Demonstrações Financeiras Apolo Tubulars SA

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Demonstrações Financeiras
Apolo Tubulars S.A.
31 de dezembro de 2011 e 2010
com Relatório dos Auditores Independentes sobre as
Demonstrações Financeiras
Apolo Tubulars S.A.
Demonstrações financeiras auditadas
31 de dezembro de 2011 e 2010
Índice
Relatório dos auditores sobre as demonstrações financeiras .............................................. 1
Demonstrações financeiras auditadas
Balanços patrimoniais ......................................................................................................... 3
Demonstrações dos resultados ............................................................................................ 5
Demonstrações dos resultados abrangente7 ....................................................................... 6
Demonstrações das mutações do patrimônio líquido ........................................................... 7
Demonstrações dos fluxos de caixa..................................................................................... 8
Demonstrações dos valores adicionados ............................................................................. 9
Notas explicativas às demonstrações financeiras .............................................................. 10
Relatório dos auditores independentes sobre as demonstrações
financeiras
Aos
Administradores e Acionistas da
Apolo Tubulars S.A.
Lorena, São Paulo, Brasil
Examinamos as demonstrações financeiras individuais e consolidadas da Apolo Tubulars
S.A. (“Companhia”), identificadas como Controladora e Consolidado respectivamente, que
compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2011 e as respectivas
demonstrações do resultado, do resultado abrangente, das mutações do patrimônio
líquido e dos fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, assim como o resumo
das principais práticas contábeis e demais notas explicativas.
Responsabilidade da administração sobre as demonstrações financeiras
A administração da Companhia é responsável pela elaboração e adequada apresentação
dessas demonstrações financeiras de acordo com as práticas contábeis adotadas no
Brasil e pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a
elaboração dessas demonstrações financeiras livres de distorção relevante,
independentemente se causada por fraude ou erro.
Responsabilidade dos auditores independentes
Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações
financeiras com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras
e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas
pelos auditores e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter
segurança razoável de que as demonstrações financeiras estão livres de distorção
relevante.
Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de
evidência a respeito dos valores e divulgações apresentados nas demonstrações
financeiras. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor,
incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações financeiras,
independentemente se causada por fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor
considera os controles internos relevantes para a elaboração e adequada apresentação
das demonstrações financeiras da Companhia para planejar os procedimentos de
auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para fins de expressar uma
opinião sobre a eficácia desses controles internos da Companhia. Uma auditoria inclui,
também, a avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade
das estimativas contábeis feitas pela administração, bem como a avaliação da
apresentação das demonstrações financeiras tomadas em conjunto.
Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para
fundamentar nossa opinião.
1
Opinião
Em nossa opinião, as demonstrações financeiras individuais e consolidadas acima
referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição
patrimonial e financeira individual e consolidada da Apolo Tubulars S.A. em 31 de
dezembro de 2011, o desempenho individual e consolidado de suas operações e os seus
fluxos de caixa individual e consolidado para o exercício findo naquela data, de acordo
com as práticas contábeis adotadas no Brasil.
Outros assuntos
Demonstrações do valor adicionado
Examinamos, também, as demonstrações individuais e consolidadas do valor adicionado
(DVA) referentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2011, preparadas sob a
responsabilidade da administração da Companhia, cuja apresentação é requerida pela
legislação societária brasileira somente para companhias abertas e como informação
suplementar para companhias fechadas. Essas demonstrações foram submetidas aos
mesmos procedimentos de auditoria descritos anteriormente e, em nossa opinião, estão
adequadamente apresentadas, em todos os seus aspectos relevantes, em relação às
demonstrações financeiras tomadas em conjunto.
Rio de Janeiro 28 de março de 2012
ERNST & YOUNG TERCO
Auditores Independentes S.S.
CRC - 2SP 015.199/O-6 - F - RJ
Gláucio Dutra da Silva
Contador CRC - 1RJ 090.174/O-4
2
Apolo Tubulars S.A.
Balanços patrimoniais
31 de dezembro de 2011 e 2010
(Em milhares de reais)
Controladora
2011
2010
Consolidado
2011
2010
24.734
21.932
18.755
24.928
467
9.295
9.363
2.255
36.835
29.264
229
2.077
25.327
21.932
18.755
24.928
467
9.606
9.713
1.928
36.835
29.264
228
2.660
100.111
80.023
101.015
80.628
8.801
19.370
10
9.010
20.690
10
8.801
19.370
10
9.010
20.690
10
28.181
29.710
28.181
29.710
1.716
96.041
1.688
100.174
96.041
100.174
Total não circulante
125.938
131.572
124.222
129.884
Total ativo
226.049
211.595
225.237
210.512
Nota
Ativo
Circulante
Caixa e equivalentes de caixa
Contas a receber
Estoques
Imposto a recuperar
Despesas antecipadas
Outros créditos
4
5
6
8
Total ativo circulante
Não circulante
Realizável a longo prazo
Imposto a recuperar
Imposto diferido
Outros créditos
Investimento
Imobilizado
3
8
8
9
10
Nota
Passivo
Circulante
Financiamentos e empréstimos
Fornecedores
Impostos e contribuições a recolher
Partes relacionadas
Salários e férias a pagar
Juros sobre capital próprio
Outros contas a pagar
11
7
Total circulante
Não circulante
Exigível a longo prazo
Financiamentos e empréstimos
Provisão para contingências
11
12
Total não circulante
Patrimônio líquido
Controladora
2011
2010
Consolidado
2011
2010
29.135
2.727
4.844
1.219
2.145
4.528
51.629
1.261
6.113
1.083
1.046
4.760
2.728
29.135
3.095
4.844
2.145
4.567
51.629
1.261
6.113
1.046
4.760
2.728
44.598
68.620
43.786
67.537
35.603
564
1.533
842
35.603
564
1.533
842
36.167
2.375
36.167
2.375
13
124.626
53.524
92
(34.362)
143.880
1.404
124.626
53.524
(70)
(38.884)
134.929
1.404
124.626
53.524
92
(34.362)
143.880
1.404
124.626
53.524
(70)
(38.884)
134.929
1.404
Total patrimônio líquido
145.284
140.600
145.284
140.600
Total do passivo e do patrimônio líquido
226.049
211.595
225.237
210.512
Capital social
Reservas de capital
Ajuste de avaliação patrimonial
Prejuízos acumulados
Adiantamento para futuro aumento de capital
7
As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.
4
Apolo Tubulars S.A.
Demonstrações dos resultados
Exercícios findos em 31 de dezembro de 2011 e 2010
(Em milhares de reais,exceto lucro por ações, apresentado em reais)
Nota
Receita operacional líquida
18
Custos dos produtos vendidos
Lucro bruto
Receitas (despesas) operacionais
Vendas
Administrativas e gerais
Honorários da administração
Despesas financeiras
Receitas financeiras
Resultado da equivalência patrimonial
Outras despesas operacionais
19
19
9
Lucro antes do imposto de renda e da contribuição
social
Imposto de renda e contribuição social
Reversão de juros sobre capital próprio
Lucro líquido do exercício
8
Controladora
2011
2010
Consolidado
2011
2010
144.270
180.124
144.270
181.048
(101.592)
(131.735)
(101.592)
(131.758)
40.129
48.389
42.679
49.290
(16.100)
(4.908)
(18.645)
(16.100)
(18.906)
(2.459)
(15.060)
3.060
(134)
(15)
(4.860)
(1.883)
(17.791)
1.458
129
(373)
(5.095)
(2.459)
(15.060)
3.065
(32)
(5.300)
(1.883)
(17.793)
1.458
(389)
7.063
6.424
6.997
6.477
(2.542)
-
(2.157)
5.600
(2.475)
-
(2.210)
5.600
4.522
9.867
4.522
9.867
As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.
5
Apolo Tubulars S.A.
Demonstrações dos resultados abrangentes
Exercícios findos em 31 de dezembro de 2011 e 2010
(Em milhares de reais)
Controladora
2011
2010
Consolidado
2011
2010
Lucro líquido do exercício
Resultado abrangente
Ajuste de avaliação patrimonial
4.522
9.867
4.522
-
-
162
Total do resultado abrangente líquido de impostos
4.522
9.867
4.684
As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.
6
9.867
(70)
9.797
Apolo Tubulars S.A.
