18/11/2014 TÓPICOS O que é a circulação? Para que serve? Principal atuante na circulação: o sangue O que é? Como é produzido? Partes da circulação: CIRCULAÇÃO SANGUÍNEA vasos sanguíneos Sistema linfático Como é efetuada a circulação: Pressão, fluxo e resistência O que pode alterar pressão, fluxo e resistência? Como medi-los? Propriedades da circulação Como ocorre a troca de substâncias entre circulação-tecido? Como o organismo controla o fluxo sanguíneo? 1 CIRCULAÇÃO Como monitorar a circulação no paciente? 2 CIRCULAÇÃO Função: Circulação sistêmica X pulmonar Atender as necessidades dos tecidos Sistêmica = grande circulação periférica 97000 Km de canais Transporte de nutrientes, remoção dos produtos de excreção, levar hormônios… circulação ou Pulmonar = pequena circulação Componentes: Vasos Sangue Manter sobrevida e função celular 3 4 1 18/11/2014 SANGUE Constituído por duas partes distintas: Plasma – 55% (água, sais, carboidratos, lipídeos, proteínas, gases...) elementos figurados (hematócrito) – 45% glóbulos vermelhos glóbulos brancos SANGUE fragmentos celulares plaquetas produção contínua -> medula óssea 5 6 7 8 SANGUE funções: Transporte de O2 e CO2; Distribuir nutrientes para as células; Recolher excretas; Distribuir hormônios; Transporte de anticorpos; Manter a temperatura corporal; Coagulação. 2 18/11/2014 SANGUE SANGUE Hemácias Hemoglobina Transporte de O2 e CO2 Cl2952H4664O8125S8Fe4321 Bicôncava Gerados pela medula óssea hematopoético (hematopoese) – 2 cadeias proteicas de globina, ligadas a um grupo heme tecido HEME: possui Fe no seu centro Circulam de 90 a 120 dias e são destruídas por células fagocitárias (baço e fígado) Alostérica: muda sua conformação estrutural conforme o oxigênio se liga ao grupo heme A hemoglobina é o pigmento respiratório contida no citoplasma dos eritrócitos Se a contagem de eritrócitos ou hemoglobina for abaixo do normal, a pessoa é considerada anêmica (11g/100ml) Atletas – atmosfera rarefeita – mais eritrócitos 9 10 SANGUE SANGUE Glóbulos brancos Plaquetas Leucócitos defesa Produzidos na medula óssea – maturados no timo ou gânglios linfáticos liberam a tromboplastina que com íons cálcio transformam a protrombina (inativa) em trombina A trombina converte o fibrinogênio (solúvel) em fibrina (insolúvel) formando uma rede onde acumula hemácias e origina o trombo vermelho -> coagulação Os fatores de coagulação dependem da vitamina K -> fígado Neutrófilo Eosinófilo Basófilo Monócito Linfócito 11 12 3 18/11/2014 COAGULAÇÃO PRODUÇÃO DO SANGUE Osso: Tecido vivo e dinâmico, duro, de sustentação e proteção Constituído de carbonato de cálcio, fosfato de cálcio, colágeno e água Camadas: Cortical -> baixa porosidade, maior rigidez, suporta maiores tensões Esponjosa -> alta porosidade e menor rigidez Medula óssea -> tecido mole e esponjoso que ocupa o interior do osso, responsável pela produção de glóbulos brancos, vermelhos e plaquetas 13 PRODUÇÃO DO SANGUE 14 PRODUÇÃO DO SANGUE 15 16 4 18/11/2014 TÓPICOS PRODUÇÃO DO SANGUE O que é a circulação? Para que serve? Principal atuante na circulação: o sangue O que é? Como é produzido? Partes da circulação: vasos sanguíneos Sistema linfático Como é efetuada a circulação: Pressão, fluxo e resistência O que pode alterar pressão, fluxo e resistência? Como medi-los? Propriedades da circulação Como ocorre a troca de substâncias entre circulação-tecido? Como o organismo controla o fluxo sanguíneo? 17 Como monitorar a circulação no paciente? 