Oficina Gestão da Qualidade Segurança do Paciente Curso de Especialização em Gestão Hospitalar Curitiba, 03 e 04 de agosto Londrina, 10 e 11 de agosto PARANÀ – 2012 Secretário de Estado da Saúde: Michele Caputo Neto Diretor Geral: René José Moreira dos Santos Superintendente de Gestão de Sistemas de Saúde: Paulo Almeida Superintendente de Políticas de Atenção Primária em Saúde: Márcia Cecília Huçulak Superintendente de Vigilância em Saúde: Sezifredo Paz Superintendente de Infra-Estrutura da Saúde: Pythagoras Schmidt Schroeder 3 Equipe responsável pela oficina: Coordenação: Ana Maria Manzochi Claudia Ribeiro Reis Heiko Thereza Santana Paulo Costa Santana Patrícia Capelo Consultoria: Maria Emi Shimazaki 4 INTRODUÇÃO Atualmente, é mundialmente reconhecido o movimento para a melhoria dos cuidados prestados ao paciente em serviços de saúde. Assim, a segurança do paciente assume um papel de grande relevância nestes serviços. A segurança do paciente pode ser entendida como o “conjunto de ações orientadas à proteção do paciente contra riscos, eventos adversos (EA) e danos desnecessários durante a atenção prestada nos serviços de saúde”. A ocorrência de EA é um indicador da distância entre o cuidado ideal e cuidado real, sendo o enfrentamento deste problema um desafio contínuo nos serviços de saúde. EA são danos resultantes do cuidado à saúde. A maioria dos EA é evitável, sendo que a prevenção envolve a adoção de mudanças que reduzam a probabilidade da ocorrência destes eventos. A Organização Mundial de Saúde (OMS) estima que diversos danos à saúde ocorram em dezenas de milhares de pessoas todos os anos nos serviços de saúde em diversos países (WHO, 2008). Estes danos podem ser incapacitantes, com seqüelas permanentes, além de levar ao aumento do custo e da permanência hospitalar e, até mesmo, resultar em morte prematura como consequência direta das práticas em saúde inseguras. Em 2000, o Instituto de Medicina (Institute of Medicine – IOM), dos Estados Unidos da América, publicou o informe intitulado “Errar é humano: construindo um Sistema de Saúde mais Seguro” (To err is human: building a Safer Health Sistem), o qual abordou o problema dos erros na assistência e a necessidade de se ter serviços de saúde seguros. Dados deste instituto indicam que erros associados à assistência a saúde causam entre 44.000 e 98.000 disfunções a cada ano (KOHN et al., 2000). Na Europa, estudos realizados sobre a Qualidade da Atenção Hospitalar (GALLOTI, 2004) mostraram que 01 a cada 10 pacientes nos hospitais europeus sofrem danos evitáveis e eventos adversos ocasionados durante a assistência recebida. Segundo Gallotti, 50 a 60% dos eventos são evitáveis. 5 Estudo realizado em um hospital brasileiro, com busca de dados em 553 prontuários, evidenciou incidência de EA de 10,1%, excluindo-se as pacientes obstétricas, que apresentaram incidência de EA de 12,7%. Considerando-se todos os prontuários avaliados, 69% dos EA seriam evitáveis. A enfermaria foi o local com maior ocorrência de EA (53,7%) e a causa de EA mais frequente teve origem em procedimentos médicos (29,1%), de acordo com MENDES (MENDES, 2007). Em relação às infecções relacionadas à assistência à saúde (IRAS), também consideradas um EA, sabe-se que afetam atualmente cerca de 1,4 milhões de pacientes em todo o mundo (WHO, 2006; WHO, 2009), constituindo um problema de saúde pública e sua prevenção é um grande desafio, exigindo ações efetivas de controle . Um marco importante para a segurança do paciente se deu em outubro de 2004, quando a Organização Mundial da Saúde (OMS) lançou formalmente a Aliança Mundial para a Segurança do Paciente, recomendando aos países maior atenção ao tema Segurança do