Demonstrações das mutações do patrimônio líquido
Exercícios findos em 31 de dezembro de 2011 e 2010
(Em milhares de reais)
Capital
social
Saldos em 31 de dezembro de 2009
Lucro líquido do exercício
Destinação do lucro do exercício
Juros sobre capital próprio
Variação cambial sobre investimento no
exterior
Saldos em 31 de dezembro de 2010
Lucro líquido do exercício
Variação cambial sobre investimento no
exterior
Saldos em 31 de dezembro de 2011
Reservas de capital
Ágio na
Reserva de
emissão
capital
de ações
124.626
104
53.420
-
-
-
Ajuste de
avaliação
patrimonial
Total
(43.151)
-
1.404
136.403
-
9.867
-
-
9.867
-
-
(5.600)
-
-
(5.600)
-
-
-
(70)
-
(70)
124.626
104
53.420
(70)
1.404
140.600
-
-
-
4.522
-
-
4.522
-
-
-
-
162
-
162
124.626
104
53.420
92
1.404
145.284
As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.
7
Prejuízo
acumulado
Adiantamento
para
futuro
aumento
de capital
(38.884)
(34.362)
Apolo Tubulars S.A.
Demonstrações dos fluxos de caixa
Exercícios findos em 31 de dezembro de 2011 e 2010
(Em milhares de reais)
Atividade operacional
Lucro líquido do exercício
Depreciação
Variação cambial investimento
(Aumento)/diminuição das contas do ativo
Duplicatas a receber
Estoque
Despesas pagas antecipadamente
Impostos a recuperar
IR e CSLL diferidos
Outros créditos
Aumento/(diminuição) das contas do passivo
Fornecedores
Impostos a recolher
Contribuição social
Salários a pagar
Provisão para contingências
Outras contas a pagar
Fluxo de caixa e equivalentes gerado pela atividade
operacional
Atividades de investimentos
Investimentos
Imobilizado
Fluxo de caixa e equivalentes gerado (consumido) pela
atividade de investimentos
Atividades de financiamentos
Empréstimos
Curto prazo
Longo prazo
Fluxo de caixa e equivalentes aplicados (consumido)
na atividade de financiamento
Aumento do saldo de caixas e equivalentes de caixa
Caixa e equivalentes de caixa no início do exercício
Caixa e equivalentes de caixa no fim do exercício
Aumento do saldo de caixas e equivalentes de caixa
Controladora
2011
2010
Consolidado
2011
2010
4.522
(5.353)
162
9.867
3.690
(70)
4.522
(5.353)
162
9.867
3.690
(70)
(19.677)
18.080
(238)
4.545
1.319
(7.217)
3.406
30.362
130
(10.766)
(2.174)
(486)
(20.004)
18.080
(238)
4.545
1.319
(6.946)
3.733
30.362
130
(10.766)
(2.174)
141
1.465
(1.269)
1.099
(278)
(2.959)
(36.813)
5.438
144
209
755
839
1.834
(1.269)
1.099
(278)
(2.921)
(36.813)
5.438
144
209
(83)
839
(5.799)
4.531
(5.448)
4.647
(28)
9.486
(59)
(2.235)
9.486
(2.235)
9.458
(2.294)
9.486
(2.235)
(22.358)
34.070
5.785
(3.837)
(22.494)
34.070
4.703
(3.837)
11.712
15.371
9.363
24.734
15.371
1.948
4.185
5.179
9.363
4.185
11.576
15.614
9.713
25.327
15.614
866
3.278
6.435
9.713
3.278
As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.
8
Apolo Tubulars S.A.
Demonstrações dos valores adicionados
Exercícios findos em 31 de dezembro de 2011 e 2010
(Em milhares de reais)
Controladora
2011
2010
Receitas
Vendas de mercadorias, produtos e serviços
Outros
Total das receitas
Materiais consumidos
Outros custos de produtos e serviços vendidos
Energia, serviços de terceiros e outras despesas
Total dos insumos
Valor adicionado bruto
Depreciações, amortizações e exaustão
Total das retenções
Resultado de equivalência patrimonial e dividendos de
investimentos avaliados ao custo
Receitas financeiras
Aluguéis e royalties
Total valor recebido em transferência
Empregados
Salários e encargos
Honorários da diretoria
Planos de aposentadoria e pensão
Total distribuição valor adicionado-empregados
Tributos
Federais
Estaduais
Municipais
Total distribuição valor adicionado - tributos
Financiadores
Juros
Total distribuição valor adicionado - financiadores
Juros sobre capital próprio/dividendos
Lucros retidos do exercício
174.335
2.049
176.384
(47.499)
(24.312)
(26.494)
(98.305)
78.079
(5.434)
(5.434)
72.645
203.223
4.589
207.812
(108.887)
7.595
(31.094)
(132.387)
75.425
(6.268)
(6.268)
69.158
(134)
3.061
8
2.935
75.580
129
(273)
10
(134)
69.024
15.635
2.929
372
18.936
16.887
2.016
Consolidado
2011
2010
174.335
2.049
176.384
(47.499)
(24.312)
(26.494)
(98.305)
78.079
(5.434)
(5.434)
72.645
3.061
8
3.069
75.714
(273)
10
(263)
69.024
16.887
2.016
18.902
15.635
2.929
372
18.936
24.179
13.769
(25)
37.923
19.886
10.513
(24)
30.376
24.179
13.769
(25)
37.923
19.886
10.513
(24)
30.376
14.199
14.199
4.522
9.879
9.879
5.600
4.267
14.199
14.199
4.522
9.879
9.879
5.600
4.267
75.580
69.024
75.714
69.024
As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.
9
203.223
4.719
207.942
(108.887)
7.594
(31.094)
(132.387)
75.555
(6.268)
(6.268)
69.287
18.902
Apolo Tubulars S.A.
Notas explicativas às demonstrações financeiras
Exercícios findos em 31 de dezembro de 2011 e 2010
(Em milhares de reais, exceto quando indicado)
1. Informações sobre a Companhia
A Apolo Tubulars S.A. (“Companhia”) é uma sociedade anônima de capital fechado,
com sede na Cidade de Lorena, Estado de São Paulo. Constitui objeto da
Companhia, produzir, processar e finalizar tubos de aço com costura para condução
de gases e fluídos, para produção e exploração de petróleo e gás; exportar, vender e
distribuir tubos de aço e seus acessórios e componentes; participar ou fazer
investimentos em outras sociedades de forma a expandir o negócio de tubos de aço;
e importar e comprar tubos de aço do exterior para vendê-los no mercado interno.
2. Apresentação das demonstrações financeiras e principais práticas
contábeis
A conclusão e aprovação das demonstrações financeiras pela Administração da
Companhia foi em 28 de março de 2012.
As demonstrações financeiras individuais e consolidadas foram elaboradas com base
em diversas bases de avaliação utilizadas nas estimativas contábeis. As estimativas
contábeis envolvidas na preparação das demonstrações financeiras foram baseadas
em fatores objetivos e subjetivos, com base no julgamento da administração para
determinação do valor adequado a ser registrado nas demonstrações financeiras.
Itens significativos sujeitos à estimativas incluem: a provisão para devedores
duvidosos; o imposto de renda e contribuição social diferidos; a provisão para
contingências; a mensuração do valor justo de instrumentos financeiros. A liquidação
das transações envolvendo essas estimativas poderá resultar em valores
significativamente divergentes dos registrados nas demonstrações financeiras devido
às imprecisões inerentes ao processo de sua determinação. A Companhia revisa
suas estimativas e premissas pelo menos anualmente.
As demonstrações financeiras foram elaboradas de acordo com as práticas contábeis
adotadas no Brasil, que compreendem os pronunciamentos do Comitê de
Pronunciamentos Contábeis (“CPC”).
10
Apolo Tubulars S.A.
