29 de maio de 2015 - Na`amat Pioneiras Brasil

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BOLETIM INFORMATIVO
CENTRO PORTO ALEGRE
29 de maio de 2015
nº 16
VISITE O SITE:
www.naamat.org.br
. CALENDÁRIO DE ATIVIDADES DE MAIO e JUNHO DE 2015:
Evento
Dia
Horário
Local
26º Festa da Rua
31/05
10h às 17h
Rua Gen. João Telles
Reunião de Turismo
01/06
09h
Central
Reunião de Bazar
01/06
10h
Central
Reunião do Cultural
08/06
14h30min
Central
Iom Mitzvá
14/06
10h às 17h
Hebraica - RS
Concerto de Músicas Judaicas – Coral Zemer
18/06
19h30min
Auditório da FIRS
Encontro Na’amat
20/06
8h30min às Imobiliária Morano
13h30min
Se você gosta de cantar, venha participar do Coral Zemer.
Ensaios: segundas-feiras, das 16h às18h,
na Hebraica- RS, sede Bom Fim.
Indique novas chaverot para os grupos.
Informe o nome e telefone para nossa secretária
(3311.0822 - [email protected] ).
. REUNIÃO DA CENTRAL: 26 de maio
Na última reunião das chaverot Na´amat na Central, após discutirmos os assuntos em pauta,
aproveitamos para nos inteirar das providências que estão sendo tomadas para o sucesso do Bazar e para
a Revista do Bazar. Comentamos sobre a excelente frequência que temos tido nos passeios. Nesta
semana está sendo realizada uma excursão a Nova Petrópolis, pelo Departamento de Turismo. Foi
ressaltada a importância de as chaverot continuarem prestigiando nossos eventos, sendo os próximos o
concerto de musica judaica do Coral Zemer (18/06), que é aberto a toda a comunidade e o Encontro
Na´amat (20/06), que é uma grande oportunidade de discutirmos a nossa Organização.
. PASSEIO A NOVA PETRÓPOLIS-FESTIMALHAS:
O Departamento de Turismo de Na'amat Pioneiras Porto Alegre realizou, no dia 28 de maio, um passeio a
Nova Petrópolis. A primeira parada foi nas Esculturas Parque Pedras do Silêncio - Uma história contada
no silêncio das pedras! Essas esculturas contam a história e a cultura da imigração germânica de Nova
Petrópolis, através da beleza e da arte da escultura em pedra. Dispostas em uma composição de
vegetação nativa e paisagismo, as esculturas representam as profissões, costumes e tradições, além de
faces de vários imigrantes. Após, almoçamos um delicioso galeto no Piccolo Pollo-prazer de saborear o
autêntico galeto primo canto do sul do país. E, para terminar o nosso dia de passeio, fomos às compras
no Centro de Eventos de Nova Petrópolis-Festimalhas. Foram sorteados vários brindes durante o passeio.
No fim da tarde, retornamos a Porto Alegre. Até o próximo passeio!
. 56º BAZAR ANUAL:
Marquem em suas agendas: dia 12 de julho, temos encontro de toda a comunidade na Hebraica/RS, onde
acontecerá o 56º Bazar Anual da Na’amat Pioneiras.
Neste ano, teremos como tema “Livro, uma viagem sem passaporte”.
Muitas atrações estão programadas para este grande evento:
· 11h: Abertura do Bazar, com apresentação do Coral Zemer da Na’amat Pioneiras e homenagem a dois
escritores no teatro.
· 12h: Almoço no salão térreo
· 12 às 14h: Oficina T de Táti, que fará atividades para as crianças no mezanino.
· A partir das 14h 30min, chá da tarde com muitas atrações no salão de festas: “leakot” de danças
israelis, dança de salão, dança do ventre, orquestra da APDAE e o mágico Adriano.
· 15h: sessão de autógrafos do livro a “A senhora Perfeitinha e outros textos”, da escritora Nurit Gil, no
mezanino.
· 15h30min: Leilão de artes, pratas e cristais, com o leiloeiro Nicolas Bublitz no salão térreo.
