Aplicações de Álgebra Linear Humberto José Bortolossi Departamento de Matemática Aplicada Universidade Federal Fluminense Aula 1 6 de janeiro de 2010 1/62 Aula 1 Aplicações de Álgebra Linear 1/1 Apresentação 2/62 Aula 1 Aplicações de Álgebra Linear 1/1 Ementa Revisão: base, transformação linear, núcleo, imagem, posto. Métodos numéricos para resolução de sistemas lineares. Ortogonalização, decomposição em valores singulares e aplicações. Programação Linear: método simplex. Dualidade e teoria dos jogos. 3/62 Aula 1 Aplicações de Álgebra Linear 1/1 Bibliografia básica Gilbert Strang. Linear Algebra and Its Applications. Third edition. Thomson Learning, 1988. Elon Lages Lima. Álgebra Linear. Coleção Matemática Universitária. IMPA, 2008. Flávio Ulhoa Coelho e Mary Lilian Lourenço. Um Curso de Álgebra Linear. Editora da Universidade de São Paulo, 2002. Grégoire Allaire and Sidi Mahmoud Kaber. Numerical Linear Algebra. Springer-Verlag, 2008. 4/62 Aula 1 Aplicações de Álgebra Linear 1/1 Programação e Avaliação Programação: O curso terá aulas expositivas com o instrutor às segundas, quartas e sextas. As sessões de terça e quinta serão realizadas com o monitor e consistirão de resolução e discussão das listas de exercícios. Avaliação: Baseada em duas provas e desempenho nas aulas e sessões de discussão. Datas das provas: 18/01/2010 e 01/02/2010. Página WEB: http://www.professores.uff.br/hjbortol/disciplinas/2010.1/fgv00000/ 5/62 Aula 1 Aplicações de Álgebra Linear 1/2 Programação e Avaliação Programação: O curso terá aulas expositivas com o instrutor às segundas, quartas e sextas. As sessões de terça e quinta serão realizadas com o monitor e consistirão de resolução e discussão das listas de exercícios. Avaliação: Baseada em duas provas e desempenho nas aulas e sessões de discussão. Datas das provas: 18/01/2010 e 01/02/2010. Página WEB: http://www.professores.uff.br/hjbortol/disciplinas/2010.1/fgv00000/ 5/62 Aula 1 Aplicações de Álgebra Linear 2/2 Espaços Vetoriais 6/62 Aula 1 Aplicações de Álgebra Linear 1/1 Espaços vetoriais Definição Sejam: (1) V 6= ∅ (conjunto de vetores), (2) K = Q ou K = R ou K = C (conjunto de escalares), (3) + : V × V → V (u, v) 7→ u + v (adição de vetores), (4) 7/62 · : K×V → V (α, v) 7→ α · v Aula 1 (multiplicação de vetor por escalar). Aplicações de Álgebra Linear 1/4 Espaços vetoriais Definição Sejam: (1) V 6= ∅ (conjunto de vetores), (2) K = Q ou K = R ou K = C (conjunto de escalares), (3) + : V × V → V (u, v) 7→ u + v (adição de vetores), (4) 7/62 · : K×V → V (α, v) 7→ α · v Aula 1 (multiplicação de vetor por escalar). Aplicações de Álgebra Linear 2/4 Espaços vetoriais Definição Sejam: (1) V 6= ∅ (conjunto de vetores), (2) K = Q ou K = R ou K = C (conjunto de escalares), (3) + : V × V → V (u, v) 7→ u + v (adição de vetores), (4) 7/62 · : K×V → V (α, v) 7→ α · v Aula 1 (multiplicação de vetor por escalar). Aplicações de Álgebra Linear 3/4 Espaços vetoriais Definição Sejam: (1) V 6= ∅ (conjunto de vetores), (2) K = Q ou K = R ou K = C (conjunto de escalares), (3) + : V × V → V (u, v) 7→ u + v (adição de vetores), (4) 7/62 · : K×V → V (α, v) 7→ α · v Aula 1 (multiplicação de vetor por escalar). Aplicações de Álgebra Linear 4/4 Espaços vetoriais Definição Dizemos que (V , K, +, · ) é um espaço vetorial se as seguintes condições forem satisfeitas ∀α, β ∈ K e ∀u, v, w ∈ V : (A1) (comutatividade) u + v = v + u, (A2) (associatividade) (u + v) + w = u + (v + w), (A3) (vetor nulo) ∃0 ∈ V tal que ∀v ∈ V , v + 0 = 0 + v = v, (A4) (inverso aditivo) ∀v ∈ V , ∃w ∈ V tal que v + w = w + v = 0, [notações: w = −v e u − v = u + (−v)] 8/62 (M1) (associatividade) (α · β) · v = α · (β · v), (M2) (multiplicação por 1) 1 · v = v, (D1) (distributividade) α · (u + v) = α · u + α · v, (D2) (distributividade) (α + β) · v = α · v + β · v. Aula 1 Aplicações de Álgebra Linear 1/4 Espaços vetoriais Definição Dizemos que (V , K, +, · ) é um espaço vetorial se as seguintes condições forem satisfeitas ∀α, β ∈ K e ∀u, v, w ∈ V : (A1) (comutatividade) u + v = v + u, (A2) (associatividade) (u + v) + w = u + (v + w), (A3) (vetor nulo) ∃0 ∈ V tal que ∀v ∈ V , v + 0 = 0 + v = v, (A4) (inverso aditivo) ∀v ∈ V , ∃w ∈ V tal que v + w = w + v = 0, [notações: w = −v e u − v = u + (−v)] 8/62 (M1) (associatividade) (α · β) · v = α · (β · v), (M2) (multiplicação por 1) 1 · v = v, (D1) (distributividade) α · (u + v) = α · u + α · v, (D2) (distributividade) (α + β) · v = α · v + β · v. Aula 1 Aplicações de Álgebra Linear 2/4 Espaços vetoriais Definição Dizemos que (V , K, +, · ) é um espaço vetorial se as seguintes condições forem satisfeitas ∀α, β ∈ K e ∀u, v, w ∈ V : (A1) (comutatividade) u + v = v + u, (A2) (associatividade) (u + v) + w = u + (v + w), (A3) (vetor nulo) ∃0 ∈ V tal que ∀v ∈ V , v + 0 = 0 + v = v, (A4) (inverso aditivo) ∀v ∈ V , ∃w ∈ V tal que v + w = w + v = 0, [notações: w = −v e u − v = u + (−v)] 8/62 (M1) (associatividade) (α · β) · v = α · (β · v), (M2) (multiplicação por 1) 1 · v = v, (D1) (distributividade) α · (u + v) = α · u + α · v, (D2) (distributividade) (α + β) · v = α · v + β · v. Aula 1 Aplicações de Álgebra Linear 3/4 Espaços vetoriais Definição Dizemos que (V , K, +, · ) é um espaço vetorial se as seguintes condições forem satisfeitas ∀α, β ∈ K e ∀u, v, w ∈ V : (A1) (comutatividade) u + v = v + u, (A2) (associatividade) (u + v) + w = u + (v + w), (A3) (vetor nulo) ∃0 ∈ V tal que ∀v ∈ V , v + 0 = 0 + v = v, (A4) (inverso aditivo) ∀v ∈ V , ∃w ∈ V tal que v + w = w + v = 0, [notações: w = −v e u − v = u + (−v)] 8/62 (M1) (associatividade) (α · β) · v = α · (β · v), (M2) (multiplicação por 1) 1 · v = v, (D1) (distributividade) α · (u + v) = α · u + α · v, (D2) (distributividade) (α + β) · v = α · v + β · v. Aula 1 Aplicações de Álgebra Linear 4/4 Exemplo: Rn V = Rn = {(v1 , . . . , vn ) | v1 ∈ R, . . . , vn ∈ R} K=R u + v = (u1 , . . . , un ) + (v1 , . . . , vn ) = (u1 + v1 , . . . , un + vn ) α · u = α · (u1 , . . . , un ) = (α · u1 , . . . , α · un ) 0 = (0, . . . , 0) − u = − (u1 , . . . , un ) = (−u1 , . . . , −un ) 9/62 Aula 1 Aplicações de Álgebra Linear 1/6 Exemplo: Rn V = Rn = {(v1 , . . . , vn ) | v1 ∈ R, . . . , vn ∈ R} K=R u + v = (u1 , . . . , un ) + (v1 , . . . , vn ) = (u1 + v1 , . . . , un + vn ) α · u = α · (u1 , . . . , un ) = (α · u1 , . . . , α · un ) 0 = (0, . . . , 0) − u = − (u1 , . . . , un ) = (−u1 , . . . , −un ) 9/62 Aula 1 Aplicações de Álgebra Linear 2/6 Exemplo: Rn V = Rn = {(v1 , . . . , vn ) | v1 ∈ R, . . . , vn ∈ R} K=R u + v = (u1 , . . . , un ) + (v1 , . . . , vn ) = (u1 + v1 , . . . , un + vn ) α · u = α · (u1 , . . . , un ) = (α · u1 , . . . , α · un ) 0 = (0, . . . , 0) − u = − (u1 , . . . , un ) = (−u1 , . . . , −un ) 9/62 Aula 1 Aplicações de Álgebra Linear 3/6 Exemplo: Rn V = Rn = {(v1 , . . . , vn ) | v1 ∈ R, . . . , vn ∈ R} K=R u + v = (u1 , . . . , un ) + (v1 , . . . , vn ) = (u1 + v1 , . . . , un + vn ) α · u = α · (u1 , . . . , un ) = (α · u1 , . . . , α · un ) 0 = (0, . . . , 0) − u = − (u1 , . . . , un ) = (−u1 , . . . , −un ) 9/62 Aula 1 Aplicações de Álgebra Linear 4/6 Exemplo: Rn V = Rn = {(v1 , . . . , vn ) | v1 ∈ R, . . . , vn ∈ R} K=R u + v = (u1 , . . . , un ) + (v1 , . . . , vn ) = (u1 + v1 , . . . , un + vn ) α · u = α · (u1 , . . . , un ) = (α · u1 , . . . , α · un ) 0 = (0, . . . , 0) − u = − (u1 , . . . , un ) = (−u1 , . . . , −un ) 9/62 Aula 1 Aplicações de Álgebra Linear 5/6 Exemplo: Rn V = Rn = {(v1 , . . . , vn ) | v1 ∈ R, . . . , vn ∈ R} K=R u + v = (u1 , . . . , un ) + (v1 , . . . , vn ) = (u1 + v1 , . . . , un + vn ) α · u = α · (u1 , . . . , un ) = (α · u1 , . . . , α · un ) 0 = (0, . . . , 0) − u = − (u1 , . . . , un ) = (−u1 , . . . , −un ) 9/62 Aula 1 Aplicações de Álgebra Linear 6/6 Exemplo: o espaço das sequências reais V = R∞ = {(v1 , . . . , vi , . . .) | v1 ∈ R, . . . , vi ∈ R, . . .