Notas explicativas às demonstrações financeiras--Continuação
Exercícios findos em 31 de dezembro de 2011 e 2010
(Em milhares de reais, exceto quando indicado)
2. Apresentação das demonstrações financeiras e principais práticas
contábeis--Continuação
2.1. Principais práticas contábeis
As principais políticas contábeis aplicadas na preparação destas
demonstrações financeiras estão definidas a seguir. Essas políticas vêm sendo
aplicadas de modo consistente em todos os exercícios apresentados, salvo
disposição em contrário.
a)
Caixa e equivalentes de caixa
Caixa e equivalentes incluem caixa, saldos em conta movimento e
aplicações financeiras resgatáveis no prazo de 90 dias a contar da data do
balanço e com risco insignificante de mudança de seu valor de mercado,
classificadas na categoria de ativos financeiros avaliados ao valor justo
com contrapartida no resultado. Esses investimentos são avaliados ao
custo, acrescidos de juros até a data do balanço, e marcados a mercado,
sendo o ganho ou a perda registrado no resultado do exercício.
b)
Conversão de saldos denominados em moeda estrangeira
A moeda funcional da Companhia é o Real, mesma moeda de preparação
e apresentação das demonstrações financeiras. Os ativos e passivos
monetários denominados em moeda estrangeira, são convertidos para a
moeda funcional (o Real) usando-se a taxa de câmbio vigente na data dos
respectivos balanços patrimoniais. Os ganhos e perdas resultantes da
atualização desses ativos e passivos verificados entre a taxa de câmbio
vigente na data da transação e os encerramentos dos exercícios são
reconhecidos como receitas ou despesas financeiras no resultado.
11
Apolo Tubulars S.A.
Notas explicativas às demonstrações financeiras--Continuação
Exercícios findos em 31 de dezembro de 2011 e 2010
(Em milhares de reais, exceto quando indicado)
2. Apresentação das demonstrações financeiras e principais práticas
contábeis--Continuação
2.1. Principais práticas contábeis--Continuação
c)
Reconhecimento de receita
A receita é reconhecida na extensão em que for provável que benefícios
econômicos serão gerados para a Companhia e quando possa ser
mensurada de forma confiável. A receita é mensurada com base no valor
justo da contraprestação recebida, excluindo descontos, abatimentos e
impostos ou encargos sobre vendas. A Companhia avalia as transações de
receita de acordo com os critérios específicos para determinar se está
atuando como agente ou principal e, ao final, concluiu que está atuando
como principal em todos os seus contratos de receita. Os critérios
específicos, a seguir, devem também ser satisfeitos antes de haver
reconhecimento de receita.
Venda de produtos
A receita de venda de produtos é reconhecida quando os riscos e
benefícios significativos da propriedade dos produtos forem transferidos
ao comprador, o que geralmente ocorre na sua entrega.
Receita de juros
Para todos os instrumentos financeiros avaliados ao custo amortizado e
ativos financeiros que rendem juros, classificados como disponíveis para
venda, a receita ou despesa financeira é contabilizada utilizando-se a taxa
de juros efetiva, que desconta exatamente os pagamentos ou
recebimentos futuros estimados de caixa ao longo da vida estimada do
instrumento financeiro ou em um período de tempo mais curto, quando
aplicável, ao valor contábil líquido do ativo ou passivo financeiro. A receita
de juros é incluída na rubrica receitas financeiras, na demonstração do
resultado.
12
Apolo Tubulars S.A.
Notas explicativas às demonstrações financeiras--Continuação
Exercícios findos em 31 de dezembro de 2011 e 2010
(Em milhares de reais, exceto quando indicado)
2. Apresentação das demonstrações financeiras e principais práticas
contábeis--Continuação
2.1. Principais práticas contábeis--Continuação
d)
Impostos
Imposto de renda e contribuição social - correntes
Ativos e passivos tributários correntes do último exercício e de anos
anteriores são mensurados ao valor recuperável esperado ou a pagar para
as autoridades fiscais. As alíquotas de imposto e as leis tributárias usadas
para calcular o montante são aquelas que estão em vigor ou
substancialmente em vigor na data do balanço.
Impostos diferidos
Impostos diferidos ativos são reconhecidos para todas as diferenças
temporárias dedutíveis, créditos e perdas tributários não utilizados, na
extensão em que seja provável que o lucro tributável esteja disponível
para que as diferenças temporárias dedutíveis possam ser realizadas, e
créditos e perdas tributários não utilizados possam ser utilizados. Impostos
diferidos passivos são reconhecidos para todas as diferenças tributárias
temporárias.
O valor contábil dos impostos diferidos ativos é revisado em cada data do
balanço e baixado na extensão em que não é mais provável que lucros
tributáveis estarão disponíveis para permitir que todo ou parte do ativo
tributário diferido venha a ser utilizado.
Impostos diferidos ativos e passivos são mensurados à taxa de imposto
que é esperada de ser aplicável no ano em que o ativo será realizado ou o
passivo liquidado, com base nas taxas de imposto (e lei tributária) que
foram promulgadas na data do balanço.
Impostos diferidos ativos e passivos são apresentados líquidos se existe
um direito legal ou contratual para compensar o ativo fiscal contra o
passivo fiscal e os impostos diferidos são relacionados à mesma entidade
tributada e sujeitos à mesma autoridade tributária.
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Notas explicativas às demonstrações financeiras--Continuação
Exercícios findos em 31 de dezembro de 2011 e 2010
(Em milhares de reais, exceto quando indicado)
2. Apresentação das demonstrações financeiras e principais práticas
contábeis--Continuação
2.1. Principais práticas contábeis--Continuação
d)
Impostos--Continuação
Imposto sobre vendas
Receitas, despesas e ativos são reconhecidos líquidos dos impostos sobre
vendas exceto:

Quando os impostos sobre vendas incorridos na compra de bens ou
serviços não for recuperável junto às autoridades fiscais, hipótese em
que o imposto sobre vendas é reconhecido como parte do custo de
aquisição do ativo ou do item de despesa, conforme o caso; e

Quando os valores a receber e a pagar forem apresentados juntos
com o valor dos impostos sobre vendas.

O valor líquido dos impostos sobre vendas, recuperável ou a pagar, é
incluído como componente dos valores a receber ou a pagar no
balanço patrimonial.

As receitas de vendas e serviços estão sujeitas aos seguintes
impostos e contribuições, pelas seguintes alíquotas:



Programa de Integração Social - PIS: 1,65%.
Contribuição para Financiamento da Seguridade Social COFINS: 7,6%.
Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços - ICMS:
18%.
Nas demonstrações de resultado as receitas são demonstradas pelos
valores líquidos dos correspondentes impostos.
14
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Notas explicativas às demonstrações financeiras--Continuação
Exercícios findos em 31 de dezembro de 2011 e 2010
(Em milhares de reais, exceto quando indicado)
2. Apresentação das demonstrações financeiras e principais práticas
contábeis--Continuação
2.1. Principais práticas contábeis--Continuação
e)
Estoques
Os estoques são apresentados pelo menor valor entre o custo e o valor
líquido realizável. O custo é determinado usando o custo médio de
aquisição, não excedendo o seu valor de mercado. As provisões para
estoques de baixa rotatividade ou obsoletos são constituídas quando
consideradas necessárias pela Administração da Companhia.
f)
Investimentos
O investimento em sociedade controladas é avaliado pelo método da
equivalência patrimonial. Os demais investimentos estão demonstrados ao
custo.
g)
Imobilizado
O ativo imobilizado é apresentado ao custo, líquido de depreciação
acumulada e/ou perdas acumuladas por redução ao valor recuperável, se
for o caso. O referido custo inclui o custo de reposição de parte do
imobilizado. Quando partes significativas do ativo imobilizado são
substituídas, a Companhia reconhece essas partes como ativo individual
com vida útil e depreciação específica. Da mesma forma, quando uma
inspeção relevante for feita, o seu custo é reconhecido no valor contábil do
imobilizado, se os critérios de reconhecimento forem satisfeitos. Todos os
demais custos de reparos e manutenção são reconhecidos na
demonstração do resultado, quando incorridos. O valor presente do custo
esperado da desativação do ativo após a sua utilização é incluído no custo
do correspondente ativo se os critérios de reconhecimento para uma
provisão forem satisfeitos. O valor residual e a vida útil estimada dos bens
são revisados e ajustados, se necessário, na data de encerramento do
exercício.
