PROPOSTA DE SOLUÇÕES AEPTBG11-18 PROPOSTA DE SOLUÇÕES PREPARAR OS TESTES PROPOSTA DE SOLUÇÕES – GEOLOGIA TEMA 4 | EXERCÍCIOS PROPOSTOS PÁGS. 141 a 147 1. 2. 3. 4. © AREAL EDITORES 5. A – V; B – F; C – F; D – V; E – F; F – V; G – V; H – V. 2.1. A – V; B – V; C – V; D – V; E – F; F – V; G – F. 2.2. As barragens constituem barreiras ao transporte de sedimentos, uma vez que uma grande parte dos sedimentos transportados por um rio acumula-se junto ao muro de suporte das barragens e não continua o seu percurso para jusante. Assim, as praias fluviais a jusante deixam de ser alimentadas pela quantidade normal de sedimentos, que também não chegam à faixa litoral. Nestas zonas, intensifica-se a erosão, uma vez que não há reposição de sedimentos que compensem aqueles que foram erodidos. 3.1. A maior parte da água infiltra-se no solo e vai fazer parte da água subterrânea. 3.2. Na zona B. Nesta zona, a urbanização impermeabilizou uma grande extensão de superfície, o que impede a absorção da água pelo solo. A maior parte da água movimenta-se à superfície e é conduzida para os cursos de água, os quais podem sofrer um aumento considerável do seu caudal, originando uma cheia. 4.1. Um período de precipitação intensa, entre os dias 20 e 28 de Fevereiro. 4.2. O leito de cheia é o terreno ocupado pelas águas em época de cheias, quando o caudal do rio aumenta, devido a precipitação abundante ou muito prolongada. 4.3. B. 4.4. A. 4.5. A construção, em vários locais das cidades, de zonas não impermeabilizadas, como parques ou jardins, o que permite um aumento da infiltração da água. A proibição da construção ou de actividades económicas nos terrenos do leito de cheia. 5.1. A – Arriba; B – Praia; C – Plataforma de abrasão. 5.2. Uma arriba é uma costa alta e escarpada, constituída por material rochoso consolidado e com escassa cobertura vegetal e uma praia é uma zona baixa onde se acumulam sedimentos de dimensões variadas. 5.3. A estrutura C formou-se pelo desmoronamento de uma arriba e acumulação de blocos na sua base, como consequência de 6. 7. 289 AEPTBG11-19 fenómenos intensos de abrasão marinha. A abrasão marinha é a erosão provocada pelo bater das ondas, que muitas vezes transportam partículas rochosas em suspensão, as quais vão cavando depressões na base das arribas, deixando a parte superior sem apoio. 5.4. A construção de barragens provoca a retenção de uma grande quantidade de sedimentos nos rios, a montante da barragem, e reduz a quantidade de sedimentos que chega ao mar e que vai alimentar as praias. Como consequência, a extensão das praias vai-se reduzindo, uma vez que os sedimentos erodidos não são repostos, o que leva ao avanço do mar sobre o continente. A destruição de barreiras naturais, como dunas ou vegetação costeira, também contribui para o avanço do mar e consequente recuo da linha de costa. 6.1. Construção de edifícios sobre as arribas. 6.2. Estabilização das arribas, construção de um quebra-mar, de modo a reduzir a erosão nessa zona, ou a derrocada controlada das arribas instáveis e das construções que sobre elas se localizam, com transferência dos residentes ou das actividades aí desenvolvidas para zonas mais interiores. 6.3. O ordenamento do território tem como objectivo a ocupação do espaço biofísico por estruturas ou actividades que sejam adequadas às características desse espaço, pelo que as medidas de ordenamento do território devem impedir que a ocupação dos espaços se transforme numa situação de risco geológico, como é o caso da construção sobre as arribas. Sendo conhecido que a faixa litoral tem uma dinâmica própria e que as arribas são estruturas móveis, não deveria ser permitida a construção sobre as arribas uma vez que, num prazo mais ou menos longo, estas podem desmoronar com consequente perda de vidas humanas e prejuízos materiais. 7.1. A estrutura tem como objectivo proteger o litoral do avanço do mar. 7.2. A construção de quebra-mares interfere com o trânsito de sedimentos, provocando a sua acumulação num dos lados da estrutura e a intensificação da erosão do lado oposto. 7.3. A alimentação artificial das praias permite repor os sedimentos que são erodidos das praias e cuja reposição não se verifica PREPARAR OS TESTES BIOLOGIA E GEOLOGIA 11 orientação. As rochas metamórficas foliadas e outros tipos de rochas que sejam pouco consolidadas ou estejam alteradas deslocam-se com maior facilidade; – cobertura vegetal do terreno. Em terrenos sem cobertura vegetal o solo é mais facilmente erodido, uma vez que não existem raízes de plantas capazes de o fixar; – clima da região. Em climas muito chuvosos, o solo fica frequentemente saturado com água, o que favorece os movimentos em massa. O deslocamento de grandes massas de neve também é possível em determinadas regiões. 10.3. As autarquias e o governo central devem colaborar na elaboração e actualização de cartas de risco geológico e de ordenamento do território, definindo com clareza a adequação dos espaços a diferentes utilizações, e devem fazer cumprir as normas de utilização que essas cartas preconizam. 11. 11.1. O edifício A. 11.2. O edifício B está construído numa vertente com inclinação acentuada, e, por isso, sujeito a um risco de movimento em massa, pelo qual pode ser arrastado. O edifício C está construído sobre uma arriba, que sofre erosão, por abrasão marinha, na sua base e que pode desmoronar. 12. 12.1. O declive acentuado. 12.2. O factor desencadeante terá sido o mau tempo. Precipitação muito intensa ou prolongada conduz à saturação do solo com água e o excesso de água leva ao afastamento das partículas e favorece a ocorrência de movimentos em massa. 12.3. A rocha da região é o granito. No granito surgem fendas, chamadas diáclases, devido ao alívio de pressão com o afloramento ou à ocorrência de contracções e dilatações causadas pelas amplitudes térmicas. Se a água que se infiltra nas diáclases congelar, verifica-se um aumento de volume que contribui para o alargamento das fendas. A repetição deste processo leva a que se soltem blocos que podem deslizar pelas zonas inclinadas e atingir a ferrovia. 12.4. A remoção de blocos de rocha instáveis e que podem rolar para a ferrovia, a colocação de redes, ou a fixação, por pregagens, de blocos instáveis e cuja remoção é complicada. por meios naturais. Na costa portuguesa, a alimentação artificial das praias tem vantagens sobre os esporões ou quebra-mares, uma vez que, ao contrário destes, não transfere a erosão para outros locais e não interfere com a estética do litoral. No entanto, a costa portuguesa sofre uma erosão muito intensa e a alimentação das praias tem de ser feita em intervalos de tempo muito curtos, o que é dispendioso. 8. 8.1. C. 8.2. As seguintes situações favorecem a ocorrência de movimentos em massa: forte inclinação dos terrenos, saturação do solo com água, ausência ou escassez de vegetação, tipo, disposição e grau de alteração das rochas (rochas metamórficas foliadas ou rochas muito alteradas, por exemplo) e acontecimentos bruscos, como sismos ou tempestades. 8.3. A medida B é mais eficaz. O muro de suporte B possui sistema de drenagem, ao contrário do muro de suporte A. Em B, a água que se infiltra no solo é canalizada para um sistema que a elimina e que evita que se acumule em excesso no solo. Em A, como não existe sistema de drenagem, a água acumula-se no solo, que fica saturado e pode sofrer movimentos que empurram o muro. 8.4. Colocação de redes ou pregagens de camadas de rocha. 9. 9.1. A estrada A é mais segura. As camadas de rocha estão inclinadas na direcção da estrada B e, se ocorrer um movimento em massa, esse movimento far-se-á segundo a inclinação das camadas de rocha e atingirá a estrada B. 9.2. Uma intervenção possível é a remoção das camadas de rocha que podem deslocar-se, num movimento em massa, sobre a estrada B e outra intervenção possível é a pregagem dessas camadas de rocha, fixando-as e evitando que deslizem. 