} K=R u + v = (u1 , . . . , ui , . . .) + (v1 , . . . , vi , . . .) = (u1 + v1 , . . . , ui + vi , . . .) α · u = α · (u1 , . . . , ui , . . .) = (α · u1 , . . . , α · ui , . . .) 0 = (0, . . . , 0, . . .) − u = − (u1 , . . . , ui , . . .) = (−u1 , . . . , −ui , . . .) 10/62 Aula 1 Aplicações de Álgebra Linear 1/6 Exemplo: o espaço das sequências reais V = R∞ = {(v1 , . . . , vi , . . .) | v1 ∈ R, . . . , vi ∈ R, . . .} K=R u + v = (u1 , . . . , ui , . . .) + (v1 , . . . , vi , . . .) = (u1 + v1 , . . . , ui + vi , . . .) α · u = α · (u1 , . . . , ui , . . .) = (α · u1 , . . . , α · ui , . . .) 0 = (0, . . . , 0, . . .) − u = − (u1 , . . . , ui , . . .) = (−u1 , . . . , −ui , . . .) 10/62 Aula 1 Aplicações de Álgebra Linear 2/6 Exemplo: o espaço das sequências reais V = R∞ = {(v1 , . . . , vi , . . .) | v1 ∈ R, . . . , vi ∈ R, . . .} K=R u + v = (u1 , . . . , ui , . . .) + (v1 , . . . , vi , . . .) = (u1 + v1 , . . . , ui + vi , . . .) α · u = α · (u1 , . . . , ui , . . .) = (α · u1 , . . . , α · ui , . . .) 0 = (0, . . . , 0, . . .) − u = − (u1 , . . . , ui , . . .) = (−u1 , . . . , −ui , . . .) 10/62 Aula 1 Aplicações de Álgebra Linear 3/6 Exemplo: o espaço das sequências reais V = R∞ = {(v1 , . . . , vi , . . .) | v1 ∈ R, . . . , vi ∈ R, . . .} K=R u + v = (u1 , . . . , ui , . . .) + (v1 , . . . , vi , . . .) = (u1 + v1 , . . . , ui + vi , . . .) α · u = α · (u1 , . . . , ui , . . .) = (α · u1 , . . . , α · ui , . . .) 0 = (0, . . . , 0, . . .) − u = − (u1 , . . . , ui , . . .) = (−u1 , . . . , −ui , . . .) 10/62 Aula 1 Aplicações de Álgebra Linear 4/6 Exemplo: o espaço das sequências reais V = R∞ = {(v1 , . . . , vi , . . .) | v1 ∈ R, . . . , vi ∈ R, . . .} K=R u + v = (u1 , . . . , ui , . . .) + (v1 , . . . , vi , . . .) = (u1 + v1 , . . . , ui + vi , . . .) α · u = α · (u1 , . . . , ui , . . .) = (α · u1 , . . . , α · ui , . . .) 0 = (0, . . . , 0, . . .) − u = − (u1 , . . . , ui , . . .) = (−u1 , . . . , −ui , . . .) 10/62 Aula 1 Aplicações de Álgebra Linear 5/6 Exemplo: o espaço das sequências reais V = R∞ = {(v1 , . . . , vi , . . .) | v1 ∈ R, . . . , vi ∈ R, . . .} K=R u + v = (u1 , . . . , ui , . . .) + (v1 , . . . , vi , . . .) = (u1 + v1 , . . . , ui + vi , . . .) α · u = α · (u1 , . . . , ui , . . .) = (α · u1 , . . . , α · ui , . . .) 0 = (0, . . . , 0, . . .) − u = − (u1 , . . . , ui , . . .) = (−u1 , . . . , −ui , . . .) 10/62 Aula 1 Aplicações de Álgebra Linear 6/6 Exemplo: o espaço das matrizes reais m × n a11 · · · a1n .. . . .. .. aij ∈ R para 1 ≤ i ≤ m e 1 ≤ j ≤ n V = Mm×n (R) = . am1 · · · amn K=R u11 · · · u1n v11 · · · v1n u11 + v11 · · · u1n + v1n .. + .. .. = .. .. .. .. .. u + v = ... . . . . . . . . um1 · · · umn vm1 · · · vmn um1 + vm1 · · · umn + vmn u11 · · · u1n α · u11 · · · α · u1n .. = .. .. .. .. α · u = α · ... . . . . . um1 · · · umn α · um1 · · · α · umn 11/62 Aula 1 Aplicações de Álgebra Linear 1/3 Exemplo: o espaço das matrizes reais m × n a11 · · · a1n .. . . .. .. aij ∈ R para 1 ≤ i ≤ m e 1 ≤ j ≤ n V = Mm×n (R) = . am1 · · · amn K=R u11 · · · u1n v11 · · · v1n u11 + v11 · · · u1n + v1n .. + .. .. = .. .. .. .. .. u + v = ... . . . . . . . . um1 · · · umn vm1 · · · vmn um1 + vm1 · · · umn + vmn u11 · · · u1n α · u11 · · · α · u1n .. = .. .. .. .. α · u = α · ... . . . . . um1 · · · umn α · um1 · · · α · umn 11/62 Aula 1 Aplicações de Álgebra Linear 2/3 Exemplo: o espaço das matrizes reais m × n a11 · · · a1n .. . . .. .. aij ∈ R para 1 ≤ i ≤ m e 1 ≤ j ≤ n V = Mm×n (R) = . am1 · · · amn K=R u11 · · · u1n v11 · · · v1n u11 + v11 · · · u1n + v1n .. + .. .. = .. .. .. .. .. u + v = ... . . . . . . . . um1 · · · umn vm1 · · · vmn um1 + vm1 · · · umn + vmn u11 · · · u1n α · u11 · · · α · u1n .. = .. .. .. .. α · u = α · ... . . . . . um1 · · · umn α · um1 · · · α · umn 11/62 Aula 1 Aplicações de Álgebra Linear 3/3 Exemplo: o espaço das funções reais V = F(X , R) = conjunto de todas as funções f de X em R com X 6= ∅ K=R f + g: X x α·f : X x 12/62 Aula 1 → 7 → R (f + g)(x) = f (x) + g(x) → R 7 → (α · f )(x) = α · f (x) Aplicações de Álgebra Linear 1/6 Exemplo: o espaço das funções reais V = F(X , R) = conjunto de todas as funções f de X em R com X 6= ∅ K=R f + g: X x α·f : X x 12/62 Aula 1 → 7 → R (f + g)(x) = f (x) + g(x) → R 7 → (α · f )(x) = α · f (x) Aplicações de Álgebra Linear 2/6 Exemplo: o espaço das funções reais V = F(X , R) = conjunto de todas as funções f de X em R com X 6= ∅ K=R f + g: X x α·f : X x 12/62 Aula 1 → 7 → R (f + g)(x) = f (x) + g(x) → R 7 → (α · f )(x) = α · f (x) Aplicações de Álgebra Linear 3/6 Exemplo: o espaço das funções reais V = F(X , R) = conjunto de todas as funções f de X em R com X 6= ∅ K=R f + g: X x α·f : X x 12/62 Aula 1 → 7 → R (f + g)(x) = f (x) + g(x) → R 7 → (α · f )(x) = α · f (x) Aplicações de Álgebra Linear 4/6 Exemplo: o espaço das funções reais V = F(X , R) = conjunto de todas as funções f de X em R com X 6= ∅ K=R f + g: X x α·f : X x 12/62 Aula 1 → 7 → R (f + g)(x) = f (x) + g(x) → R 7 → (α · f )(x) = α · f (x) Aplicações de Álgebra Linear 5/6 Exemplo: o espaço das funções reais V = F(X , R) = conjunto de todas as funções f de X em R com X 6= ∅ K=R f + g: X x α·f : X x 12/62 Aula 1 → 7 → R (f + g)(x) = f (x) + g(x) → R 7 → (α · f )(x) = α · f (x) Aplicações de Álgebra Linear 6/6 Propriedades (1) O vetor nulo é único. (2) O inverso aditivo de um vetor é único. (3) Se u + w = v + w, então u = v. (4) 0 · v = 0 e α · 0 = 0. (5) Se α 6= 0 e v 6= 0, então α · v 6= 0. (6) (−1) · v = −v. (7) −0 = 0. (8) −(−v) = v. 13/62 Aula 1 Aplicações de Álgebra Linear 1/1 Demonstração da propriedade (1) O vetor nulo de um espaço vetorial é único. e dois vetores nulos do espaço vetorial. Temos Demonstração. Considere 0 e 0 que: e (A3) e + 0 (A3) 0 = 0 = 0. 14/62 Aula 1 Aplicações de Álgebra Linear 1/8 Demonstração da propriedade (1) O vetor nulo de um espaço vetorial é único. e dois vetores nulos do espaço vetorial. Temos Demonstração. Considere 0 e 0 que: e (A3) e + 0 (A3) 0 = 0 = 0. 14/62 Aula 1 Aplicações de Álgebra Linear 2/8 Demonstração da propriedade (1) O vetor nulo de um espaço vetorial é único. e dois vetores nulos do espaço vetorial. Temos Demonstração. Considere 0 e 0 que: e (A3) e + 0 (A3) 0 = 0 = 0. 14/62 Aula 1 Aplicações de Álgebra Linear 3/8 Demonstração da propriedade (1) O vetor nulo de um espaço vetorial é único. e dois vetores nulos do espaço vetorial. Temos Demonstração. Considere 0 e 0 que: e (A3) e + 0 (A3) 0 = 0 = 0. 14/62 Aula 1 Aplicações de Álgebra Linear 4/8 Demonstração da propriedade (1) O vetor nulo de um espaço vetorial é único. e dois vetores nulos do espaço vetorial. Temos Demonstração. Considere 0 e 0 que: e (A3) e + 0 (A3) 0 = 0 = 0. 14/62 Aula 1 Aplicações de Álgebra Linear 5/8 Demonstração da propriedade (1) O vetor nulo de um espaço vetorial é único. e dois vetores nulos do espaço vetorial. Temos Demonstração. Considere 0 e 0 que: e (A3) e + 0 (A3) = 0. 