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Notas explicativas às demonstrações financeiras--Continuação
Exercícios findos em 31 de dezembro de 2011 e 2010
(Em milhares de reais, exceto quando indicado)
2. Apresentação das demonstrações financeiras e principais práticas
contábeis--Continuação
2.1. Principais práticas contábeis--Continuação
g)
Imobilizado--Continuação
A depreciação de bens do imobilizado, é calculada pelo método linear às
taxas anuais mencionadas na nota explicativa 10, que levam em
consideração a vida útil-econômica desses bens Como segue em anos:
Edifícios
Máquinas, equipamentos e instalações industriais
Móveis e utensílios
Veículos
56
4 a 25
10
5
Um item de imobilizado é baixado quando vendido ou quando nenhum
benefício econômico futuro for esperado do seu uso ou venda. Eventual
ganho ou perda resultante da baixa do ativo (calculado como sendo a
diferença entre o valor líquido da venda e o valor contábil do ativo) são
incluídos na demonstração do resultado no exercício em que o ativo for
baixado.
O valor residual e vida útil dos ativos e os métodos de depreciação são
revistos no encerramento de cada exercício, e ajustados de forma
prospectiva, quando for o caso.
h)
Intangível
Reflete os custos de aquisição, deduzido da amortização acumulada e
perdas por redução de valor recuperável, quando aplicável. Os ativos
intangíveis são compostos basicamente por softwares.
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Notas explicativas às demonstrações financeiras--Continuação
Exercícios findos em 31 de dezembro de 2011 e 2010
(Em milhares de reais, exceto quando indicado)
2. Apresentação das demonstrações financeiras e principais práticas
contábeis--Continuação
2.1. Principais práticas contábeis--Continuação
i)
Provisão para redução ao valor recuperável de ativos não financeiros
A Administração revisa anualmente o valor contábil líquido dos ativos com
o objetivo de avaliar eventos ou mudanças nas circunstâncias econômicas,
operacionais ou tecnológicas, que possam indicar deterioração ou perda
de seu valor recuperável. Quando tais evidências são identificadas, e o
valor contábil líquido excede o valor recuperável, é constituída provisão
para deterioração ajustando o valor contábil líquido ao valor recuperável.
O valor recuperável de um ativo ou de determinada unidade geradora de
caixa é definido como sendo o maior entre o valor em uso e o valor líquido
de venda.
Na estimativa do valor em uso do ativo, os fluxos de caixa futuros
estimados são descontados ao seu valor presente, utilizando uma taxa de
desconto antes dos impostos, que reflita o custo médio ponderado de
capital para a indústria em que opera a unidade geradora de caixa. O valor
líquido de venda é determinado, sempre que possível, com base em
contrato de venda firme em uma transação em bases comutativas, entre
partes conhecedoras e interessadas, ajustado por despesas atribuíveis à
venda do ativo, ou, quando não há contrato de venda firme, com base no
preço de mercado de um mercado ativo, ou no preço da transação mais
recente com ativos semelhantes.
j)
Empréstimos e financiamentos
Os empréstimos são ajustados com base nas variações monetárias e taxas
de câmbio e incluem os juros incorridos até a data do balanço, conforme
previsto contratualmente.
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Notas explicativas às demonstrações financeiras--Continuação
Exercícios findos em 31 de dezembro de 2011 e 2010
(Em milhares de reais, exceto quando indicado)
2. Apresentação das demonstrações financeiras e principais práticas
contábeis--Continuação
2.1. Principais práticas contábeis--Continuação
k)
Provisão para contingências
A Companhia reconhece provisão para causas cíveis e trabalhistas. A
avaliação da probabilidade de perda inclui a avaliação das evidências
disponíveis, a hierarquia das leis, as jurisprudências disponíveis, as
decisões mais recentes nos tribunais e sua relevância no ordenamento
jurídico, bem como a avaliação dos advogados externos. A Companhia
reconhece provisão para contingências para processos considerados com
risco de perda provável. Os processos considerados com risco de perda
possível são apenas objeto de divulgação, quando representam valores
materiais, e os processos considerados com risco de perda remota não
são divulgados ou provisionados. As provisões são revisadas e ajustadas
anualmente para levar em conta alterações nas circunstâncias, tais como
prazo de prescrição aplicável, conclusões de inspeções fiscais ou
exposições adicionais identificadas com base em novos assuntos ou
decisões de tribunais.
l)
Demais ativos e passivos circulante e não circulante
Um ativo é reconhecido no balanço quando for provável que seus
benefícios econômicos futuros serão gerados em favor da Companhia e
seu custo ou valor puder ser mensurado com segurança.
Um passivo é reconhecido no balanço quando a Companhia possui uma
obrigação legal ou constituída como resultado de um evento passado,
sendo provável que um recurso econômico seja requerido para liquidá-lo.
As provisões são registradas tendo como base as melhores estimativas do
risco envolvido.
Os ativos e passivos são classificados como circulantes quando sua
realização ou liquidação é provável que ocorra nos próximos doze meses.
Caso contrário são demonstrados como não circulantes.
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Notas explicativas às demonstrações financeiras--Continuação
Exercícios findos em 31 de dezembro de 2011 e 2010
(Em milhares de reais, exceto quando indicado)
2. Apresentação das demonstrações financeiras e principais práticas
contábeis--Continuação
2.1. Principais práticas contábeis--Continuação
m) Participação nos resultados
A Companhia provisiona a participação de empregados no resultado, em
função de metas divulgadas a seus colaboradores e aprovadas em acordo
coletivo. Tais valores registrados como despesa de pessoal, na rubrica
despesas gerais e administrativas.
n)
Demonstrações dos fluxos de caixa e do valor adicionado
As demonstrações dos fluxos de caixa foram preparadas e estão
apresentadas de acordo com o pronunciamento contábil CPC 03(R2) Demonstração dos Fluxos de Caixa. As demonstrações do valor adicionado
foram preparadas e estão apresentadas de acordo o pronunciamento
contábil CPC 09 - Demonstração do Valor Adicionado.
o)
Instrumentos financeiros
Os instrumentos financeiros somente são reconhecidos a partir da data em
que a Companhia se torna parte das disposições contratuais dos
instrumentos financeiros. Quando reconhecidos são inicialmente
registrados ao seu valor justo acrescido dos custos de transação que sejam
diretamente atribuíveis a sua aquisição, exceto no caso de ativos e
passivos financeiros classificados na categoria ao valor justo por meio do
resultado, onde tais custos são diretamente lançados no resultado do
exercício. Sua mensuração subseqüente ocorre a cada data de balanço de
acordo com as regras estabelecidas para cada tipo de classificação de
ativos e passivos financeiros.
19
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Notas explicativas às demonstrações financeiras--Continuação
Exercícios findos em 31 de dezembro de 2011 e 2010
(Em milhares de reais, exceto quando indicado)
2. Apresentação das demonstrações financeiras e principais práticas
contábeis--Continuação
2.1. Principais práticas contábeis--Continuação
o)
Instrumentos financeiros--Continuação
o.1) Ativos financeiros: os principais ativos financeiros reconhecidos pela
Companhia são: caixa e equivalentes de caixa, aplicações financeiras
e contas a receber. São classificados entre as categorias abaixo de
acordo com o propósito para os quais foram adquiridos ou emitidos:
(i)
Ativos financeiros mensurados ao valor justo por meio do
resultado: incluem ativos financeiros mantidos para negociação e
ativos designados no reconhecimento inicial ao valor justo por
meio do resultado. São classificados como mantidos para
negociação se originados com o propósito de venda ou recompra
no curto prazo. A cada data de balanço são mensurados pelo seu
valor justo. Os juros, a correção monetária, a variação cambial e
as variações decorrentes da avaliação ao valor justo são
reconhecidos no resultado quando incorridos, na linha de receitas
ou despesas financeiras.
(ii) Empréstimos e recebíveis: ativos financeiros não derivativos com
pagamentos fixos ou determináveis, porém não cotados em
mercado ativo. Após reconhecimento inicial, são mensurados
pelo custo amortizado pelo método da taxa efetiva de juros. Os
juros, a atualização monetária e a variação cambial, menos as
perdas do valor recuperável, quando aplicável, são reconhecidos
no resultado quando incorridos na linha de receitas ou despesas
financeiras.
(iii) Investimentos mantidos até o vencimento: ativos financeiros não
derivativos com pagamentos fixos ou determináveis com
vencimentos definidos para os quais a Companhia tem a intenção
positiva e a capacidade de manter até o vencimento. Após
reconhecimento inicial são mensurados pelo custo amortizado pelo
método da taxa efetiva de juros. Os juros, a atualização monetária e
a variação cambial, menos as perdas do valor recuperável, quando
aplicável, são reconhecidos no resultado quando incorridos na linha
de receitas ou despesas financeiras.
