
Sucesso. Trabalho de Conclusão de Curso. Fundação Instituto de Administração – FIA. 2005.
D‘ELIA, Paula Berenhauser. Concordância entre diagnósticos dermatológicos feitos
presencialmente e por imagens digitais. Universidade Federal do Rio Grande do Sul: 2006.
INSTITUTO NACIONAL DO CÂNCER. Câncer de Pele – Não Melanoma, [2009?].
Disponível em: http://www.inca.gov.br/conteudo_view.asp?id=334. Acesso em: 24 Maio de
2011.
MIOT, Hélio Amante. Desenvolvimento e Sistematização da interconsulta dermatológica
à distância. São Paulo, 2005. Tese (Doutorado em Ciências) Departamento de Patologia.
Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo.
OLIVEIRA, Carla. Sistemas Colaborativos: conceito, características e funcionalidades.
Disponível em: http://imasters.com.br/artigo/4655/gerencia/sistemas_colaborativos_conceito_
caracteristicasdes_e_funcionalidades. Acessado em: 23 de março de 2011.
PÓVOA, Luciano; ANDRADE, Mônica Viegas. Distribuição geográfica dos médicos no
Brasil: uma análise a partir de um modelo de escolha locacional, Rio de Janeiro: 2006.
SOIREFMANN, Mariana; BLOM, Melissa Brauner; LEOPOLDO, Larissa; CESTARI, Tania
F. Telemedicina uma revisão da Literatura. 2008.
WEN, Chao Lung. Telemedicina e a Telessaúde. São Paulo: 2006
29
APÊNDICE A – Detalhamento dos casos de uso
A seguir, são detalhados os principais casos de uso de cada módulo apresentado na
seção Modelagem deste trabalho.
No Quadro 4, apresenta-se o caso de uso "Efetuar Login".
Nome do Caso de Uso
UC01.01 – Efetuar Login
Descrição
Permite ao usuário, acesso ao sistema através do fornecimento do login e senha.
Ator
Administrador, Médico e Agente de Saúde
Pré-condição
Possuir conexão com a internet ativa.
Estar cadastrado no banco de dados.
Fluxo principal
1. Usuário solicita acesso ao sistema;
2. O sistema apresenta a página inicial onde será solicitado o login e a senha do
usuário;
3. O usuário preenche os dados solicitados (login/senha) e confirma no botão OK;
4. O sistema valida o login e senha inseridas;
5. O sistema apresenta a página principal do sistema.
Cenário – Exceção
Se no passo 4, se o login ou a senha não estiverem preenchidos ou não forem
validados, o sistema apresenta uma mensagem "Login e/ou senha inválidos!".
Pós-condição
O usuário esta conectado ao sistema.
Quadro 4 – Descrição do caso de uso Efetuar Login
No Quadro 5, apresenta-se o caso de uso "Cadastrar Médicos".
Nome do Caso de Uso
UC02.01 – Cadastrar Médicos
Descrição
Permite ao usuário administrador incluir médicos, com a opção de visualizar, alterar
ou inativar o médico selecionado.
Ator
Administrador
Pré-condição
O usuário esteja logado no sistema.
Fluxo principal
1. O sistema apresenta uma página solicitando as informações do médico;
2. O usuário preenche os campos, e confirma;
3. O sistema valida os dados informados;
4. O sistema inclui o médico na lista.
Cenário – Visualização
Cenário – Edição
Sistema mostra os registros de médicos cadastrados.
1. Sistema mostra registros cadastrados;
2. Usuário seleciona um registro para edição;
3. Sistema mostra as informações do médico para edição;
4. Usuário altera registro e seleciona o botão OK para salvar as alterações;
30
5. Sistema mostra os registros cadastrados com o registro alterado.
Cenário – Inativação
1. Sistema mostra registros cadastrados;
2. Usuário seleciona um registro para inativação;
3. Sistema mostra as informações do médico para inativação;
4. Usuário marca a opção de inativo, e depois seleciona o botão OK para salvar
suas alterações;
5. Sistema mostra o registro cadastrado com a opção inativo marcado e os demais
campos desativados.