10. 10.1. Risco de movimentos em massa. 10.2. Seria de prestar atenção aos seguintes aspectos: – inclinação da vertente. Quanto mais acentuada for a inclinação, maior é a probabilidade da componente tangencial da força da gravidade ultrapassar a força de atrito, provocando um movimento em massa; – tipo de rocha existente no local e sua 290 © AREAL EDITORES PROPOSTA DE SOLUÇÕES – GEOLOGIA PROPOSTA DE SOLUÇÕES PREPARAR OS TESTES PROPOSTA DE SOLUÇÕES – GEOLOGIA EXERCÍCIOS PROPOSTOS 1. 2. 3. © AREAL EDITORES 4. PÁGS. 164-174 1.1. B. 1.2. O diamante e a grafite apresentam uma estrutura cristalina muito diferente, apesar da idêntica composição. No diamante, os átomos de carbono ligam-se numa estrutura cristalina compacta, em que os átomos ficam a pouca distância uns dos outros e as ligações químicas são fortes e na grafite os átomos de carbono encontram-se mais afastados e as ligações químicas são mais fracas. A maior proximidade entre os átomos e a força das ligações químicas determina uma maior densidade e dureza para o diamante, respectivamente, em relação à grafite. 1.3. D. 1.4. C. 1.5. Os planos de clivagem de um mineral são determinados pela força das ligações químicas na estrutura cristalina. Quando existem ligações químicas mais fracas do que outras na estrutura cristalina, o mineral tem tendência a dividir-se ao longo dos planos dessas ligações, o que origina os planos de clivagem. 2.1. Um mineral é um sólido cristalino, formado por processos geológicos, com uma composição química definida e uma estrutura interna específica, que se caracteriza por um arranjo regular e repetitivo dos átomos que o constituem. 2.2. 1 – D; 2 – F; 3 – B; 4 – H; 5 – A; 6 – E. 3.1. O gelo. 3.2. É um processo de meteorização física. Verifica-se a fragmentação da rocha em pedaços de menores dimensões, mas que mantém a mesma composição química e a mesma estrutura cristalina do material original. 3.3. O processo representado designa-se crioclastia. A água infiltra-se nas diáclases das rochas e, se a temperatura for inferior a 0 ºC, congela. Como o gelo ocupa um volume maior do que a água, a pressão que se origina vai contribuir para o alargamento das diáclases e para a fragmentação da rocha. A – F; B – F; C – V; D – F; E – V; F – F; G – F; H – V. 4.1. A – Os processos de meteorização física aceleram a meteorização química; B – A disjunção esferoidal é um processo 5. 6. 291 de meteorização física provocado por alívio de pressão; D – As variações térmicas contribuem para a meteorização física das rochas, porque provocam a dilatação e contracção dos materiais; F – As ravinas são estruturas que se forma por acção erosiva da água. 5.1. a) A água contribui para a meteorização física das rochas quando congela em fendas e o aumento de volume que sofre leva ao alargamento das fendas e à desagregação da rocha. b) A água dissolve os constituintes de determinadas rochas, contribuindo para a meteorização química por dissolução. Os iões H+ em solução na água podem substituir catiões na estrutura cristalina dos minerais, provocando a meteorização química por hidrólise. 5.2. a) A duração do transporte é tanto mais prolongada, quanto maior e mais constante no tempo for a energia do agente transportador. b) Em locais de elevada energia do agente transportador depositam-se sedimentos de grandes dimensões, como balastros. Com a perda de energia do agente transportador depositam-se sedimentos cada vez menores, como areias, siltes e argilas. 5.3. A água que se encontra nos interstícios dos sedimentos possui substâncias em solução, que precipitam nesses interstícios, formando um cimento natural que liga os sedimentos, dando origem a uma rocha consolidada. 6.1. A – Oxidação; B – Dissolução. 6.2. A dissolução consiste na passagem dos constituintes do material rochoso para uma solução. 6.3. Nos desertos ou na tundra. São ambientes em que a quantidade de água no estado líquido é muito reduzida. 6.4. A cor, que varia entre o vermelho, amarelado ou acastanhado. 6.5. O principal ácido envolvido na meteorização da calcite é o ácido carbónico, H2CO3, que se forma, principalmente, pela dissolução do CO2 atmosférico na água da chuva. 6.6. Durante a meteorização química do granito, o feldspato, por hidrólise, dá origem a minerais de argila, a biotite sofre oxidação, dando origem a óxidos de ferro e o quartzo é resistente à meteorização química, mas sofre meteorização física. PREPARAR OS TESTES BIOLOGIA E GEOLOGIA 11 Assim, durante o processo de meteorização do granito formam-se minerais de argila, óxidos de ferro e areias de quartzo. 6.7. A argila é um mineral mais estável do que o feldspato. Ao contrário do feldspato, que se forma no interior da Terra em condições de pressão e temperatura elevadas e diferentes das condições da superfície, a argila forma-se à superfície da Terra, nas condições aí existentes. 7. 7.1. Condições de temperatura superior a 0 ºC e precipitação elevada, superior a 140 cm/ano. 7.2. As condições de elevada precipitação e temperatura superior a 0 ºC favorecem a existência de quantidades significativas de água no estado líquido, e esta é o principal agente de meteorização química, pelos processos de dissolução e de hidrólise. Para temperaturas inferiores a 0 ºC, a água congela e é a meteorização física que predomina. 7.3. A. 7.4. As rochas fragmentam devido à formação de gelo nas fissuras e à pressão que este exerce. As fissuras das rochas alargam e os blocos soltam-se. 8. 8.1. C. 8.2. B. 8.3. O principal factor é a energia do agente transportador. Quanto maiores forem as dimensões e o peso das partículas, maior será a energia necessária para o seu transporte. À medida que o agente transportador, neste caso o rio, vai perdendo energia deixa de ser capaz de transportar as partículas maiores, que, assim, se depositam na sequência representada. 8.4. A rocha é um conglomerado. Este tipo de rocha forma-se na base de montanhas, em zonas de vales relativamente próximas da nascente dos rios e em praias. 9. 9.1. a) O agente transportador é a água, pois os grãos de areia são polidos e brilhantes. b) O transporte foi curto porque os grãos de areia são mal calibrados e angulosos. 9.2. D. 9.3. D. 10. a) B 5; b) A 2; c) A 6; d) C 1; e) B 3; f) A 4. 11. 11.1. A. 11.2. B. 11.3. A – F; B – F; C – F; D – V; E – V; F – V. 12. 12.1. Organismos microscópicos aquáticos (fitoplâncton e zooplâncton). 12.2. A sedimentação contínua impede o 13. 14. 15. 16. 292 contacto da matéria orgânica com o oxigénio, retardando a decomposição, e provoca o afundimento da matéria orgânica, a qual fica sujeita a um aumento da pressão e da temperatura, condições que possibilitam as transformações que a convertem em petróleo. 12.3. A matéria orgânica deve ser preservada da decomposição em ambiente anaeróbio e deve ser sujeita a pressões e temperaturas elevadas durante longos períodos de tempo. 12.4. C. 13.1. Modo de vida aquático, existência de partes duras, vida fixa. 13.2. Em meio aquático ocorre sedimentação contínua de sedimentos finos, que preenchem todas as cavidades da superfície ou do interior do corpo dos organismos aquáticos. Estes ficam, assim, protegidos da decomposição e a forma do seu corpo é reproduzida com pormenor. 13.3. Temperaturas muito baixas, secura ou existência de um meio asséptico. 14.1. Marinha – 4, 5 e 6; Continental – 1, 8 e 9; Transição – 2, 3 e 7. 14.2. A – 2; B – 5; C – 1; D – 3; E – 4; F – 9. 15.1. A. 15.2. Tanto em A como em B, os sedimentos são finos e bem calibrados. 15.3. Em A, o agente transportador foi o vento; os sedimentos são finos e bem calibrados, o que indica que sofreram um transporte prolongado, e foram depositados em várias direcções, conforme a direcção do vento. Em B, o agente transportador foi a água; os sedimentos, finos e bem calibrados, também sofreram um transporte prolongado e são visíveis marcas de ondulação. 