20
Apolo Tubulars S.A.
Notas explicativas às demonstrações financeiras--Continuação
Exercícios findos em 31 de dezembro de 2011 e 2010
(Em milhares de reais, exceto quando indicado)
2. Apresentação das demonstrações financeiras e principais práticas
contábeis--Continuação
2.1. Principais práticas contábeis--Continuação
o)
Instrumentos financeiros--Continuação
o.2) Passivos financeiros: os principais passivos financeiros reconhecidos
pela Companhia são: contas a pagar a fornecedores e empréstimos e
financiamentos. São classificados entre as categorias abaixo de
acordo com a natureza dos instrumentos financeiros contratados:
(i)
Passivos financeiros mensurados ao valor justo por meio do
resultado: incluem passivos financeiros usualmente negociados
antes do vencimento, passivos designados no reconhecimento
inicial ao valor justo por meio do resultado e derivativos. A cada
data de balanço são mensurados pelo seu valor justo. Os juros, a
correção monetária, a variação cambial e as variações
decorrentes da avaliação ao valor justo, quando aplicável, são
reconhecidos no resultado quando incorridos, na linha de receitas
ou despesas financeiras.
(ii) Passivos financeiros não mensurados ao valor justo: passivos
financeiros não derivativos que não são usualmente negociados
antes do vencimento. Após reconhecimento inicial são
mensurados pelo custo amortizado pelo método da taxa efetiva
de juros. Os juros, a correção monetária, a variação cambial e as
variações decorrentes da avaliação ao valor justo, quando
aplicável, são reconhecidos no resultado quando incorridos, na
linha de receitas ou despesas financeiras.
p)
Ajuste a valor presente
A Companhia e controlada, em cumprimento à Lei nº 11.638/07, ajusta os
ativos e passivos provenientes de operações de longo prazo, bem como
operações relevantes de curto prazo, a valor presente, quando aplicável. O
desconto a valor presente toma por base as taxas básicas de juros
praticadas no Mercado Brasileiro.
21
Apolo Tubulars S.A.
Notas explicativas às demonstrações financeiras--Continuação
Exercícios findos em 31 de dezembro de 2011 e 2010
(Em milhares de reais, exceto quando indicado)
2. Apresentação das demonstrações financeiras e principais práticas
contábeis--Continuação
2.1. Principais práticas contábeis--Continuação
q)
Novos pronunciamentos contábeis
Alguns procedimentos técnicos e interpretações emitidas pelo CPC foram
revisados e têm a sua adoção obrigatória para o período iniciado em 1º de
janeiro de 2011. Segue abaixo a avaliação da Companhia dos impactos
das alterações destes procedimentos e interpretações:
CPC 00 - Estrutura Conceitual Elaboração e Divulgação de Relatório
Contábil-Financeiro (R1) -. A revisão da norma não impactou as
Demonstrações Financeiras da Companhia.
CPC 20 (R1) - Custos de Empréstimos. A revisão da norma não impactou
as Demonstrações Financeiras da Companhia.
CPC 26 (R1) - Apresentação das Demonstrações Contábeis. A revisão da
norma não impactou as Demonstrações Financeiras da Companhia.
CPC 36 (R2) - Demonstrações consolidadas - aprovada pelo Comitê de
Pronunciamentos Contábeis está registrada na Ata da 60ª Reunião
Ordinária do Comitê de Pronunciamentos Contábeis, realizada no dia 3 de
junho de 2011. A revisão da norma não impactou as Demonstrações
Financeiras da Companhia.
Não existem outras normas e interpretações emitidas e ainda não adotadas
que possam, na opinião da Administração, ter impacto significativo no
resultado ou no patrimônio divulgado pela Companhia.
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Apolo Tubulars S.A.
Notas explicativas às demonstrações financeiras--Continuação
Exercícios findos em 31 de dezembro de 2011 e 2010
(Em milhares de reais, exceto quando indicado)
3. Demonstrações financeiras consolidadas
As políticas contábeis foram aplicadas de forma uniforme na empresa consolidada e
são consistentes com aquelas utilizadas no exercício anterior.
As demonstrações financeiras consolidadas incluem as demonstrações da Apolo
Tubulars S.A. e sua controlada Apolo Tubulars International Corporation:
Percentagem de participação
2011
2010
100%
Apolo Tubulars International Corporation
100%
Descrição dos principais procedimentos de consolidação
a)
Eliminação dos saldos das contas de ativos e passivos entre as empresas
consolidadas.
b)
Eliminação das participações no capital, reservas e lucros acumulados da
empresa controlada.
c)
Eliminação dos saldos de receitas e despesas, bem como de lucros não
realizados, decorrentes de negócios entre empresas. Perdas não realizadas são
eliminadas da mesma maneira, mas apenas quando não há evidências de
problemas de recuperação dos ativos relacionados.
4. Caixa e equivalentes de caixa
Controladora
2011
2010
Caixa e bancos
Aplicações financeiras
4.766
19.968
24.734
8.088
1.275
9.363
Consolidado
2011
2010
5.358
19.969
25.327
8.438
1.275
9.713
Os equivalentes de caixa são mantidos com a finalidade de atender a compromissos
de caixa e não para investimento ou outros fins, A Companhia considera equivalente
de caixa uma aplicação financeira de conversibilidade imediata em um montante de
caixa e estando sujeito a um insignificante risco de mudança de valor, sendo que
estão representadas por aplicações financeiras em fundos - DI, Certificados de
Depósito bancário e são resgatáveis em prazo inferior a 90 dias da data das
respectivas operações.
23
Apolo Tubulars S.A.
Notas explicativas às demonstrações financeiras--Continuação
Exercícios findos em 31 de dezembro de 2011 e 2010
(Em milhares de reais, exceto quando indicado)
5. Contas a receber
Controladora
2011
2010
Duplicatas a receber
21.932
21.932
2.255
2.255
Consolidado
2011
2010
21.932
21.932
1.928
1.928
Em 31 de dezembro de 2011 e 2010, a Companhia não identificou necessidade de
registrar provisão para devedores duvidosos.
6. Estoques
Controladora e Consolidado
2011
2010
Produtos acabados
Produtos em elaboração
Matérias-primas
Estoques em poder de terceiros
Materiais de embalagens e almoxarifado
Provisão para perdas nos estoques
Outros
24
6.944
3.770
4.781
343
3.987
(1.070)
18.755
15.570
3.585
10.615
4.408
3.173
(570)
54
36.835
Apolo Tubulars S.A.
Notas explicativas às demonstrações financeiras--Continuação
Exercícios findos em 31 de dezembro de 2011 e 2010
(Em milhares de reais, exceto quando indicado)
7. Transações com partes relacionadas
As transações com partes relacionadas foram realizadas em volume e condições consideradas pela Administração da
Companhia como compatíveis com as de mercado.
As transações com partes relacionadas estavam representadas como segue:
Ativo
Circulante
2011
2010
Banco Prosper S.A. (a)
Apolo Tubos e Equipamentos S.A. (c)
Apolo Tubulars International (b)
-
87
87
Ativo
Circulante
2011
2010
Banco Prosper S.A. (a)
Apolo Tubos e Equipamentos S.A. (c)
25
-
87
87
Controladora
Passivo
Passivo
Circulante
Não circulante
2011
2010
2011
2010
1.219
1.219
2.524
1.083
3.607
-
1.404
1.404
Consolidado
Passivo
Passivo
Circulante
Não circulante
2011
2010
2011
2010
-
2.524
2.524
-
1.404
1.404
Resultado
Receitas/(despesas)
2011
2010
-
100
2.648
65.537
68.285
Resultado
Receitas/(despesas)
2011
2010
-
100
2.648
2.748
(a)
As operações passivas com o Banco Prosper S.A. representam empréstimos de capital de giro, conforme demonstrado na nota 11.
(b)
Operações de exportações de tubos entre a controladora Apolo Tubulars S.A. e sua controlada Apolo Tubulars International Corporation, trading situada nos Estados Unidos da América.
(c)
Operações de industrialização de produtos para a controladora Apolo Tubos e Equipamentos S.A. e AFAC - Adiantamento para futuro aumenta de Capital.