Paciente (WHO, 2006). Posteriormente, a parceria da OMS com a Joint Commission International vem incentivando a adoção das Metas Internacionais de Segurança do Paciente, como uma estratégia para orientar as boas práticas para a redução de riscos e EA em serviços de saúde. As seis primeiras metas são direcionadas para prevenir situações de erros de identificação de pacientes, falhas de comunicação, erros de medicação, erros em procedimentos cirúrgicos, IRAS e quedas dos pacientes. Ressalta-se que em 2011, a ANVISA publicou a Resolução da Diretoria Colegiada da ANVISA (RDC) nº. 63, de 25 de novembro de 2011, que dispõe sobre os Requisitos de Boas. Práticas de Funcionamento para os Serviços de Saúde. O art. 8 o da referida RDC trata o serviço de saúde deve estabelecer estratégias e ações voltadas para Segurança do Paciente, incluindo orientações para a higienização das mãos (HM) e mecanismos para garantir segurança cirúrgica, entre outros. 6 1. OBJETIVOS 1.1 OBJETIVO GERAL O objetivo geral desta oficina é desenvolver competências para que os participantes possam aplicar os fundamentos da vigilância em saúde no cotidiano dos serviços em que estão inseridos, com vistas a gerenciar os riscos dos processos gerados, garantindo a segurança clínica e contribuindo para a melhoria da qualidade da atenção hospitalar. 1.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS Compreender os fundamentos que norteiam a Aliança para a Segurança do Paciente atendido no sistema de saúde: justificativa, conceito, etapas, normas vigentes, desafios globais, os bundles para Higiene das Mãos e Práticas de Segurança no Procedimento Cirúrgico. Conhecer as experiências de serviços de saúde que implementaram as normas para a Segurança do Paciente; Realizar o plano para a implementação dos bundles para Higiene das Mãos e para Práticas de Segurança no Procedimento Cirúrgico em cada serviço de saúde. 2. PRODUTOS Ao final do período de dispersão desta oficina, cada participante e o Colegiado de Gestão do Plano Diretor de seu hospital deverão desenvolver os seguintes produtos: Realização do plano para a implementação dos bundles para Higiene das Mãos e Práticas de Segurança no Procedimento Cirúrgico em cada serviço de saúde. 7 3. PROGRAMAÇÃO A carga horária desta oficina será desenvolvida em 15 (quinze) horas de atividades educacionais, contempladas em dois dias, contando com o desenvolvimento das metodologias: exposições dialogadas, trabalhos em grupos e atividades em plenário. PROGRAMAÇÃO DAS ATIVIDADES: PRIMEIRO DIA TEMPO 13:30 – 14:00 14:00 – 15:00 ATIVIDADE Abertura Trabalho em grupo 15:00 – 16:00 16:00 – 16:15 16:15 – 18:00 Plenário Intervalo Exposição 18:00 – 18:30 18:30 – 20:00 Intervalo Painel 20:00 – 21:30 Trabalho em grupos HORÁRIO 8:20 – 8:45 8:45 – 9:30 9:30 – 11:00 ATIVIDADE Saudação Plenário Trabalho em grupo 11:00 – 11:15 11:15 – 11:45 11:45 – 12:40 12:40 – 13:00 Intervalo Plenário Trabalho em grupo Plenário TEMA Avaliação das atividades do período de dispersão Relato das atividades em grupo A Aliança Mundial Para A Segurança Do Paciente E Os Desafios Globais. Segurança do Paciente: Experiência da implantação vivenciada pelo do Hospital do Trabalhador. Os desafios para a aplicação das normas para a Segurança do Paciente nos serviços de saúde SEGUNDO DIA TEMA Relato das atividades em grupo Plano para implementação dos bundles para Higiene das Mãos e para Práticas de Segurança no Procedimento Cirúrgico Relato das atividades em grupo Programação do período de dispersão Encaminhamentos Avaliação 4. ROTEIRO DAS ATIVIDADES: PRIMEIRO DIA 4.1 ABERTURA Esta atividade tem como objetivos: Saudar os participantes; Apresentar os objetivos da oficina; 8 Orientar quanto à programação e metodologia a ser adotada na oficina; Pactuar os compromissos e tempo com os participantes. 