18 VASOS Artérias -> transporte de sangue sob alta pressão para os tecidos. Parede espessa e elástica, permitindo a contração ou distensão dependendo da pressão sanguínea. VASOS SANGUÍNEOS 19 20 5 18/11/2014 VASOS Sub-endotélio Endotélio Artérias Túnica interna: endotélio Túnica Intima Túnica Média Túnica média: fibras musculares e elásticas Túnica externa ou adventícia: estrutura conjuntiva; possui terminações nervosas que promovem vasoconstrição ou vasodilatação Túnica Adventícia Vasa vasorium 21 Artéria muscular VASOS Diferenças entre Artérias e Veias Artérias tem a camada média bem desenvolvida -> elasticidade Veias tem a camada adventícia bem desenvolvida Artérias tem estrutura esférica regular Veias tem contornos irregulares 23 6 18/11/2014 VASOS VEIAS Veias -> transporte de sangue dos tecidos para o coração, reservatório de sangue (contraem-se ou não). Suportam pouca pressão pois têm paredes mais delgadas. Veias distendidas em excesso por aumento da pressão venosa -> perda da função da bomba venosa 26 25 VASOS VASOS Válvulas venosas -> “bomba venosa” Cada vez que se move as pernas, enrijescem-se os músculos e comprime-se as veias, lançando o sangue para adiante Dispostas de forma que fluxo só vai em direção ao coração Pressão venosa nos pés: < 25 mmHg Indivíduo imóvel: pressão chega a 90 mmHg -> inchaço 27 28 7 18/11/2014 VASOS VASOS Aneurisma: É uma dilatação do vaso sanguíneo causada por uma fragilidade da parede do mesmo. AVC (acidente vascular cerebral)- quando ocorre no cérebro Arteríolas -> ramos finais do sistema arterial -> válvulas de controle Forte parede muscular -> pode fechar ou dilatar, controlando o fluxo para os tecidos Esfíncter pré-capilar -> controla a saída de líquido Vênulas -> coletam sangue dos capilares. Diâmetro maior que arteríolas Menor musculatura Menor pressão 29 VASOS 30 VASOS 31 32 8 18/11/2014 VASOS VASOS Capilares -> vasos de pequeno calibre que unem as extremidades das arteríolas às extremidades das vênulas. Formados por uma única camada de células Capilares Contínuos: endotélio contínuo e membrana basal contínua = maioria dos tecidos Fenestrados: poros no endotélio e membrana basal contínua: rim, intestino, glândulas endócrinas trocas de líquidos, eletrólitos, nutrientes, hormônios e outras substâncias Algumas substâncias podem permanecer nos espaços tissulares, mas serão recolhidas pelo sistema linfático. 33 34 35 36 VASOS 9 18/11/2014 SISTEMA LINFÁTICO Via acessória pela qual os líquidos podem fluir dos espaços intersticiais para o sangue vasos linfáticos distribuídos pelo corpo todo Função: recolher o líquido tissular (linfa) -> filtragem -> retorno à circulação SISTEMA LINFÁTICO 37 SISTEMA LINFÁTICO 38 SISTEMA LINFÁTICO Linfa: remoção dos fluidos em excesso dos tecidos corporais absorção dos ácidos graxos e transporte subseqüente da gordura para o sistema circulatório pouca albumina, muito CO2 e fibrinogênio. Distribui ácidos graxos e glicerol que foram recolhidos pelo intestino. veículo para os linfócitos. Sistema linfático não é um sistema fechado e não tem uma bomba central é um sistema de uma via 39 40 http://www.auladeanatomia.com/linfatico/linfa.htm 10 18/11/2014 SISTEMA LINFÁTICO SISTEMA LINFÁTICO capilares linfáticos: iniciam-se como tubos dilatados fechados, com suas extremidades próximas aos capilares sangüíneos Osmose Os linfonodos estão distribuídos ao longo dos vasos linfáticos para filtrar a linfa antes que ela atinja o ducto torácico e ducto linfático direito (onde volta para o sangue). 