Apolo Tubulars S.A.
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(Em milhares de reais, exceto quando indicado)
8. Impostos a recuperar, diferidos e despesa com imposto de renda e
contribuição social
a)
Impostos a recuperar
Controladora e Consolidado
2011
2010
ICMS
IPI
IRRF E CSLL
COFINS
PIS
Outros
Total
Circulante
Não circulante
4.122
15.819
6.519
5.543
1.726
33.729
24.928
8.801
8.487
13.470
6.202
7.492
2.120
504
38.274
29.264
9.010
Os saldos acumulados de impostos a recuperar são decorrentes do expressivo
volume de exportações realizadas (isentas de impostos) e estarão sendo
utilizados pelo aumento das vendas tributadas nacionais.
b)
Impostos diferidos
O imposto de renda e a contribuição social diferidos têm a seguinte ordem:
Controladora e Consolidado
2011
2010
Prejuízos fiscais
Base negativa de contribuição social
Adições (exclusões) temporárias - imposto de renda
Adições (exclusões) temporárias - contribuição.social
14.260
5.061
36
13
19.370
14.640
5.197
627
226
20.690
O imposto de renda e a contribuição social diferidos são registrados para refletir
os efeitos fiscais futuros atribuíveis às diferenças temporárias entre a base fiscal
dos ativos e passivos e seu respectivo valor contábil.
26
Apolo Tubulars S.A.
Notas explicativas às demonstrações financeiras--Continuação
Exercícios findos em 31 de dezembro de 2011 e 2010
(Em milhares de reais, exceto quando indicado)
8. Impostos a recuperar, diferidos e despesa com imposto de renda e
contribuição social--Continuação
b)
Impostos diferidos--Continuação
A Companhia, fundamentadas na expectativa de geração de lucros tributáveis
futuros, determinada em estudo técnico aprovado pelos órgãos da Administração
das Empresas, reconheceu também os créditos tributários sobre prejuízos fiscais
e bases negativas de contribuição social de exercícios anteriores, que não
possuem prazo prescricional e cuja compensação está limitada a 30% dos lucros
anuais tributáveis. O valor contábil do ativo fiscal diferido é revisado
periodicamente e as projeções são revisadas anualmente; caso haja fatores
relevantes que venham a modificar as projeções, estas são revisadas durante o
exercício pela Companhia.
A Administração considera que os ativos diferidos decorrentes de diferenças
temporárias serão realizados na proporção da solução final de contingências e
eventos.
Baseada no estudo técnico das projeções de resultados tributáveis, a Companhia
estima recuperar o crédito tributário decorrente de prejuízos acumulados nos
seguintes exercícios:
2011
2012
2013
2014
2015
2016 e em diante
1.550
2.325
4.649
7.167
3.679
19.370
As estimativas de recuperação dos créditos foram baseadas nas projeções dos
lucros tributáveis levando em consideração diversas premissas financeiras e de
negócios consideradas no encerramento do exercício. Conseqüentemente, as
estimativas estão sujeitas a não se concretizarem no futuro tendo em vista as
incertezas inerentes a essas previsões.
27
Apolo Tubulars S.A.
Notas explicativas às demonstrações financeiras--Continuação
Exercícios findos em 31 de dezembro de 2011 e 2010
(Em milhares de reais, exceto quando indicado)
8. Impostos a recuperar, diferidos e despesa com imposto de renda e
contribuição social--Continuação
b)
Impostos diferidos--Continuação
Apresentamos, a seguir, a conciliação da alíquota efetiva aplicada na apuração
do cálculo do imposto de renda e da contribuição social:
Lucro contábil antes do imposto de renda e
da contribuição social
Alíquota fiscal combinada
Imposto de renda e contribuição social pela
alíquota fiscal combinada
Efeitos das adições e exclusões ao lucro
contábil
Equivalência patrimonial
Outras adições e exclusões líquidas
Despesa com imposto de renda e
contribuição social
Controladora
2011
2010
Consolidado
2011
2010
7.063
6.424
6.997
6.477
34%
34%
34%
34%
(2.402)
(2.184)
(2.379)
(2.202)
(134)
(6)
44
(17)
(96)
(8)
(2.542)
(2.157)
(2.475)
(2.210)
9. Investimentos
Em 31 de dezembro, os investimentos eram compostos como se segue:
a)
Composição dos saldos
Controladora
2011
2010
Participações em empresas controladas
Outros investimentos
Provisão para desvalorização dos
investimentos mantidos ao custo
28
1.716
-
1.688
34
1.716
(34)
1.688
Consolidado
2011
2010
-
34
-
(34)
-
Apolo Tubulars S.A.
Notas explicativas às demonstrações financeiras--Continuação
Exercícios findos em 31 de dezembro de 2011 e 2010
(Em milhares de reais, exceto quando indicado)
9. Investimentos--Continuação
b)
Informações sobre o investimento na controlada com base nas demonstrações
financeiras de 31 de dezembro de 2011 e 2010
2011
Apolo Tubulars
International
Corp.
2010
Apolo Tubulars
International
Corp.
2
1.716
(134)
100%
200
(134)
2
1.687
129
100%
200
129
Capital social
Patrimônio líquido
Lucro líquido do exercício
Participações em ações
Quantidades de quotas detidas pela investidora
Resultado de equivalência patrimonial
10. Imobilizado
Em 31 de dezembro, o ativo imobilizado era composto como segue:
Descrição
Edificações
Máquinas e equipamentos
Móveis e utensílios
Veículos
Equipamentos de computação
Terrenos
Outros
Obras em andamento
Software
29
Taxa de
depreciação
% a.a.
2a4
4 a 25
10
20
20
20
Custo
31.199
94.512
507
660
1.200
865
350
164
129.457
Controladora e Consolidado
2011
Depreciação
Líquido
(9.351)
(22.813)
(319)
(272)
(662)
(33.417)
21.848
71.699
188
388
538
865
350
164
96.040
2010
Líquido
25.556
72.378
127
471
512
865
5
260
100.174
Apolo Tubulars S.A.
Notas explicativas às demonstrações financeiras--Continuação
Exercícios findos em 31 de dezembro de 2011 e 2010
(Em milhares de reais, exceto quando indicado)
10. Imobilizado--Continuação
A movimentação do ativo imobilizado durante os exercícios findos em 31 de dezembro de 2011 e 2010 foi como segue:
Custo do imobilizado bruto
Saldo em 31/12/2009
Aquisições
Baixas
Transferências
Saldo em 31/12/2010
Aquisições
Baixas
Transferências
Saldo em 31/12/2011
30
Terrenos
Edifícios
Máquinas,
eqptos e
instal.
industrias
Móveis e
utensílios
Veículos
Equipamentos
computação
Outros
Obras em
andamento
Software
Total
865
31.039
92.363
354
554
869
5
32
-
126.079
-
32
14
1.482
(4)
81
60
(5)
5
201
(102)
-
168
(3)
-
-
333
(5)
(100)
-
2.276
(117)
-
865
31.085
93.922
414
653
1.034
5
260
-
128.238
-
48
66
672
(82)
80
(11)
24
103
(96)
-
226
(36)
(24)
(5)
-
363
(7)
(266)
164
1.491
(154)
(118)
865
31.199
94.512
507
660
1.200
-
350
164
129.457
Apolo Tubulars S.A.
Notas explicativas às demonstrações financeiras--Continuação
Exercícios findos em 31 de dezembro de 2011 e 2010
(Em milhares de reais, exceto quando indicado)
11. Empréstimos e financiamentos - controladora e consolidado
Em 31 de dezembro, as operações de empréstimos e financiamentos estavam
compostas como se segue:
Controladora e Consolidado
2011
2010
BNDES - FINAME - Indexado pela variação da TJLP mais
juros de 2,25% ao ano
Capital de Giro em moeda nacional - são indexados pela
variação do CDI mais juros que variam de 2,4% a 10% ao
ano
Em moeda estrangeira - ACC estão indexados pela variação
cambial + juros que variam de 5,5% a 11% ao ano.