4.2 ATIVIDADE: ESTUDO DIRIGIDO – AVALIAÇÃO DAS ATIVIDADES DO PERÍODO DE DISPERSÃO. Esta atividade tem como objetivo realizar avaliação dos produtos do período de dispersão realizados nos serviços de saúde. 4.2.1 TRABALHO EM GRUPOS: ORIENTAÇÃO Dividir em grupos, preferencialmente, por macrorregião; Eleger um coordenador e um relator para cada grupo; Compartilhar com o grupo o desenvolvimento dos produtos em cada um dos serviços de saúde a qual este inserido; Avaliar os produtos do período de dispersão; Utilizar a Matriz 1 – Pontuação dos produtos do período de dispersão: o Coluna 1: Listar os produtos do período de dispersão; o Coluna 2: Inserir em cada uma das colunas o nome do serviço de saúde a ser avaliado. Para avaliação de cada produto, pontuar: 0 = produto não desenvolvido; 10 = produto desenvolvido parcialmente 20 = produto desenvolvido integralmente 25 = produto desenvolvido integralmente com excelência Utilizar a Matriz 2 – Avaliação dos produtos do período de dispersão: o Coluna a: Inserir o nome do (s) serviço (s) de saúde da região; o Coluna b: Inserir na coluna correspondente a pontuação total de cada serviço de saúde, para tanto, utilizar a seguinte escala: Vermelho: total de 0 pontos; Laranja: total de 1 a 40 pontos; Amarelo: total de 41 a 69 pontos; 9 Verde: total de 70 a 90 pontos; Azul: total de 91 a 100 pontos; Relatar a atividade do grupo. Cada relator terá 5 minutos para apresentar aos outros grupos relatório contendo a síntese da elaboração da atividade sugerida e executada. MATRIZ 1: AVALIAÇÃO DOS PRODUTOS DO PERÍODO DE DISPERSÃO REGIÃO: ........ SERVIÇO DE SAÚDE (Coluna 2) PRODUTO (Coluna 1) NOME DO Serviço de Saúde 1 ........ (Coluna 2.1) NOME DO Serviço de Saúde 2 ........ (Coluna 2.2) NOME DO Serviço de Saúde 3 ........ (Coluna 2.3) NOME DO Serviço de Saúde ........ (Coluna 2.4) NOME DO Serviço de Saúde n ........ (Coluna 2.n) 1. Realização da auto-avaliação para a Licença Sanitária, em cada hospital; 2. Identificação das conformidades e não conformidades, resultantes da auto-avaliação, em cada serviço de saúde; 3. Priorização das não conformidades; 4. Realização do plano para correção das não conformidades identificadas na auto-avaliação do serviço de saúde. TOTAL DE PONTOS 10 MATRIZ 2: AVALIAÇÃO DOS PRODUTOS DE DISPERSÃO SERVIÇO SAÚDE (Coluna A) DE PONTUAÇÃO (Coluna B) VERMELHO LARANJA AMARELO VERDE AZUL 0 pontos 1 a 40 pontos 41 a 69 pontos 70 a 90 91 a 100 pontos pontos 4.3 ATIVIDADE: EXPOSIÇÃO – A ALIANÇA MUNDIAL PARA A SEGURANÇA DO PACIENTE E OS DESAFIOS GLOBAIS. Esta atividade tem como objetivo que os participantes compreendam os fundamentos que orientam a Aliança para a Segurança do Paciente: justificativa, objetivos, etapas, desafios, bundles para a segurança do paciente. (Higiene das Mãos e Práticas de Segurança no Procedimento Cirúrgico) 4.3.1 TEXTO DE APOIO: A ALIANÇA MUNDIAL PARA A SEGURANÇA DO PACIENTE E OS DESAFIOS GLOBAIS Um marco importante para a segurança do paciente se deu em outubro de 2004, quando a OMS lançou formalmente a Aliança Mundial para a Segurança do Paciente, recomendando aos países maior atenção ao tema Segurança do Paciente (WHO, 2006). O elemento central da Aliança Mundial para Segurança do Paciente é o Desafio Global para Segurança do Paciente, que a cada biênio lança um tema prioritário a ser abordado. Em 2005-2006 o assunto selecionado foi a prevenção e controle das IRAS (Clean Care is Safer Care). Em 2007-2008, o tema prioritário foi Cirurgias Seguras Salvam Vidas (Safe Surgery Saves Lives). O primeiro Desafio Global para a Segurança do