0 = 0 14/62 Aula 1 Aplicações de Álgebra Linear 6/8 Demonstração da propriedade (1) O vetor nulo de um espaço vetorial é único. e dois vetores nulos do espaço vetorial. Temos Demonstração. Considere 0 e 0 que: e (A3) e + 0 (A3) = 0. 0 = 0 14/62 Aula 1 Aplicações de Álgebra Linear 7/8 Demonstração da propriedade (1) O vetor nulo de um espaço vetorial é único. e dois vetores nulos do espaço vetorial. Temos Demonstração. Considere 0 e 0 que: e (A3) e + 0 (A3) 0 = 0 = 0. 14/62 Aula 1 Aplicações de Álgebra Linear 8/8 Exercício Mostre que o inverso aditivo de um elemento v é único: v+w=w+v=0 e ⇒ w = w. e =w e +v=0 v+w 15/62 Aula 1 Aplicações de Álgebra Linear 1/7 Exercício Mostre que o inverso aditivo de um elemento v é único: v+w=w+v=0 e ⇒ w = w. e =w e +v=0 v+w Demonstração. 15/62 Aula 1 Aplicações de Álgebra Linear 2/7 Exercício Mostre que o inverso aditivo de um elemento v é único: v+w=w+v=0 e ⇒ w = w. e =w e +v=0 v+w Demonstração. Temos que w=0+w 15/62 Aula 1 Aplicações de Álgebra Linear 3/7 Exercício Mostre que o inverso aditivo de um elemento v é único: v+w=w+v=0 e ⇒ w = w. e =w e +v=0 v+w Demonstração. Temos que e + v) + w w = 0 + w = (w 15/62 Aula 1 Aplicações de Álgebra Linear 4/7 Exercício Mostre que o inverso aditivo de um elemento v é único: v+w=w+v=0 e ⇒ w = w. e =w e +v=0 v+w Demonstração. Temos que e + v) + w = w e + (v + w) w = 0 + w = (w 15/62 Aula 1 Aplicações de Álgebra Linear 5/7 Exercício Mostre que o inverso aditivo de um elemento v é único: v+w=w+v=0 e ⇒ w = w. e =w e +v=0 v+w Demonstração. Temos que e + v) + w = w e + (v + w) = w e +0 w = 0 + w = (w 15/62 Aula 1 Aplicações de Álgebra Linear 6/7 Exercício Mostre que o inverso aditivo de um elemento v é único: v+w=w+v=0 e ⇒ w = w. e =w e +v=0 v+w Demonstração. Temos que e + v) + w = w e + (v + w) = w e + 0 = w. e w = 0 + w = (w 15/62 Aula 1 Aplicações de Álgebra Linear 7/7 Subespaços Vetoriais 16/62 Aula 1 Aplicações de Álgebra Linear 1/1 Subespaços vetoriais Definição Sejam (V , K, +, · ) um espaço vetorial. Um subespaço vetorial de V é um subconjunto W ⊆ V com as seguintes propriedades: (1) 0 ∈ W . (2) Se w1 , w2 ∈ W , então w1 + w2 ∈ W . (3) Se α ∈ K e w ∈ W , então α · w ∈ W . Note que, em particular, W , K, +|W ×W , · |K×W é, em si mesmo, um espaço vetorial. {0} e V são sempre subespaços de V , para qualquer espaço vetorial V . 17/62 Aula 1 Aplicações de Álgebra Linear 1/3 Subespaços vetoriais Definição Sejam (V , K, +, · ) um espaço vetorial. Um subespaço vetorial de V é um subconjunto W ⊆ V com as seguintes propriedades: (1) 0 ∈ W . (2) Se w1 , w2 ∈ W , então w1 + w2 ∈ W . (3) Se α ∈ K e w ∈ W , então α · w ∈ W . Note que, em particular, W , K, +|W ×W , · |K×W é, em si mesmo, um espaço vetorial. {0} e V são sempre subespaços de V , para qualquer espaço vetorial V . 17/62 Aula 1 Aplicações de Álgebra Linear 2/3 Subespaços vetoriais Definição Sejam (V , K, +, · ) um espaço vetorial. Um subespaço vetorial de V é um subconjunto W ⊆ V com as seguintes propriedades: (1) 0 ∈ W . (2) Se w1 , w2 ∈ W , então w1 + w2 ∈ W . (3) Se α ∈ K e w ∈ W , então α · w ∈ W . Note que, em particular, W , K, +|W ×W , · |K×W é, em si mesmo, um espaço vetorial. {0} e V são sempre subespaços de V , para qualquer espaço vetorial V . 17/62 Aula 1 Aplicações de Álgebra Linear 3/3 Exemplos (1) W = {(v1 , v2 , . . . , vn ) ∈ Rn | v1 = 0} é subespaço de Rn . (2) W = {A ∈ Mn×n (R) | A = AT } (conjunto das matrizes reais simétricas) é subespaço de Mn×n (R). (3) W = {f ∈ F(R, R) | f é contínua} (conjunto das funções reais contínuas) é subespaço de F(R, R). a11 · x1 + · · · + a1n · xn = 0, .. (4) W = (x1 , . . . , xn ) ∈ Rn . am1 · x1 + · · · + amn · xn = 0. (soluções de um sistema linear homogêneo) é subespaço de Rn . 18/62 Aula 1 Aplicações de Álgebra Linear 1/4 Exemplos (1) W = {(v1 , v2 , . . . , vn ) ∈ Rn | v1 = 0} é subespaço de Rn . (2) W = {A ∈ Mn×n (R) | A = AT } (conjunto das matrizes reais simétricas) é subespaço de Mn×n (R). (3) W = {f ∈ F(R, R) | f é contínua} (conjunto das funções reais contínuas) é subespaço de F(R, R). a11 · x1 + · · · + a1n · xn = 0, .. (4) W = (x1 , . . . , xn ) ∈ Rn . am1 · x1 + · · · + amn · xn = 0. (soluções de um sistema linear homogêneo) é subespaço de Rn . 18/62 Aula 1 Aplicações de Álgebra Linear 2/4 Exemplos (1) W = {(v1 , v2 , . . . , vn ) ∈ Rn | v1 = 0} é subespaço de Rn . (2) W = {A ∈ Mn×n (R) | A = AT } (conjunto das matrizes reais simétricas) é subespaço de Mn×n (R). (3) W = {f ∈ F(R, R) | f é contínua} (conjunto das funções reais contínuas) é subespaço de F(R, R). a11 · x1 + · · · + a1n · xn = 0, .. (4) W = (x1 , . . . , xn ) ∈ Rn . am1 · x1 + · · · + amn · xn = 0. (soluções de um sistema linear homogêneo) é subespaço de Rn . 18/62 Aula 1 Aplicações de Álgebra Linear 3/4 Exemplos (1) W = {(v1 , v2 , . . . , vn ) ∈ Rn | v1 = 0} é subespaço de Rn . (2) W = {A ∈ Mn×n (R) | A = AT } (conjunto das matrizes reais simétricas) é subespaço de Mn×n (R). (3) W = {f ∈ F(R, R) | f é contínua} (conjunto das funções reais contínuas) é subespaço de F(R, R). a11 · x1 + · · · + a1n · xn = 0, .. (4) W = (x1 , . . . , xn ) ∈ Rn . am1 · x1 + · · · + amn · xn = 0. (soluções de um sistema linear homogêneo) é subespaço de Rn . 18/62 Aula 1 Aplicações de Álgebra Linear 4/4 Exercício W1 = {A ∈ Mn×n (R) | tr(A) = 0} e W2 = {A ∈ Mn×n (R) | tr(A) 6= 0} são subespaços vetoriais de V = Mn×n (R)? a11 · · · a1n n .. = a + a + · · · + a = X a . .. tr ... nn . 11 22 ii . i=1 an1 · · · ann 19/62 Aula 1 Aplicações de Álgebra Linear 1/1 Operações com Subespaços 20/62 Aula 1 Aplicações de Álgebra Linear 1/1 Interseção Teorema Seja {Wλ }λ∈Λ uma coleção de subespaços de um espaço vetorial V . Então, a interseção \ W = Wλ λ∈Λ também é um subespaço de V . Demonstração. (1) Para todo λ ∈ Λ, temos que 0 ∈ Wλ , pois cada Wλ é subespaço vetorial T de V . Logo, 0 ∈ W = λ∈Λ Wλ . T (2) Se w1 , w2 ∈ W = λ∈Λ Wλ , então w1 , w2 ∈ Wλ , para todo λ ∈ Λ. Como cada Wλ é subespaçoTvetorial, segue-se que w1 + w2 ∈ Wλ , ∀λ ∈ Λ. Logo, w1 + w2 ∈ W = λ∈Λ Wλ . T (3) Se α ∈ K e w ∈ W = λ∈Λ Wλ , então w ∈ Wλ , para todo λ ∈ Λ. Como cada Wλ é subespaço vetorial, segue-se que α · w ∈ Wλ , ∀λ ∈ Λ. Logo, T α · w ∈ W = λ∈Λ Wλ . 21/62 Aula 1 Aplicações de Álgebra Linear 1/15 Interseção Teorema Seja {Wλ }λ∈Λ uma coleção de subespaços de um espaço vetorial V . Então, a interseção \ W = Wλ λ∈Λ também é um subespaço de V . Demonstração. (1) Para todo λ ∈ Λ, temos que 0 ∈ Wλ , pois cada Wλ é subespaço vetorial T de V . Logo, 0 ∈ W = λ∈Λ Wλ . T (2) Se w1 , w2 ∈ W = λ∈Λ Wλ , então w1 , w2 ∈ Wλ , para todo λ ∈ Λ. Como cada Wλ é subespaçoTvetorial, segue-se que w1 + w2 ∈ Wλ , ∀λ ∈ Λ. Logo, w1 + w2 ∈ W = λ∈Λ Wλ . T (3) Se α ∈ K e w ∈ W = λ∈Λ Wλ , então w ∈ Wλ , para todo λ ∈ Λ. Como cada Wλ é subespaço vetorial, segue-se que α · w ∈ Wλ , ∀λ ∈ Λ. Logo, T α · w ∈ W = λ∈Λ Wλ . 21/62 Aula 1 Aplicações de Álgebra Linear 2/15 Interseção Teorema Seja {Wλ }λ∈Λ uma coleção de subespaços de um espaço vetorial V . Então, a interseção \ W = Wλ λ∈Λ também é um subespaço de V . Demonstração. (1) Para todo λ ∈ Λ, temos que 0 ∈ Wλ , pois cada Wλ é subespaço vetorial T de V . Logo, 0 ∈ W = λ∈Λ Wλ . T (2) Se w1 , w2 ∈ W = λ∈Λ Wλ , então w1 , w2 ∈ Wλ , para todo λ ∈ Λ. Como cada Wλ é subespaçoTvetorial, segue-se que w1 + w2 ∈ Wλ , ∀λ ∈ Λ. Logo, w1 + w2 ∈ W = λ∈Λ Wλ . T (3) Se α ∈ K e w ∈ W = λ∈Λ Wλ , então w ∈ Wλ , para todo λ ∈ Λ. Como cada Wλ é subespaço vetorial, segue-se que α · w ∈ Wλ , ∀λ ∈ Λ. Logo, T α · w ∈ W = λ∈Λ Wλ . 