Outros
Passivo circulante
Passivo não circulante
1.554
3.118
54.643
44.857
8.428
113
64.738
29.135
35.603
5.011
176
53.162
51.629
1.533
Não existem cláusulas restritivas que exijam cumprimento de índices financeiros nos
contratos de empréstimos e financiamentos em 31 de dezembro de 2011.
a)
Moeda nacional
Os financiamentos que a companhia possui possuem como garantia a fábrica da
companhia localizada em Lorena - SP.
b)
Moeda estrangeira
Em 31 de dezembro de 2011 a companhia possuía ACCs em US$ que
convertidos a taxa de câmbio vigente na data, totalizavam R$ 8.428.
31
Apolo Tubulars S.A.
Notas explicativas às demonstrações financeiras--Continuação
Exercícios findos em 31 de dezembro de 2011 e 2010
(Em milhares de reais, exceto quando indicado)
12. Provisão para contingências
Em 31 de dezembro, os montantes provisionados, na opinião da Administração,
apoiada na opinião de seus consultores legais e, quando aplicável, fundamentada em
pareceres específicos emitidos por especialistas, são suficientes para fazer face às
perdas esperadas com o desfecho dos processos.
Controladora e consolidado
2011
2010
564
564
Contingências trabalhistas
842
842
A movimentação das provisões nos exercícios findos em 31 de dezembro de 2011 e
2010, é como segue:
Controladora e Consolidado
Trabalhistas
Cíveis
Total
Saldos em 31 de dezembro de 2010
842
-
842
Reversão de provisão não utilizada
278
278
Saldos em 31 de dezembro de 2011
564
564
Adicionalmente a Companhia e sua controlada são parte de outras ações de natureza
tributária, cujo risco de perda, de acordo com os advogados externos responsáveis e
administração da Companhia, é possível, para os quais nenhuma provisão foi
reconhecida, montam o montante de R$ 5.040, como parte deste total, a companhia
destaca o processo de natureza Fiscal, referente a ação anulatória de débito fiscal no
montante de R$ 4.808.
32
Apolo Tubulars S.A.
Notas explicativas às demonstrações financeiras--Continuação
Exercícios findos em 31 de dezembro de 2011 e 2010
(Em milhares de reais, exceto quando indicado)
13. Patrimônio líquido
a)
Capital social
Em 31 de Dezembro de 2011 e 2010 o capital social está representado por
76.692.924 ações, 50% para cada um dos acionistas Apolo Tubos e
Equipamentos S.A. e Lone Star Brazil Holding 2 Ltda.
b)
Reservas
Durante o exercício de 2006, a Companhia constituiu reserva de capital no valor
de R$ 53.420, a título de ágio na subscrição de ações, nos termos do artigo 182,
§1º da Lei nº 6.404/76.
14. Cobertura de seguros
A Companhia mantém apólices de seguro junto às principais seguradoras do país que
foram definidas por orientação de especialistas e levam em consideração a natureza
e o grau de risco envolvido. As premissas de riscos adotadas, dada a sua natureza,
não fazem parte do escopo da auditoria das demonstrações financeiras,
conseqüentemente, não foram auditadas pelos nossos auditores independentes.
As principais coberturas de seguro são:
Risco coberto
Prédios e conteúdos
Imobilizado
Lucros cessantes
Responsabilidade civil
Responsabilidade civil
Responsabilidade civil
33
Incêndios e outros
Quebra de máquina
Industrial
Produtos
Danos morais
Consolidado
2011
2010
70.000
2.500
2.500
6.600
2.200
500
84.300
71.000
1.800
2.000
7.100
9.300
3.280
94.480
Apolo Tubulars S.A.
Notas explicativas às demonstrações financeiras--Continuação
Exercícios findos em 31 de dezembro de 2011 e 2010
(Em milhares de reais, exceto quando indicado)
15. Lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização LAJIDA (EBITDA)
Controladora
2011
2010
Lucro operacional
Resultado financeiro
Depreciação e amortização
Equivalência patrimonial
LAJIDA (EBITDA)
LAJIDA (EBITDA )/vendas líquidas
7.069
11.993
6.070
(134)
25.266
18%
6.424
16.333
3.690
(129)
26.318
15%
Consolidado
2011
2010
6.997
11.995
6.070
25.062
18%
6.477
16.335
3.690
26.502
15%
16. Instrumentos financeiros
a)
Análise dos instrumentos financeiros
A Companhia efetuou avaliação de seus ativos e passivos financeiros em relação
aos valores de mercado, por meio de informações disponíveis e metodologias de
avaliação apropriadas. Entretanto, a interpretação dos dados de mercado e a seleção
de métodos de avaliação requerem considerável julgamento e estimativas para se
calcular o valor de realização mais adequado. Como conseqüência, as estimativas
apresentadas não indicam, necessariamente, os montantes que poderão ser
realizados no mercado corrente. O uso de diferentes hipóteses de mercado e/ou
metodologias pode ter um efeito relevante nos valores de realização estimados.
34
Apolo Tubulars S.A.
Notas explicativas às demonstrações financeiras--Continuação
Exercícios findos em 31 de dezembro de 2011 e 2010
(Em milhares de reais, exceto quando indicado)
16. Instrumentos financeiros--Continuação
b)
Classificação dos instrumentos financeiros por categoria (consolidado)
Ativos financeiros
Caixa e equivalentes de caixa
Contas a receber
Tributos a recuperar
c)
Recebíveis
21.932
33.729
55.661
2011
A valor justo
por meio do
resultado
25.328
25.328
Total
25.328
21.932
32.022
79.282
Recebíveis
2.255
38.274
40.529
2010
A valor justo
por meio do
resultado
9.713
9.713
Total
9.713
2.255
38.274
50.242
Classificação dos instrumentos financeiros por categoria (controladora)
Ativos financeiros
Caixa e equivalentes de caixa
Contas a receber
Tributos a recuperar
Recebíveis
21.932
33.729
55.661
2011
A valor justo
por meio do
resultado
24.735
24.735
Total
24.735
21.932
32.022
78.689
Recebíveis
2.255
38.274
40.529
2010
A valor justo
por meio do
resultado
9.363
9.363
Total
9.363
2.255
38.274
49.892
Os principais passivos financeiros da Companhia podem ser classificados como
valor justo por meio do resultado ou empréstimos e financiamentos, conforme
demonstrado abaixo:
Passivos financeiros (consolidado)
Fornecedores
Empréstimos e financiamentos
Juros sobre capital próprio e dividendos
Salário e encargos sociais
Impostos e obrigações fiscais
Provisão para contingências
35
2011
2010
3.095
64.738
2.145
4.844
564
75.386
1.261
53.162
4.760
1.046
6.113
842
67.184
Apolo Tubulars S.A.
Notas explicativas às demonstrações financeiras--Continuação
Exercícios findos em 31 de dezembro de 2011 e 2010
(Em milhares de reais, exceto quando indicado)
16. Instrumentos financeiros--Continuação
c)
Classificação dos instrumentos financeiros por categoria (controladora)
--Continuação
Passivos financeiros (controladora)
Fornecedores
Empréstimos e financiamentos
Juros sobre capital próprio e dividendos
Salário e encargos sociais
Impostos e obrigações fiscais
Provisão para contingências
2011
2010
2.727
64.738
2.145
4.844
564
75.018
1.261
53.162
4.760
1.046
6.113
842
67.184
Em 2011 e 2010, a Companhia não registrou ativos financeiros mantidos até o
vencimento ou ativos financeiros disponíveis para a venda.
O valor justo dos ativos e passivos financeiros é incluído no valor pelo qual o
instrumento poderia ser trocado em uma transação corrente entre partes
dispostas a negociar, e não em uma venda ou liquidação forçada. Os seguintes
métodos e premissas foram utilizados para estimar o valor justo.
36

Caixa e equivalentes de caixa, contas a receber de clientes, contas a pagar
a fornecedores e outras obrigações de curto prazo se aproximam de seu
respectivo valor contábil em grande parte devido ao vencimento no curto
prazo desses instrumentos.

O valor justo dos recebíveis não difere de forma relevante dos saldos
contábeis, pois têm atualização monetária consistente com taxas de
mercado e/ou estão ajustados pela provisão para redução ao valor
recuperável.

As taxas de juros de empréstimos e financiamento são pós-fixadas e estão
consistentes com as praticadas no mercado; dessa forma, os saldos
contábeis informados encontram-se próximos aos respectivos valores justos.
Apolo Tubulars S.A.