Pós-condição
O médico foi visualizado, incluído, alterado ou inativado.
Quadro 5 – Descrição do caso de uso Cadastrar Médicos
No Quadro 6, apresenta-se o caso de uso "Cadastrar Pacientes".
Nome do Caso de Uso
UC02.02 – Cadastrar Pacientes
Descrição
Permite ao agente de saúde incluir pacientes, com a opção de visualizar, alterar ou
inativar o médico selecionado.
Ator
Agente de Saúde
Pré-condição
O usuário esteja logado no sistema.
Fluxo principal
1.
O sistema apresenta uma página solicitando as informações do paciente;
2.
O usuário preenche os campos, e confirma;
3.
O sistema valida os dados informados;
4.
O sistema inclui o pacientes na lista.
Cenário – Visualização
Cenário – Edição
Cenário – Inativação
Sistema mostra os registros de pacientes cadastrados.
1.
Sistema mostra registros cadastrados;
2.
Usuário seleciona um registro para edição;
3.
Sistema mostra as informações do médico para edição;
4.
Usuário altera registro e seleciona o botão OK para salvar as alterações;
5.
Sistema mostra os registros cadastrados com o registro alterado.
1.
Sistema mostra registros cadastrados;
2.
Usuário seleciona um registro para inativação;
3.
Sistema mostra as informações do paciente para inativação;
4.
Usuário marca a opção de inativo, e depois seleciona o botão OK para salvar
suas alterações;
5.
Sistema mostra o registro cadastrado com a opção inativo marcado e os demais
campos desativados.
Pós-condição
O paciente foi visualizado, incluído, alterado ou inativado.
Quadro 6 – Descrição do caso de uso Cadastrar Pacientes
No Quadro 7, apresenta-se o caso de uso "Cadastrar Postos de Coleta".
31
Nome do Caso de Uso
UC02.03 – Cadastrar Postos de Coleta
Descrição
Permite ao usuário administrador incluir postos de coleta, com a opção de visualizar,
alterar ou inativar o posto de coleta selecionado.
Ator
Administrador
Pré-condição
O usuário esteja logado no sistema.
Fluxo principal
1.
O sistema apresenta uma página solicitando as informações do posto de saúde;
2.
O usuário preenche os campos, e confirma;
3.
O sistema valida os dados informados;
4.
Cenário – Visualização
Cenário – Edição
Cenário – Inativação
O sistema inclui o posto de saúde na lista.
Sistema mostra os registros de postos de saúde cadastrados.
1.
Sistema mostra registros cadastrados;
2.
Usuário seleciona um registro para edição;
3.
Sistema mostra as informações do posto de saúde para edição;
4.
Usuário altera registro e seleciona o botão OK para salvar as alterações;
5.
Sistema mostra os registros cadastrados com o registro alterado.
1.
Sistema mostra registros cadastrados;
2.
Usuário seleciona um registro para inativação;
3.
Sistema mostra as informações do posto de saúde para inativação;
4.
Usuário marca a opção de inativo, e depois seleciona o botão OK para salvar
suas alterações;
5.
Sistema mostra o registro cadastrado com a opção inativo marcado e os demais
campos desativados.
Pós-condição
O Posto de Coleta foi visualizado, incluído, alterado ou inativado.
Quadro 7 – Descrição do caso de uso Cadastrar Postos de Coleta
No Quadro 8, apresenta-se o caso de uso "Cadastrar Perfil".
Nome do Caso de Uso
UC02.04 – Cadastrar Perfil
Descrição
Permite ao usuário administrador incluir perfis no sistema, vinculando o usuário ao
tipo de perfil, fazendo a distribuição das permissões no sistema.
Ator
Administrador
Pré-condição
O usuário esteja logado no sistema.
Fluxo principal
1.
O sistema apresenta uma página solicitando as informações de perfil;
2.
O sistema solicita que tipo de vinculo será feito;
3.
