Oficina - Gestão da Qualidade

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Oficina
Gestão da Qualidade
Segurança do Paciente
Curso de Especialização em Gestão Hospitalar
Curitiba, 03 e 04 de agosto
Londrina, 10 e 11 de agosto
PARANÀ – 2012
Secretário de Estado da Saúde:
Michele Caputo Neto
Diretor Geral:
René José Moreira dos Santos
Superintendente de Gestão de Sistemas de Saúde:
Paulo Almeida
Superintendente de Políticas de Atenção Primária em Saúde:
Márcia Cecília Huçulak
Superintendente de Vigilância em Saúde:
Sezifredo Paz
Superintendente de Infra-Estrutura da Saúde:
Pythagoras Schmidt Schroeder
3
Equipe responsável pela oficina:
Coordenação:
Ana Maria Manzochi
Claudia Ribeiro Reis
Heiko Thereza Santana
Paulo Costa Santana
Patrícia Capelo
Consultoria:
Maria Emi Shimazaki
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INTRODUÇÃO
Atualmente, é mundialmente reconhecido o movimento para a melhoria dos
cuidados prestados ao paciente em serviços de saúde. Assim, a segurança do
paciente assume um papel de grande relevância nestes serviços.
A segurança do paciente pode ser entendida como o “conjunto de ações
orientadas à proteção do paciente contra riscos, eventos adversos (EA) e danos
desnecessários durante a atenção prestada nos serviços de saúde”.
A ocorrência de EA é um indicador da distância entre o cuidado ideal e
cuidado real, sendo o enfrentamento deste problema um desafio contínuo nos
serviços de saúde. EA são danos resultantes do cuidado à saúde. A maioria dos
EA é evitável, sendo que a prevenção envolve a adoção de mudanças que
reduzam a probabilidade da ocorrência destes eventos.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) estima que diversos danos à
saúde ocorram em dezenas de milhares de pessoas todos os anos nos serviços
de saúde em diversos países (WHO, 2008). Estes danos podem ser
incapacitantes, com seqüelas permanentes, além de levar ao aumento do custo e
da permanência hospitalar e, até mesmo, resultar em morte prematura como
consequência direta das práticas em saúde inseguras.
Em 2000, o Instituto de Medicina (Institute of Medicine – IOM), dos Estados
Unidos da América, publicou o informe intitulado “Errar é humano: construindo um
Sistema de Saúde mais Seguro” (To err is human: building a Safer Health
Sistem), o qual abordou o problema dos erros na assistência e a necessidade de
se ter serviços de saúde seguros. Dados deste instituto indicam que erros
associados à assistência a saúde causam entre 44.000 e 98.000 disfunções a
cada ano (KOHN et al., 2000). Na Europa, estudos realizados sobre a Qualidade
da Atenção Hospitalar (GALLOTI, 2004) mostraram que 01 a cada 10 pacientes
nos hospitais europeus sofrem danos evitáveis e eventos adversos ocasionados
durante a assistência recebida. Segundo Gallotti, 50 a 60% dos eventos são
evitáveis.
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Estudo realizado em um hospital brasileiro, com busca de dados em 553
prontuários, evidenciou incidência de EA de 10,1%, excluindo-se as pacientes
obstétricas, que apresentaram incidência de EA de 12,7%. Considerando-se
todos os prontuários avaliados, 69% dos EA seriam evitáveis. A enfermaria foi o
local com maior ocorrência de
EA (53,7%) e a causa de EA mais frequente teve origem em procedimentos
médicos (29,1%), de acordo com MENDES (MENDES, 2007).
Em relação às infecções relacionadas à assistência à saúde (IRAS),
também consideradas um EA, sabe-se que afetam atualmente cerca de 1,4
milhões de pacientes em todo o mundo (WHO, 2006; WHO, 2009), constituindo
um problema de saúde pública e sua prevenção é um grande desafio, exigindo
ações efetivas de controle .
Um marco importante para a segurança do paciente se deu em outubro de
2004, quando a Organização Mundial da Saúde (OMS) lançou formalmente a
Aliança Mundial para a Segurança do Paciente, recomendando aos países maior
atenção ao tema Segurança do Paciente (WHO, 2006).
Posteriormente, a parceria da OMS com a Joint Commission International
vem incentivando a adoção das Metas Internacionais de Segurança do Paciente,
como uma estratégia para orientar as boas práticas para a redução de riscos e EA
em serviços de saúde. As seis primeiras metas são direcionadas para prevenir
situações de erros de identificação de pacientes, falhas de comunicação, erros de
medicação, erros em procedimentos cirúrgicos, IRAS e quedas dos pacientes.
Ressalta-se que em 2011, a ANVISA publicou a Resolução da Diretoria
Colegiada da ANVISA (RDC) nº. 63, de 25 de novembro de 2011, que dispõe
sobre os Requisitos de Boas.
Práticas de Funcionamento para os Serviços de Saúde. O art. 8 o da
referida RDC trata o serviço de saúde deve estabelecer estratégias e ações
voltadas para Segurança do Paciente, incluindo orientações para a higienização
das mãos (HM) e mecanismos para garantir segurança cirúrgica, entre outros.
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1. OBJETIVOS
1.1 OBJETIVO GERAL
O objetivo geral desta oficina é desenvolver competências para que os
participantes possam aplicar os fundamentos da vigilância em saúde no cotidiano
dos serviços em que estão inseridos, com vistas a gerenciar os riscos dos
processos gerados, garantindo a segurança clínica e contribuindo para a melhoria
da qualidade da atenção hospitalar.
1.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Compreender os fundamentos que norteiam a Aliança para a Segurança do
Paciente atendido no sistema de saúde: justificativa, conceito, etapas, normas
vigentes, desafios globais, os bundles para Higiene das Mãos e Práticas de
Segurança no Procedimento Cirúrgico.