· 16h: teatro infantil, com a peça “A orquestra de brinquedos”, no teatro.
Além dessas inúmeras atrações, teremos estandes com comidas típicas judaicas, artesanato, artigos de
Israel, panos de prato, malhas da serra gaúcha, brechó, sebo de livros, cafeteria.
. TEATRO DO GRUPO BERTA SIMINOVICH:
. BRECHÓ BENEFICENTE DO GRUPO IACHAD:
Começaremos nossas vendas nos seguintes dias:
DOMINGOS – 21, 28 DE JUNHO DAS 17 ÀS 19 HORAS E 05 DE JULHO DAS 17 ÀS 19 HORAS
TERÇAS-FEIRAS – 16, 23, 30 DE JUNHO E 07 DE JULHO
BAZAR ANUAL DIA 12 DE JULHO, DAS 10 ÀS 18 HORAS.
Contatos para a doação de roupas:
Central Na’amat 33110822
Raquel Melamed [email protected] F:98665566
Ivone Herz [email protected] F: 98081834
. SEBO DO GRUPO BERTA SIMINOVICH:
. CAMPANHA RECICLE BEM DO GRUPO BERTA SIMINOVICH:
Grupo Berta Siminovich informa que a campanha Recicle Bem continua!
Nossa coleta de tampinhas vem sendo um sucesso e agora contamos com dois postos de coleta
permanentes:
- Sorveteria Cronck´s, na Felipe Camarão, 611.
- Garagem Alberto Bins, na Alberto Bins, 849.
. CORAL ZEMER CONVIDA:
O Coral Zemer, da Na’amat Pioneiras de Porto Alegre, tem o prazer de convidar para o Concerto de
Músicas Judaicas a ser realizado no dia 18 de junho, quinta-feira, às 19h30min, no Auditório da FIRS,
apresentando repertório em ídiche, hebraico e ladino. Nesse concerto, também teremos a presença de
dois músicos búlgaros da OSPA, ao piano e violino, acompanhados da voz de Francis Padilha, barítono e
maestro do Coral Zemer.
Contamos com sua presença nessa noite de encantamento com músicas da cultura judaica, interpretada
por vozes e instrumentos.
EXECUTIVO NACIONAL
Na’amat Pioneiras Brasil
Prezadas chaverot,
Segue artigo do jornal Forward e citado no WJC - World Jewish Congress de 26 de maio de 2015.
Shabat Shalom!
UM TESOURO DE ARTE JUDAICA NO VATICANO
Eve LaPlante
Um judeu em visita a Roma, desejando encontrar algum aspecto da herança judaica, pode visitar a
sinagoga nas margens do rio Tibre ou passear pelo gueto ou, talvez ainda, deliciar-se com “carciofi alla
Giudia”, alcachofras à moda judaica. Jamais pensaria em considerar o Vaticano como uma fonte de arte
judaica.
No entanto, a verdade é que o Vaticano possui obras de arte famosas com temática judaica cujos
laços essenciais e ensinamentos permanecem pouco conhecidos. Para entender a natureza da relação destas
obras com o judaísmo devemos fazer uma viagem de volta ao passado, há mais de 500 anos.
Na Itália dos anos 1480, em um palácio de Florença, um jovem chamado Michelangelo Buonarroti
lançou-se ao estudo da Torá, do Talmud e da Cabala. Os judeus já tinham sido banidos de Florença, mas a
rica família do poderoso patrono de Michelangelo, Lorenzo de Medici, permitiu a volta deles e incentivou
o estudo do judaísmo. Ao mesmo tempo em que a Inquisição procurava extirpar a cultura judaica no
continente, o jovem escultor, junto com os filhos de Medici, era instruído por mestres que valorizavam o
pensamento judaico.
Um dos professores de Michelangelo foi o renomado filósofo renascentista Marsilio Ficino, um
padre católico que conhecia a língua hebraica. Em suas obras, Ficino procurava harmonizar o platonismo
com o monoteísmo, que para ele significava o judaísmo e o cristianismo.