42 41 http://www.auladeanatomia.com/linfatico/linfa.htm ÓRGÃOS LINFÁTICOS Linfonodos: “filtram” a linfa Ricos em macrófagos , linfócitos e plasmócitos Tonsilas: Ricas em linfócitos Palatinas e faríngeas (adenóides) Timo: Desenvolvido nos recém-nascido Rico em linfócitos T Também se encontram macrófagos Baço: Rico em linfócitos T e B 43 Rico em macrófagos 44 “filtra” o sangue 11 18/11/2014 SISTEMA LINFÁTICO ÓRGÃOS LINFÁTICOS Todos os tecidos têm canais linfáticos, exceto partes superficiais da pele, SNC, partes mais profundas dos nervos periféricos, endomísio dos músculos e ossos Linfonodos: “filtram” a linfa Ricos em macrófagos , linfócitos e Obs: endomísio = tecido que envolve as fibras musculares plasmócitos Trajeto: interstício -> duto torácico -> sistema venoso (junção da veia jugular com veia subclávia) 1/10 do líquido intersticial vai pelos capilares linfáticos Substâncias de alto PM (proteínas) são quase totalmente reabsorvidas pelos capilares linfáticos 45 46 http://www.auladeanatomia.com/linfatico/linfa.htm SISTEMA LINFÁTICO SISTEMA LINFÁTICO 47 48 12 18/11/2014 SISTEMA LINFÁTICO SISTEMA LINFÁTICO 49 SISTEMA LINFÁTICO 50 SISTEMA LINFÁTICO 51 52 13 18/11/2014 SISTEMA LINFÁTICO SISTEMA LINFÁTICO 53 54 ÓRGÃOS LINFÁTICOS ÓRGÃOS LINFÁTICOS Tonsilas: Ricas em linfócitos Timo: Palatinas e faríngeas (adenóides) Desenvolvido nos recém-nascido Rico em linfócitos T Também se encontram macrófagos 56 55 http://www.auladeanatomia.com/linfatico/linfa.htm 14 18/11/2014 ÓRGÃOS LINFÁTICOS Baço: Rico em linfócitos T e B Rico em macrófagos “filtra” o sangue 57 SISTEMA LINFÁTICO 58 SISTEMA LINFÁTICO 59 60 15 18/11/2014 TÓPICOS O que é a circulação? Para que serve? Principal atuante na circulação: o sangue O que é? Como é produzido? Partes da circulação: COMO FUNCIONA A CIRCULAÇÃO? vasos sanguíneos Sistema linfático Como é efetuada a circulação: Pressão, fluxo e resistência O que pode alterar pressão, fluxo e resistência? Como medi-los? Propriedades da circulação Como ocorre a troca de substâncias entre circulação-tecido? Como o organismo controla o fluxo sanguíneo? Como monitorar a circulação no paciente? 61 62 CIRCULAÇÃO CIRCULAÇÃO Volumes de sangue: Volumes de sangue: Circulação sistêmica = 84% de todo o volume do corpo Em condições de repouso, tem-se: Aorta -> Veias = 64% -> têm maior área (φ) v = 33 cm/s Capilares -> v = 0,3 mm/s se, mas sai pouco plasma Artérias = 13% p = 100 mmHg p = de 35 a 10 mmHg -> nutrientes difundem- Arteríolas e capilares = 7% Coração = 7% Vasos pulmonares = 9% 63 64 16 18/11/2014 TEORIA BÁSICA DA FUNÇÃO CIRCULATÓRIA PRESSÃO, FLUXO E RESISTÊNCIA O fluxo sanguíneo para cada tecido do corpo é quase sempre controlado em relação às necessidades do tecido Tecidos em atividade necessitam de 20 a 30X mais fluxo que em repouso Controle nervoso X débito cardíaco FLUXO: Determinado por: Diferença de pressão entre duas extremidades do vaso -> força que “empurra” O débito cardíaco é controlado principalmente pelo fluxo tecidual local Resistência vascular -> obstáculo ao fluxo Maior influxo de sangue para coração, maior bombeamento Q= PA é controlada independentemente do fluxo sanguíneo local ou débito cardíaco Reflexos nervosos promovem alterações circulatórias – ex.: força de bombeamento AP R Q = fluxo AP = P1 – P2 R = resistência Rins 65 66 O QUE PODE ALTERAR A RESISTÊNCIA E O FLUXO SANGUÍNEO? FLUXO E PRESSÃO DO SANGUE 1. Diâmetro vascular FLUXO: Altera a condutância -> quanto maior o diâmetro, mais conduz Quantidade de sangue que passa por um dado ponto na circulação por determinado período Fluxo laminar Em mL/min ou L/min Fluxo sanguíneo global = 5 L/min -> débito cardíaco PRESSÃO: Força exercida pelo sangue contra qualquer área da parede vascular Sempre em mmHg (1 mmHg = 1,36 cm água) 67 68 17 18/11/2014 O QUE PODE ALTERAR A RESISTÊNCIA E O FLUXO SANGUÍNEO? O QUE PODE ALTERAR A RESISTÊNCIA E O FLUXO SANGUÍNEO? 2. hematócrito Altera a viscosidade -> quanto maior o hematócrito, mais viscoso (+ atrito), menor o fluxo Em homens normais = 42 Em mulheres normais = 38 70 69 O QUE PODE ALTERAR A RESISTÊNCIA E O FLUXO SANGUÍNEO? TÓPICOS O que é a circulação? Para que serve? 