Paciente, da OMS, está voltado para a higiene das mãos (HM), medida simples, mas de suma importância para a prevenção de IRAS. 11 A HM é considerada uma das medidas mais simples e mais eficazes para a prevenção e controle das IRAS. A situação ideal para a HM deve incluir produtos de ação microbicida rápida, capaz de reduzir a contaminação das mãos para níveis seguros e que não tenha efeito adverso significante na pele dos usuários. Atualmente, o uso de um produto para fricção higiênica sem o uso de água é amplamente recomendado, pela facilidade de sua distribuição na instituição. Ainda, estudos recentes sobre a introdução de novos métodos de HM apontam que o uso de preparação alcoólica aumentou a adesão a estas práticas. Apesar das diversas evidências científicas e das disposições legais, estudos observacionais mostram baixa adesão à HM nas unidades de internação de hospitais em todo o mundo. A baixa adesão às práticas de higienização das mãos ocorre devido a vários fatores, como: falta de tempo de profissionais de saúde pela alta carga de trabalho; ausência de pias; falta de insumos como sabão, antiséptico e papel-toalha; falta de estímulo; falha na atitude pessoal; presença de dermatites; ressecamento ou outras lesões de pele; falta de treinamento e informações. Sendo assim, novas estratégias e métodos devem ser empregados na prática diária dos serviços de saúde, de forma a aumentar a adesão dos profissionais de saúde às boas práticas de HM. Cabe ressaltar que em 2010, a ANVISA publicou a RDC n°. 42, de outubro de 2010 (BRASIL, 2010), que dispõe sobre a obrigatoriedade de disponibilização alcoólica para fricção antisséptica das mãos, pelos serviços de saúde. O Segundo Desafio Global para a Segurança do Paciente, Cirurgias Seguras Salvam Vidas, foi lançado pela OMS com o intuito de desenvolver diretrizes para tornar os procedimentos cirúrgicos mais seguros nos serviços de saúde. Problemas relacionados às cirurgias em países desenvolvidos representam pelo menos 50% dos EA evitáveis que resultam em óbito e seqüelas. Nos países em desenvolvimento a infra-estrutura precária e as más condições dos equipamentos para a saúde, o suprimento descontínuo, a sobrecarga de trabalho, a baixa capacitação técnica dos profissionais que estão desmotivados ou desatualizados, e a escassez de recursos financeiros para os custos dos serviços de saúde tornam ainda mais provável a ocorrência de 12 EA. A OMS estima que ocorra um procedimento cirúrgico para cada 25 indivíduos por ano (OMS, 2008). O programa Cirurgias Seguras Salvam Vidas, desenvolvido pela OMS, visa à melhoria da segurança e redução do número de mortes e complicações cirúrgicas de quatro maneiras: 1. Prevenção de infecção do sítio cirúrgico (ISC); 2. Anestesiologia segura; 3. Equipes cirúrgicas eficientes; 4. Mensuração de complicações ocorridas após a assistência cirúrgica. No Brasil, iniciativa conjunta do Ministério da Saúde (MS), Anvisa e OPAS/OMS, reuniu esforços para a viabilização do projeto Segurança do Paciente em serviços de saúde. – Cirurgias Seguras Salvam Vidas (BRASIL, 2011). Sabe-se que o planejamento e a sistematização podem auxiliar na redução significativa da mortalidade e das complicações dos procedimentos cirúrgicos, independentemente do nível de complexidade. Para ajudar a reduzir a ocorrência de danos ao paciente durante o ato cirúrgico, a OMS elaborou e disponibilizou a Lista de Verificação de Segurança Cirúrgica (LVSC), desenvolvida para reforçar práticas de segurança cirúrgica. A checagem dos itens da LVSC da OMS é feita em três tempos: antes da indução anestésica (SIGN IN); antes da incisão (TIME OUT) e antes do paciente sair da sala de operação (SIGN OUT). A