INTRODUÇÃO À GEOGRAFIA DAS INDÚSTRIAS www.tiberiogeo.com.br A Geografia Levada a Sério 1 Introdução à Geografia das Indústrias Atividade Industrial É a base do desenvolvimento econômico mundial desde o século XVIII; Ocorre quando há transformação em algum bem, acabado ou semiacabado; Séc. XVII e XIX: transição dos modos de produção artesanal e manufatureiro para o fabril; O sistema feudal; O artesanato prevaleceu até meados do séc. XVII; O desenvolvimento do comércio e cidades houve necessidade de aumentar a produção; A compra de oficinas por outros devido a acumulação de riquezas; A divisão de tarefas, fez surgir a manufatura; A consolidação das fábricas com uso de nova fonte de energia, o carvão mineral. www.tiberiogeo.com.br A Geografia Levada a Sério 2 Introdução à Geografia das Indústrias O Surgimento do Capitalismo A expressão “capitalismo” surge em 1860; Um sistema econômico baseado na propriedade privada dos meios de produção e propriedade intelectual, objetivando obtenção de lucro regulada pelo mercado; Características: Busca pelo lucro; Sociedade dividida em classes sociais: Os donos dos meios de produção; Os trabalhadores; Economia de mercado: Lei da oferta e da procura; O Mercantilismo: Intervenção do Estado; O metalismo; Impulso ao comércio exterior proporcionou acumulação de capitais; Formação da DIT. www.tiberiogeo.com.br A Geografia Levada a Sério 3 Introdução à Geografia das Indústrias A Revolução Industrial Ocorre na Inglaterra em meados do século XVIII; Nessa fase o capital passa a se acumular nas mãos dos industriais; Características: Surgimento da máquina a vapor; Utilização do carvão mineral como fonte de energia; A indústria têxtil se destaca; Por que na Inglaterra? Grande reserva de carvão mineral; Reservas de minério de ferro; Exército de mão de obra; Uma rica burguesia. A atividade industrial, diferente da agrícola, é descontínua, mas sua influência financeira e social é universal; www.tiberiogeo.com.br A Geografia Levada a Sério 4 Introdução à Geografia das Indústrias A indústria representa um dos mais forte agentes de diferenciação espacial; O liberalismo econômico se caracterizou nessa fase; A industrialização clássica; A industrialização tardia; A localização da indústria se dava devido a diversos fatores; De início as fábricas se desenvolveram ao longo dos rios; Com a descoberta do carvão mineral, passou a utilizar o vapor para fazer mover as máquinas; As ferrovias e os navios a vapor “encurtaram” as distâncias; A descoberta do aço e do petróleo deram um novo salto no processo produtivo e passamos para a segunda Revolução Industrial; Indústria e espaço urbano. www.tiberiogeo.com.br A Geografia Levada a Sério 5 Introdução à Geografia das Indústrias A atividade industrial não se auto-sustenta; É uma atividade concentradora, mas que mantém relações e articulações em escala mundial; A acumulação de capital e a Revolução Industrial marcaram a passagem de uma sociedade feudal para a capitalista; Divide-se em três etapas. Primeira Revolução Industrial; Segunda Revolução Industrial; Terceira Revolução Industrial. www.tiberiogeo.com.br A Geografia Levada a Sério 6 Introdução à Geografia das Indústrias Características das Fases da Revolução Industrial www.tiberiogeo.com.br A Geografia Levada a Sério 7 Introdução à Geografia das Indústrias O Espaço do Capital A mais-valia é a diferença entre o valor da mercadoria e a soma do valor dos meios de produção e do trabalho; Ela reproduzirá o ciclo do capital; Para ampliar os lucros, Marx usa de duas estratégias: A mais-valia absoluta: aumento de jornada de trabalho; A mais-valia relativa: aumento da produtividade; Para o capital, os homens só existem enquanto homens para o capital. O trabalho só é produtivo se for trabalho produtor de mais-valia. Trabalho que não gera mais-valia é trabalho improdutivo. A mais-valia é, portanto, o