3. Pressão arterial Principal atuante na circulação: o sangue O que é? Aumento da PA Como é produzido? aumenta força que “empurra” sangue pelos vasos Partes da circulação: vasos sanguíneos Distende os vasos -> diminui resistência Sistema linfático Como é efetuada a circulação: Pressão, fluxo e resistência O que pode alterar pressão, fluxo e resistência? Como medi-los? Propriedades da circulação Como ocorre a troca de substâncias entre circulação-tecido? Como o organismo controla o fluxo sanguíneo? 71 Como monitorar a circulação no paciente? 72 18 18/11/2014 PROPRIEDADES DA CIRCULAÇÃO Distensibilidade vascular Aumento fracional do volume para cada mmHg de elevação de pressão Distensibilidade = PROPRIEDADES DA CIRCULAÇÃO aumento do volume aumento da pressão X volume original Veias são bem mais distensíveis que artérias -> artérias têm paredes mais espessas Altera a resistência vascular Artérias -> uniformiza PA 73 PROPRIEDADES DA CIRCULAÇÃO 74 PROPRIEDADES DA CIRCULAÇÃO Pulsações da pressão arterial Complacência ou capacitância vascular Distensibilidade permite fluxo arterial contínuo, mesmo durante a sístole Total de sangue que pode ser armazenado em determinada parte da circulação Complacência vascular = aumento no volume aumento na pressão Pressão sistólica Pressão diastólica • A complacência de uma veia é 24 x maior que a da artéria correspondente, pois ela é 8 x mais distensível e 3 x maior. • Complacência = distensibilidade x volume Pulsações na aorta ascendente 75 76 19 18/11/2014 PROPRIEDADES DA CIRCULAÇÃO PROPRIEDADES DA CIRCULAÇÃO Pressão diferencial Pressão diferencial diferença entre as pressões sistólica e diastólica = 40 mmHg Afetada por: Aumento da pressão diferencial por diminuição da complacência débito sistólico -> quanto maior o DS, maior a qde. de sangue que vai para a árvore arterial -> maior pressão diferencial complacência da árvore arterial -> quanto menor a complacência, maior vai ser a elevação de pressão 77 78 PROPRIEDADES DA CIRCULAÇÃO Amortecimento dos pulsos de pressão: Pressão arterial média x idade -Resistência ao movimento do sangue nos vasos -Complacência dos vasos Média de todas as pressões medidas ms a ms por certo período 79 80 20 18/11/2014 TÓPICOS PROPRIEDADES DA CIRCULAÇÃO O que é a circulação? Para que serve? Reservatórios de sangue Principal atuante na circulação: o sangue O que é? Veias Como é produzido? 60% de todo o sangue do sistema circulatório Complacência das veias -> quando há perda de sangue, veias contraem-se e mantém pressão Partes da circulação: vasos sanguíneos Sistema linfático Como é efetuada a circulação: Baço -> diminui de tamanho para liberar ~ 100 mL sangue Pressão, fluxo e resistência Fígado -> sinusóides liberam sangue O que pode alterar pressão, fluxo e resistência? Veias abdominais -> até 300 mL Como medi-los? Plexo venoso sob a pele -> centenas de mL Propriedades da circulação Como ocorre a troca de substâncias entre circulação-tecido? Como o organismo controla o fluxo sanguíneo? 81 Como monitorar a circulação no paciente? 82 TROCAS DE LÍQUIDOS DIFUSÃO Movimento de substâncias a favor de um gradiente de concentração COMO OCORRE A TROCA DE SUBSTÂNCIAS? Substâncias são transferidas do plasma para o meio intersticial, e vice-versa: Substâncias lipossolúveis -> difundem-se através das membranas celulares, sem atravessar poros maior velocidade de transporte O2 e CO2 Substâncias hidrossolúveis -> difundem-se pelas junções intercelulares Água, Na, Cl, glicose Grande velocidade -> poros 20X maiores que molécula de água 83 Permeabilidade varia de acordo com peso molecular 84 21 18/11/2014 TROCAS DE LÍQUIDOS Interstício TROCAS DE LÍQUIDOS Sem proteínas proteínas Força tensional 85 O QUE ALTERA AS TROCAS DE LÍQUIDOS? 