introdução à geografia das indústrias

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INTRODUÇÃO À GEOGRAFIA
DAS INDÚSTRIAS
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A Geografia Levada a Sério
1
Introdução à Geografia das Indústrias
Atividade Industrial

É a base do desenvolvimento econômico mundial
desde o século XVIII;

Ocorre quando há transformação em algum bem,
acabado ou semiacabado;

Séc. XVII e XIX: transição dos modos de produção
artesanal e manufatureiro para o fabril;

O sistema feudal;

O artesanato prevaleceu até meados do séc. XVII;

O desenvolvimento do comércio e cidades houve necessidade de aumentar a
produção;

A compra de oficinas por outros devido a acumulação de riquezas;

A divisão de tarefas, fez surgir a manufatura;

A consolidação das fábricas com uso de nova fonte de energia, o carvão
mineral.
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Introdução à Geografia das Indústrias
O Surgimento do Capitalismo

A expressão “capitalismo” surge em 1860;

Um sistema econômico baseado na propriedade privada dos meios de
produção e propriedade intelectual, objetivando obtenção de lucro regulada
pelo mercado;

Características:

Busca pelo lucro;

Sociedade dividida em classes sociais:


Os donos dos meios de produção;

Os trabalhadores;
Economia de mercado:


Lei da oferta e da procura;
O Mercantilismo:

Intervenção do Estado;

O metalismo;

Impulso ao comércio exterior proporcionou acumulação de capitais;

Formação da DIT.
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A Revolução Industrial

Ocorre na Inglaterra em meados do século XVIII;

Nessa fase o capital passa a se acumular nas mãos dos industriais;

Características:



Surgimento da máquina a vapor;

Utilização do carvão mineral como fonte de energia;

A indústria têxtil se destaca;
Por que na Inglaterra?

Grande reserva de carvão mineral;

Reservas de minério de ferro;

Exército de mão de obra;

Uma rica burguesia.
A atividade industrial, diferente da agrícola, é descontínua, mas sua influência
financeira e social é universal;
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
A indústria representa um dos mais forte agentes de diferenciação espacial;

O liberalismo econômico se caracterizou nessa fase;

A industrialização clássica;

A industrialização tardia;

A localização da indústria se dava devido a diversos fatores;

De início as fábricas se desenvolveram ao longo dos rios;

Com a descoberta do carvão mineral, passou a utilizar o vapor para fazer
mover as máquinas;

As ferrovias e os navios a vapor “encurtaram” as distâncias;

A descoberta do aço e do petróleo deram um novo salto no processo
produtivo e passamos para a segunda Revolução Industrial;

Indústria e espaço urbano.
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
A atividade industrial não se auto-sustenta;

É uma atividade concentradora, mas que mantém relações e articulações em
escala mundial;

A acumulação de capital e a Revolução Industrial marcaram a passagem de
uma sociedade feudal para a capitalista;

Divide-se em três etapas.

Primeira Revolução Industrial;

Segunda Revolução Industrial;

Terceira Revolução Industrial.
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Características das Fases da Revolução Industrial
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O Espaço do Capital

A mais-valia é a diferença entre o valor da mercadoria e a soma do valor dos
meios de produção e do trabalho;

Ela reproduzirá o ciclo do capital;

Para ampliar os lucros, Marx usa de duas estratégias:

A mais-valia absoluta: aumento de jornada de trabalho;

A mais-valia relativa: aumento da produtividade;

Para o capital, os homens só existem enquanto homens para o capital. O
trabalho só é produtivo se for trabalho produtor de mais-valia. Trabalho que
não gera mais-valia é trabalho improdutivo.

A mais-valia é, portanto, o trabalho não pago;

O salário é o pagamento parcial;

O capital cria um “exército industrial de reserva”.
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Entendendo a mais
mais--valia
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A Alienação do Trabalho

As máquinas são desenvolvidas para aumentar a produção e o trabalhador é
um apêndice dela;

Ela é o fundamento do modo de produção capitalista e ditará o ritmo;

A introdução da máquina não tem por objetivo aliviar o trabalho do operário,
mas baratear os produtos;

A atividade fabril gerou riquezas pra uns e miséria pra outros;

A revolta dos operários;

O ludismo;

Esse movimento se deu em decorrência das péssimas condições vividas
pelos operários;

Alguns foram presos e condenados à morte;

O surgimento dos sindicatos (trade unions).
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A situação do trabalhador no capitalismo
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Formas de Organização do Trabalho

Objetivando produzir mais em menos tempo;

O Taylorismo/Fordismo:

Frederick Taylor buscou cronometrar o tempo gasto pelo operário;

Essa cronometragem passou a determinar o tempo de execução do
trabalho estabelecido pelos engenheiros;

Há o monitoramento dos trabalhadores;

O trabalho passa a ser repetitivo e o operário perde a habilidade
criativa;

Havia exploração e eram pagos baixos salários;

Henry Ford desenvolveu a linha de montagem para produção em série e
consumo em massa;

O diferencial de Ford;

A especialização do operário, aumenta a produtividade e barateamento.
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
Preocupação dos empresários com os benefícios dados aos trabalhadores;

Ford afirmava:

“Se você corta salários, simplesmente corta o número de seus
consumidores”

Ford se antecipou as reivindicações dos sindicalistas;

O modelo fordista foi implantado em outras montadoras;

Na década de 1960 o modelo fordista é superado pelo toyotismo.
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
O Toyotismo:

O Sistema Toyota de Produção elaborado pelo engenheiro mecânico
Taiichi Ohno na Toyota;

O princípio era identificar e eliminar as perdas;

A produção em massa necessitava de ajustes;

A qualidade era negligenciada ao longo do processo produtivo;

A crise do petróleo leva muitas empresas a ter prejuízos, a Toyota
passou quase ileso;

Qual o segredo da Toyota?


O princípio do não-custo:

Custo + Lucro = Preço – Taylorismo/Fordismo;

Preço – Custo = Lucro – Toyotismo;
No toyotismo elimina-se as perdas, diminuído custos com um preço
menor e com mais qualidade.
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
O Just in time:

Neste, estabelece que nada deve ser produzido,
transportado ou comprado entes da hora;

As atividades nas fábricas são programadas em
função da demanda;

Vende-se primeiro para depois comprar a matériaprima;

O estoque é mínimo;

Fornecedores limitados
confiabilidade e qualidade;
e
que
apresentem
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Tipos de Indústrias

As de bens de produção, de base ou pesada;

As de bens de capital;

As de bens de consumo.
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Consequências da Revolução Industrial

Aumento da produção;

Concentração de fábricas nos centros urbanos;

Crescimento populacional nas cidades;

Crescimento econômico de pessoas e países;

Melhorias no âmbito da saúde;

Degradação ambiental, entre outros.
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