5º ANO HISTÓRIA DA ARQUITECTURA PORTUGUESA Arquitecto

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5º ANO
HISTÓRIA DA ARQUITECTURA PORTUGUESA
Arquitecto Jorge Correia, Assistente Convidado
OBJECTIVOS E MÉTODOS
O presente programa visa conferir conhecimentos e capacidade crítica aos discentes no domínio da História da
Arquitectura Portuguesa. Tendo em conta a extensão do programa, procura-se identificar os períodos e os objectos
arquitectónicos, na sua interacção com o território e com os contextos histórico-culturais que os produziram, dando a
conhecer as séries e as tipologias, centrando a análise em exemplos particularmente significativos. Do ponto de vista
metodológico a abordagem será cronológica e sequencial de modo a assegurar a necessária clareza na captação dos
diversos momentos em causa.
Do ponto de vista metodológico a abordagem histórico-artística confere prevalência à iconologia da arquitectura,
conjugando-a porém com os ecletismos que se têm ultimamente manifestado neste campo de estudo e de trabalho
(coordenadas culturais, descrição e tipificação, arqueologia da arquitectura, suporte documental, os métodos de trabalho
em estaleiro). A esta dominante acrescenta-se a dimensão imaterial que o entendimento da arquitectura antiga (ou
passada) impõe, em termos dos valores culturais em jogo nos lances de argumentação coetâneos e nos lances de
argumentação contemporânea.
Estão previstas algumas sessões teórico-práticas em monumentos de Guimarães, a calendarizar durante as aulas,
numa tentativa de aproveitamento dos recursos patrimoniais da cidade e estabelecimento de pontes entre os conceitos
e os edifícios construídos em Portugal.
Do ponto de vista cronológico e periodístico as aulas ficarão balizadas entre a “invenção da arquitectura” (a PréHistória) e a fixação do conceito “moderno” de urbanismo (o período Pombalino).
PROGRAMA
O programa obedece a uma arrumação clássica por via cronológica. No entanto, não deixará de introduzir factores
que tornem instável – sem os anular, por serem ainda particularmente úteis- os conceitos modernos de “estilo” de modo
a perceber a inscrição histórica e estética concreta dos objectos e conjuntos a analisar.
INTRODUÇÃO
Apresentação e discussão bibliográfica. A cronologia clássica. A história da arquitectura como campo de trabalho.
Alcance patrimonial da história da arquitectura.
PORTUGAL ANTES DA FUNDAÇÃO – O PRÉ-ROMÂNICO
Arquitecturas arcaicas: o megalitismo e a primeira humanização da paisagem. A diluição da monumentalidade. A
romanização e a construção do território. Arquitectura e urbanismo romanos na Lusitânia. A arquitectura paleo-cristã e
a invenção de tipologias (Tróia, Torre de Palma). A arquitectura “goda”. A arquitectura do Islão, os territórios do Garb e o
reinvestimento na cidade. A arquitectura moçárabe. A arquitectura pré-românica e o românico do período condal.
ARQUITECTURA ROMÂNICA
O reino de Portugal e a redefinição das fronteiras. O Estado e a Igreja. As primeiras sés (Braga, Porto, Coimbra,
Lisboa). O românico rural (Rates, Rio Mau, Friestas, Águias). O monasticismo beneditino. A fortificação em período de
guerra (o contributo templário). A arquitectura da pedra versus arquitectura de madeira. O românico do Sul. A simbólica
românica ou o templo como “organismo” vivente. A arquitectura falante. O primeiro mudejarismo.
ARQUITECTURA GÓTICA
O gótico enquanto “modo”. A ruptura gótica e os seus princípios: escolástica ou sofística medieval? O Mosteiro
de Alcobaça. O claustro da Sé de Coimbra. Os sistemas construtivos, a organização dos estaleiros, o papel do mestre
e o aparecimento do desenho arquitectónico. A arquitectura mendicante: S. Francisco e Stª. Clara; S. Domingos – a
unificação modular da arquitectura religiosa portuguesa. Da fortificação ao Castelo. O estaleiro da Batalha. A simbólica
medieval e o gótico: a arquitectura como metonímia da natureza criada. O gótico-tardio.