O usuário preenche os campos, e confirma;
4.
O sistema valida os dados informados;
5.
O sistema inclui o perfil na lista.
Cenário – Visualização
Cenário – Edição
Sistema mostra os registros de perfis cadastrados.
1.
Sistema mostra registros cadastrados;
2.
Usuário seleciona um registro para edição;
32
Cenário – Inativação
3.
Sistema mostra as informações do perfil para edição;
4.
Usuário altera registro e seleciona o botão OK para salvar as alterações;
5.
Sistema mostra os registros cadastrados com o registro alterado.
1.
Sistema mostra registros cadastrados;
2.
Usuário seleciona um registro para inativação;
3.
Sistema mostra as informações do perfil para inativação;
4.
Usuário marca a opção de inativo, e depois seleciona o botão OK para salvar
suas alterações;
5.
Sistema mostra o registro cadastrado com a opção inativo marcado e os demais
campos desativados.
Pós-condição
O Perfil foi visualizado, incluído, alterado ou inativado.
Quadro 8 – Descrição do caso de uso Cadastrar Perfil
No Quadro 9, apresenta-se o caso de uso "Cadastrar Agentes de Saúde".
Nome do Caso de Uso
UC02.05 – Cadastrar Agente de Saúde
Descrição
Permite ao administrador incluir agentes de saúde, com a opção de visualizar, alterar
ou inativar o agente de saúde selecionado.
Ator
Administrador
Pré-condição
O usuário esteja logado no sistema.
Fluxo principal
1.
O sistema apresenta uma página solicitando as informações dos agentes de
saúde;
2.
O usuário preenche os campos, e confirma;
3.
O sistema valida os dados informados;
4.
O sistema inclui o agente de saúde na lista.
Cenário – Visualização
Cenário – Edição
Cenário – Inativação
Sistema mostra os registros de agente de saúde cadastrados.
1.
Sistema mostra registros cadastrados;
2.
Usuário seleciona um registro para edição;
3.
Sistema mostra as informações do agente de saúde para edição;
4.
Usuário altera registro e seleciona o botão OK para salvar as alterações;
5.
Sistema mostra os registros cadastrados com o registro alterado.
1.
Sistema mostra registros cadastrados;
2.
Usuário seleciona um registro para inativação;
3.
Sistema mostra as informações do agente de saúde para inativação;
4.
Usuário marca a opção de inativo, e depois seleciona o botão OK para salvar
suas alterações;
5.
Sistema mostra o registro cadastrado com a opção inativo marcado e os demais
campos desativados.
Pós-condição
O agente de saúde foi visualizado, incluído, alterado ou inativado.
Quadro 9 – Descrição do caso de uso Cadastrar Agentes de Saúde
33
No Quadro 10, apresenta-se o caso de uso "Adicionar caso Clínico".
Nome do Caso de Uso
UC03.01 – Adicionar um caso Clínico
Descrição
Permite ao usuário incluir, alterar ou excluir os dados do caso clínico propriamente
ditos, tais como características, data de entrada, paciente, sintomas, entre outros.
Ator
Agente de Saúde
Extension Points
Anexar Imagens
Descrever características do caso clínico
Pré-condição
O usuário esteja logado no sistema.
O sistema deve ter pelo menos um agente de saúde cadastrado.
O sistema deve ter pelo menos um paciente cadastrado.
O sistema deve ter pelo menos um Posto de Coleta cadastrado
Fluxo principal
1. Usuário acessa a tela de Casos Clínicos;
2. O sistema apresenta listagem dos casos clínicos já efetuados pelo agente de
saúde em questão, caso já tenham sido incluídos;
3. O usuário opta por adicionar um caso clínico
4. O usuário preenche os dados da tela, podendo alterar a data de entrada, sendo
que a data de entrada é sugerida automaticamente pelo sistema conforme a data
atual do sistema operacional, bem como o agente de saúde é informado
automaticamente conforme o usuário logado no sistema;
5. O usuário confirma a inclusão do caso clínico clicando no botão Salvar;
6. O sistema valida os dados e efetua a gravação do caso clínico;
7. O sistema volta ao passo 2.
Cenário – Visualização
Sistema mostra os registros de casos clinicos cadastrados pelo agente de saúde
logado.
