CONCEITOS A EXPLORAR COMPETÊNCIAS OMPETÊNCIAS

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CONCEITOS A EXPLORAR
Q uímica
Transformação da matéria no processo de oxidação.
Emulsificação.
Soluções.
Filosofia
A medicina como exercício de sensibilidade por quem a pratica, e
não como mera aplicação de conceitos.
Ciência médica e medicina como técnica. As várias formas de encarar um mesmo conteúdo.
COMPETÊNCIAS A DESENVOL
VER
DESENVOLVER
Q uímica
Desenvolver modelos explicativos para sistemas tecnológicos e naturais.
Elaborar estratégias de enfrentamento das questões.
Interpretar e criticar resultados a partir de experimentos e demonstrações.
Articular o conhecimento científico e tecnológico numa perspectiva
interdisciplinar.
Descrever as transformações químicas em linguagem discursiva.
Compreender os códigos e símbolos próprios da Química atual.
Traduzir a linguagem discursiva em linguagem simbólica da Química e vice-versa. Utilizar a representação simbólica das transformações químicas e reconhecer suas modificações ao longo do tempo.
Compreender e utilizar conceitos químicos dentro de uma visão
macroscópica (lógico-empírica).
Reconhecer ou propor a investigação de um problema relacionado
à Química, selecionando procedimentos experimentais pertinentes.
Desenvolver conexões hipotético-lógicas que possibilitem previsões
acerca das transformações químicas.
Identificar fontes de informação e formas de obter informações relevantes para o conhecimento da Química (livros, computador, jornais, manuais etc.).
Filosofia
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Elaborar por escrito o que foi apropriado de modo reflexivo.
Debater, tomando uma posição, defendendo-a com argumentos e
mudando de posição diante de argumentos mais consistentes.
Articular conhecimentos filosóficos e diferentes conteúdos e modos
discursivos nas Ciências Naturais e Humanas, nas Artes e em outras produções culturais.
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INTERF
ACE COM OUTRAS DISCIPLINAS
INTERFACE
B iologia
G eografia
História
Vacinas, soro, sistema imunológico, vírus e bactérias.
A prática médica como um dos saberes universais que muda de
acordo com a época e a concepção filosófica, bem como com a
aplicação dos conhecimentos desenvolvidos pela Biologia ou pela
própria medicina.
Estudo cartográfico do Sudeste Asiático: caracterização do solo, da
vegetação e do clima.
Evolução da ciência.
Processo de construção dos saberes médicos e de como eles são
encarados em diferentes lugares e épocas – a medicina como produto de seu meio.
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Química
Marcelo Pereira Jordão
Oriente a observação de seus alunos para que eles
captem no vídeo a linguagem poética, as belas
imagens e a notável trilha sonora. Para valorizar
esses aspectos, experimente exibir apenas alguns
minutos do vídeo e interromper para discutir com a
classe o estilo do documentário. Oriente o debate
com questões do tipo:
• O que vocês sentiram ao assistir o vídeo?
• O que fariam para melhorá-lo?
• Vocês observaram pontos negativos? Quais?
vídeo. Se preferir, selecione os trechos específicos
que considera mais adequados.
Em determinado momento, por exemplo, fala-se
do quinino (droga utilizada no tratamento de febres e outros sintomas e doenças). Peça para a classe
pesquisar a fórmula e a forma de obtenção dessa
substância, na biblioteca e/ou pela Internet.
Outra proposta de trabalho consiste em introduzir conceitos ou conteúdos químicos em experiências e demonstrações.
Leve-os a comparar o estilo do vídeo com o de
um filme de ação, contribuindo assim para o aperfeiçoamento da sensibilidade e do universo cultural dos alunos.
Embora a abordagem principal seja de Biologia, procure explorar a interdisciplinaridade. Experimente, por exemplo, pedir para os próprios
alunos identificarem pontos que podem ser trabalhados em Química. Ou, então, defina antes esses
pontos e peça para os estudantes localizarem cada
um no momento em que é abordado ao longo do
A demonstração e a experimentação possuem grande importância no processo de
aprendizagem, instigando os alunos e aperfeiçoando a assimilação das informações.
Sempre que possível, oriente os alunos para
que eles próprios realizem os experimentos. No
entanto, se a operação envolver riscos, se não
houver material suficiente ou, ainda, se não houver um local ideal para executá-la, opte pela demonstração.
E xperiência
• Soluções
– borrifar água com um aplicador em spray e observar as gotículas que se formam;
– observar um dia de neblina.