15.4. No Princípio do Actualismo Geológico. É estabelecido um paralelismo entre o tipo de sedimentos ilustrado na figura e o seu modo de deposição e os ambientes actuais onde se depositam, de modo semelhante, o mesmo tipo de sedimentos. 16.1. 1 – B; 2 – A; 3 – D. 16.2. B. 16.3. B 16.4. A. 16.5. A construção de um esporão a norte teria como consequência o aumento da erosão no local e redução da largura da praia. Os sedimentos transportados pelas correntes seriam, em grande parte, retidos © AREAL EDITORES PROPOSTA DE SOLUÇÕES – GEOLOGIA PROPOSTA DE SOLUÇÕES PREPARAR OS TESTES PROPOSTA DE SOLUÇÕES – GEOLOGIA junto à parede do esporão, pelo que deixariam de alimentar as praias mais a sul. Nestas praias, os sedimentos erodidos não seriam repostos na totalidade, com consequente redução da largura da praia. 17. 17.1. Aos estratos 1, 2 e 3 da sequência A correspondem os estratos 3, 4 e 6 da sequência B, respectivamente. 17.2. Princípio da Identidade Paleontológica. Estratos sedimentares que apresentam o mesmo tipo de fósseis são da mesma idade. 17.3. Os materiais que viriam a constituir esses estratos, ou os próprios estratos depois de formados, podem ter ficado expostos à superfície e ter sofrido erosão antes da deposição, por cima, dos materiais que viriam a constituir os estratos mais recentes. 17.4. A – F; B – V; C – V; D – F; E – V; F – F. 18. 18.1. A ordem cronológica é: A, B, E, C, D. Os estratos da sequência A foram os primeiros a depositar-se, foram desviados da sua posição inicial, ficando inclinados, e sobre eles depositaram-se os estratos da sequência estratigráfica B. Posteriormente, uma intrusão magmática instalou-se, atravessando as sequências estratigráficas A e B, e consolidou formando a rocha E. Verificou-se erosão superficial e depositou-se a sequência estratigráfica C, a qual foi erodida, na zona D, por um curso de água. 18.2. A – F; B – V; C – F; D – F; E – V; F – V; G – V; H – V. 18.3. C. EXERCÍCIOS PROPOSTOS © AREAL EDITORES 1. 2. 3. 4. 5. PÁGS. 191-196 1.1. Se a consolidação do magma ocorre em profundidade, lentamente, os átomos têm tempo para se organizar na estrutura cristalina do mineral, formando-se uma rocha com textura fanerítica, caracterizada por cristais de grandes dimensões. Se a consolidação do magma ocorre na superfície da Terra, rapidamente, não há tempo para a organização dos átomos e para o crescimento dos cristais e forma-se uma rocha com textura afanítica, com cristais muito pequenos e apenas visíveis ao microscópio. Um arrefecimento muito rápido dá origem a rochas com textura vítrea, sem cristais. 1.2. A – F; B – V; C – F; D – V; E – V; F – F; G – V; H – V. 2.1. A lâmina é de uma rocha intrusiva. Apresenta cristais de grandes dimensões 6. 293 e o crescimento dos cristais apenas é possível por arrefecimento lento do magma, o que se verifica em profundidade. 2.2. D. 2.3. D. 2.4. C. 2.5. B. 3.1. A – Riolito; B – Diorito. 3.2.1. São minerais ferromagnesianos, como a piroxena, e a plagioclase cálcica. 3.2.2. O gabro e o basalto têm diferente textura. O gabro é uma rocha intrusiva com textura fanerítica, formada por cristais de grandes dimensões e o basalto é uma rocha extrusiva, com textura afanítica, formada por cristais muito pequenos, a maioria dos quais apenas visível ao microscópio. 3.3.1. Peridotito e Komatito. 3.3.2. Existe plagioclase rica em sódio e plagioclase rica em cálcio e a transição entre as duas é contínua. Verifica-se isomorfismo porque na estrutura cristalina da plagioclase os iões Ca2+ podem ser substituídos por iões Na+, alterando-se a composição do mineral sem que se altere a sua estrutura cristalina. 3.4. A seta 1 pode representar os minerais ferromagnesianos e a seta 2 a sílica. 1 – H; 2 – A; 3 – D; 4 – G; 5 – E; 6 – C. 5.1. Os factores são a gravidade e a adesão às paredes da câmara magmática. 5.2. C. 5.3. Não pode. Os minerais ferromagnesianos são os primeiros a cristalizar, a temperaturas elevadas, e separam-se do magma residual que, assim, fica mais rico em sílica e outros minerais félsicos. Um magma residual com esta composição consolida em rochas de cor relativamente clara e que, por isso, não são melanocratas. 5.4. O riolito. 6.1. B. 6.2. Textura afanítica. A rocha tem um aspecto uniforme não sendo possível distinguir cristais, os quais são muito pequenos e apenas visíveis ao microscópio. 6.3. A consolidação do magma ocorreu à superfície da Terra, é uma rocha extrusiva. O arrefecimento do magma foi rápido e não houve tempo para o crescimento dos cristais. 6.4. É uma rocha melanocrata. 6.5. O composto presente no basalto em maior quantidade é a sílica, no entanto, quando comparado com outras rochas magmáticas, o basalto é considerado uma rocha pobre em sílica. É uma rocha rica em PREPARAR OS TESTES BIOLOGIA E GEOLOGIA 11 7. 8. 9. deixa um magma residual diferente do magma original e que cristaliza num tipo diferente de rocha. plagioclase cálcica e em minerais de ferro e magnésio, como a olivina e a piroxena, os quais são responsáveis pela cor escura. 6.6. O basalto teve origem num magma máfico, formado a partir da ascensão e fusão de peridotitos do manto, que são rochas ultrabásicas compostas, quase inteiramente, por olivina e piroxena. 7.1. A, B e D – Ramo descontínuo; C – Ramo contínuo. 7.2. B. 7.3. A – Magma básico (pobre em sílica); B – Magma intermédio; C – Magma ácido (rico em sílica). 7.4. A – Gabro; B – Diorito; C – Granito. 8.1. a) A; b) C; c) C. 8.2. A rocha A. É uma rocha muito rica em sílica e pobre em óxidos de ferro e magnésio. 8.3. B – Andesito; C – Basalto. 8.4. O magma que conduz à formação da rocha C tem origem na ascensão e fusão de peridotitos do manto superior. É um magma máfico, pobre em sílica e rico em minerais ferromagnesianos. 8.5. A rocha B forma-se em limites convergentes de uma placa oceânica com uma placa continental (zonas de subducção). 9.1. Plagioclase cálcica, olivina e piroxena. 9.2. Moscovite, feldspato potássico e quartzo. A sequência de fusão é inversa da sequência de cristalização, os últimos minerais a cristalizar são os primeiros a fundir. 9.3. 900 ºC. 9.4. Não é comum. Os dois minerais têm temperaturas de cristalização diferentes. A olivina cristaliza acima dos 1080 ºC e o quartzo apenas começa a cristalizar aos 900 ºC. 9.5. A plagioclase rica em cálcio começa a cristalizar a temperaturas elevadas e vai sendo, gradualmente, substituída por plagioclase rica em sódio, à medida que o magma arrefece, como se vê no esquema. É uma situação de isomorfismo, uma vez que os átomos de cálcio vão sendo substituídos por átomos de sódio, mas a estrutura cristalina é mantida. 9.6. A – V; B – F; C – V; D – F; E – F; F – F. 9.7. A – Riolito; B – Andesito; C – Basalto. 9.8. O magma é uma mistura complexa e, durante o arrefecimento, diferentes minerais cristalizam a diferentes temperaturas, numa sequência definida. A separação da fracção cristalina do resto da mistura EXERCÍCIOS PROPOSTOS 1. 2. 3. 4. A – V; B – F; C – V; D – V; E – F; F – V. 2.1. Uma falha é uma superfície de fractura ao longo da qual ocorreu o movimento relativo dos blocos fracturados. 2.2. A – Desligamento; B – Falha normal. 2.3. Falha A – tensão de cisalhamento; Falha B – tensão distensiva. 2.4. Perto da superfície da Terra, as rochas estão sujeitas a condições de baixa pressão e baixa temperatura e, nestas condições, apresentam um comportamento frágil e fracturam facilmente. Pelo contrário, em profundidade, as condições de pressão e temperatura elevadas determinam nas rochas um comportamento dúctil. 3.1. 1 – Antiforma; 2 – Sinforma; 3 – Tecto; 4 – Plano da falha; 5 – Muro. 3.2. D. 3.3. B. 3.4. B. 3.5. D. 4.1. D. 4.2. A é um sinclinal, porque as rochas mais recentes ocupam o núcleo da sinforma e B é um anticlinal, uma vez que são as rochas mais antigas que ocupam o núcleo da antiforma. 