Conhecer as experiências de serviços de saúde que implementaram as
normas para a Segurança do Paciente;

Realizar o plano para a implementação dos bundles para Higiene das Mãos e
para Práticas de Segurança no Procedimento Cirúrgico em cada serviço de
saúde.
2. PRODUTOS
Ao final do período de dispersão desta oficina, cada participante e o Colegiado de
Gestão do Plano Diretor de seu hospital deverão desenvolver os seguintes
produtos:

Realização do plano para a implementação dos bundles para Higiene das
Mãos e Práticas de Segurança no Procedimento Cirúrgico em cada serviço de
saúde.
7
3. PROGRAMAÇÃO
A carga horária desta oficina será desenvolvida em 15 (quinze) horas de
atividades educacionais, contempladas em dois dias, contando com o
desenvolvimento das metodologias: exposições dialogadas, trabalhos em grupos
e atividades em plenário.
PROGRAMAÇÃO DAS ATIVIDADES:
PRIMEIRO DIA
TEMPO
13:30 – 14:00
14:00 – 15:00
ATIVIDADE
Abertura
Trabalho em grupo
15:00 – 16:00
16:00 – 16:15
16:15 – 18:00
Plenário
Intervalo
Exposição
18:00 – 18:30
18:30 – 20:00
Intervalo
Painel
20:00 – 21:30
Trabalho em grupos
HORÁRIO
8:20 – 8:45
8:45 – 9:30
9:30 – 11:00
ATIVIDADE
Saudação
Plenário
Trabalho em grupo
11:00 – 11:15
11:15 – 11:45
11:45 – 12:40
12:40 – 13:00
Intervalo
Plenário
Trabalho em grupo
Plenário
TEMA
Avaliação das atividades do período de dispersão
Relato das atividades em grupo
A Aliança Mundial Para A Segurança Do Paciente E Os
Desafios Globais.
Segurança do Paciente: Experiência da implantação
vivenciada pelo do Hospital do Trabalhador.
Os desafios para a aplicação das normas para a
Segurança do Paciente nos serviços de saúde
SEGUNDO DIA
TEMA
Relato das atividades em grupo
Plano para implementação dos bundles para Higiene das
Mãos e para Práticas de Segurança no Procedimento
Cirúrgico
Relato das atividades em grupo
Programação do período de dispersão
Encaminhamentos
Avaliação
4. ROTEIRO DAS ATIVIDADES: PRIMEIRO DIA
4.1 ABERTURA
Esta atividade tem como objetivos:
 Saudar os participantes;
 Apresentar os objetivos da oficina;
8
 Orientar quanto à programação e metodologia a ser adotada na oficina;
 Pactuar os compromissos e tempo com os participantes.
4.2 ATIVIDADE: ESTUDO DIRIGIDO – AVALIAÇÃO DAS ATIVIDADES DO
PERÍODO DE DISPERSÃO.
Esta atividade tem como objetivo realizar avaliação dos produtos do período de
dispersão realizados nos serviços de saúde.
4.2.1 TRABALHO EM GRUPOS: ORIENTAÇÃO