Cenário – Edição
No passo 3, o usuário pode optar por alterar um caso clínico:
3.1 O usuário seleciona o caso clínico que deseja alterar;
3.2 O usuário altera os dados;
3.3 O usuário confirma a alteração do caso clínico clicando no botão Salvar;
3.4 O sistema verifica se o caso não foi enviado a um médico para diagnóstico;
3.5 O sistema altera as informações do caso clinico
3.6 O sistema volta ao passo 2.
Cenário – Exclusão
No passo 3, o usuário pode optar por excluir um caso clínico:
3.1 O usuário seleciona o caso clínico que deseja excluir;
3.2 O usuário clica no botão Excluir;
3.3 O sistema verifica se o caso não foi enviado a um médico para diagnóstico;
3.4 O sistema exclui o caso clínico;
3.4 O sistema volta ao passo 2.
Cenário – Exceção
No passo 5, caso os campos obrigatórios não tenham sido preenchidos ou o formato
não é válido, apresenta mensagem "Verifique os seguintes campos: <<listar
campos>>."
34
Cenário – Exceção
No passo 3.4 do cenário de Alteração e no passo 3.3 do cenário de exclusão, se o
caso clínico estiver sido enviado a um médico para diagnóstico, apresenta a
mensagem “O caso não pode ser alterado/excluido, o mesmo já encontra-se em
análise.
Pós-condição
O caso clínico foi visualizada, incluído, excluído ou alterado.
Quadro 10 – Descrição do caso de uso Adicionar Caso Clínico
No Quadro 11, apresenta-se o caso de uso "Descrever características do caso clínico".
Nome do Caso de Uso
UC03.02 – Descrever características do caso clínico
Descrição
Permite ao usuário incluir, alterar ou excluir características do caso clínico
propriamente ditos.
Ator
Agente de Saúde
Pré-condição
O usuário esteja logado no sistema.
O usuário deve estar na tela de “Adicionar Caso Clínico”.
Fluxo principal
1.
O usuário acessa o caso de uso selecionando a opção de descrever
características do Caso Clínico em “Adicionar Caso de Uso”;
Cenário – Visualização
2.
O sistema apresenta uma página solicitando as características do caso clínico,
3.
O usuário preenche os dados solicitados;
4.
O usuário confirma a inclusão do caso clínico clicando no botão Salvar;
5.
O sistema valida os dados e efetua a gravação das característica do caso clínico;
6.
O sistema volta ao caso de uso “Adicionar Caso Clínico”.
1.
O usuário acessa o caso de uso selecionando a opção de descrever
características do Caso Clínico;
2.
Sistema mostra as características dos casos clinicos cadastrados pelo agente de
saúde logado.
Cenário – Edição
No passo 2, o usuário pode optar por alterar as características de um caso clínico:
2.1 O usuário altera os dados;
2.3 O usuário confirma a alteração das características caso clínico clicando no botão
Salvar;
2.4 O sistema verifica se o caso não foi enviado a um médico para diagnóstico;
2.5 O sistema altera as características do caso clinico
2.6 O sistema volta ao passo 6.
Cenário – Exceção
No passo 5, caso os campos obrigatórios não tenham sido preenchidos ou o formato
não é válido, apresenta mensagem "Verifique os seguintes campos: <<listar
campos>>."
Cenário – Exceção
No passo 3.4 do cenário de Edição, se o caso clínico tiver sido enviado a um médico
para diagnóstico, apresenta a mensagem “O caso não pode ser alterado/excluido, o
mesmo já encontra-se em análise.
Pós-condição
As características do caso clínico foram visualizadas, incluídas ou alteradas.
Quadro 11 – Descrição do caso de uso Descrever características do caso clínico.
35
No Quadro 12, apresenta-se o caso de uso "Anexar Imagens".