21/62 Aula 1 Aplicações de Álgebra Linear 3/15 Interseção Teorema Seja {Wλ }λ∈Λ uma coleção de subespaços de um espaço vetorial V . Então, a interseção \ W = Wλ λ∈Λ também é um subespaço de V . Demonstração. (1) Para todo λ ∈ Λ, temos que 0 ∈ Wλ , pois cada Wλ é subespaço vetorial T de V . Logo, 0 ∈ W = λ∈Λ Wλ . T (2) Se w1 , w2 ∈ W = λ∈Λ Wλ , então w1 , w2 ∈ Wλ , para todo λ ∈ Λ. Como cada Wλ é subespaçoTvetorial, segue-se que w1 + w2 ∈ Wλ , ∀λ ∈ Λ. Logo, w1 + w2 ∈ W = λ∈Λ Wλ . T (3) Se α ∈ K e w ∈ W = λ∈Λ Wλ , então w ∈ Wλ , para todo λ ∈ Λ. Como cada Wλ é subespaço vetorial, segue-se que α · w ∈ Wλ , ∀λ ∈ Λ. Logo, T α · w ∈ W = λ∈Λ Wλ . 21/62 Aula 1 Aplicações de Álgebra Linear 4/15 Interseção Teorema Seja {Wλ }λ∈Λ uma coleção de subespaços de um espaço vetorial V . Então, a interseção \ W = Wλ λ∈Λ também é um subespaço de V . Demonstração. (1) Para todo λ ∈ Λ, temos que 0 ∈ Wλ , pois cada Wλ é subespaço vetorial T de V . Logo, 0 ∈ W = λ∈Λ Wλ . T (2) Se w1 , w2 ∈ W = λ∈Λ Wλ , então w1 , w2 ∈ Wλ , para todo λ ∈ Λ. Como cada Wλ é subespaçoTvetorial, segue-se que w1 + w2 ∈ Wλ , ∀λ ∈ Λ. Logo, w1 + w2 ∈ W = λ∈Λ Wλ . T (3) Se α ∈ K e w ∈ W = λ∈Λ Wλ , então w ∈ Wλ , para todo λ ∈ Λ. Como cada Wλ é subespaço vetorial, segue-se que α · w ∈ Wλ , ∀λ ∈ Λ. Logo, T α · w ∈ W = λ∈Λ Wλ . 21/62 Aula 1 Aplicações de Álgebra Linear 5/15 Interseção Teorema Seja {Wλ }λ∈Λ uma coleção de subespaços de um espaço vetorial V . Então, a interseção \ W = Wλ λ∈Λ também é um subespaço de V . Demonstração. (1) Para todo λ ∈ Λ, temos que 0 ∈ Wλ , pois cada Wλ é subespaço vetorial T de V . Logo, 0 ∈ W = λ∈Λ Wλ . T (2) Se w1 , w2 ∈ W = λ∈Λ Wλ , então w1 , w2 ∈ Wλ , para todo λ ∈ Λ. Como cada Wλ é subespaçoTvetorial, segue-se que w1 + w2 ∈ Wλ , ∀λ ∈ Λ. Logo, w1 + w2 ∈ W = λ∈Λ Wλ . T (3) Se α ∈ K e w ∈ W = λ∈Λ Wλ , então w ∈ Wλ , para todo λ ∈ Λ. Como cada Wλ é subespaço vetorial, segue-se que α · w ∈ Wλ , ∀λ ∈ Λ. Logo, T α · w ∈ W = λ∈Λ Wλ . 21/62 Aula 1 Aplicações de Álgebra Linear 6/15 Interseção Teorema Seja {Wλ }λ∈Λ uma coleção de subespaços de um espaço vetorial V . Então, a interseção \ W = Wλ λ∈Λ também é um subespaço de V . Demonstração. (1) Para todo λ ∈ Λ, temos que 0 ∈ Wλ , pois cada Wλ é subespaço vetorial T de V . Logo, 0 ∈ W = λ∈Λ Wλ . T (2) Se w1 , w2 ∈ W = λ∈Λ Wλ , então w1 , w2 ∈ Wλ , para todo λ ∈ Λ. Como cada Wλ é subespaçoTvetorial, segue-se que w1 + w2 ∈ Wλ , ∀λ ∈ Λ. Logo, w1 + w2 ∈ W = λ∈Λ Wλ . T (3) Se α ∈ K e w ∈ W = λ∈Λ Wλ , então w ∈ Wλ , para todo λ ∈ Λ. Como cada Wλ é subespaço vetorial, segue-se que α · w ∈ Wλ , ∀λ ∈ Λ. Logo, T α · w ∈ W = λ∈Λ Wλ . 21/62 Aula 1 Aplicações de Álgebra Linear 7/15 Interseção Teorema Seja {Wλ }λ∈Λ uma coleção de subespaços de um espaço vetorial V . Então, a interseção \ W = Wλ λ∈Λ também é um subespaço de V . Demonstração. (1) Para todo λ ∈ Λ, temos que 0 ∈ Wλ , pois cada Wλ é subespaço vetorial T de V . Logo, 0 ∈ W = λ∈Λ Wλ . T (2) Se w1 , w2 ∈ W = λ∈Λ Wλ , então w1 , w2 ∈ Wλ , para todo λ ∈ Λ. Como cada Wλ é subespaçoTvetorial, segue-se que w1 + w2 ∈ Wλ , ∀λ ∈ Λ. Logo, w1 + w2 ∈ W = λ∈Λ Wλ . T (3) Se α ∈ K e w ∈ W = λ∈Λ Wλ , então w ∈ Wλ , para todo λ ∈ Λ. Como cada Wλ é subespaço vetorial, segue-se que α · w ∈ Wλ , ∀λ ∈ Λ. Logo, T α · w ∈ W = λ∈Λ Wλ . 21/62 Aula 1 Aplicações de Álgebra Linear 8/15 Interseção Teorema Seja {Wλ }λ∈Λ uma coleção de subespaços de um espaço vetorial V . Então, a interseção \ W = Wλ λ∈Λ também é um subespaço de V . Demonstração. (1) Para todo λ ∈ Λ, temos que 0 ∈ Wλ , pois cada Wλ é subespaço vetorial T de V . Logo, 0 ∈ W = λ∈Λ Wλ . T (2) Se w1 , w2 ∈ W = λ∈Λ Wλ , então w1 , w2 ∈ Wλ , para todo λ ∈ Λ. Como cada Wλ é subespaçoTvetorial, segue-se que w1 + w2 ∈ Wλ , ∀λ ∈ Λ. Logo, w1 + w2 ∈ W = λ∈Λ Wλ . T (3) Se α ∈ K e w ∈ W = λ∈Λ Wλ , então w ∈ Wλ , para todo λ ∈ Λ. Como cada Wλ é subespaço vetorial, segue-se que α · w ∈ Wλ , ∀λ ∈ Λ. Logo, T α · w ∈ W = λ∈Λ Wλ . 21/62 Aula 1 Aplicações de Álgebra Linear 9/15 Interseção Teorema Seja {Wλ }λ∈Λ uma coleção de subespaços de um espaço vetorial V . Então, a interseção \ W = Wλ λ∈Λ também é um subespaço de V . Demonstração. (1) Para todo λ ∈ Λ, temos que 0 ∈ Wλ , pois cada Wλ é subespaço vetorial T de V . Logo, 0 ∈ W = λ∈Λ Wλ . T (2) Se w1 , w2 ∈ W = λ∈Λ Wλ , então w1 , w2 ∈ Wλ , para todo λ ∈ Λ. Como cada Wλ é subespaçoTvetorial, segue-se que w1 + w2 ∈ Wλ , ∀λ ∈ Λ. Logo, w1 + w2 ∈ W = λ∈Λ Wλ . T (3) Se α ∈ K e w ∈ W = λ∈Λ Wλ , então w ∈ Wλ , para todo λ ∈ Λ. Como cada Wλ é subespaço vetorial, segue-se que α · w ∈ Wλ , ∀λ ∈ Λ. Logo, T α · w ∈ W = λ∈Λ Wλ . 21/62 Aula 1 Aplicações de Álgebra Linear 10/15 Interseção Teorema Seja {Wλ }λ∈Λ uma coleção de subespaços de um espaço vetorial V . Então, a interseção \ W = Wλ λ∈Λ também é um subespaço de V . Demonstração. (1) Para todo λ ∈ Λ, temos que 0 ∈ Wλ , pois cada Wλ é subespaço vetorial T de V . Logo, 0 ∈ W = λ∈Λ Wλ . T (2) Se w1 , w2 ∈ W = λ∈Λ Wλ , então w1 , w2 ∈ Wλ , para todo λ ∈ Λ. Como cada Wλ é subespaçoTvetorial, segue-se que w1 + w2 ∈ Wλ , ∀λ ∈ Λ. Logo, w1 + w2 ∈ W = λ∈Λ Wλ . T (3) Se α ∈ K e w ∈ W = λ∈Λ Wλ , então w ∈ Wλ , para todo λ ∈ Λ. Como cada Wλ é subespaço vetorial, segue-se que α · w ∈ Wλ , ∀λ ∈ Λ. Logo, T α · w ∈ W = λ∈Λ Wλ . 21/62 Aula 1 Aplicações de Álgebra Linear 11/15 Interseção Teorema Seja {Wλ }λ∈Λ uma coleção de subespaços de um espaço vetorial V . Então, a interseção \ W = Wλ λ∈Λ também é um subespaço de V . Demonstração. (1) Para todo λ ∈ Λ, temos que 0 ∈ Wλ , pois cada Wλ é subespaço vetorial T de V . Logo, 0 ∈ W = λ∈Λ Wλ . T (2) Se w1 , w2 ∈ W = λ∈Λ Wλ , então w1 , w2 ∈ Wλ , para todo λ ∈ Λ. Como cada Wλ é subespaçoTvetorial, segue-se que w1 + w2 ∈ Wλ , ∀λ ∈ Λ. Logo, w1 + w2 ∈ W = λ∈Λ Wλ . T (3) Se α ∈ K e w ∈ W = λ∈Λ Wλ , então w ∈ Wλ , para todo λ ∈ Λ. Como cada Wλ é subespaço vetorial, segue-se que α · w ∈ Wλ , ∀λ ∈ Λ. Logo, T α · w ∈ W = λ∈Λ Wλ . 21/62 Aula 1 Aplicações de Álgebra Linear 12/15 Interseção Teorema Seja {Wλ }λ∈Λ uma coleção de subespaços de um espaço vetorial V . Então, a interseção \ W = Wλ λ∈Λ também é um subespaço de V . Demonstração. (1) Para todo λ ∈ Λ, temos que 0 ∈ Wλ , pois cada Wλ é subespaço vetorial T de V . Logo, 0 ∈ W = λ∈Λ Wλ . T (2) Se w1 , w2 ∈ W = λ∈Λ Wλ , então w1 , w2 ∈ Wλ , para todo λ ∈ Λ. Como cada Wλ é subespaçoTvetorial, segue-se que w1 + w2 ∈ Wλ , ∀λ ∈ Λ. Logo, w1 + w2 ∈ W = λ∈Λ Wλ . T (3) Se α ∈ K e w ∈ W = λ∈Λ Wλ , então w ∈ Wλ , para todo λ ∈ Λ. Como cada Wλ é subespaço vetorial, segue-se que α · w ∈ Wλ , ∀λ ∈ Λ. Logo, T α · w ∈ W = λ∈Λ Wλ . 21/62 Aula 1 Aplicações de Álgebra Linear 13/15 Interseção Teorema Seja {Wλ }λ∈Λ uma coleção de subespaços de um espaço vetorial V . Então, a interseção \ W = Wλ λ∈Λ também é um subespaço de V . Demonstração. (1) Para todo λ ∈ Λ, temos que 0 ∈ Wλ , pois cada Wλ é subespaço vetorial T de V . Logo, 0 ∈ W = λ∈Λ Wλ . T (2) Se w1 , w2 ∈ W = λ∈Λ Wλ , então w1 , w2 ∈ Wλ , para todo λ ∈ Λ. Como cada Wλ é subespaçoTvetorial, segue-se que w1 + w2 ∈ Wλ , ∀λ ∈ Λ. Logo, w1 + w2 ∈ W = λ∈Λ Wλ . T (3) Se α ∈ K e w ∈ W = λ∈Λ Wλ , então w ∈ Wλ , para todo λ ∈ Λ. Como cada Wλ é subespaço vetorial, segue-se que α · w ∈ Wλ , ∀λ ∈ Λ. Logo, T α · w ∈ W = λ∈Λ Wλ . 