Dividir em grupos, preferencialmente, por macrorregião;

Eleger um coordenador e um relator para cada grupo;

Compartilhar com o grupo o desenvolvimento dos produtos em cada um dos
serviços de saúde a qual este inserido;

Avaliar os produtos do período de dispersão;

Utilizar a Matriz 1 – Pontuação dos produtos do período de dispersão:
o Coluna 1: Listar os produtos do período de dispersão;
o Coluna 2: Inserir em cada uma das colunas o nome do serviço de saúde
a ser avaliado. Para avaliação de cada produto, pontuar:


0 = produto não desenvolvido;

10 = produto desenvolvido parcialmente

20 = produto desenvolvido integralmente

25 = produto desenvolvido integralmente com excelência
Utilizar a Matriz 2 – Avaliação dos produtos do período de dispersão:
o Coluna a: Inserir o nome do (s) serviço (s) de saúde da região;
o Coluna b: Inserir na coluna correspondente a pontuação total de cada
serviço de saúde, para tanto, utilizar a seguinte escala:

Vermelho: total de 0 pontos;

Laranja: total de 1 a 40 pontos;

Amarelo: total de 41 a 69 pontos;
9


Verde: total de 70 a 90 pontos;

Azul: total de 91 a 100 pontos;
Relatar a atividade do grupo. Cada relator terá 5 minutos para apresentar aos
outros grupos relatório contendo a síntese da elaboração da atividade sugerida
e executada.
MATRIZ 1: AVALIAÇÃO DOS PRODUTOS DO PERÍODO DE DISPERSÃO
REGIÃO: ........
SERVIÇO DE SAÚDE
(Coluna 2)
PRODUTO
(Coluna 1)
NOME DO
Serviço de
Saúde 1
........
(Coluna 2.1)
NOME DO
Serviço de
Saúde 2
........
(Coluna 2.2)
NOME DO
Serviço de
Saúde 3
........
(Coluna 2.3)
NOME DO
Serviço de
Saúde
........
(Coluna 2.4)
NOME DO
Serviço de Saúde
n
........
(Coluna 2.n)
1.
Realização da
auto-avaliação
para a Licença
Sanitária, em
cada hospital;
2. Identificação das
conformidades e
não
conformidades,
resultantes da
auto-avaliação,
em cada serviço
de saúde;
3. Priorização das
não
conformidades;
4. Realização do
plano para
correção das não
conformidades
identificadas na
auto-avaliação
do serviço de
saúde.
TOTAL DE PONTOS
10
MATRIZ 2: AVALIAÇÃO DOS PRODUTOS DE DISPERSÃO
SERVIÇO
SAÚDE
(Coluna A)
DE
PONTUAÇÃO (Coluna B)
VERMELHO
LARANJA
AMARELO
VERDE
AZUL
0 pontos
1 a 40 pontos
41 a 69 pontos
70 a 90
91 a 100
pontos
pontos
4.3 ATIVIDADE: EXPOSIÇÃO – A ALIANÇA MUNDIAL PARA A SEGURANÇA
DO PACIENTE E OS DESAFIOS GLOBAIS.