4.3. O sinclinal expõe à superfície do terreno as rochas mais recentes, que são ladeadas por rochas mais antigas, ao contrário do anticlinal que expõe à superfície do terreno rochas mais antigas, ladeadas por rochas mais recentes. EXERCÍCIOS PROPOSTOS 1. 2. 294 PÁGS. 203-205 PÁGS. 219-223 A – V; B – V; C – F; D – V; E – V; F – F; G – V; H – F. 2.1. B. 2.2. A rocha A tem textura cristalina e não foliada e a rocha B tem textura foliada. Na rocha A, os minerais formam um mosaico e não estão alinhados e na rocha B os minerais estão alinhados. 2.3. A rocha A formou-se por metamorfismo de contacto e a rocha B formou-se por metamorfismo regional. O metamorfismo de contacto ocorre a elevadas temperaturas e a baixas profundidades, pelo que o efeito da tensão não é significativo e os minerais recristalizam, mas não sofrem alinhamento, como na rocha A. Durante o © AREAL EDITORES PROPOSTA DE SOLUÇÕES – GEOLOGIA PROPOSTA DE SOLUÇÕES PREPARAR OS TESTES PROPOSTA DE SOLUÇÕES – GEOLOGIA 3. 4. 5. 6. © AREAL EDITORES 7. metamorfismo regional, verificam-se tensões dirigidas que conduzem ao alinhamento dos minerais, como acontece na rocha B. 3.1. Os fluidos podem ser libertados pelo magma ou resultar da desidratação de certas rochas durante o metamorfismo. 3.2. Os fluidos, ao circular entre os grãos de minerais, dissolvem iões de certos minerais e transportam-nos para outros locais, onde podem vir a reagir com minerais diferentes. Assim, os fluidos possibilitam a movimentação de iões e promovem as reacções químicas que ocorrem durante a formação das rochas metamórficas. A – 6; B – 2; C – 4; D – 3; E – 1; F – 5. 5.1. O gnaisse é constituído por quartzo, feldspato e minerais máficos e o quartzito é constituído por quartzo. 5.2. O granito é uma rocha mãe do gnaisse e o arenito silicioso é uma rocha mãe do quartzito. 5.3. Durante a transformação do granito em gnaisse, a rocha torna-se muito dúctil, devido às elevadas pressões e temperaturas a que fica sujeita, e os minerais recristalizam e são segregados em camadas. Durante a transformação do arenito silicioso em quartzito, os grãos de quartzo recristalizam e coalescem. Estas transformações implicam a alteração da textura da rocha mãe, mas não se verifica alteração da composição. 5.4. A. 6.1. a) Argilito, riolito, granito e basalto. b) Argilito, riolito, granito e basalto. c) Calcário. 6.2. Ardósia, xisto e gnaisse. 6.3. Uma mesma rocha pode ser sujeita a diferentes condições de pressão e temperatura, que determinam diferentes graus de metamorfismo. O riolito dá origem à ardósia por metamorfismo de baixo grau, mas, com o aumento do grau de metamorfismo, pode vir a originar xisto ou gnaisse. 6.4. B. 7.1. É um tipo de metamorfismo que ocorre em áreas extensas da Terra, onde actuam forças tectónicas. 7.2. Limites convergentes das placas litosféricas, onde se verificam fenómenos de colisão e de subducção. 7.3. O metamorfismo regional ocorre a profundidades elevadas, nas quais o fac- 8. 9. 295 tor temperatura contribui para a transformação das rochas, que adquirem um comportamento dúctil e recristalizam. É, também, neste tipo de metamorfismo que o efeito da tensão é mais significativo, em particular o efeito da tensão não litostática, relacionado com a convergência de placas, o qual conduz ao desenvolvimento de foliação. 7.4. C. 8.1. Metamorfismo de contacto. 8.2. Os factores são o calor e os fluidos. Por acção do calor, certos minerais tornam-se instáveis e reagem com outros minerais, ou com iões transportados pelos fluidos envolventes, formando novos minerais mais estáveis. Estas transformações implicam a quebra de ligações químicas na estrutura dos minerais e formação de novas ligações. Os fluidos circulam entre os minerais dissolvendo certos iões e transportando-os para outros locais, onde podem reagir formando novas combinações. 8.3. Auréola metamórfica. 8.4. O grau de metamorfismo diminui com o aumento da distância à intrusão magmática. Com o aumento da distância, a temperatura diminui e as alterações que as rochas sofrem por acção do calor tornam-se menos intensas. 8.5. 1 – Quartzito; 2 – Corneana; 3 – Mármore. 8.6. As rochas apresentam textura não foliada. Durante o metamorfismo de contacto, que se verifica junto a intrusões magmáticas a baixa profundidade, as rochas são sujeitas a temperaturas elevadas e a fluidos emanados pelo magma, mas a tensão não é significativa. Assim, os minerais tornam-se instáveis, recristalizam e coalescem, mas não sofrem alinhamento por efeito da tensão, e o resultado é a formação de rochas cristalinas e não foliadas. 9.1. a) Ardósia; b) Gnaisse. 9.2. Os factores temperatura e tensão. 9.3. A representa a clivagem ardosífera, B a xistosidade e C o bandado gnáissico. A clivagem ardosífera é uma textura característica do metamorfismo de baixo grau, que resulta do alinhamento de minerais tabulares, como micas, e na qual as rochas se dividem em folhas finas e baças, ao longo de planos paralelos. A xistosidade é uma textura carac- PREPARAR OS TESTES BIOLOGIA E GEOLOGIA 11 terística do metamorfismo de grau intermédio, resultante do crescimento e alinhamento de minerais tabulares, e as rochas dividem-se segundo superfícies brilhantes, lisas ou onduladas. O bandado gnáissico é uma textura característica de metamorfismo de alto grau, em que alternam bandas mineralógicas de cor clara e escura. 9.4. Estão associadas a metamorfismo regional. O desenvolvimento de texturas foliadas ocorre quando se verifica a actuação de tensões dirigidas, o que acontece no metamorfismo regional. 10. 10.1. As rochas metamórficas formam-se no interior da Terra, em condições de calor e pressão que contribuem para eliminar os poros da rocha, conduzindo a uma maior aproximação entre as partículas dos minerais, o que torna a rocha mais compacta, e, por isso, mais densa. 10.2. Essa característica é a foliação. O alinhamento dos minerais nas rochas metamórficas foliadas faz com que estas se dividam facilmente ao longo de planos paralelos e aumenta a probabilidade de ocorrerem deslizamentos ao longo desses planos. 10.3. O mármore é uma rocha constituída pelo mineral calcite (carbonato de cálcio) que se forma por metamorfismo do calcário. Tal como o calcário, o mármore sofre dissolução pelas chuvas ácidas que caem nas grandes cidades em consequência da poluição atmosférica por CO2, SO2 e NO2. EXERCÍCIOS PROPOSTOS 1. 2. 3. PÁGS. 236-244 A – V; B – V; C – F; D – F; E – F; F – V; G – V; H – V. 2.1. Recursos renováveis: água subterrânea e calor interno da Terra. Recursos não-renováveis: petróleo, ferro, xisto e areia. 2.2. Ferro, xisto e areia. 2.3. Os recursos englobam a quantidade total de material geológico em todos os depósitos, descobertos ou por descobrir, e as reservas constituem uma parte dos recursos e são entendidas como depósitos de material geológico já descobertos e cuja extracção é legal e economicamente rentável. 2.4. Energia geotérmica. 2.5. A areia é utilizada na construção civil e na indústria do vidro. 2.6. Esse recurso é a água subterrânea. A 296 água potável é essencial à sobrevivência do Homem e a água subterrânea constitui uma reserva de água potável, razão pela qual a sua escassez ou contaminação pode ter efeitos directos na saúde e sobrevivência do Homem. 3.1. As energias renováveis são energias limpas, cuja utilização permite reduzir a emissão de poluentes para a atmosfera e permite reduzir a poluição do solo e da água que está associada à extracção dos combustíveis fósseis. Por outro lado, a utilização crescente de energias renováveis permite reduzir o consumo de combustíveis fósseis, cujas reservas estão a diminuir e o preço a aumentar. 3.2. A energia eólica. 