Govani Pico della Mirandola, cuja biblioteca particular de literatura judaica é considerada a maior
entre os gentios europeus, foi um mentor ainda mais influente para o jovem artista. Pico tinha estudado
com Elia Del Medigo e outros sábios judeus, conhecia o hebraico e o aramaico, era versado na Torá, no
Talmud e no Midrash. Como Ficino, Pico procurava encontrar harmonia entre as diferentes tradições tais
como o paganismo, o cristianismo, o judaísmo e o islamismo. Mas Pico foi além de Ficino sugerindo que o
judaísmo, o misticismo egípcio, a filosofia platônica e a teologia cristã referiam-se todos à mesma
divindade. Isso era considerado uma heresia pela Igreja que mandou prendê-lo. Lorenzo de Medici pagou
pela liberdade dele e o protegeu o que lhe permitiu continuar escrevendo e ensinando.
Inspirado por Pico e Ficino, Michelangelo mergulhou na tradição mística judaica. Na verdade, de
acordo com o rabino Benjamin Blech, coautor de “Os Segredos da Capela Sistina: as mensagens secretas
de Michelangelo no coração do Vaticano” sobre a afinidade do artista com o judaísmo; ele representava
temas judaicos mais frequentemente que os temas cristãos. Certas ideias cabalísticas tinham um apelo
especial para ele, tal como a noção de que Deus é um todo harmonioso que compreende tanto o masculino
como o feminino, que o corpo humano possui atributos de Deus e que o sexo é uma força positiva. Muito
cedo Michelangelo determinou que seu trabalho deveria “pregar a reconciliação entre a Bíblia judaica e o
Novo Testamento e entre cristãos e judeus”, nas palavras do historiador de arte Enrico Bruschini.
A Cabala e outras tradições do pensamento judaico influenciaram Michelangelo de tal modo que
ele as incorporou em muitas obras de arte. Mas ele foi forçado a esconder esse fato porque suas
encomendas vinham dos papas que não compartilhavam suas ideias. No teto da Capela Sistina, em um
trabalho destinado a ilustrar a promessa de redenção cristã, “Michelangelo executou um imenso e
engenhoso ato de ocultação sob condições perigosas e com grande risco pessoal”, na opinião de Bruschini.
O artista usou símbolos judaicos e alusões que eram incompreensíveis não apenas para o Papa como para a
maioria das 25 mil pessoas que visitam diariamente o Museu do Vaticano na atualidade.
Para ver o teto da Capela Sistina e compreender seu verdadeiro significado convém você usar um
bom binóculo. Quando entrar na capela, que fica no final do tour do museu é melhor não olhar para cima
até ter atravessado a sala até o final, onde fica a porta de saída. Agora, pegue o seu binóculo e admire o
maior afresco do mundo católico. Surpreendentemente, nenhuma das 300 figuras que Michelangelo pintou
no teto é cristã. O tema é 5% pagão e 95% judaico, de acordo com o rabino Blech. O trabalho de
Michelangelo é “não apenas fiel à Bíblia hebraica como, mais ainda, à Cabala”.
Você vê sete profetas hebreus – Zacarias, Joel, Isaias, Ezequiel, Daniel, Jeremias e Jonas – que
Michelangelo pintou para corresponder aos sete passos espirituais até Deus na cabalística Árvore da Vida:
Malchut, Yesod, Hod, Netzach, Tiferet, G’vurá/Din e Chesed. Para evitar erros na identificação dos
profetas, Michelangelo deu indicações para todos eles. Além disso, ele demonstrou seu conhecimento de
hebraico pintando um alef e um ayin em um rolo situado abaixo e à esquerda do profeta Jeremias. Um
sacerdote que não sabe distinguir entre o alef e o ayin não pode servir no Templo, de acordo com o
Talmud.
Nos quatro cantos, Michelangelo pintou quatro judeus heróicos, dois homens e duas mulheres, que
no livro do Gênesis salvaram o seu povo. Judite com a cabeça de Holofernes aparece em um lado do
profeta Zacarias, com David atacando Golias no outro lado. Do lado oposto, em cada lado do profeta
Jonas, estão Ester atacando Haman e Moisés com a serpente de bronze. Próximo a Ester, está Aminadab, o
pai dos bons filhos no Talmud.