• Oxidação
– obter uma peça de ferro enferrujada; lixar a ferrugem e expor a peça de novo ao ambiente;
observá-la então periodicamente, acompanhando o processo de oxidação;
– observar materiais metálicos pintados e tentar
determinar a necessidade dessa proteção.
Alguns conceitos que podem ser desenvolvidos a partir de experimentos, ou pela observação de situações
corriqueiras:
• Emulsificação
– sujar as mãos com óleo vegetal e tentar limpá-las
com água pura e, depois, com sabonete;
– lavar o cabelo com excesso de xampu e água muito
quente: observar que assim é removida grande parte da gordura, responsável por deixar o cabelo mais
macio.
Filosofia
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Leve seus alunos a observar algumas qualidades do vídeo, a começar pelo tempo de reflexão proporcionado, que ajuda a sedimentar as
idéias apresentadas. O ritmo lento dá o tempo
necessário para que a contemplação das imagens
○ ○ ○ estimule
○ ○ ○ ○ ○ a
○ reflexão
○ ○ ○ ○ ○ e
○ contribua
○ ○ ○ ○ ○ ○ para
○ ○ ○ a○ for○ ○
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SUGESTÕES PARA
EXPLORAR O VÍDEO
Walmir Thomazi Cardoso
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mação de opiniões a respeito do tema.
O comentarista, o professor Michel Serres, usa
o exemplo do médico e viajante francês Yersin de
forma emblemática, como apoio aos princípios atribuídos à prática médica: segundo ele a ética, alia○ da
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na o médico um “viajante do corpo humano”.
Tal como o viajante observa a paisagem e lhe atribui um significado, o médico procura a diversidade
das paisagens humanas. Essa metáfora nos leva a pensar na prática e na ética esperadas desse profissional.
O exemplo do médico viajante é completado pelo
do médico itinerante, que vai à casa das pessoas, o
médico de família que incorpora o arsenal de conhecimentos necessários a respeito do indivíduo e de
sua condição. Não apenas a condição de saúde, mas
a condição de ser humano (condição humana).
O relato se estende para tratar da diversidade de
saberes médicos – no Ocidente e no Oriente, na Antigüidade e nos dias de hoje.
Atividades
• Oriente seus alunos para que pesquisem a realidade atual da profissão de médico. Sugira
que entrevistem médicos locais: em consultórios ou clínicas, no posto de saúde ou, se conhecerem, algum médico que seja um viajante. Em muitos lugares do Brasil ainda existe a
figura do médico que atende em várias localidades, aparecendo em cada uma delas apenas alguns dias do mês.
guram a prática médica e que regulam essa
atividade no Brasil. Uma pesquisa sobre ética médica ressaltará uma importante função
da reflexão filosófica acerca dos saberes de
ação e seus reflexos na vida da população.
Os estudantes podem discutir quais as lacunas na legislação vigente e quais princípios
éticos acreditam que deveriam orientar a prática médica.
• Experimente, se possível, chamar um médico
para assistir o vídeo e discutir com os alunos
a função social da profissão. Talvez haja na
escola alunos ou professores que tenham um
médico na família, com o qual seja fácil fazer
um contato.
• Explore o tema relativo à diversidade de ‘medicinas’ e ‘médicos’ mencionada no vídeo. Leve
os alunos a observar as distinções entre as
concepções da medicina oriental e as da medicina praticada no Ocidente. Acupuntura e
outras práticas orientais são hoje exercidas
em vários lugares do mundo.
• Sugira um levantamento das leis que asse-
C onsulte também
BURTT, Edwin A. As bases metafísicas da ciência moderna.
Brasília, UnB, 1983.
CHALMERS, Alan. A fabricação da ciência. São Paulo,
Unesp, 1994.
———. O que é a ciência afinal? São Paulo, Brasiliense, 1997.
FOUREZ, Gérard. A construção das ciências. São Paulo,
Unesp, 1995.
KUHN, T.S. A estrutura das revoluções científicas. São Pau-
lo, Perspectiva, 1978.
———. A tensão essencial. Lisboa, Edições 70, 1989.
MOLES, Abraham. As ciências do impreciso. Rio de Janeiro, Civilização Brasileira, 1995.
RONAM, Colin A. História ilustrada da ciência. 4 vols. Rio
de Janeiro, Jorge Zahar, 1987.
TATON, R. História geral das ciências. São Paulo, Difusão
Européia do Livro, 1959.
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