Nome do Caso de Uso
UC03.03 – Anexar Imagens
Descrição
Permite ao usuário vincular ou excluir imagens ao caso clínico.
Ator
Agente de Saúde
Extension Points
Fazer considerações nas imagens anexadas.
Pré-condição
O usuário esteja logado no sistema.
O usuário deve estar na tela de “Adionar Casos Clínicos”.
Fluxo principal
1.
O usuário acessa o caso de uso selecionando a opção de Anexar Imagens em
“Adicionar Caso de Uso”;
2.
O sistema apresenta a lista de imagens anexadas ao caso clínico;
3.
O usuário seleciona a opção de vincular nova imagem ao caso clínico;
4.
O sistema apresenta uma página solicitando o endereço da imagem,
5.
O usuário informa o endereço da imagem;
6.
O usuário confirma a inclusão da imagem no botão Salvar;
7.
O sistema copia a imagem no banco de dados e confirma a vinculação da
imagem ao caso clínico;
8.
Cenário – Visualização
O sistema volta ao passo 1.
Sistema mostra as imagens vinculadas ao caso clinico selecionado pelo agente de
saúde logado.
Cenário – Exclusão
No passo 2, o usuário pode optar por remover a imagem vinculada ao caso clínico:
2.1 O usuário seleciona a imagem que deseja remover;
2.2 O usuário clica no botão remover;
2.3 O sistema verifica se o caso não foi enviado a um médico para diagnóstico;
2.4 O sistema remove a imagem selecionada;
2.4 O sistema volta ao passo 2.
Cenário – Exceção
No passo 5, caso os campos obrigatórios não tenham sido preenchidos ou a imagem
não for encontrada no endereço informado, apresenta mensagem "Imagem não
encontrada no endereço informado."
Cenário – Exceção
No passo 2.3 do cenário de exclusão, se o caso clínico estiver sido enviado a um
médico para diagnóstico, apresenta a mensagem “O caso não pode ser excluído, o
mesmo já encontra-se em análise.
Pós-condição
A imagem foi visualizada, incluída ou removida do caso clínico selecionado.
Quadro 12 – Descrição do caso de uso Anexar Imagens.
No Quadro 13, apresenta-se o caso de uso "Fazer considerações nas imagens
anexadas".
Nome do Caso de Uso
UC03.04 – Fazer considerações nas imagens anexadas
Descrição
Permite ao usuário realizar considerações na imagem vinculada ao caso clínico.
36
Ator
Agente de Saúde e Médico
Pré-condição
O usuário esteja logado no sistema.
O usuário deve estar visualizando as imagens vinculadas ao caso clínico
Fluxo principal
1.
O usuário acessa o caso de uso selecionando a opção de Adicionar Anotação em
“Anexar Imagens” ou “Analisar imagens Anexadas”;
2.
O sistema apresenta uma palheta de cores;
3.
O usuário seleciona a cor que deseja para sua anotação;
4.
O usuário insere a anotação que será inserida na imagem,
5.
O usuário informa onde a anotação será inserida;
6.
O usuário confirma a inclusão da anotação no botão Salvar;
7.
O sistema volta ao passo 2.
Cenário – Visualização
Sistema mostra a imagem com as anotações realizadas.
Cenário – Exclusão
No passo 1, o usuário pode optar por remover a anotação vinculada ao caso clínico:
1.1 O usuário seleciona a anotação que deseja remover;
1.2 O usuário clica no botão remover;
1.3 O sistema verifica se o caso não foi enviado a um médico para diagnóstico;
1.4 O sistema remove a anotação selecionada;
1.4 O sistema volta ao passo 2.
Cenário – Exceção
No passo 6, caso o usuário não tenha selecionado a cor para a anotação, apresenta
mensagem "Cor deve ser selecionada."
Cenário – Exceção
No passo 1.3 do cenário de exclusão, se o caso clínico estiver sido enviado a um
médico para diagnóstico, apresenta a mensagem “O caso não pode ser excluído, o
mesmo já encontra-se em análise.