Na parte superior da manga da capa de Aminadab vemos um círculo amarelo brilhante, um detalhe
histórico acurado que se tornou visível durante uma limpeza e restauração realizadas no final do século
XX, que revelaram as cores originais e exibiram suas mensagens.
Na série de painéis no centro do teto, Michelangelo apresenta a Criação do Mundo de acordo com
a Torá, como explicado por seu mestre Pico em Heptalus, um comentário cabalístico sobre os primeiros 26
versos do Gênesis. No início, um Deus barbudo ergue os braços e torce o corpo para separar a luz da
escuridão. Depois, do alto, ele separa a água da terra e, com os dedos em riste, ele cria o sol e a lua.
No painel mais famoso o dedo de Deus parece que toca o dedo de Adão, que está reclinado. Atrás
de Deus, um detalhe em cor de rosa que lembra uma secção do lado direito do cérebro humano que
Michelangelo provavelmente observou durante dissecções. Na Cabala, o lado direito do cérebro está
associado com a sabedoria e uma oração judaica diária agradece a Deus que “criou a humanidade (Adão)
com sabedoria”. Dois painéis acima, no Jardim do Eden a serpente, que tem a parte superior na forma de
um corpo feminino, alcança o fruto proibido a Eva. Na tradição judaica esse fruto é um figo.
Se você não estiver muito cansado pode voltar para o local por onde entrou na capela para ver outro
afresco, encomendado por outro papa mais de vinte anos depois do artista ter completado o teto.
O papa Clemente VII, que também tinha conhecimento da educação liberal que Michelangelo
recebeu em Florença, deliberadamente escolheu um tema que parecia impossível de incorporar temas
judaicos: o Juízo Final. Entretanto, o primeiro ato de Michelangelo foi refazer a parede para ficar parecida
com as duas tábuas adjacentes com topo arredondado da lei de Moisés. O afresco é uma cena unificada que
cobre toda parede, com as almas más no fundo, descendo para o inferno, e as almas boas no alto. No
centro, Jesus Cristo saúda os bons na sua subida para o paraíso. Logo acima, à direita de Jesus, dois judeus,
identificados por seus chapéus, um com ponta dupla e o outro na cor amarela, que os judeus eram
obrigados a usar. Para que ninguém ignore os judeus, um anjo pairando acima de Jesus aponta para eles.
Embora a teologia da Igreja não conceda a salvação aos judeus, na visão de Michelangelo, no fim do
mundo os judeus habitam o paraíso.
Prosseguindo com o tour, entre na Basílica de São Pedro para ver a “mais famosa estátua cristã do
mundo”, que, de acordo com o rabino Blech, também tem um “segredo judaico escondido”. Michelangelo
esculpiu sua Pietá muito antes do trabalho na Capela Sistina, logo depois de chegar em Roma, quando
tinha apenas 24 anos. De acordo com a Igreja, Maria tinha cerca de 50 anos quando Cristo foi crucificado,
mas nesta obra ela parece mais jovem que seu filho de 33 anos. Uma explicação para isso é que
Michelangelo conhecia o Midrash sobre Sara, um dos protótipos hebraicos de Maria. De acordo com o
Rashi, Sara era tão pura espiritualmente que ela sempre aparentou ter 20 anos.
Agora, finalmente, você talvez queira descansar e apreciar algumas alcachofras à moda judaica.
Tradução: Adelina Naiditch
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. FUNDAÇÃO KADIMA:
. EXPOSIÇÃO BRASIL/HOLANDA:
Venha conosco desvendar os elos históricos que unem a Holanda e o Brasil , entender como a história de
Anne Frank e da Segunda Guerra Mundial se entrelaçam com os assuntos de Paz e Justiça , refletir sobre
os acontecimentos do passado e contribuir na construção de um presente e um futuro melhor.
EXPOSIÇÃO DE 15 de MAIO A 15 DE JUNHO DE 2015
LOCAL: Shopping Praia de Belas - Praça da Magia, 1º piso - ENTRADA FRANCA
. ENTIDADES JUDAICAS:
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