Esta atividade tem como objetivo que os participantes compreendam os
fundamentos que orientam a Aliança para a Segurança do Paciente:
justificativa, objetivos, etapas, desafios, bundles para a segurança do paciente.
(Higiene das Mãos e Práticas de Segurança no Procedimento Cirúrgico)
4.3.1 TEXTO DE APOIO: A ALIANÇA MUNDIAL PARA A SEGURANÇA DO
PACIENTE E OS DESAFIOS GLOBAIS
Um marco importante para a segurança do paciente se deu em
outubro de 2004, quando a OMS lançou formalmente a Aliança Mundial para a
Segurança do Paciente, recomendando aos países maior atenção ao tema
Segurança do Paciente (WHO, 2006).
O elemento central da Aliança Mundial para Segurança do Paciente é
o Desafio Global para Segurança do Paciente, que a cada biênio lança um tema
prioritário a ser abordado. Em 2005-2006 o assunto selecionado foi a prevenção e
controle das IRAS (Clean Care is Safer Care). Em 2007-2008, o tema prioritário
foi Cirurgias Seguras Salvam Vidas (Safe Surgery Saves Lives).
O primeiro Desafio Global para a Segurança do Paciente, da OMS,
está voltado para a higiene das mãos (HM), medida simples, mas de suma
importância para a prevenção de IRAS.
11
A HM é considerada uma das medidas mais simples e mais eficazes para a
prevenção e controle das IRAS. A situação ideal para a HM deve incluir produtos
de ação microbicida rápida, capaz de reduzir a contaminação das mãos para
níveis seguros e que não tenha efeito adverso significante na pele dos usuários.
Atualmente, o uso de um produto para fricção higiênica sem o uso de água
é amplamente recomendado, pela facilidade de sua distribuição na instituição.
Ainda, estudos recentes sobre a introdução de novos métodos de HM apontam
que o uso de preparação alcoólica aumentou a adesão a estas práticas. Apesar
das
diversas
evidências
científicas
e
das
disposições
legais,
estudos
observacionais mostram baixa adesão à HM nas unidades de internação de
hospitais em todo o mundo. A baixa adesão às práticas de higienização das mãos
ocorre devido a vários fatores, como: falta de tempo de profissionais de saúde
pela alta carga de trabalho; ausência de pias; falta de insumos como sabão, antiséptico e papel-toalha; falta de estímulo; falha na atitude pessoal; presença de
dermatites; ressecamento ou outras lesões de pele; falta de treinamento e
informações. Sendo assim, novas estratégias e métodos devem ser empregados
na prática diária dos serviços de saúde, de forma a aumentar a adesão dos
profissionais de saúde às boas práticas de HM.
Cabe ressaltar que em 2010, a ANVISA publicou a RDC n°. 42, de outubro
de 2010 (BRASIL, 2010), que dispõe sobre a obrigatoriedade de disponibilização
alcoólica para fricção antisséptica das mãos, pelos serviços de saúde.
O Segundo Desafio Global para a Segurança do Paciente, Cirurgias
Seguras Salvam Vidas, foi lançado pela OMS com o intuito de desenvolver
diretrizes para tornar os procedimentos cirúrgicos mais seguros nos serviços de
saúde.
Problemas relacionados às cirurgias em países desenvolvidos representam
pelo menos 50% dos EA evitáveis que resultam em óbito e seqüelas. Nos
países em desenvolvimento a infra-estrutura precária e as más condições dos
equipamentos para a saúde, o suprimento descontínuo, a sobrecarga de
trabalho,
a
baixa
capacitação
técnica
dos
profissionais
que
estão
desmotivados ou desatualizados, e a escassez de recursos financeiros para
os custos dos serviços de saúde tornam ainda mais provável a ocorrência de
12
EA. A OMS estima que ocorra um procedimento cirúrgico para cada 25
indivíduos por ano (OMS, 2008). O programa Cirurgias Seguras Salvam Vidas,
desenvolvido pela OMS, visa à melhoria da segurança e redução do número
de mortes e complicações cirúrgicas de quatro maneiras:
1. Prevenção de infecção do sítio cirúrgico (ISC);
2. Anestesiologia segura;
3. Equipes cirúrgicas eficientes;
4. Mensuração de complicações ocorridas após a assistência cirúrgica.
No Brasil, iniciativa conjunta do Ministério da Saúde (MS), Anvisa e
OPAS/OMS, reuniu esforços para a viabilização do projeto Segurança do
Paciente em serviços de saúde. – Cirurgias Seguras Salvam Vidas (BRASIL,
2011).
Sabe-se que o planejamento e a sistematização podem auxiliar na redução
significativa da mortalidade e das complicações dos procedimentos cirúrgicos,
independentemente do nível de complexidade.
Para ajudar a reduzir a ocorrência de danos ao paciente durante o ato
cirúrgico, a OMS elaborou e disponibilizou a Lista de Verificação de Segurança
Cirúrgica (LVSC), desenvolvida para reforçar práticas de segurança cirúrgica.
A checagem dos itens da LVSC da OMS é feita em três tempos: antes da
indução anestésica (SIGN IN); antes da incisão (TIME OUT) e antes do paciente
sair da sala de operação (SIGN OUT). A LVSC abrange pontos importantes na
prevenção da ISC e dos EAs associados à assistência à saúde bem como do
controle da resistência microbiana, tais como: 1) Identificação: do paciente, do
sítio cirúrgico e do procedimento a ser realizado; 2) Confirmação: etapa na qual a
profilaxia antimicrobiana, quando indicada, deve ser realizada 60 minutos antes
da incisão cirúrgica e também é verificada a validação do processamento dos
instrumentais cirúrgicos nesta etapa; e 3) Registro: etapa fundamental para
também avaliar a qualidade do procedimento cirúrgico.
Cerca de 220 milhões de cirurgias são realizadas a cada ano. Neste
montante, os estudos iniciais revelam uma diminuição da mortalidade superior a
13
40% e superior a 37% nas grandes complicações, sinalizando uma importante
modificação nos resultados dos procedimentos cirúrgicos desde a intervenção da
OMS, por meio da implantação do Programa Cirurgias Seguras Salvam Vidas,
incluindo a implementação da LVSC.
4.4
ATIVIDADE: PAINEL SEGURANÇA DO PACIENTE: EXPERIÊNCIA
DA IMPLANTAÇÃO VIVENCIADA PELO DO HOSPITAL DO
TRABALHADOR.
Esta atividade tem como objetivo que os participantes conheçam experiência
existente e experiências vivenciadas nos serviços de saúde do Paraná que
desenvolvem projetos relacionados à Segurança do Paciente.
4.5
ATIVIDADE: ESTUDO DE CASO OS DESAFIOS PARA A
APLICAÇÃO DAS NORMAS PARA A SEGURANÇA DO PACIENTE
NOS SERVIÇOS DE SAÚDE
Esta atividade tem como objetivo que os participantes discutam a aplicação das
normas para a Segurança do Pacientes nos serviços de saúde.
4.5.1 TRABALHO EM GRUPO: ORIENTAÇÃO