Pós-condição
A anotação visualizada, incluída ou removida da imagem selecionada.
Quadro 13 – Descrição do caso de uso Fazer considerações nas imagens anexadas.
No Quadro 14, apresenta-se o caso de uso "Visualizar Lista de Casos Clínicos".
Nome do Caso de Uso
UC03.05 – Visualizar Lista de Casos clínicos
Descrição
Permite ao usuário visualizar a lista de casos clínicos incluidos
Ator
Agente de Saúde Médico
Pré-condição
O usuário esteja logado no sistema.
Fluxo principal
1.
Usuário acessa a lista de Casos Clínicos;
2.
O sistema apresenta a listagem dos casos clínicos já efetuados pelo agente de
saúde em questão, caso já tenham sido incluídos;
3.
Cenário – Exceção
O sistema volta ao passo 2.
No passo 2, caso não existirem casos clínicos cadastrados, apresenta mensagem
"Não existem casos clínicos adicionados."
Pós-condição
A lista de casos clínicos foi visualizada.
Quadro 14 – Descrição do caso de uso Visualizar lista de casos Clínicos.
37
No Quadro 15, apresenta-se o caso de uso "Analisar caso clínico".
Nome do Caso de Uso
UC03.06 – Analisar caso clínico
Descrição
Permite ao analisar um caso clínico propriamente dito, visualizando as informações
do mesmo, bem como as imagens.
Ator
Médico
Extension Points
Analisar imagens anexadas
Incluir argumentos no fórum de discussão
Encaminhar caso clínico a outro médico
Pré-condição
O usuário esteja logado no sistema.
O sistema deve ter pelo menos um caso clínico cadastrado.
Fluxo principal
Pós-condição
1.
Usuário acessa a tela de Casos Clínicos;
2.
O sistema apresenta listagem dos casos clínicos cadastrados;
3.
O usuário opta por analisar um caso clínico
4.
O usuário visualiza as informações do caso clínico;
5.
O usuário confirma a visualização no botão OK;
6.
O sistema volta ao passo 2.
O caso clínico foi visualizada.
Quadro 15 – Descrição do caso de uso Analisar caso clínico.
No Quadro 16, apresenta-se o caso de uso "Analisar imagens anexadas".
Nome do Caso de Uso
UC03.07 – Analisar imagens anexadas
Descrição
Permite ao usuário analisar as imagens vinculadas ao caso clínico.
Ator
Médico
Extension Points
Fazer considerações nas imagens anexadas.
Pré-condição
O usuário esteja logado no sistema.
O usuário deve estar em um caso clínico que possua imagens anexadas.
Fluxo principal
1.
Usuário acessa a tela de “Analisar imagens anexadas” clicando em analisar
imagens em “Análisar Caso clínico” ;
Pós-condição
2.
O sistema apresenta listagem de imagens vinculadas;
3.
O usuário opta por analisar uma imagem;
4.
O usuário visualiza a imagem;
5.
O usuário confirma a visualização no botão OK;
6.
O sistema volta ao passo 2.
A imagem foi visualizada.
Quadro 16 – Descrição do caso de uso Analisar imagens anexadas.
No Quadro 17, apresenta-se o caso de uso "Incluir argumentos no fórum de discussão".
Nome do Caso de Uso
UC03.08 – Incluir argumentos no fórum de discussão
38
Descrição
Permite ao usuário incluir argumentos no fórum de discussão do caso clínico.
Ator
Médico
Pré-condição
O usuário esteja logado no sistema.
O usuário deve estar analisando um caso clínico.
Fluxo principal
1.
Usuário acessa a tela de “Inserir argumentos no fórum de discussão” clicando
em incluir argumentos em “Análisar Caso clínico”;
Pós-condição
2.
O sistema apresenta os argumentos já inseridos, caso hajam;
3.
O usuário informa sua argumentação;
4.
O usuário confirma a inclusão no botão OK;
5.
O sistema inclui a argumentação no fórum;
6.
O sistema volta ao passo 2.