3.3. Para a produção de energia hídrica, é necessário construir barragens nos rios. As barragens interferem com o fluxo de sedimentos, que ficam retidos na zona da albufeira, causando a redução da carga de sedimentos que chega ao mar. A redução da quantidade de sedimentos que chega ao mar agrava a erosão costeira. A construção de barragens também interfere com a migração de peixes, o que pode provocar desequilíbrios nos ecossistemas. 3.4. A produção de energia hídrica é influenciada pela precipitação, que faz variar o caudal dos rios, e varia de ano para ano, com as alterações registadas neste factor climático. O ano de 2003 terá sido, muito possivelmente, um ano chuvoso e o ano de 2005 um ano seco, o que explica a elevada e baixa produção de energia hídrica, respectivamente. 3.5. Portugal tem excelentes condições para a produção de energia solar fotovoltaica, uma vez que a sua localização, no sul da Europa, e o clima fazem com que haja muitas horas de insolação por ano. 3.6. A energia geotérmica tem origem no calor interno da Terra. No caso concreto do arquipélago dos Açores, existem câmaras magmáticas com uma localização superficial que aquecem a água subterrânea. A energia geotérmica é considerada renovável porque o arrefecimento de uma bolsa de magma é muito lento o que faz com que a energia geotérmica, num determinado local, possa ser aproveitada durante longos períodos de tempo, muito su- © AREAL EDITORES PROPOSTA DE SOLUÇÕES – GEOLOGIA PROPOSTA DE SOLUÇÕES PREPARAR OS TESTES PROPOSTA DE SOLUÇÕES – GEOLOGIA 4. © AREAL EDITORES 5. periores ao da duração da vida humana. 4.1. No arquipélago dos Açores há actividade vulcânica, tanto vulcanismo eruptivo, como manifestações secundárias de vulcanismo, pelo que existem bolsas de magma em profundidade. 4.2. Para ser feito o aproveitamento da energia geotérmica deve existir uma fonte de magma, relativamente perto da superfície da Terra, e um fluido, que geralmente é a água, que possa transmitir o calor até à superfície. 4.3. Na geotermia de alta entalpia, a água quente é aproveitada para a produção de energia eléctrica e está a uma temperatura superior a 150 ºC. Na geotermia de baixa entalpia, a temperatura da água é inferior a 150 ºC e é aproveitada, principalmente, para o aquecimento de água e de edifícios. 4.4. Em centros termais, como as termas de Chaves e de S. Pedro do Sul. 4.5. A Itália, uma vez que é um país com vulcanismo activo. 5.1. A energia nuclear é obtida a partir da fissão controlada de átomos de urânio. Esta reacção liberta grandes quantidades de energia, sob a forma de calor. O calor é utilizado na vaporização da água e o vapor é usado na produção de energia eléctrica. 5.2. Qualquer acidente numa central nuclear, em que se verifique a libertação de radioactividade, tem efeitos devastadores nos ecossistemas, pelo que a segurança das centrais nucleares é um processo crítico. Por outro lado, as centrais nucleares produzem resíduos radioactivos que levantam graves problemas em relação ao seu armazenamento e tratamento. 5.3. Referia-se aos combustíveis fósseis, cuja combustão lança para a atmosfera grandes quantidades de gases com efeito de estufa, em particular o CO2, que têm sido responsáveis pelo aquecimento global do planeta e pelas alterações climáticas. 5.4. A utilização de energia proveniente dos combustíveis fósseis acelera o esgotamento destes recursos e prejudica o ambiente. A utilização da energia nuclear permitiria poupar os combustíveis fósseis e reduzir alguns dos efeitos ambientais que estes provocam, mas apresenta outro tipo de desvantagens relacionadas com a fuga de radiações, o tratamento dos resíduos e 6. 7. 297 a poluição térmica. Nenhuma destas formas de energia se apresenta como a opção aceitável para o futuro. As energias renováveis, que não se esgotam e não são poluentes, constituem a principal alternativa, sendo necessário um aumento da investigação e o desenvolvimento de tecnologias que permitam utilizá-las com maior eficácia. 6.1. O petróleo e o gás natural são recursos não renováveis que se formaram há milhões de anos atrás, por processos geológicos muito lentos. No último século, o consumo de petróleo e de gás natural foi extremamente elevado e não há condições para a sua reposição pela natureza. 6.2. C. 6.3. A. 6.4. A utilização de energias renováveis não emite poluentes para a atmosfera e a sua captação não causa a poluição do solo e da água, como acontece com a extracção dos combustíveis fósseis. 6.5. Portugal é um país com um clima ameno e muitos dias de Sol por ano e com bastantes serras onde pode ser aproveitada a energia do vento. A disponibilidade dos recursos sol e vento e o facto de não serem poluentes constituem vantagens. O facto das infra-estruturas necessárias ao aproveitamento destas fontes de energia renovável serem dispendiosas constitui uma desvantagem, uma vez que é um investimento que demora a ser amortizado. As grandes dimensões das infra-estruturas implicam uma disponibilidade de espaço que também constitui uma desvantagem no caso de um país pequeno, como é Portugal. 6.6. Em Portugal também se produz energia hidroeléctrica, energia da biomassa e energia geotérmica (no arquipélago dos Açores). 7.1. a) Estremadura e Algarve; b) Arquipélagos dos Açores e Madeira; c) Minho, Douro Litoral e Beira Interior (Serra da Estrela). 7.2. a) Produção de cimento e indústria cerâmica; b) Construção civil e indústria do vidro; c) Revestimento e decoração de interiores, estatuária. 7.3.1. As rochas são recursos minerais abundantes e baratos. As rochas de uma determinada região são, geralmente, suficientes para as necessidades dessa região e as despesas para o transporte de rochas PREPARAR OS TESTES BIOLOGIA E GEOLOGIA 11 nito. São rochas que apresentam, simultaneamente, características de porosidade elevada e permeabilidade boa ou excelente, são, por isso, capazes de armazenar e permitir o movimento da água. 12.2. Os poros da argila, apesar de numerosos, são de reduzidas dimensões e não estabelecem boa comunicação entre si, não permitindo o movimento da água. 12.3. A areia tem maior porosidade do que o arenito e é mais permeável. A deposição de um cimento entre os grãos de areia, durante a diagénese das areias, reduz as dimensões dos poros e a comunicação entre eles e, consequentemente, reduz a porosidade e a permeabilidade. 12.4. O principal mecanismo responsável pela formação de fissuras é a dissolução do calcário por acção da água acidificada. O carbonato de cálcio reage com o ácido carbónico dissolvido na água pela reacção seguinte: CaCO3 + H2CO3 → Ca2+ + 2(HCO–3). O ião cálcio e o ião hidrogenocarbonato são removidos em solução e formam-se fissuras ou galerias no calcário. 12.5. O granito é uma rocha cristalina que se formou pela consolidação do magma em profundidade. Durante o arrefecimento do magma, os cristais crescem e ocupam os espaços disponíveis, formando um mosaico. Praticamente não existem espaços entre os grãos de minerais, o que torna o granito uma rocha muito pouco porosa e muito pouco permeável. 12.6. As rochas graníticas constituem bons aquíferos quando estão fracturadas e a água preenche as fracturas. 13. 13.1. O aumento da população no local conduziu ao aumento da necessidade de água potável para abastecimento e os aquíferos são bons reservatórios de água potável. 13.2. A contaminação do aquífero com água salgada. 13.3. A sobreexploração do aquífero fez deslocar para o interior o nível hidroestático e permitiu o avanço da água salgada em direcção ao continente, acabando por atingir as captações. 13.4. A redução substancial da utilização da água do aquífero, que permita a recarga natural ou a recarga artificial do aquífero, através de um furo de recarga. de outros locais podem atingir valores superiores ao custo das próprias rochas. 