Notas explicativas às demonstrações financeiras--Continuação
Exercícios findos em 31 de dezembro de 2011 e 2010
(Em milhares de reais, exceto quando indicado)
16. Instrumentos financeiros--Continuação
d)
Mensuração do valor justo
A tabela a seguir apresenta uma análise dos instrumentos financeiros
reconhecidos pelo valor justo, após o seu reconhecimento inicial. Estes
instrumentos financeiros estão agrupados em níveis de 1 a 3, com base no grau
em que o seu valor justo é cotado:
a.
Nível 1: a mensuração do valor justo é derivada e preços cotados (não
corrigido) nos mercados ativos, com base em ativos e passivos idênticos;
b.
Nível 2: a mensuração do valor justo é derivada de outros insumos cotados
incluídos no Nível 1, que são cotados através de um ativo ou passivo, que
diretamente (ou seja, como os preços ou indiretamente (ou seja, derivada de
preços);
c.
Nível 3: a mensuração do valor justo é derivada de técnicas de avaliação que
incluem um ativo ou passivo que não possuem mercado ativo.
Nível 1
e)
Nível 2
Controladora
Caixa e equivalentes
24.734
Consolidado
Caixa e Equivalentes
25.327
Nível 3
Gestão de risco
As operações financeiras da Companhia são realizadas por intermédio da área
financeira de acordo com a estratégia conservadora, visando segurança,
rentabilidade e liquidez previamente aprovada pela diretoria e acionistas. A
política da Companhia estabelece que devem ser adotados mecanismos de
proteção contra riscos financeiros decorrentes da contratação de obrigações,
seja em moeda estrangeira ou nacional, com o objetivo de administrar a
exposição de riscos associados às variações cambiais.
A contratação de instrumentos financeiros derivativos contra a variação cambial
deve ocorrer após análise do risco pela administração da Companhia,
simultaneamente à contratação da dívida que deu origem à tal exposição.
37
Apolo Tubulars S.A.
Notas explicativas às demonstrações financeiras--Continuação
Exercícios findos em 31 de dezembro de 2011 e 2010
(Em milhares de reais, exceto quando indicado)
16. Instrumentos financeiros--Continuação
e)
Gestão de risco--Continuação
Os critérios de seleção das instituições financeiras obedecem a parâmetros que
levam em consideração, o rating disponibilizado apenas por renomadas agências
de análise de risco, patrimônio líquido e níveis de concentração de operações e
recursos. Os principais fatores de risco de mercado que poderiam afetar o
negócio da Companhia são:
a.
Risco de moeda com variações cambiais
Os riscos de variações cambiais relacionam-se com a possibilidade da
Companhia computar prejuízos derivados de flutuações das taxas de
câmbio.
b.
Risco de crédito
Os instrumentos financeiros que sujeitam a Companhia a riscos de crédito
referem-se às disponibilidades e as contas a receber. Todas as operações
da Companhia são realizadas com bancos de reconhecida liquidez, o que
minimiza seus riscos.
O risco de incorrer em perdas resultantes da dificuldade de recebimento de
valores faturados a seus clientes é minimizado uma vez que as vendas são
condicionadas a um limite de crédito estipulado individualmente por cliente.
c.
Risco de taxa de juros
Esse risco é oriundo da possibilidade da Companhia vir a incorrer em perdas
por conta de flutuações nas taxas de juros que aumentem as despesas
financeiras oriundas principalmente dos empréstimos contratados.
d.
Risco de liquidez
Representa o risco de escassez e dificuldade da Companhia honrar suas
dívidas. A Companhia procura alinhar o vencimento de suas dívidas com o
período de geração de caixa para evitar o descasamento e gerar a
necessidade de maior alavancagem.
38
Apolo Tubulars S.A.
Notas explicativas às demonstrações financeiras--Continuação
Exercícios findos em 31 de dezembro de 2011 e 2010
(Em milhares de reais, exceto quando indicado)
16. Instrumentos financeiros--Continuação
f)
Quadro demonstrativo de análise de sensibilidade - efeito na variação do valor
justo
Abaixo está demonstrada a análise de sensibilidade relativa à variação do dólar
americano em relação ao real sobre os saldos de empréstimos denominados
nesta moeda. Para o cenário I foi considerada a cotação de R$2,00 por US$1,00,
considerada como a mais provável para 31 de dezembro de 2011. Para o cenário
II, considerou-se a curva do dólar divulgada pela Bolsa de Mercadorias e Futuros
de Chicago para 31 de dezembro de 2011.
Contrapartes
Empréstimos em moeda estrangeira
Efeito no resultado
Taxas utilizada
Dívida em dólares
americanos
Dívida em reais em
31/12/2011
4.572
-
8.427
1,84
Cenário 1 - Dólar
Expectativa
Administração
8.001
426
1,75
Cenário 2 - Dólar
Futuro BMF
Chicago
8.092
335
1,77
Em 31 de dezembro de 2011 e 2010, a Companhia não possuía operações em
aberto envolvendo instrumentos financeiros derivativos.
A Administração da Companhia não projeta efeitos significativos sobre o
resultado em relação à realização dos saldos de contas a receber e a pagar
denominados em moeda estrangeira.
17. Remuneração dos administradores
Os honorários dos administradores foram fixados pela Assembléia Geral Ordinária e
Extraordinária realizada em 20 de maio de 2011, no montante global de até R$ 4.000
(R$ 2.000 em 2010). Foi apropriado em despesas operacionais durante o exercício
findo em 31 de dezembro de 2010 o valor de R$1.547 (R$ 1.880 em 2010).
Nenhum programa de opção de compra de ações ou de qualquer outro benefício foi
implementado até 31 de dezembro de 2011.
39
Apolo Tubulars S.A.
Notas explicativas às demonstrações financeiras--Continuação
Exercícios findos em 31 de dezembro de 2011 e 2010
(Em milhares de reais, exceto quando indicado)
18. Receita operacional líquida
Abaixo segue a conciliação da receita bruta e líquida para os exercícios findos em 31
de dezembro de 2011 e 2010:
Controladora
Receita operacional bruta
Venda de produtos
Deduções
ICMS sobre vendas
PIS Sobre vendas
Cofins sobre vendas
Receita operacional líquida
Consolidado
2011
2010
2011
2010
173.899
204.398
173.899
203.847
(13.550)
(2.868)
(13.211)
(10.343)
(2.222)
(10.234)
(13.550)
(2.868)
(13.211)
(10.343)
(2.222)
(10.234)
144.270
180.124
144.270
181.048
19. Resultado financeiro
Controladora
2011
Despesas financeiras
Despesa com juros sobre
empréstimos
Despesa com juros sobre capital
próprio
Variação cambial
Variação swap
Outras despesas financeiras
Receitas financeiras
Receita de aplicação financeira
Variação cambial
Outras receitas financeiras
Resultado financeiro
40
Consolidado
2010
2011
2010
(12.287)
(9.628)
(11.056)
(9.628)
(1.140)
(2)
(1.630)
(15.060)
(5.600)
(1.323)
(70)
(1.170)
(17.791)
(1.140)
(2)
(2.862)
(15.060)
(5.600)
(1.323)
(70)
(1.172)
(17.793)
2.832
228
3.060
(12.000)
983
410
65
1.458
(16.333)
2.832
233
3.065
(11.995)
983
410
65
1.458
(16.335)
Apolo Tubulars S.A.
Notas explicativas às demonstrações financeiras--Continuação
Exercícios findos em 31 de dezembro de 2011 e 2010
(Em milhares de reais, exceto quando indicado)
Conselho da Administração
Nome
Cargo
Douglas Robert Matthews
Alcides Morales Filho
Larry Thomas Brockway
Kenneth Glenn Langfitt
Paulo Cesar Peixoto de Castro Palhares Filho
Carlos Eduardo de Sá Baptista
Presidente do Conselho de Administração
Vice-Presidente do Conselho de Adm.
Membro do Conselho de Administração
Membro do Conselho de Administração
Membro do Conselho de Administração
Membro do Conselho de Administração
Diretoria
Carlos Eduardo de Sá Baptista
Diretor Presidente
Wilson Rosa Cordeiro
José Eduardo Vinhaes Gerk
Diretor
Diretor
Julio Cezar Chibatt
Contador - CRCSP - 1SP172994/O-7
41
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