As argumentações foram inseridas no fórum.
Quadro 17 – Descrição do caso de uso Incluir argumentos no fórum de discussão.
No Quadro 18, apresenta-se o caso de uso "Encaminhar caso clínico a outro médico".
Nome do Caso de Uso
UC03.09 – Encaminhar caso clínico a outro médico.
Descrição
Permite ao usuário encaminhar uma solicitação a outro médico, para uma 2ª análise.
Ator
Médico
Pré-condição
O usuário esteja logado no sistema.
O usuário deve estar analisando um caso clínico.
Fluxo principal
1.
Usuário acessa a tela de “Encaminhar caso clínico a outro médico” clicando em
solicitar segunda análise em “Análisar Caso clínico”;
2.
O sistema apresenta a lista de profissionais que podem analisar o caso;
3.
O usuário seleciona o médico ao qual será solicitada a análise;
4. O usuário confirma a solicitação no botão OK;
Pós-condição
5.
O sistema envia uma solicitação ao médico selecionado;
6.
O sistema volta ao passo 1.
A solicitação de análise foi enviada a um segundo profissional.
Quadro 18 – Descrição do caso de uso Encaminhar caso clínico a outro médico.
No Quadro 19, apresenta-se o caso de uso "Informar diagnóstico”.
Nome do Caso de Uso
UC03.10 – Informar Diagnóstico
Descrição
Permite ao usuário incluir um diagnóstico ao caso clínico.
Ator
Médico
Pré-condição
O usuário esteja logado no sistema.
Fluxo principal
1.
O sistema apresenta a lista de casos clínicos que não estão finalizados;
2. O usuário seleciona o caso clínico que deseja inserir o diagnóstico;
3.
O sistema apresenta uma página solicitando o diagnóstico do caso clínico,
4.
O usuário informa o diagnóstico e o tratamento indicado;
39
Cenário – Alteração
5.
O usuário confirma a inclusão do diagnóstico no botão Salvar;
6.
O sistema altera a situação do diagnóstico para “Diagnosticado”;
7.
O sistema volta ao passo 1.
No passo 2, o usuário pode optar por alterar o diagnóstico informado:
2.1 O usuário seleciona o caso clínico que deseja alterar;
2.2 O sistema apresenta uma página informando o diagnóstico do caso clínico,
2.3 O usuário informa o novo diagnóstico e o tratamento indicado;
2.4 O usuário confirma a alteração do diagnóstico no botão Alterar;
2.6 O sistema altera o diagnóstico informado;
2.7 O sistema volta ao passo 2.
Cenário – Exceção
No passo 5, caso os campos obrigatórios não tenham sido preenchidos, apresenta
mensagem "Campos obrigatórios não foram preenchidos."
Pós-condição
O diagnóstico foi dado ao caso clínico.
Quadro 19 – Descrição do caso de uso Informar diagnóstico.
No Quadro 19, apresenta-se o caso de uso "Direcionar paciente ao tratamento indicado.”
Nome do Caso de Uso
UC03.11 – Direcionar paciente ao tratamento indicado
Descrição
Permite ao usuário visualizar diagnóstico e tratamento e direcionar o paciente
Ator
Agente de saúde
Pré-condição
O usuário esteja logado no sistema.
Fluxo principal
1.
O sistema apresenta a lista de casos clínicos realizados pelo agente de saúde
logado e que estejam com o status “Diagnosticado’;
2. O usuário seleciona o caso clínico que deseja finalizar;
Pós-condição
3.
O sistema apresenta uma página demonstrando o diagnóstico e o tratamento,
4.
O usuário informa o encaminhamento que foi dado ao paciente;
5.
O usuário informa que o caso foi finalizado;
6.
O usuário confirma a finalização do caso clínico no botão Salvar;
7.
O sistema altera a situação do caos clínico para “Finalizado”;
8.
O sistema volta ao passo 1.
O caso clínico foi finalizado.
Quadro 20 – Descrição do caso de uso Direcionar paciente ao tratamento indicado.
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