trabalho não pago; O salário é o pagamento parcial; O capital cria um “exército industrial de reserva”. www.tiberiogeo.com.br A Geografia Levada a Sério 8 Introdução à Geografia das Indústrias Entendendo a mais mais--valia www.tiberiogeo.com.br A Geografia Levada a Sério 9 Introdução à Geografia das Indústrias A Alienação do Trabalho As máquinas são desenvolvidas para aumentar a produção e o trabalhador é um apêndice dela; Ela é o fundamento do modo de produção capitalista e ditará o ritmo; A introdução da máquina não tem por objetivo aliviar o trabalho do operário, mas baratear os produtos; A atividade fabril gerou riquezas pra uns e miséria pra outros; A revolta dos operários; O ludismo; Esse movimento se deu em decorrência das péssimas condições vividas pelos operários; Alguns foram presos e condenados à morte; O surgimento dos sindicatos (trade unions). www.tiberiogeo.com.br A Geografia Levada a Sério 10 Introdução à Geografia das Indústrias A situação do trabalhador no capitalismo www.tiberiogeo.com.br A Geografia Levada a Sério 11 Introdução à Geografia das Indústrias Formas de Organização do Trabalho Objetivando produzir mais em menos tempo; O Taylorismo/Fordismo: Frederick Taylor buscou cronometrar o tempo gasto pelo operário; Essa cronometragem passou a determinar o tempo de execução do trabalho estabelecido pelos engenheiros; Há o monitoramento dos trabalhadores; O trabalho passa a ser repetitivo e o operário perde a habilidade criativa; Havia exploração e eram pagos baixos salários; Henry Ford desenvolveu a linha de montagem para produção em série e consumo em massa; O diferencial de Ford; A especialização do operário, aumenta a produtividade e barateamento. www.tiberiogeo.com.br A Geografia Levada a Sério 12 Introdução à Geografia das Indústrias Preocupação dos empresários com os benefícios dados aos trabalhadores; Ford afirmava: “Se você corta salários, simplesmente corta o número de seus consumidores” Ford se antecipou as reivindicações dos sindicalistas; O modelo fordista foi implantado em outras montadoras; Na década de 1960 o modelo fordista é superado pelo toyotismo. www.tiberiogeo.com.br A Geografia Levada a Sério 13 Introdução à Geografia das Indústrias O Toyotismo: O Sistema Toyota de Produção elaborado pelo engenheiro mecânico Taiichi Ohno na Toyota; O princípio era identificar e eliminar as perdas; A produção em massa necessitava de ajustes; A qualidade era negligenciada ao longo do processo produtivo; A crise do petróleo leva muitas empresas a ter prejuízos, a Toyota passou quase ileso; Qual o segredo da Toyota? O princípio do não-custo: Custo + Lucro = Preço – Taylorismo/Fordismo; Preço – Custo = Lucro – Toyotismo; No toyotismo elimina-se as perdas, diminuído custos com um preço menor e com mais qualidade. www.tiberiogeo.com.br A Geografia Levada a Sério 14 Introdução à Geografia das Indústrias O Just in time: Neste, estabelece que nada deve ser produzido, transportado ou comprado entes da hora; As atividades nas fábricas são programadas em função da demanda; Vende-se primeiro para depois comprar a matériaprima; O estoque é mínimo; Fornecedores limitados confiabilidade e qualidade; e que apresentem www.tiberiogeo.com.br A Geografia Levada a Sério 15 Introdução à Geografia das Indústrias Tipos de Indústrias As de bens de produção, de base ou pesada; As de bens de capital; As de bens de consumo. www.tiberiogeo.com.br A Geografia Levada a Sério 16 Introdução à Geografia das Indústrias www.tiberiogeo.com.br A Geografia Levada a Sério 17 Introdução à Geografia das Indústrias Consequências da Revolução Industrial Aumento da produção; Concentração de fábricas nos centros urbanos; Crescimento populacional nas cidades; Crescimento econômico de pessoas e países; Melhorias no âmbito da saúde; Degradação ambiental, entre outros. www.tiberiogeo.com.br A Geografia Levada a Sério 18