7.3.2. No Porto, monumentos como a Torre dos Clérigos ou a Igreja de S. Francisco foram construídos em granito, que é a rocha mais abundante na região. O Mosteiro da Batalha e o Santuário de Fátima são monumentos em calcário, que se localizam numa região onde esta rocha predomina. 8. 1 – F; 2 – E; 3 – B; 4 – G; 5 – A; 6 – C. 9. 9.1.1. 148 ppm (74 * 2). 9.1.2. Se a concentração de estanho no jazigo é de 148 ppm, então existem 148 gramas por tonelada. Logo, a quantidade de estanho por tonelada é 0,148 kg e a quantidade de estéril é 999,852 kg (1000 kg – 0,148 kg). 9.2.1. Uma escombreira é um depósito superficial de inertes resultantes da exploração mineira e acumulados nas proximidades desta. 9.2.2. Os materiais depositados em escombreiras podem deslocar-se e causar movimentos do terreno (risco geológico) e contêm, frequentemente, resíduos de metais pesados ou outras substâncias tóxicas que podem ser lixiviados e contaminar o solo e os aquíferos (riscos ambientais). 10. 10.1. A – Zona de aeração; B – Nível hidroestático; C – Zona de saturação. 10.2. Na zona A, os poros entre as partículas de minerais são ocupados por água e por ar e na zona C estão totalmente preenchidos com água. 10.3. É uma rocha porosa, uma vez que existem espaços vazios, ou poros, entre as partículas de minerais. 10.4. C. 10.5. É uma rocha permeável. Os poros são grandes e existe comunicação entre eles, o que permite a transmissão de fluidos. 10.6. É um bom aquífero. A rocha é porosa, o que lhe permite armazenar a água, e é permeável, o que permite o movimento da água entre os poros. 10.7. Com o aumento da profundidade, a porosidade da rocha reduzir-se-á, uma vez que com o aumento da profundidade aumenta também a pressão e as partículas das rochas passam a ter um arranjo mais compacto. 11. A – V; B – V; C – F; D – F; E – F; F – V. 12. 12.1. A areia, o calcário fissurado e o are298 © AREAL EDITORES PROPOSTA DE SOLUÇÕES – GEOLOGIA PROPOSTA DE SOLUÇÕES PREPARAR OS TESTES PROPOSTA DE SOLUÇÕES – GEOLOGIA 13.5. A costa algarvia. 13.6. A lixiviação de fertilizantes e pesticidas agrícolas e a contaminação microbiológica a partir de esgotos domésticos ou tanques sépticos. 14. 14.1. É um aquífero livre. É limitado no topo por uma camada permeável, a recarga faz-se ao longo de toda a extensão do terreno e sofre variações acentuadas com a estação do ano. 14.2. a) Toda a extensão do terreno; b) A nascente e o rio. 14.3. O nível hidroestático é mais elevado no Inverno, porque há mais precipitação que carrega o aquífero, e é mais baixo no Verão, quando a precipitação que carrega o aquífero é escassa. 14.4. B. 14.5. Para ser um bom aquífero, a rocha deve ser, simultaneamente, porosa e permeável. Os poros, que são espaços entre as partículas de minerais, permitem acumular água, mas devem ter comunicação entre si para possibilitar o movimento da água. 15. 15.1. A. 15.2. D. 15.3. Num aquífero confinado, a água encontra-se a uma pressão superior à pressão atmosférica; assim, quando é feito um furo, a diferença de pressão que se estabelece leva a que a água jorre naturalmente. TESTE DE AVALIAÇÃO 4 © AREAL EDITORES 1. 2. 1. PÁGS. 175-181 I 1.1. Um período de precipitação muito prolongado, “…inverno rigoroso que se fez sentir durante meses.” 1.2. A extracção de areias pode ter contribuído para o descalçamento dos pilares da ponte que, assim, se tornaram mais instáveis. 1.3.1. As barragens constituem uma barreira ao trânsito de sedimentos, os quais são impedidos de continuar o percurso até ao mar e acumulam-se na zona da albufeira, incentivando a actividade extractiva. 1.3.2. As barragens contribuem para regular o caudal dos rios, na medida em que podem acumular água na albufeira, evitando inundações a jusante. No entanto, a capacidade de acumular água é limitada e em situações de chuva muito intensa ou prolongada, como a referida no texto, a retenção de mais água nas barragens não é possível e as cheias não podem ser evitadas. 2. 299 1.4. As medidas de ordenamento do território têm como objectivo a organização do espaço biofísico, no sentido da sua ocupação por estruturas ou actividades que sejam adequadas às características e capacidades desse espaço. Medidas coerentes e eficazes de ordenamento do território são fundamentais na prevenção de riscos geológicos (erosão costeira, movimentos em massa, inundações e sismos) e ambientais (poluição do solo e da água, fogos florestais). No caso da situação referida no texto, a autorização de extracção de inertes na proximidade da ponte aumentou o risco da queda. 2.1. B. 2.2. C. 2.3. A – F; B – V; C – F; D – V; E – F; F – F. 2.4. A construção de esporões não impede a erosão costeira, mas apenas altera os locais onde ocorre a erosão e a deposição de sedimentos. Nos locais onde é construído um esporão este constitui uma barreira ao trânsito de sedimentos, verificando-se sedimentação a montante e agravamento da erosão a jusante, uma vez que os sedimentos removidos não são substituídos. Assim, a construção de esporões não resolve o problema da erosão costeira, mas transfere-o de uns locais para outros. II 1.1. C. 1.2. O mineral estaurolite, tal como muitos outros minerais, pode apresentar várias cores em espécime, o que depende de pequenas variações na composição ou da presença de impurezas. 1.3. O traço. A cor de um determinado mineral reduzido a pó é sempre igual, mesmo que haja variação na cor do mineral em espécime. 1.4. A 1.5. O brilho de um mineral é dado pela quantidade e intensidade da luz que é reflectida na sua superfície e esta propriedade tem origem no tipo de átomos que constituem o mineral e no tipo de ligações químicas entre eles. 2.1. B. 2.2. O factor foi a gravidade. 2.3. D. 2.4. Conglomerados, arenitos, siltitos e argilitos. 2.5. A fácies de uma rocha é o conjunto das suas características litológicas e fossilíferas. PREPARAR OS TESTES BIOLOGIA E GEOLOGIA 11 3. 4. A fácies da rocha fornece informações sobre o ambiente sedimentar que esteve presente aquando da sua formação, nomeadamente no que respeita aos seguintes aspectos: tipo de sedimentos, tipo de meio em que ocorreu a deposição de sedimentos, agente transportador dos sedimentos, energia do agente transportador e tipo de seres vivos que existiam na época e no meio em que se deu a sedimentação. 3.1. B. 3.2. As mudanças de temperatura contribuem para a meteorização física das rochas, pelo processo designado termoclastia. Temperaturas elevadas causam a dilatação dos materiais rochosos e temperaturas baixas causam a sua contracção. Assim, a alternância de períodos de temperaturas altas com períodos de temperaturas baixas causa variações de volume das rochas, o que contribui para o aparecimento de fendas. 3.3. B. 3.4. Nas grandes cidades, o tráfego automóvel liberta para a atmosfera grandes quantidades de CO2. A reacção do CO2 atmosférico com a água da chuva leva à formação de ácido carbónico, H2CO3. O ácido carbónico é um ácido fraco, mas sofre dissociação em iões H+ e CO2-3 e os iões H+ contribuem para a meteorização química das rochas por hidrólise (substituindo outros catiões, como Na+ ou Ca2+ na estrutura dos minerais). 3.5. D. 4.1. C, A, D, E, B. 4.2. C. 4.3. C. 4.4. D. 4.5. O tipo de fossilização que permite a conservação de partes duras é a mineralização. Processa-se pela substituição, ao longo do tempo, da matéria orgânica do organismo que fossiliza por matéria mineral. 4.6. C, F, E, A, B, D. 4.7. O carvão é uma rocha combustível, rica em carbono, que resultou de transformações bioquímicas e geoquímicas de matéria vegetal. A matéria vegetal, rica em carbono, das plantas que originaram o carvão foi produzida por fotossíntese utilizando como fonte de energia o Sol. Assim, a energia contida no carvão formou-se a partir dos compostos orgânicos das plantas, os quais, por sua vez se formaram a partir da energia solar. TESTE DE AVALIAÇÃO 5 I 1. 2. 3. 4. 1. 