Dividir em grupos;

Eleger um coordenador e um relator para cada grupo;

Ler e discutir o texto de apoio – A Aliança para a Segurança do Paciente;

Discutir os desafios para a aplicação implantação da metodologia de
Segurança do Paciente no serviço de saúde:
o Os aspectos internos ao serviço de saúde: as forças e as fraquezas;
o Os aspectos externos ao serviço de saúde: as oportunidades e as
ameaças:
14

Relatar a atividade do grupo. Cada relator terá 5 minutos para apresentar o
relatório do grupo. Relatar a atividade do grupo. Cada relator terá 5 minutos
para apresentar aos outros grupos relatório contendo a síntese da discussão.
5. ROTEIRO DAS ATIVIDADES: SEGUNDO DIA
5.1 SAUDAÇÃO
Esta atividade tem como objetivos:
 Saudar os participantes;
 Pactuar os compromissos e o tempo para execução com os participantes.
5.2 ATIVIDADE: PLENÁRIO – APRESENTAÇÃO DOS GRUPOS
Esta atividade tem como objetivo que os grupos apresente o relatório das
atividades realizadas no estudo dirigido anterior.
5.3 ATIVIDADE: ESTUDO DIRIGIDO O PLANO PARA A IMPLEMENTAÇÃO
DAS METAS PARA A SEGURANÇA PARA DO PACIENTE
Esta atividade tem como objetivo que os participantes exercitem a elaboração de
um plano para implementação dos bundles para Higiene das Mãos e para
Práticas de Segurança do Paciente no Procedimento Cirúrgico.
5.3.1 TRABALHO EM GRUPO: ORIENTAÇÃO


Retornar aos grupos;
Eleger um coordenador e um relator;
15

Retornar ao estudo dirigido anterior: a partir da análise das forças e fraquezas,
oportunidades e ameaças, elaborar o plano para a implementação dos bundles
para a Higiene das Mãos e Práticas de Segurança do Paciente no
Procedimento Cirúrgico;