86 O QUE ALTERA AS TROCAS DE LÍQUIDOS? Pressão nos capilares -> fluxo sanguíneo -> força o líquido e as substâncias para os espaços intersticiais -> para fora do vaso Fluxo sanguineo proteínas Pressão coloidosmótica plasmática -> das proteínas do sangue -> movimento do líquido dos espaços intersticiais para o sangue -> para dentro do vaso Sistema linfático -> promove o retorno à circulação de pequena quantidade de proteínas e líquido -> para dentro do vaso Pressão do líquido intersticial -> muito líquido fora do vaso -> força o líquido para dentro para dentro do vaso Pressão coloidosmótica do líquido intersticial -> proteínas do interstício -> causa a osmose do líquido para fora do vaso 87 88 22 18/11/2014 TÓPICOS O que é a circulação? Para que serve? Principal atuante na circulação: o sangue O que é? Como é produzido? Partes da circulação: CONTROLE DO FLUXO SANGUÍNEO vasos sanguíneos Sistema linfático Como é efetuada a circulação: Pressão, fluxo e resistência O que pode alterar pressão, fluxo e resistência? Como medi-los? Propriedades da circulação Como ocorre a troca de substâncias entre circulação-tecido? Como o organismo controla o fluxo sanguíneo? Como monitorar a circulação no paciente? 89 CONTROLE DO FLUXO SANGUINEO 90 MECANISMOS DE CONTROLE DO FLUXO SANGUINEO Por que? Controle agudo: Alterações rápidas na constricção local das arteríolas e esfícteres Quanto maior éo metabolismo, maior é o fluxo sanguíneo De segundos a poucos minutos Meio rápido de manutenção do fluxo tecidual local apropriado Controle em longo prazo: Alterações lentas de fluxo -> dias, semanas ou meses Em consequencia do aumento ou diminuição das dimensões físicas e do número de vasos sanguíneos que suprem os tecidos 91 92 23 18/11/2014 MECANISMOS DE CONTROLE DO FLUXO SANGUINEO MECANISMOS DE CONTROLE DO FLUXO SANGUINEO Controle agudo: Controle agudo: Metabolismo tecidual -> para suprir nutrientes Disponibilidade de O2 -> altitudes, pneumonias, intoxicações Vasodilatação -> formação de substâncias vasodilatadoras Demanda por nutrientes Glicose -> vasodilatação 93 MECANISMOS DE CONTROLE DO FLUXO SANGUINEO 94 MECANISMOS DE CONTROLE DO FLUXO SANGUINEO Controle em longo prazo: Controles especiais: Rins: excesso de líquido -> muita filtragem -> feedback -> constrição de arteríolas -> Quando PA cai para 60 mmHg por muitas semanas -> dimensões físicas nos vasos aumenta -> número de vasos aumenta (angiogênese) redução do fluxo e filtração reconstrução da vasculatura tecidual -> aumento do aporte sanguineo Cérebro: Aumento na [CO2] e [H+] -> dilatação de vasos cerebrais -> eliminação do excesso de [CO2] e [H+] Circulação colateral -> ressuprimento parcial do tecido afetado bloqueio do vaso -> crescimento de vasos ao redor – ex.: trombose nas coronárias 95 96 24 18/11/2014 MECANISMOS DE CONTROLE DO FLUXO SANGUINEO Controle hormonal: MECANISMOS DE CONTROLE DO FLUXO SANGUINEO Controle hormonal: Regulação por substâncias secretadas nos líquidos corporais ou por eles absorvidas -> hormônios, íons, etc Vasodilatação: Bradicinina: dilatação arteriolar muito forte, aumento da permeabilidade Vasoconstrição: capilar Norepinefrina e epinefrina: vasocontrição Liberação estimulada pelo sistema nervoso simpático: estresse, exercício Serotonina: efeito vasoconstritor ou vasodilatador, dependendo da região onde está Histamina: liberada em tecidos lesados -> inflamação ou alergia Angiotensina: contração forte das arteríolas Efeito vasodilatador e aumenta a porosidade capilar Regulação da PA pois age em todo o corpo Prostaglandina: presente em todos os tecidos Vasopressina: antidiurético, vasoconstrição (+ potente do corpo) 97 98 BIBLIOGRAFIA Guyton & Hall, Tratado de Fisiologia Médica, Rio de Janeiro: Elsevier, 2006. Martins AM et al, Clínica médica, volume 2, HC FMUSP, 2008. 99 100 25