300 PÁGS. 206-211 1.1. D. 1.2. A. 1.3. B. 2.1. B. 2.2. A. 2.3. C. 2.4. A. 2.5. B. 2.6. Os magmas pobres em sílica são mais fluidos que os magmas ricos em sílica e, por isso, ascendem à superfície com maior facilidade e arrefecem rapidamente, não dando tempo para o crescimento dos cristais. O basalto é uma rocha de grão fino, que se forma à superfície, a partir de um magma pobre em sílica. Pelo contrário, os magmas ricos em sílica são viscosos e a sua progressão até à superfície é difícil, acabando por arrefecer e solidificar em profundidade, lentamente, o que permite o crescimento dos cristais. O granito é, por isso, uma rocha muito abundante, de grão grosseiro e com origem num magma rico em sílica. 3.1. O diorito é uma rocha com textura fanerítica e mesocrata em relação à cor. 3.2. C. 3.3.1. Forma-se em zonas de limites convergentes, onde se verifica a colisão de uma placa oceânica com uma placa continental. 3.3.2. O magma que origina o diorito tem uma composição complexa e forma-se em zonas de subducção, a cerca de 100 km de profundidade. A crusta oceânica subductada funde e a água contida nos sedimentos oceânicos tem um papel importante, uma vez que diminui o ponto de fusão dos materiais. Ao material que resulta da fusão da crusta oceânica podem juntar-se materiais com origem na fusão de peridotitos do manto e na assimilação de crusta continental. Os materiais da crusta continental enriquecem em sílica o magma que, inicialmente, era constituído principalmente por minerais máficos, originando um magma de composição intermédia. 4.1. A – V; B – V; C – V; D – V; E – F; F – V; G – F; H – F. 4.2. C. 4.3. B. 4.4. D. II 1.1. B, E, C, A, F, D. 1.2. D. 1.3. B. 1.4.1. Os encraves são pedaços da rocha encaixante do magma que consolidou na intrusão ilustrada e que foram separados das paredes da câmara magmática, mas que, por terem um ponto de fusão elevado, se mantiveram no estado sólido. © AREAL EDITORES PROPOSTA DE SOLUÇÕES – GEOLOGIA PROPOSTA DE SOLUÇÕES PREPARAR OS TESTES PROPOSTA DE SOLUÇÕES – GEOLOGIA 1.4.2. Os encraves são mais antigos que a rocha F. A rocha encaixante, na qual os encraves tiveram origem, já existia quando o magma que consolidou na rocha F se instalou. Pelo Princípio da Inclusão, fragmentos de rocha incluídos noutra são mais antigos do que a rocha que os contém. 1.5. A – V; B – F; C – V; D – V; E – F; F – V; G – V; H – F. TESTE DE AVALIAÇÃO 6 1. 2. 1. © AREAL EDITORES 2. 3. PÁGS. 245-250 I 1.1. D. 1.2. C. 1.3. C. 1.4. A. 1.5. A fossilização dos organismos ocorre em meio sedimentar. Os fósseis contidos nas ardósias formaram-se na rocha-mãe da ardósia, que é o argilito. Como a formação da ardósia a partir do argilito não implica temperaturas nem pressões muito elevadas, uma vez que é um metamorfismo de baixo grau, os fósseis foram preservados, embora possam ser deformados devido à ductilidade das rochas. Um metamorfismo de grau superior, que implicasse pressões e temperaturas mais altas, teria conduzido a alterações da composição dos minerais ou a fenómenos de recristalização mais intensos e os fósseis seriam destruídos. 2.1. B. 2.2. B. 2.3. A. 2.4. D. II 1.1. A. 1.2. B. 1.3. A. 1.4. C. 1.5. A energia encontra-se armazenada nas ligações químicas entre os átomos de carbono. 1.6. A queima do petróleo liberta para a atmosfera grandes quantidades de gases com efeito de estufa, que contribuem para o aquecimento global do planeta e para as alterações climáticas. A exploração em poços e o transporte do petróleo podem provocar a contaminação da água ou do solo, se ocorrerem derrames. 2.1. A. 2.2. C. 2.3. C. 2.4. A concentração de ouro na mina é de 11,32 ppm, ou seja 11,32 g por tonelada. Atendendo a que uma onça corresponde a 28,3 g e é extraída a partir de 2,5 toneladas de rocha, então em cada tonelada existem 28,3/2,5 = 11,32 g de ouro. 2.5. Um dos impactes ambientais da exploração do ouro é a contaminação da água, do solo e do ar com mercúrio. O mercúrio é um metal pesado que se acumula nos seres vivos e é transferido ao longo das cadeias alimentares, provocando danos no sistema nervoso dos organismos. Outros impactes são a desflorestação e degradação da paisagem, pela dimensão das minas, e o risco de deslocamentos de terreno, pelos resíduos acumulados nas escombreiras. 3.1. A – F; B – V; C – F; D – V; E – F; F – F. 3.2. B. 3.3. C. 3.4. A extracção de águas subterrâneas a um ritmo superior à taxa de recarga tem como consequência imediata a descida do nível hidroestático do aquífero e o seu eventual esgotamento. Em aquíferos de regiões costeiras, a descida acentuada do nível hidroestático pode ter como consequência a contaminação da água do aquífero com água salgada, o que torna a água imprópria para o consumo humano. TESTE INTERMÉDIO 2 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 1. 2. 3. 301 PÁGS. 251-257 I B. C. B. C. C. A resposta deve abordar os seguintes tópicos: – Entre os indivíduos da população ancestral de tentilhões que colonizou a ilha existia variabilidade e alguns tinham o bico mais comprido que outros. – Como os cactos eram abundantes, os tentilhões que tinham o bico mais comprido conseguiam alimentar-se das sementes dos frutos do cacto e, por isso, alimentavam-se melhor, viviam mais tempo e tinham mais descendentes. – Ao longo de sucessivas gerações, a frequência de indivíduos com bico longo foi aumentando e a acumulação de modificações na descendência levou ao aparecimento de uma nova espécie, Geospiza conirostris. B. II A – V; B – F; C – F; D – V; E – F; F – V; G – F; H – F. D. A resposta deve abordar os seguintes tópicos: – A espécie Corbicula fluminea, sendo uma PREPARAR OS TESTES BIOLOGIA E GEOLOGIA 11 4. 5. 1. 2. 3. 4. 5. 6. espécie exótica invasora, não faz parte da rede trófica dos ecossistemas de água doce portugueses pelo que poderá não ter predadores, ou tornar-se predadora de espécies autóctones ou ainda transmitir doenças ou parasitas que afectem os indivíduos das espécies autóctones. – A introdução de Corbicula fluminea pode causar o desequilíbrio dos ecossistemas de água doce portugueses por alteração da sua estrutura trófica ou pela introdução de novas doenças ou parasitas. Pode tornar-se uma praga se a sua taxa de reprodução for muito elevada e não tiver predadores. B. D. III A. Um Inverno particularmente chuvoso e ventoso. A resposta deve abordar os seguintes tópicos: – Na base das arribas verifica-se o constante bater das ondas contra as rochas, e as ondas transportam partículas rochosas em suspensão. – A contínua rebentação das ondas contra as rochas tem um efeito semelhante ao de uma lixa, e designa-se abrasão marinha, e vai causando a erosão de materiais da base da arriba, escavando concavidades, as sapas. C. D. A resposta deve abordar os seguintes tópicos: – Podem ser referidas as seguintes causas antrópicas para o aumento da erosão costeira: a construção de barragens nos rios ou a exploração de inertes nos rios, a destruição de defesas naturais, como dunas e vegetação costeira, e a construção sobre as arribas. – A construção de barragens e a exploração de inertes nos rios levam à redução da quantidade de sedimentos que chegam ao mar e os sedimentos erodidos não são repostos, agravando a erosão. A destruição de dunas e vegetação costeira reduz a protecção do litoral em relação ao avanço do mar. A construção sobre as arribas aumenta a sua instabilidade e torna-as mais vulneráveis à erosão. 1. 2. 3. 4. 5. 6. IV A – V; B – V; C – V; D – V; E – V; F – F. C. C. A. A resposta deve abordar os seguintes tópicos: – Na região B ocorre colisão de uma placa oceânica com uma placa continental (é uma zona de subducção). – É uma região onde se verifica metamorfismo regional. O mergulho da placa oceânica sob a placa continental, que ocorre ao longo de uma grande extensão, sujeita as rochas ao aumento de temperatura com a profundidade e a tensões não litostáticas elevadas. – As rochas adquirem um comportamento dúctil, e os minerais alinham por acção da tensão não litostática, dando origem a rochas com textura foliada. 