21/62 Aula 1 Aplicações de Álgebra Linear 14/15 Interseção Teorema Seja {Wλ }λ∈Λ uma coleção de subespaços de um espaço vetorial V . Então, a interseção \ W = Wλ λ∈Λ também é um subespaço de V . Demonstração. (1) Para todo λ ∈ Λ, temos que 0 ∈ Wλ , pois cada Wλ é subespaço vetorial T de V . Logo, 0 ∈ W = λ∈Λ Wλ . T (2) Se w1 , w2 ∈ W = λ∈Λ Wλ , então w1 , w2 ∈ Wλ , para todo λ ∈ Λ. Como cada Wλ é subespaçoTvetorial, segue-se que w1 + w2 ∈ Wλ , ∀λ ∈ Λ. Logo, w1 + w2 ∈ W = λ∈Λ Wλ . T (3) Se α ∈ K e w ∈ W = λ∈Λ Wλ , então w ∈ Wλ , para todo λ ∈ Λ. Como cada Wλ é subespaço vetorial, segue-se que α · w ∈ Wλ , ∀λ ∈ Λ. Logo, T α · w ∈ W = λ∈Λ Wλ . 21/62 Aula 1 Aplicações de Álgebra Linear 15/15 União União de subespaços não é, em geral, um subespaço. W1 = {(x, 0) ∈ R2 | x ∈ R} e W2 = {(0, y ) ∈ R2 | y ∈ R} são subespaços de R2 . Mas W = W1 ∪ W2 não é subespaço de R2 . De fato: w1 = (1, 0) ∈ W , w2 = (0, 1) ∈ W , mas w = w1 + w2 = (1, 1) 6∈ W . 22/62 Aula 1 Aplicações de Álgebra Linear 1/5 União União de subespaços não é, em geral, um subespaço. W1 = {(x, 0) ∈ R2 | x ∈ R} e W2 = {(0, y ) ∈ R2 | y ∈ R} são subespaços de R2 . Mas W = W1 ∪ W2 não é subespaço de R2 . De fato: w1 = (1, 0) ∈ W , w2 = (0, 1) ∈ W , mas w = w1 + w2 = (1, 1) 6∈ W . 22/62 Aula 1 Aplicações de Álgebra Linear 2/5 União União de subespaços não é, em geral, um subespaço. W1 = {(x, 0) ∈ R2 | x ∈ R} e W2 = {(0, y ) ∈ R2 | y ∈ R} são subespaços de R2 . Mas W = W1 ∪ W2 não é subespaço de R2 . De fato: w1 = (1, 0) ∈ W , w2 = (0, 1) ∈ W , mas w = w1 + w2 = (1, 1) 6∈ W . 22/62 Aula 1 Aplicações de Álgebra Linear 3/5 União União de subespaços não é, em geral, um subespaço. W1 = {(x, 0) ∈ R2 | x ∈ R} e W2 = {(0, y ) ∈ R2 | y ∈ R} são subespaços de R2 . Mas W = W1 ∪ W2 não é subespaço de R2 . De fato: w1 = (1, 0) ∈ W , w2 = (0, 1) ∈ W , mas w = w1 + w2 = (1, 1) 6∈ W . 22/62 Aula 1 Aplicações de Álgebra Linear 4/5 União União de subespaços não é, em geral, um subespaço. W1 = {(x, 0) ∈ R2 | x ∈ R} e W2 = {(0, y ) ∈ R2 | y ∈ R} são subespaços de R2 . Mas W = W1 ∪ W2 não é subespaço de R2 . De fato: w1 = (1, 0) ∈ W , w2 = (0, 1) ∈ W , mas w = w1 + w2 = (1, 1) 6∈ W . 22/62 Aula 1 Aplicações de Álgebra Linear 5/5 Soma Teorema Sejam W1 e W2 dois subespaços de um espaço vetorial V . Então, a soma W = W1 + W2 = {w1 + w2 ∈ V | w1 ∈ W1 e w2 ∈ W2 } também é um subespaço de V . 23/62 Aula 1 Aplicações de Álgebra Linear 1/1 Soma direta Definição Dizemos que W é soma direta dos subespaços W1 e W2 se W1 + W2 = W e W1 ∩ W2 = {0}. Notação: W = W1 ⊕ W2 . 24/62 Aula 1 Aplicações de Álgebra Linear 1/1 Exemplos (1) W1 = {(x, 0) ∈ R2 | x ∈ R} e W2 = {(0, y ) ∈ R2 | y ∈ R}. e W2 = {A ∈ Mn×n (K) | A = −AT }. e W2 = {f ∈ F(R, R) | f é ímpar}. R2 = W1 ⊕ W2 (2) W1 = {A ∈ Mn×n (K) | A = AT } Mn×n (K) = W1 ⊕ W2 (3) W1 = {f ∈ F(R, R) | f é par} F(R, R) = W1 ⊕ W2 25/62 Aula 1 Aplicações de Álgebra Linear 1/3 Exemplos (1) W1 = {(x, 0) ∈ R2 | x ∈ R} e W2 = {(0, y ) ∈ R2 | y ∈ R}. e W2 = {A ∈ Mn×n (K) | A = −AT }. e W2 = {f ∈ F(R, R) | f é ímpar}. R2 = W1 ⊕ W2 (2) W1 = {A ∈ Mn×n (K) | A = AT } Mn×n (K) = W1 ⊕ W2 (3) W1 = {f ∈ F(R, R) | f é par} F(R, R) = W1 ⊕ W2 25/62 Aula 1 Aplicações de Álgebra Linear 2/3 Exemplos (1) W1 = {(x, 0) ∈ R2 | x ∈ R} e W2 = {(0, y ) ∈ R2 | y ∈ R}. e W2 = {A ∈ Mn×n (K) | A = −AT }. e W2 = {f ∈ F(R, R) | f é ímpar}. R2 = W1 ⊕ W2 (2) W1 = {A ∈ Mn×n (K) | A = AT } Mn×n (K) = W1 ⊕ W2 (3) W1 = {f ∈ F(R, R) | f é par} F(R, R) = W1 ⊕ W2 25/62 Aula 1 Aplicações de Álgebra Linear 3/3 Soma direta Definição W = W1 ⊕ · · · ⊕ Wk m 26/62 W = W1 + · · · + Wk ∀1 ≤ j ≤ k , Wj ∩ (W1 + · · · + Wj−1 + Wj+1 + · · · Wk ) = {0}. e Aula 1 Aplicações de Álgebra Linear 1/1 Combinações Lineares e Geradores 27/62 Aula 1 Aplicações de Álgebra Linear 1/1 Combinações Lineares e Geradores Definição Seja V um espaço vetorial. (1) Um vetor v ∈ V é uma combinação linear dos vetores v1 , . . . , vk ∈ V se existem escalares α1 , . . . , αk ∈ K tais que v = α1 · v1 + · · · + αk · vk = k X αi · vi . i=1 (2) Seja B um subconjunto de V . O subespaço gerado por B, denotado por [B], é o conjunto formado por todo todo elemento de V que é uma combinação linear de um número finito de elementos de B. Convenção: [∅] = {0}. (3) Se [B] = V , dizemos que B é um conjunto de geradores de V . Exercício: mostre que, de fato, [B] é subespaço vetorial de V . 28/62 Aula 1 Aplicações de Álgebra Linear 1/6 Combinações Lineares e Geradores Definição Seja V um espaço vetorial. (1) Um vetor v ∈ V é uma combinação linear dos vetores v1 , . . . , vk ∈ V se existem escalares α1 , . . . , αk ∈ K tais que v = α1 · v1 + · · · + αk · vk = k X αi · vi . i=1 (2) Seja B um subconjunto de V . O subespaço gerado por B, denotado por [B], é o conjunto formado por todo todo elemento de V que é uma combinação linear de um número finito de elementos de B. Convenção: [∅] = {0}. (3) Se [B] = V , dizemos que B é um conjunto de geradores de V . Exercício: mostre que, de fato, [B] é subespaço vetorial de V . 28/62 Aula 1 Aplicações de Álgebra Linear 2/6 Combinações Lineares e Geradores Definição Seja V um espaço vetorial. (1) Um vetor v ∈ V é uma combinação linear dos vetores v1 , . . . , vk ∈ V se existem escalares α1 , . . . , αk ∈ K tais que v = α1 · v1 + · · · + αk · vk = k X αi · vi . i=1 (2) Seja B um subconjunto de V . O subespaço gerado por B, denotado por [B], é o conjunto formado por todo todo elemento de V que é uma combinação linear de um número finito de elementos de B. Convenção: [∅] = {0}. (3) Se [B] = V , dizemos que B é um conjunto de geradores de V . Exercício: mostre que, de fato, [B] é subespaço vetorial de V . 28/62 Aula 1 Aplicações de Álgebra Linear 3/6 Combinações Lineares e Geradores Definição Seja V um espaço vetorial. (1) Um vetor v ∈ V é uma combinação linear dos vetores v1 , . . . , vk ∈ V se existem escalares α1 , . . . , αk ∈ K tais que v = α1 · v1 + · · · + αk · vk = k X αi · vi . i=1 (2) Seja B um subconjunto de V . O subespaço gerado por B, denotado por [B], é o conjunto formado por todo todo elemento de V que é uma combinação linear de um número finito de elementos de B. Convenção: [∅] = {0}. (3) Se [B] = V , dizemos que B é um conjunto de geradores de V . Exercício: mostre que, de fato, [B] é subespaço vetorial de V . 28/62 Aula 1 Aplicações de Álgebra Linear 4/6 Combinações Lineares e Geradores Definição Seja V um espaço vetorial. (1) Um vetor v ∈ V é uma combinação linear dos vetores v1 , . . . , vk ∈ V se existem escalares α1 , . . . , αk ∈ K tais que v = α1 · v1 + · · · + αk · vk = k X αi · vi . i=1 (2) Seja B um subconjunto de V . O subespaço gerado por B, denotado por [B], é o conjunto formado por todo todo elemento de V que é uma combinação linear de um número finito de elementos de B. Convenção: [∅] = {0}. (3) Se [B] = V , dizemos que B é um conjunto de geradores de V . Exercício: mostre que, de fato, [B] é subespaço vetorial de V . 28/62 Aula 1 Aplicações de Álgebra Linear 5/6 Combinações Lineares e Geradores Definição Seja V um espaço vetorial. (1) Um vetor v ∈ V é uma combinação linear dos vetores v1 , . . . , vk ∈ V se existem escalares α1 , . . . , αk ∈ K tais que v = α1 · v1 + · · · + αk · vk = k X αi · vi . i=1 (2) Seja B um subconjunto de V . O subespaço gerado por B, denotado por [B], é o conjunto formado por todo todo elemento de V que é uma combinação linear de um número finito de elementos de B. Convenção: [∅] = {0}. (3) Se [B] = V , dizemos que B é um conjunto de geradores de V . Exercício: mostre que, de fato, [B] é subespaço vetorial de V . 28/62 Aula 1 Aplicações de Álgebra Linear 6/6 Exemplos (1) [(1, 0), (0, 1)] = R2 . (2) [(1, 0), (0, 1), (1, 1)] = R2 . (3) [R2 ] = R2 . (4) [1, x, . . . , x n , . . .] = P(R), onde P(R) é o espaço vetorial dos polinômios com coeficientes reais . 