ARQUITECTURA MANUELINA.
O conceito de “manuelino” e os desconcertos do nome. A arquitectura mudejar quatrocentista e quinhentista. Os
mestres: Boitaca, Mateus Fernandes, Diogo e Francisco de Arruda. O “caso” João de Castilho. As grandes empreitadas
reais: os Jerónimos, Santa Cruz de Coimbra, Convento de Cristo. A arquitectura manuelina como propaganda régia: a
simbólica manuelina. A paisagem artística no tempo de D. Manuel. A arquitectura como marcação territorial. O manuelino
como “anti-classicismo”. Os castelos de Além-Mar. A fortificação do Império.
ARQUITECTURA RENASCENTISTA
A mudança de “gosto”. A ideia de Tempo. A obra ”ao romano”. O primeiro renascimento. Os mestres: João de
Castilho, Diogo de Castilho. A escultura como agente arquitectónico: Nicolau Chanterêne, João de Ruão. O Convento de
Cristo e as obras renascentistas da clausura. Nª. Sª da Conceição de Tomar. Os programas classizantes e a erudição
antiquizante. Évora. D. Miguel da Silva e o novo mecenatismo. O renascimento de ”de granito” (Porto, Viseu).
ARQUITECTURA MANEIRISTA. CLASSICISMO E ESTILO CHÃO
O ESPAÇO URBANO
O “maneirismo” como conceito. A arquitectura classizante e as suas variações e derivações. Igreja da Graça em
Évora, Capela da Mitra em Évora. A tratadística. Serlio e as influências serlianas em Portugal. O Claustro Real do Convento
de Cristo. As grande obras do primeiro ciclo: capela-mor dos Jerónimos, Igreja da Luz em Lisboa, o ciclo dos Colégios
conimbricenses. Classicismo e “estilo chão”. Empirismo e pragmatismo versus retórica. A arquitectura da Companhia de
Jesus. A arquitectura militar e os “engenheiros militares”. O urbanismo português. O segundo ciclo: as obras de Filipe I.
ARQUITECTURA BARROCA E ROCAILLE. URBANISMO
A transição de gostos no século XVII. O “caso” João Antunes. Santa Engrácia. O gosto romano “aggiornato”. As
primeiras “obras de arte totais” (gesammtkunstwerk). Os jardins e os parques “temáticos” religiosos. A conjuntura joanina.
O grande estaleiro do Edifício Real de Mafra. As campanhas de renovação dos grandes conjuntos monásticos (Lorvão,
Alcobaça, Bouro, Tibães, Rendufe, Pombeiro). O urbanismo barroco. A cidade “iluminista”. A conjuntura pombalina. A
Baixa de Lisboa e os novos traçados regulares. Os Solares e os Palácios. As talha dourada e a azulejaria como operadores
de espaço.
BIBLIOGRAFIA - SÍNTESE
GERAL
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AVALIAÇÃO
Serão realizados ao longo do ano:
a) dois testes de frequência, previsivelmente em Janeiro e Junho.
Será solicitado:
b) um trabalho de grupo (máx. 4/5 alunos sobre tema a escolher mediante proposta e aprovação do docente, com
exposição final em aula (ca. 15m).
Contará para a avaliação não escrita:
c) a clareza de exposição de matérias durante as aulas;
d) a avaliação contínua dos conhecimento adquiridos e sua articulação com as matérias.
Relação percentual para a avaliação:
Trabalho de grupo e avaliação corrente (40%) + Dois testes (média)(60%)
Os alunos sem aproveitamento (abaixo dos 9,5 valores) serão admitidos a exame final.
Obtenção da frequência: nota superior ou igual a 9,5 valores tendo como alternativa, em caso de média inferior, a
realização de um exame cuja classificação fará média, em qualquer caso, com a nota do trabalho de grupo da seguinte
forma: exame final (60%) + trabalho de grupo (40%).