1 – II; 2 – IV; 3 – VI; 4 – V; 5 – I. EXAME FINAL 1 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 302 PÁGS. 258-264 I B. B. A resposta deve abordar os seguintes tópicos: – Nos ecossistemas, os anfíbios, fetos e fungos nutrem-se do modo diferente. Os fetos são produtores, os anfíbios são consumidores e os fungos são decompositores. – Os fetos fazem a fotossíntese e transformam matéria inorgânica (H2O e CO2) em compostos orgânicos, utilizando como fonte de energia a luz solar. Os anfíbios alimentam-se da matéria orgânica de outros organismos, que é transferida ao longo das cadeias alimentares, e os fungos transformam a matéria orgânica morta em matéria inorgânica, fechando o ciclo da matéria no ecossistema. B. B. B. A resposta deve abordar os seguintes tópicos: – A reprodução das sequóias é, essencialmente, assexuada, uma vez que se reproduzem através de rebentos e a produção de sementes é rara. – Na reprodução assexuada não há mis- © AREAL EDITORES PROPOSTA DE SOLUÇÕES – GEOLOGIA PROPOSTA DE SOLUÇÕES PREPARAR OS TESTES PROPOSTA DE SOLUÇÕES – GEOLOGIA 8. 1. 2. 3. 4. 5. 1. © AREAL EDITORES 2. 3. 4. 5. 6. tura de material genético. Um único indivíduo transmite a totalidade da sua informação genética, contida no DNA, aos indivíduos da geração seguinte. – Em sucessivas gerações de sequóias, que se reproduzem assexuadamente, não ocorrem alterações no DNA, pelo que este pode permanecer igual durante milhões de anos. 1 – E; 2 – B; 3 – F; 4 – C; 5 – A; 6 – D; 7 – F; 8 – A. II C. B. C. B. A resposta deve abordar os seguintes tópicos: – Entre os ancestrais das serpentes terá ocorrido uma mutação que levou ao nascimento de indivíduos sem patas. – Os indivíduos sem patas foram favorecidos pela selecção natural, uma vez que tinham vantagens no ambiente subterrâneo, e deixaram mais descendentes. – Em sucessivas gerações aumentou a frequência de indivíduos sem patas, alterando-se o fundo genético da população, até que as populações passaram a ser constituídas apenas por indivíduos sem patas. III A letra R. Pelo Princípio da Sobreposição, o estrato Q é o mais recente da coluna estratigráfica II, porque se situa por cima, mas como a rocha R intercepta o estrato Q, então, pelo Princípio de Intersecção, ainda é mais recente que o estrato Q, sendo, portanto, a rocha mais recente que se encontra na coluna II. A. C. B. A. A resposta deve abordar os seguintes tópicos: – Pelos Princípios da Continuidade Lateral e da Identidade Paleontológica é possível atribuir a mesma idade aos estratos B e U. – A superfície irregular do tecto do estrato B sugere que este esteve exposto à superfície e que sofreu erosão. – Uma vez que a porção superior do estrato B sofreu erosão, tal também terá acontecido aos estratos corresponden- 7. 1. 2. 3. 4. 5. tes aos estratos T e S na sequência I, dando origem a uma lacuna estratigráfica. 1 – E; 2 – B; 3 – G; 4 – A; 5 – H; 6 – D. IV A – V; B – F; C – V; D – V; E – F; F – V; G – V; H – F. A. A resposta deve abordar os seguintes tópicos: – Os metais pesados libertados na mina de S. Domingos são lixiviados pela água da chuva e infiltram-se no solo, contaminando-o e atingindo os aquíferos e os cursos de água superficiais. – Os metais pesados atingem os seres humanos por consumo directo da água contaminada dos aquíferos, pelo consumo de vegetais que cresceram em solo contaminado ou pelo consumo de carne ou peixe que ingeriram os poluentes, uma vez que os metais são acumulados pelos organismos e a sua concentração aumenta, de nível trófico para nível trófico, ao longo das cadeias alimentares. C. A. EXAME FINAL 2 1. 2. 3. 4. 303 PÁGS. 265-271 I A – F; B – F; C – V; D – V; E – F; F – F; G – F; H – V. B. A. A resposta deve abordar os seguintes tópicos: – Em diferentes grupos de plantas ancestrais das plantas carnívoras ocorreram mutações que permitiram a captura de insectos, ou porque tornaram certas superfícies das plantas mais pegajosas ou porque deram origem a movimentos rápidos. – A digestão, por enzimas proteolíticas, dos insectos capturados, por diferentes meios, conferiu vantagens às plantas em ambientes pobres e nutrientes, que assim, sobreviviam e viam aumentada a sua capacidade de reprodução nesses ambientes. – As várias mutações surgidas foram transmitidas, em diferentes grupos de plantas, às gerações seguintes dando origem à variedade de estratégias de cap- PREPARAR OS TESTES BIOLOGIA E GEOLOGIA 11 5. 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 1. 2. 3. 4. 5. 6. tura de insectos que actualmente existem em plantas carnívoras. B. II A. A resposta deve abordar os seguintes tópicos: – O corpo de Lyuba foi envolvido por argilas e siltes, que são sedimentos finos e impermeáveis ou pouco permeáveis. – As características dos sedimentos favoreceram a fossilização porque protegeram o corpo do contacto com o ar e com a água, o que evitou a decomposição por organismos aeróbios. D. D. A. A resposta deve abordar os seguintes tópicos: – A clonagem de um animal é a obtenção de um organismo completo a partir de uma célula somática, o que implica a ocorrência dos processos de mitose e diferenciação celular. – Uma célula somática é diferenciada e exprime apenas uma pequena parte da sua informação genética. – As principais dificuldades que se colocam à clonagem estão relacionadas com a estimulação adequada para que a célula somática se torne totipotente e passe a exprimir a totalidade da sua informação genética, podendo, assim, originar todas as células do organismo adulto. A resposta deve abordar os seguintes tópicos: – A clonagem é um processo assexuado e os clones são organismos geneticamente iguais ao organismo dador da célula a partir da qual se faz a clonagem. – A falta de variabilidade genética dos organismos clonados torna-os mais susceptíveis de extinção. 1. 2. 3. 4. 5. III B. A rocha III é rica em óxidos de ferro e de magnésio, que são característicos dos minerais máficos, e é a rocha mais pobre em sílica e em óxidos de alumínio, que são característicos dos minerais félsicos. C. 6. 304 B. A – V; B – F; C – V; D – F; E – F; F – F. A resposta deve abordar os seguintes tópicos: – A rocha I é uma rocha ácida, muito rica em sílica e pobre em minerais ferromagnesianos. Um magma básico ou intermédio pode ter originado a rocha I se tiver ocorrido diferenciação magmática e o magma residual tiver ficado enriquecido em sílica em relação ao magma original. – Durante o processo de cristalização fraccionada, os minerais ferromagnesianos são os primeiros a cristalizar, a temperaturas mais elevadas. – Se os minerais ferromagnesianos, após a cristalização, sofrerem diferenciação gravítica ou adesão às paredes da câmara magmática o magma residual fica mais rico em sílica e em alumínio e consolida numa rocha ácida. IV C. A. C. A resposta deve abordar os seguintes tópicos: – Os sismos são factores desencadeantes dos movimentos em massa porque provocam vibrações nos terrenos. – As vibrações provocadas pelos sismos podem fazer deslocar materiais instáveis. A resposta deve contemplar os seguintes tópicos: – O ordenamento do território é entendido como a organização do espaço biofísico tendo em conta a sua ocupação de acordo com as características que apresenta. – Sendo o arquipélago dos Açores uma região sujeita à ocorrência de movimentos em massa e onde se verificam factores condicionantes e desencadeantes, como declives acentuados e actividade sísmica, as medidas de ordenamento do território devem proteger a população através de acções como a proibição de construção em zonas de declive, a remoção de materiais instáveis e a colocação de muros de suporte ou redes em locais de risco. C. © AREAL EDITORES PROPOSTA DE SOLUÇÕES – GEOLOGIA