29/62 Aula 1 Aplicações de Álgebra Linear 1/4 Exemplos (1) [(1, 0), (0, 1)] = R2 . (2) [(1, 0), (0, 1), (1, 1)] = R2 . (3) [R2 ] = R2 . (4) [1, x, . . . , x n , . . .] = P(R), onde P(R) é o espaço vetorial dos polinômios com coeficientes reais . 29/62 Aula 1 Aplicações de Álgebra Linear 2/4 Exemplos (1) [(1, 0), (0, 1)] = R2 . (2) [(1, 0), (0, 1), (1, 1)] = R2 . (3) [R2 ] = R2 . (4) [1, x, . . . , x n , . . .] = P(R), onde P(R) é o espaço vetorial dos polinômios com coeficientes reais . 29/62 Aula 1 Aplicações de Álgebra Linear 3/4 Exemplos (1) [(1, 0), (0, 1)] = R2 . (2) [(1, 0), (0, 1), (1, 1)] = R2 . (3) [R2 ] = R2 . (4) [1, x, . . . , x n , . . .] = P(R), onde P(R) é o espaço vetorial dos polinômios com coeficientes reais . 29/62 Aula 1 Aplicações de Álgebra Linear 4/4 Combinações lineares e sistemas lineares a11 · x1 + · · · + a1n · xn = b1 , .. . am1 · x1 + · · · + amn · xn = bm . m a11 a1n x1 · ... + · · · + xn · ... = am1 amn b1 .. . bm Moral: o sistema linear possui solução m o vetor (b1 , . . . , bm ) pode ser escrito como combinação linear dos vetores (a11 , . . . , am1 ), . . . , (a1n , . . . , amn ). 30/62 Aula 1 Aplicações de Álgebra Linear 1/4 Combinações lineares e sistemas lineares a11 · x1 + · · · + a1n · xn = b1 , .. . am1 · x1 + · · · + amn · xn = bm . m a11 a1n x1 · ... + · · · + xn · ... = amn am1 b1 .. . bm Moral: o sistema linear possui solução m o vetor (b1 , . . . , bm ) pode ser escrito como combinação linear dos vetores (a11 , . . . , am1 ), . . . , (a1n , . . . , amn ). 30/62 Aula 1 Aplicações de Álgebra Linear 2/4 Combinações lineares e sistemas lineares a11 · x1 + · · · + a1n · xn = b1 , .. . am1 · x1 + · · · + amn · xn = bm . m a11 a1n x1 · ... + · · · + xn · ... = amn am1 b1 .. . bm Moral: o sistema linear possui solução m o vetor (b1 , . . . , bm ) pode ser escrito como combinação linear dos vetores (a11 , . . . , am1 ), . . . , (a1n , . . . , amn ). 30/62 Aula 1 Aplicações de Álgebra Linear 3/4 Combinações lineares e sistemas lineares a11 · x1 + · · · + a1n · xn = b1 , .. . am1 · x1 + · · · + amn · xn = bm . m a11 a1n x1 · ... + · · · + xn · ... = amn am1 b1 .. . bm Moral: o sistema linear possui solução m o vetor (b1 , . . . , bm ) pode ser escrito como combinação linear dos vetores (a11 , . . . , am1 ), . . . , (a1n , . . . , amn ). 30/62 Aula 1 Aplicações de Álgebra Linear 4/4 Multiplicação de matrizes e combinações lineares ym×1 = Bm×r · xr ×1 m y1 .. . ym = | b1 | ··· | br | · x1 .. . xr m y1 .. . ym = x1 · | b1 | + · · · + xr · | br | Moral: Se y = B · x, então y é combinação linear das colunas da matriz B. 31/62 Aula 1 Aplicações de Álgebra Linear 1/4 Multiplicação de matrizes e combinações lineares ym×1 = Bm×r · xr ×1 m y1 .. . ym = | b1 | ··· | br | · x1 .. . xr m y1 .. . ym = x1 · | b1 | + · · · + xr · | br | Moral: Se y = B · x, então y é combinação linear das colunas da matriz B. 31/62 Aula 1 Aplicações de Álgebra Linear 2/4 Multiplicação de matrizes e combinações lineares ym×1 = Bm×r · xr ×1 m y1 .. . ym = | b1 | ··· | br | · x1 .. . xr m y1 .. . ym = x1 · | b1 | + · · · + xr · | br | Moral: Se y = B · x, então y é combinação linear das colunas da matriz B. 31/62 Aula 1 Aplicações de Álgebra Linear 3/4 Multiplicação de matrizes e combinações lineares ym×1 = Bm×r · xr ×1 m y1 .. . ym = | b1 | ··· | br | · x1 .. . xr m y1 .. . ym = x1 · | b1 | + · · · + xr · | br | Moral: Se y = B · x, então y é combinação linear das colunas da matriz B. 31/62 Aula 1 Aplicações de Álgebra Linear 4/4 Multiplicação de matrizes e combinações lineares Am×n = Bm×r · Cr ×n m | a1 | | an | ··· = | b1 | ··· | br | · c11 .. . ··· cr 1 c1r .. . crn m | aj | = | b1 | ··· | br | · c1j .. . cr j Moral: Se A = B · C, então as colunas da matriz A são combinações lineares das colunas da matriz B. 32/62 Aula 1 Aplicações de Álgebra Linear 1/4 Multiplicação de matrizes e combinações lineares Am×n = Bm×r · Cr ×n m | a1 | | an | ··· = | b1 | ··· | br | · c11 .. . ··· c1r .. . crn cr 1 m | aj | = | b1 | ··· | br | · c1j .. . cr j Moral: Se A = B · C, então as colunas da matriz A são combinações lineares das colunas da matriz B. 32/62 Aula 1 Aplicações de Álgebra Linear 2/4 Multiplicação de matrizes e combinações lineares Am×n = Bm×r · Cr ×n m | a1 | | an | ··· = | b1 | ··· | br | · c11 .. . ··· c1r .. . crn cr 1 m | aj | = | b1 | ··· | br | · c1j .. . cr j Moral: Se A = B · C, então as colunas da matriz A são combinações lineares das colunas da matriz B. 32/62 Aula 1 Aplicações de Álgebra Linear 3/4 Multiplicação de matrizes e combinações lineares Am×n = Bm×r · Cr ×n m | a1 | | an | ··· = | b1 | ··· | br | · c11 .. . ··· c1r .. . crn cr 1 m | aj | = | b1 | ··· | br | · c1j .. . cr j Moral: Se A = B · C, então as colunas da matriz A são combinações lineares das colunas da matriz B. 32/62 Aula 1 Aplicações de Álgebra Linear 4/4 Geradores e a escolha de K B = {(1, 0), (0, 1)} é um conjunto gerador de V = C2 sobre K = C. De fato: ∀(z1 , z2 ) ∈ C2 , (z1 , z2 ) = z1 · (1, 0) + z2 · (0, 1). Mas B = {(1, 0), (0, 1)} não é um conjunto gerador de V = C2 sobre K = R. Por exemplo, (i, 0) 6∈ [(1, 0), (0, 1)]. B = {(1, 0), (0, 1), (i, 0), (0, i)} é um conjunto gerador de V = C2 sobre K = R. 33/62 Aula 1 Aplicações de Álgebra Linear 1/7 Geradores e a escolha de K B = {(1, 0), (0, 1)} é um conjunto gerador de V = C2 sobre K = C. De fato: ∀(z1 , z2 ) ∈ C2 , (z1 , z2 ) = z1 · (1, 0) + z2 · (0, 1). Mas B = {(1, 0), (0, 1)} não é um conjunto gerador de V = C2 sobre K = R. Por exemplo, (i, 0) 6∈ [(1, 0), (0, 1)]. B = {(1, 0), (0, 1), (i, 0), (0, i)} é um conjunto gerador de V = C2 sobre K = R. 33/62 Aula 1 Aplicações de Álgebra Linear 2/7 Geradores e a escolha de K B = {(1, 0), (0, 1)} é um conjunto gerador de V = C2 sobre K = C. De fato: ∀(z1 , z2 ) ∈ C2 , (z1 , z2 ) = z1 · (1, 0) + z2 · (0, 1). Mas B = {(1, 0), (0, 1)} não é um conjunto gerador de V = C2 sobre K = R. Por exemplo, (i, 0) 6∈ [(1, 0), (0, 1)]. B = {(1, 0), (0, 1), (i, 0), (0, i)} é um conjunto gerador de V = C2 sobre K = R. 33/62 Aula 1 Aplicações de Álgebra Linear 3/7 Geradores e a escolha de K B = {(1, 0), (0, 1)} é um conjunto gerador de V = C2 sobre K = C. De fato: ∀(z1 , z2 ) ∈ C2 , (z1 , z2 ) = z1 · (1, 0) + z2 · (0, 1). Mas B = {(1, 0), (0, 1)} não é um conjunto gerador de V = C2 sobre K = R. Por exemplo, (i, 0) 6∈ [(1, 0), (0, 1)]. B = {(1, 0), (0, 1), (i, 0), (0, i)} é um conjunto gerador de V = C2 sobre K = R. 33/62 Aula 1 Aplicações de Álgebra Linear 4/7 Geradores e a escolha de K B = {(1, 0), (0, 1)} é um conjunto gerador de V = C2 sobre K = C. De fato: ∀(z1 , z2 ) ∈ C2 , (z1 , z2 ) = z1 · (1, 0) + z2 · (0, 1). Mas B = {(1, 0), (0, 1)} não é um conjunto gerador de V = C2 sobre K = R. Por exemplo, (i, 0) 6∈ [(1, 0), (0, 1)]. B = {(1, 0), (0, 1), (i, 0), (0, i)} é um conjunto gerador de V = C2 sobre K = R. 33/62 Aula 1 Aplicações de Álgebra Linear 5/7 Geradores e a escolha de K B = {(1, 0), (0, 1)} é um conjunto gerador de V = C2 sobre K = C. De fato: ∀(z1 , z2 ) ∈ C2 , (z1 , z2 ) = z1 · (1, 0) + z2 · (0, 1). Mas B = {(1, 0), (0, 1)} não é um conjunto gerador de V = C2 sobre K = R. Por exemplo, (i, 0) 6∈ [(1, 0), (0, 1)]. B = {(1, 0), (0, 1), (i, 0), (0, i)} é um conjunto gerador de V = C2 sobre K = R. 33/62 Aula 1 Aplicações de Álgebra Linear 6/7 Geradores e a escolha de K B = {(1, 0), (0, 1)} é um conjunto gerador de V = C2 sobre K = C. De fato: ∀(z1 , z2 ) ∈ C2 , (z1 , z2 ) = z1 · (1, 0) + z2 · (0, 1). Mas B = {(1, 0), (0, 1)} não é um conjunto gerador de V = C2 sobre K = R. Por exemplo, (i, 0) 6∈ [(1, 0), (0, 1)]. B = {(1, 0), (0, 1), (i, 0), (0, i)} é um conjunto gerador de V = C2 sobre K = R. 33/62 Aula 1 Aplicações de Álgebra Linear 7/7 Bases 34/62 Aula 1 Aplicações de Álgebra Linear 1/1 Dependência e independência linear Definição Sejam (V , K, +, · ) um espaço vetorial e B um subconjunto de V . (1) Dizemos que B é um conjunto linearmente independente (LI) se, para qualquer escolha de vetores v1 , . . . , vk ∈ B tais que α1 · v1 + · · · + αk · vk = 0 ⇒ α1 = · · · = αk = 0, onde α1 , . . . , αk ∈ K. Por convenção, ∅ é LI. (2) Dizemos que B é linearmente dependente (LD) se ele não for LI. 35/62 Aula 1 Aplicações de Álgebra Linear 1/6 Dependência e independência linear Definição Sejam (V , K, +, · ) um espaço vetorial e B um subconjunto de V . (1) Dizemos que B é um conjunto linearmente independente (LI) se, para qualquer escolha de vetores v1 , . . . , vk ∈ B tais que α1 · v1 + · · · + αk · vk = 0 ⇒ α1 = · · · = αk = 0, onde α1 , . . . , αk ∈ K. Por convenção, ∅ é LI. (2) Dizemos que B é linearmente dependente (LD) se ele não for LI. 35/62 Aula 1 Aplicações de Álgebra Linear 2/6 Dependência e independência linear Definição Sejam (V , K, +, · ) um espaço vetorial e B um subconjunto de V . (1) Dizemos que B é um conjunto linearmente independente (LI) se, para qualquer escolha de vetores v1 , . . . , vk ∈ B tais que α1 · v1 + · · · + αk · vk = 0 ⇒ α1 = · · · = αk = 0, onde α1 , . . . , αk ∈ K. Por convenção, ∅ é LI. (2) Dizemos que B é linearmente dependente (LD) se ele não for LI. 35/62 Aula 1 Aplicações de Álgebra Linear 3/6 Dependência e independência linear Definição Sejam (V , K, +, · ) um espaço vetorial e B um subconjunto de V . (1) Dizemos que B é um conjunto linearmente independente (LI) se, para qualquer escolha de vetores v1 , . . . , vk ∈ B tais que α1 · v1 + · · · + αk · vk = 0 ⇒ α1 = · · · = αk = 0, onde α1 , . . . , αk ∈ K. Por convenção, ∅ é LI. (2) Dizemos que B é linearmente dependente (LD) se ele não for LI. 35/62 Aula 1 Aplicações de Álgebra Linear 4/6 Dependência e independência linear Definição Sejam (V , K, +, · ) um espaço vetorial e B um subconjunto de V . (1) Dizemos que B é um conjunto linearmente independente (LI) se, para qualquer escolha de vetores v1 , . . . , vk ∈ B tais que α1 · v1 + · · · + αk · vk = 0 ⇒ α1 = · · · = αk = 0, onde α1 , . . . , αk ∈ K. Por convenção, ∅ é LI. (2) Dizemos que B é linearmente dependente (LD) se ele não for LI. 35/62 Aula 1 Aplicações de Álgebra Linear 5/6 Dependência e independência linear Definição Sejam (V , K, +, · ) um espaço vetorial e B um subconjunto de V . (1) Dizemos que B é um conjunto linearmente independente (LI) se, para qualquer escolha de vetores v1 , . . . , vk ∈ B tais que α1 · v1 + · · · + αk · vk = 0 ⇒ α1 = · · · = αk = 0, onde α1 , . . . , αk ∈ K. Por convenção, ∅ é LI. (2) Dizemos que B é linearmente dependente (LD) se ele não for LI. 35/62 Aula 1 Aplicações de Álgebra Linear 6/6 Exemplos (1) {(1, 0, . . . , 0), (0, 1, . . . , 0), . . . , (0, 0, . . . , 1)} é LI em (Rn , R, +, · ). (2) {(1, 0), (0, 1), (i, 0), (0, i)} é LI em (C2 , R, +, · ). (3) {(1, 0), (0, 1), (i, 0), (0, i)} é LD em (C2 , C, +, · ). De fato: i · (1, 0) + 0 · (0, 1) − 1 · (i, 0) + 0 · (0, i) = (0, 0). (4) O conjunto infinito fn : [a, b] → R t 7→ fn (t) = t n n∈N é um conjunto LI em C([a, b], R). De fato: pelo teorema fundamental da álgebra, (∀t ∈ [a, b], α1 · t n1 + · · · + αk · t nk = 0) ⇒ α1 = · · · = αk = 0. 36/62 Aula 1 Aplicações de Álgebra Linear 1/8 Exemplos (1) {(1, 0, . . . , 0), (0, 1, . . . , 0), . . . , (0, 0, . . . , 1)} é LI em (Rn , R, +, · ). (2) {(1, 0), (0, 1), (i, 0), (0, i)} é LI em (C2 , R, +, · ). (3) {(1, 0), (0, 1), (i, 0), (0, i)} é LD em (C2 , C, +, · ). De fato: i · (1, 0) + 0 · (0, 1) − 1 · (i, 0) + 0 · (0, i) = (0, 0). (4) O conjunto infinito fn : [a, b] → R t 7→ fn (t) = t n n∈N é um conjunto LI em C([a, b], R). De fato: pelo teorema fundamental da álgebra, (∀t ∈ [a, b], α1 · t n1 + · · · + αk · t nk = 0) ⇒ α1 = · · · = αk = 0. 36/62 Aula 1 Aplicações de Álgebra Linear 2/8 Exemplos (1) {(1, 0, . . . , 0), (0, 1, . . . , 0), . . . , (0, 0, . . . , 1)} é LI em (Rn , R, +, · ). (2) {(1, 0), (0, 1), (i, 0), (0, i)} é LI em (C2 , R, +, · ). (3) {(1, 0), (0, 1), (i, 0), (0, i)} é LD em (C2 , C, +, · ). De fato: i · (1, 0) + 0 · (0, 1) − 1 · (i, 0) + 0 · (0, i) = (0, 0). (4) O conjunto infinito fn : [a, b] → R t 7→ fn (t) = t n n∈N é um conjunto LI em C([a, b], R). De fato: pelo teorema fundamental da álgebra, (∀t ∈ [a, b], α1 · t n1 + · · · + αk · t nk = 0) ⇒ α1 = · · · = αk = 0. 36/62 Aula 1 Aplicações de Álgebra Linear 3/8 Exemplos (1) {(1, 0, . . . , 0), (0, 1, . . . , 0), . . . , (0, 0, . . . , 1)} é LI em (Rn , R, +, · ). (2) {(1, 0), (0, 1), (i, 0), (0, i)} é LI em (C2 , R, +, · ). (3) {(1, 0), (0, 1), (i, 0), (0, i)} é LD em (C2 , C, +, · ). De fato: i · (1, 0) + 0 · (0, 1) − 1 · (i, 0) + 0 · (0, i) = (0, 0). (4) O conjunto infinito fn : [a, b] → R t 7→ fn (t) = t n n∈N é um conjunto LI em C([a, b], R). De fato: pelo teorema fundamental da álgebra, (∀t ∈ [a, b], α1 · t n1 + · · · + αk · t nk = 0) ⇒ α1 = · · · = αk = 0. 36/62 Aula 1 Aplicações de Álgebra Linear 4/8 Exemplos (1) {(1, 0, . . . , 0), (0, 1, . . . , 0), . . . , (0, 0, . . . , 1)} é LI em (Rn , R, +, · ). (2) {(1, 0), (0, 1), (i, 0), (0, i)} é LI em (C2 , R, +, · ). (3) {(1, 0), (0, 1), (i, 0), (0, i)} é LD em (C2 , C, +, · ). De fato: i · (1, 0) + 0 · (0, 1) − 1 · (i, 0) + 0 · (0, i) = (0, 0). (4) O conjunto infinito fn : [a, b] → R t 7→ fn (t) = t n n∈N é um conjunto LI em C([a, b], R). De fato: pelo teorema fundamental da álgebra, (∀t ∈ [a, b], α1 · t n1 + · · · + αk · t nk = 0) ⇒ α1 = · · · = αk = 0. 36/62 Aula 1 Aplicações de Álgebra Linear 5/8 Exemplos (1) {(1, 0, . . . , 0), (0, 1, . . . , 0), . . . , (0, 0, . . . , 1)} é LI em (Rn , R, +, · ). (2) {(1, 0), (0, 1), (i, 0), (0, i)} é LI em (C2 , R, +, · ). (3) {(1, 0), (0, 1), (i, 0), (0, i)} é LD em (C2 , C, +, · ). De fato: i · (1, 0) + 0 · (0, 1) − 1 · (i, 0) + 0 · (0, i) = (0, 0). (4) O conjunto infinito fn : [a, b] → R t 7→ fn (t) = t n n∈N é um conjunto LI em C([a, b], R). De fato: pelo teorema fundamental da álgebra, (∀t ∈ [a, b], α1 · t n1 + · · · + αk · t nk = 0) ⇒ α1 = · · · = αk = 0. 36/62 Aula 1 Aplicações de Álgebra Linear 6/8 Exemplos (1) {(1, 0, . . . , 0), (0, 1, . . . , 0), . . . , (0, 0, . . . , 1)} é LI em (Rn , R, +, · ). (2) {(1, 0), (0, 1), (i, 0), (0, i)} é LI em (C2 , R, +, · ). (3) {(1, 0), (0, 1), (i, 0), (0, i)} é LD em (C2 , C, +, · ). De fato: i · (1, 0) + 0 · (0, 1) − 1 · (i, 0) + 0 · (0, i) = (0, 0). (4) O conjunto infinito fn : [a, b] → R t 7→ fn (t) = t n n∈N é um conjunto LI em C([a, b], R). De fato: pelo teorema fundamental da álgebra, (∀t ∈ [a, b], α1 · t n1 + · · · + αk · t nk = 0) ⇒ α1 = · · · = αk = 0. 36/62 Aula 1 Aplicações de Álgebra Linear 7/8 Exemplos (1) {(1, 0, . . . , 0), (0, 1, . . . , 0), . . . , (0, 0, . . . , 1)} é LI em (Rn , R, +, · ). (2) {(1, 0), (0, 1), (i, 0), (0, i)} é LI em (C2 , R, +, · ). (3) {(1, 0), (0, 1), (i, 0), (0, i)} é LD em (C2 , C, +, · ). De fato: i · (1, 0) + 0 · (0, 1) − 1 · (i, 0) + 0 · (0, i) = (0, 0). (4) O conjunto infinito fn : [a, b] → R t 7→ fn (t) = t n n∈N é um conjunto LI em C([a, b], R). De fato: pelo teorema fundamental da álgebra, (∀t ∈ [a, b], α1 · t n1 + · · · + αk · t nk = 0) ⇒ α1 = · · · = αk = 0. 