LVSC abrange pontos importantes na prevenção da ISC e dos EAs associados à assistência à saúde bem como do controle da resistência microbiana, tais como: 1) Identificação: do paciente, do sítio cirúrgico e do procedimento a ser realizado; 2) Confirmação: etapa na qual a profilaxia antimicrobiana, quando indicada, deve ser realizada 60 minutos antes da incisão cirúrgica e também é verificada a validação do processamento dos instrumentais cirúrgicos nesta etapa; e 3) Registro: etapa fundamental para também avaliar a qualidade do procedimento cirúrgico. Cerca de 220 milhões de cirurgias são realizadas a cada ano. Neste montante, os estudos iniciais revelam uma diminuição da mortalidade superior a 13 40% e superior a 37% nas grandes complicações, sinalizando uma importante modificação nos resultados dos procedimentos cirúrgicos desde a intervenção da OMS, por meio da implantação do Programa Cirurgias Seguras Salvam Vidas, incluindo a implementação da LVSC. 4.4 ATIVIDADE: PAINEL SEGURANÇA DO PACIENTE: EXPERIÊNCIA DA IMPLANTAÇÃO VIVENCIADA PELO DO HOSPITAL DO TRABALHADOR. Esta atividade tem como objetivo que os participantes conheçam experiência existente e experiências vivenciadas nos serviços de saúde do Paraná que desenvolvem projetos relacionados à Segurança do Paciente. 4.5 ATIVIDADE: ESTUDO DE CASO OS DESAFIOS PARA A APLICAÇÃO DAS NORMAS PARA A SEGURANÇA DO PACIENTE NOS SERVIÇOS DE SAÚDE Esta atividade tem como objetivo que os participantes discutam a aplicação das normas para a Segurança do Pacientes nos serviços de saúde. 4.5.1 TRABALHO EM GRUPO: ORIENTAÇÃO Dividir em grupos; Eleger um coordenador e um relator para cada grupo; Ler e discutir o texto de apoio – A Aliança para a Segurança do Paciente; Discutir os desafios para a aplicação implantação da metodologia de Segurança do Paciente no serviço de saúde: o Os aspectos internos ao serviço de saúde: as forças e as fraquezas; o Os aspectos externos ao serviço de saúde: as oportunidades e as ameaças: 14 Relatar a atividade do grupo. Cada relator terá 5 minutos para apresentar o relatório do grupo. Relatar a atividade do grupo. Cada relator terá 5 minutos para apresentar aos outros grupos relatório contendo a síntese da discussão. 5. ROTEIRO DAS ATIVIDADES: SEGUNDO DIA 5.1 SAUDAÇÃO Esta atividade tem como objetivos: Saudar os participantes; Pactuar os compromissos e o tempo para execução com os participantes. 5.2 ATIVIDADE: PLENÁRIO – APRESENTAÇÃO DOS GRUPOS Esta atividade tem como objetivo que os grupos apresente o relatório das atividades realizadas no estudo dirigido anterior. 5.3 ATIVIDADE: ESTUDO DIRIGIDO O PLANO PARA A IMPLEMENTAÇÃO DAS METAS PARA A SEGURANÇA PARA DO PACIENTE Esta atividade tem como objetivo que os participantes exercitem a elaboração de um plano para implementação dos bundles para Higiene das Mãos e para Práticas de Segurança do Paciente no Procedimento Cirúrgico. 5.3.1 TRABALHO EM GRUPO: ORIENTAÇÃO Retornar aos grupos; Eleger um coordenador e um relator; 15 Retornar ao estudo dirigido anterior: a partir da análise das forças e fraquezas, oportunidades e ameaças, elaborar o plano para a implementação dos bundles para a Higiene das Mãos e Práticas de Segurança do Paciente no Procedimento Cirúrgico; Utilizar a Matriz 3 – Plano para implementação dos bundles para a Segurança do Paciente: o (1) O que: Descrever a (s) ação (ões) necessária (s) para corrigir a não conformidade; o (2) Como: Descrever a metodologia para a realização de cada ação; o (3) Quem: Identificar quem é o responsável pela ação; o (4) Quando: Identificar o prazo (inicial e final) para a realização da ação; o (5) Onde: identificar o local para a realização da ação; o (6) Que recursos: Identificar os recursos necessários para a realização da ação; o Relatar a atividade do grupo. Cada relator terá 5 minutos para apresentar aos outros grupos relatório contendo a síntese da discussão referente ao proposto pelo exercício. 