TRABALHO PRÁTICO DE GRUPO 2004/06
Durante os quatro anos de funcionamento da disciplina de História da Arquitectura Portuguesa, inserida no 5º ano, as
escalas de estudo dos trabalhos desenvolvidas nas aulas práticas evoluíram do edifício para o território, do religioso
erudito à obra pública popular, passando pela cidade e pela arquitectura civil nobre. É chegada altura de regressarmos
aos conjuntos monásticos, mantendo a inserção geográfica na região de Entre Douro e Minho.
Os objectivos do trabalho centram-se no levantamento, estudo histórico-artístico e análise dos seguintes conjuntos:
Mosteiro de Vila Boa do Bispo
Marco de Canaveses
Convento S. Francisco e Igreja S. Jerónimo de Real
Braga
Mosteiro S. Bento de Arnóia / S. João de Arnóia
Celorico de Basto
Mosteiro de Landim
V. N. Famalicão
Mosteiro de Ázere
Arcos de Valdevez
Convento de Paderne
Melgaço
Convento de Santo António dos Capuchos
Monção
Igreja S. Francisco / Igreja Sto. Antº Capuchos / convento
Ponte de Lima
Convento de Ganfei
Valença
Convento N. Sra. Mosteiró
Valença
Convento S. João Cabanas
Viana do Castelo
Convento N. Sra. Carmo
Viana do Castelo
A paisagem norte-litoral portuguesa aparece pontuada por estruturas religiosas cujo conhecimento surge, muitas vezes,
negligenciado face aos exemplos mais eruditos de mosteiros ou conventos da arquitectura religiosa portuguesa. Do embrião
medieval, associado a uma tradição de implantação religiosa rural, até aos grandes investimentos patrocinados pelo ouro
brasileiro, o território encontra-se polvilhado por domínios monásticos. Com estes trabalhos pretende-se contribuir para a
caracterização desses mesmos núcleos, com particular destaque para o edifício da igreja e dependências claustrais.
Procurar-se-á que a investigação evolua de um trabalho de campo (registo e levantamento) e de uma recolha documental
(texto e cartografia) para uma análise topológica, tipológica e morfológica das peças seleccionadas, baseada numa forte
componente gráfica, bem como para uma investigação formal evolutiva. A observação dará lugar ao desenho, ferramenta
nuclear na construção de hipóteses ou na obtenção de conclusões.
A condução do trabalho dependerá das dinâmicas criadas no grupo e do potencial de cada conjunto, avaliado caso
a caso. Deste modo, tentar-se-á seguir uma orientação que vise o esclarecimento de algumas questões e conceitos:
tipologias religiosas, percursos, distribuição de actividades, caracterização artística.
NOTAS SOBRE BIBLIOGRAFIAS
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Idem, CALADO, Margarida, Dicionário de termos de Arte e Arquitectura, Lisboa, Editorial Presença, 2005.
SMITH, Robert, Nicolau Nasoni, Lisboa: Horizonte, 1966.
SOROMENHO, Miguel, “Classicismo, italianismo e ‘ estilo chão’. O ciclo filipino” in História de Arte Portuguesa, Lisboa,
vol. II, 1995.
ELEMENTOS DA ENTREGA FINAL:
1. Elemento principal:
Dossier A3: texto original reflectindo o levantamento, o estudo e a análise (topológica, tipológica, morfológica) levados a
cabo, bem como as comparações regionais ou nacionais e as especulações eventualmente realizadas; imagens (desenhos
rigorosos, esquiços, fotografias, etc) que o grupo considere indispensáveis à compreensão do trabalho, sendo admitidos
desdobráveis de A3; do conjunto deve transparecer uma leitura clara e coerente.
2. Elementos complementares:
Dossier A4: caderno do processo de investigação conduzido ao longo de todo o ano, onde se poderão incluir as folhas de
levantamento, as cronologias ou tabelas produzidas, outras fotografias, material de apoio, etc.;
Folhas A1: (elemento a decidir posteriormente).
Nota:
Quer o dossier A3, quer as folhas A1 serão também entregues em formato digital;
O trabalho será exposto em aula, possuindo cada grupo cerca de 15 minutos para a sua apresentação (a data será
acordada nas aulas teóricas).
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