Utilizar a Matriz 3 – Plano para implementação dos bundles para a Segurança
do Paciente:
o (1) O que: Descrever a (s) ação (ões) necessária (s) para corrigir a não
conformidade;
o (2) Como: Descrever a metodologia para a realização de cada ação;
o (3) Quem: Identificar quem é o responsável pela ação;
o (4) Quando: Identificar o prazo (inicial e final) para a realização da ação;
o (5) Onde: identificar o local para a realização da ação;
o (6) Que recursos: Identificar os recursos necessários para a realização
da ação;
o Relatar a atividade do grupo. Cada relator terá 5 minutos para
apresentar aos outros grupos relatório contendo a síntese da discussão
referente ao proposto pelo exercício.
16
MATRIZ 2: PLANO PARA CORREÇÃO DAS NÃO CONFORMIDADES
O QUE
(1)
COMO
(2)
QUEM
(3)
QUANDO
(4)
ONDE
(5)
QUE RECURSOS
(6)
17
5.4 ATIVIDADE: PROGRAMAÇÃO DAS ATIVIDADES DO PERÍODO DE
DISPERSÃO
Esta atividade tem como objetivo geral programar as atividades do período de
dispersão, para realizar as seguintes ações:

Compartilhar o conteúdo desta oficina com o Colegiado Gestor do PDH;

Desenvolver os produtos propostos para esta oficina;

Enviar os produtos para a Coordenação do Curso de Gestão Hospitalar;

Enviar os produtos para a Regional de Saúde;

Apresentar os produtos na próxima oficina.
5.4.1 PRODUTOS DO TRABALHO DE DISPERSÃO:
Para o desenvolvimento dos produtos, utilizar os instrumentos padronizados neste
guia de estudo que se encontram em anexo:

Realização do plano para a implementação dos bundles para Higiene das
Mãos e Práticas de Segurança do Paciente no Procedimento Cirúrgico em
cada serviço de saúde.
5.4.2 PRAZO

Compartilhamento do conteúdo da oficina com o Colegiado Gestor do
PDH:___/____/____

Desenvolvimento dos produtos propostos para esta oficina: ___/____/____

Envio dos produtos para a Coordenação do Curso de Gestão Hospitalar:
___/____/____

Envio dos produtos para a Regional de Saúde: ___/____/____

Apresentação dos produtos na próxima oficina: ___/____/____
18
5.4.2 PLANO DE TRABALHO DO PERÍODO DE DISPERSÃO:
Considerando os objetivos e produtos definidos acima, elaborar a Programação
para o Período de Dispersão, definindo para cada um dos produtos as atividades
a serem realizadas e os responsáveis, prazos e recursos necessários para a sua
realização. Utilizar a matriz a seguir.
19
PROGRAMAÇÃO DO PERÍODO DE DISPERSÃO
ATIVIDADES
PRAZO
RESPONSÁVEL
RECURSO
20
5.4.3 PRÓXIMA OFICINA:

Tema: ............;

Data: ..... / .../ 2012 (Curitiba); ...../..../ de 2012 (Londrina).
5.5 A AVALIAÇÃO DA OFICINA
Esta atividade tem como objetivo avaliar se os objetivos da oficina foram
alcançados.
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
1- BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. RDC n°. 42, de 25 de
outubro de 2010. Dispõe sobre a obrigatoriedade de disponibilização de
preparação alcoólica para fricção anti-séptica das mãos, pelos serviços de saúde
do país e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 26 out.
2010.
2 - BRASIL. Resolução da Diretoria Colegiada - RDC nº. 63, de 25 de Novembro
de 2011. Requisitos de Boas Práticas de Funcionamento para os Serviços de
Saúde. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 28 nov. 2011.
3 - GALLOTTI, R. Eventos Adversos – o que são? Rev Assoc Med Bras, v.50
(2), p. 109-26, 2004.
4 - KOHN, L.; CORRIGAN, J.; DONALDSON, M. To err is human: building a
safer health system. Washington, DC:Committee on Quality of Health Care in
America, Institute of Medicine:National Academy Press, 2000.
5 - MENDES, W. Avaliação da ocorrência de eventos adversos em hospital
no Brasil. [tese]. Fundação Oswaldo Cruz. 2007.
6 - WHO (World Health Organization). The WHO Guidelines on Hand Hygiene
in Health Care. First Global Patient Safety Challenge Clean Care Is Safer
Care. Geneva: WHO Press, 2009. 262p.
21
7 - WHO (World Health Organization). World Alliance for Patient Safety:
forward programme 2006-2007. Geneva: WHO Press, 2006. 56 p.
8 - WHO, World Health Organization. Sumary of the evidence on patient safety:
implications for research. Edição: Ashish Jha. 2008.
9 - World Health Organization. WHO guidelines for safe surgery. Geneva: WHO;
2009.
22
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