16 MATRIZ 2: PLANO PARA CORREÇÃO DAS NÃO CONFORMIDADES O QUE (1) COMO (2) QUEM (3) QUANDO (4) ONDE (5) QUE RECURSOS (6) 17 5.4 ATIVIDADE: PROGRAMAÇÃO DAS ATIVIDADES DO PERÍODO DE DISPERSÃO Esta atividade tem como objetivo geral programar as atividades do período de dispersão, para realizar as seguintes ações: Compartilhar o conteúdo desta oficina com o Colegiado Gestor do PDH; Desenvolver os produtos propostos para esta oficina; Enviar os produtos para a Coordenação do Curso de Gestão Hospitalar; Enviar os produtos para a Regional de Saúde; Apresentar os produtos na próxima oficina. 5.4.1 PRODUTOS DO TRABALHO DE DISPERSÃO: Para o desenvolvimento dos produtos, utilizar os instrumentos padronizados neste guia de estudo que se encontram em anexo: Realização do plano para a implementação dos bundles para Higiene das Mãos e Práticas de Segurança do Paciente no Procedimento Cirúrgico em cada serviço de saúde. 5.4.2 PRAZO Compartilhamento do conteúdo da oficina com o Colegiado Gestor do PDH:___/____/____ Desenvolvimento dos produtos propostos para esta oficina: ___/____/____ Envio dos produtos para a Coordenação do Curso de Gestão Hospitalar: ___/____/____ Envio dos produtos para a Regional de Saúde: ___/____/____ Apresentação dos produtos na próxima oficina: ___/____/____ 18 5.4.2 PLANO DE TRABALHO DO PERÍODO DE DISPERSÃO: Considerando os objetivos e produtos definidos acima, elaborar a Programação para o Período de Dispersão, definindo para cada um dos produtos as atividades a serem realizadas e os responsáveis, prazos e recursos necessários para a sua realização. Utilizar a matriz a seguir. 19 PROGRAMAÇÃO DO PERÍODO DE DISPERSÃO ATIVIDADES PRAZO RESPONSÁVEL RECURSO 20 5.4.3 PRÓXIMA OFICINA: Tema: ............; Data: ..... / .../ 2012 (Curitiba); ...../..../ de 2012 (Londrina). 5.5 A AVALIAÇÃO DA OFICINA Esta atividade tem como objetivo avaliar se os objetivos da oficina foram alcançados. 6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 1- BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. RDC n°. 42, de 25 de outubro de 2010. Dispõe sobre a obrigatoriedade de disponibilização de preparação alcoólica para fricção anti-séptica das mãos, pelos serviços de saúde do país e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 26 out. 2010. 2 - BRASIL. Resolução da Diretoria Colegiada - RDC nº. 63, de 25 de Novembro de 2011. Requisitos de Boas Práticas de Funcionamento para os Serviços de Saúde. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 28 nov. 2011. 3 - GALLOTTI, R. Eventos Adversos – o que são? Rev Assoc Med Bras, v.50 (2), p. 109-26, 2004. 4 - KOHN, L.; CORRIGAN, J.; DONALDSON, M. To err is human: building a safer health system. Washington, DC:Committee on Quality of Health Care in America, Institute of Medicine:National Academy Press, 2000. 5 - MENDES, W. Avaliação da ocorrência de eventos adversos em hospital no Brasil. [tese]. Fundação Oswaldo Cruz. 2007. 6 - WHO (World Health Organization). The WHO Guidelines on Hand Hygiene in Health Care. First Global Patient Safety Challenge Clean Care Is Safer Care. Geneva: WHO Press, 2009. 262p. 21 7 - WHO (World Health Organization). World Alliance for Patient Safety: forward programme 2006-2007. Geneva: WHO Press, 2006. 56 p. 8 - WHO, World Health Organization. Sumary of the evidence on patient safety: implications for research. Edição: Ashish Jha. 2008. 9 - World Health Organization. WHO guidelines for safe surgery. Geneva: WHO; 2009. 22