36/62 Aula 1 Aplicações de Álgebra Linear 8/8 Bases Definição Sejam (V , K, +, · ) um espaço vetorial e B um subconjunto de V . Dizemos que B é uma base de V se (a) B for um conjunto gerador de V e (b) B for linearmente independente. 37/62 Aula 1 Aplicações de Álgebra Linear 1/1 Exemplos (1) {(1, 0, . . . , 0), (0, 1, . . . , 0), . . . , (0, 0, . . . , 1)} é uma base do espaço vetorial (Rn , R, +, · ). Ela é denominada base canônica de Rn . (2) {(1, 0), (0, 1), (i, 0), (0, i)} é uma base de (C2 , R, +, · ). (3) {(1, 0), (0, 1)} é uma base de (C2 , C, +, · ). (4) O conjunto infinito fn : [a, b] → R n t 7→ fn (t) = t n∈N∪{0} é uma base de P([a, b], R) = conjunto das funções polinomiais de [a, b] em R sobre K = R. 38/62 Aula 1 Aplicações de Álgebra Linear 1/4 Exemplos (1) {(1, 0, . . . , 0), (0, 1, . . . , 0), . . . , (0, 0, . . . , 1)} é uma base do espaço vetorial (Rn , R, +, · ). Ela é denominada base canônica de Rn . (2) {(1, 0), (0, 1), (i, 0), (0, i)} é uma base de (C2 , R, +, · ). (3) {(1, 0), (0, 1)} é uma base de (C2 , C, +, · ). (4) O conjunto infinito fn : [a, b] → R n t 7→ fn (t) = t n∈N∪{0} é uma base de P([a, b], R) = conjunto das funções polinomiais de [a, b] em R sobre K = R. 38/62 Aula 1 Aplicações de Álgebra Linear 2/4 Exemplos (1) {(1, 0, . . . , 0), (0, 1, . . . , 0), . . . , (0, 0, . . . , 1)} é uma base do espaço vetorial (Rn , R, +, · ). Ela é denominada base canônica de Rn . (2) {(1, 0), (0, 1), (i, 0), (0, i)} é uma base de (C2 , R, +, · ). (3) {(1, 0), (0, 1)} é uma base de (C2 , C, +, · ). (4) O conjunto infinito fn : [a, b] → R n t 7→ fn (t) = t n∈N∪{0} é uma base de P([a, b], R) = conjunto das funções polinomiais de [a, b] em R sobre K = R. 38/62 Aula 1 Aplicações de Álgebra Linear 3/4 Exemplos (1) {(1, 0, . . . , 0), (0, 1, . . . , 0), . . . , (0, 0, . . . , 1)} é uma base do espaço vetorial (Rn , R, +, · ). Ela é denominada base canônica de Rn . (2) {(1, 0), (0, 1), (i, 0), (0, i)} é uma base de (C2 , R, +, · ). (3) {(1, 0), (0, 1)} é uma base de (C2 , C, +, · ). (4) O conjunto infinito fn : [a, b] → R n t 7→ fn (t) = t n∈N∪{0} é uma base de P([a, b], R) = conjunto das funções polinomiais de [a, b] em R sobre K = R. 38/62 Aula 1 Aplicações de Álgebra Linear 4/4 Espaços Finitamente Gerados 39/62 Aula 1 Aplicações de Álgebra Linear 1/1 Espaços finitamente gerados Definição Dizemos que um espaço vetorial (V , K, +, · ) é finitamente gerado se ele possui um conjunto gerador finito. 40/62 (1) (R2 , R, +, · ) é (2) (R2 , Q, +, · ) não é finitamente gerado. (3) (Pn ([a, b], R), R, +, · ) não é finitamente gerado. (4) (Pn ([a, b], R), R, +, · ) é Aula 1 finitamente gerado por B = {(1, 0), (0, 1)}. finitamente gerado por B = {1, x, . . . , x n }. Aplicações de Álgebra Linear 1/5 Espaços finitamente gerados Definição Dizemos que um espaço vetorial (V , K, +, · ) é finitamente gerado se ele possui um conjunto gerador finito. 40/62 (1) (R2 , R, +, · ) é (2) (R2 , Q, +, · ) não é finitamente gerado. (3) (Pn ([a, b], R), R, +, · ) não é finitamente gerado. (4) (Pn ([a, b], R), R, +, · ) é Aula 1 finitamente gerado por B = {(1, 0), (0, 1)}. finitamente gerado por B = {1, x, . . . , x n }. Aplicações de Álgebra Linear 2/5 Espaços finitamente gerados Definição Dizemos que um espaço vetorial (V , K, +, · ) é finitamente gerado se ele possui um conjunto gerador finito. 40/62 (1) (R2 , R, +, · ) é (2) (R2 , Q, +, · ) não é finitamente gerado. (3) (Pn ([a, b], R), R, +, · ) não é finitamente gerado. (4) (Pn ([a, b], R), R, +, · ) é Aula 1 finitamente gerado por B = {(1, 0), (0, 1)}. finitamente gerado por B = {1, x, . . . , x n }. Aplicações de Álgebra Linear 3/5 Espaços finitamente gerados Definição Dizemos que um espaço vetorial (V , K, +, · ) é finitamente gerado se ele possui um conjunto gerador finito. 40/62 (1) (R2 , R, +, · ) é (2) (R2 , Q, +, · ) não é finitamente gerado. (3) (Pn ([a, b], R), R, +, · ) não é finitamente gerado. (4) (Pn ([a, b], R), R, +, · ) é Aula 1 finitamente gerado por B = {(1, 0), (0, 1)}. finitamente gerado por B = {1, x, . . . , x n }. Aplicações de Álgebra Linear 4/5 Espaços finitamente gerados Definição Dizemos que um espaço vetorial (V , K, +, · ) é finitamente gerado se ele possui um conjunto gerador finito. 40/62 (1) (R2 , R, +, · ) é (2) (R2 , Q, +, · ) não é finitamente gerado. (3) (Pn ([a, b], R), R, +, · ) não é finitamente gerado. (4) (Pn ([a, b], R), R, +, · ) é Aula 1 finitamente gerado por B = {(1, 0), (0, 1)}. finitamente gerado por B = {1, x, . . . , x n }. Aplicações de Álgebra Linear 5/5 Proposição Proposição Se B = {v1 , . . . , vk } é um conjunto gerador de V , então todo conjunto LI de V possui no máximo k elementos. Demonstração. Passo 1. Vamos mostrar que todo subconjunto de V com mais do que k vetores é LD. Passo 2. Seja X = {u1 , . . . , um } um subconjunto de V com m > k elementos. Passo 3. Como B = {v1 , . . . , vk } é um conjunto gerador para V , existem escalares aij , com 1 ≤ i ≤ k e 1 ≤ j ≤ m tais que u1 = a11 · v1 + · · · + ak 1 · vk .. . um = a1m · v1 + · · · + akm · vk 41/62 Aula 1 = Pk · vi , = Pk · vi . i=1 ai1 i=1 aim Aplicações de Álgebra Linear 1/6 Proposição Proposição Se B = {v1 , . . . , vk } é um conjunto gerador de V , então todo conjunto LI de V possui no máximo k elementos. Demonstração. Passo 1. Vamos mostrar que todo subconjunto de V com mais do que k vetores é LD. Passo 2. Seja X = {u1 , . . . , um } um subconjunto de V com m > k elementos. Passo 3. Como B = {v1 , . . . , vk } é um conjunto gerador para V , existem escalares aij , com 1 ≤ i ≤ k e 1 ≤ j ≤ m tais que u1 = a11 · v1 + · · · + ak 1 · vk .. . um = a1m · v1 + · · · + akm · vk 41/62 Aula 1 = Pk · vi , = Pk · vi . i=1 ai1 i=1 aim Aplicações de Álgebra Linear 2/6 Proposição Proposição Se B = {v1 , . . . , vk } é um conjunto gerador de V , então todo conjunto LI de V possui no máximo k elementos. Demonstração. Passo 1. Vamos mostrar que todo subconjunto de V com mais do que k vetores é LD. Passo 2. Seja X = {u1 , . . . , um } um subconjunto de V com m > k elementos. Passo 3. Como B = {v1 , . . . , vk } é um conjunto gerador para V , existem escalares aij , com 1 ≤ i ≤ k e 1 ≤ j ≤ m tais que u1 = a11 · v1 + · · · + ak 1 · vk .. . um = a1m · v1 + · · · + ak m · vk 41/62 Aula 1 = Pk · vi , = Pk · vi . i=1 ai1 i=1 aim Aplicações de Álgebra Linear 3/6 Proposição Proposição Se B = {v1 , . . . , vk } é um conjunto gerador de V , então todo conjunto LI de V possui no máximo k elementos. Demonstração. Passo 1. Vamos mostrar que todo subconjunto de V com mais do que k vetores é LD. Passo 2. Seja X = {u1 , . . . , um } um subconjunto de V com m > k elementos. Passo 3. Como B = {v1 , . . . , vk } é um conjunto gerador para V , existem escalares aij , com 1 ≤ i ≤ k e 1 ≤ j ≤ m tais que u1 = a11 · v1 + · · · + ak 1 · vk .. . um = a1m · v1 + · · · + ak m · vk 41/62 Aula 1 = Pk · vi , = Pk · vi . i=1 ai1 i=1 aim Aplicações de Álgebra Linear 4/6 Proposição Proposição Se B = {v1 , . . . , vk } é um conjunto gerador de V , então todo conjunto LI de V possui no máximo k elementos. Demonstração. Passo 1. Vamos mostrar que todo subconjunto de V com mais do que k vetores é LD. Passo 2. Seja X = {u1 , . . . , um } um subconjunto de V com m > k elementos. Passo 3. Como B = {v1 , . . . , vk } é um conjunto gerador para V , existem escalares aij , com 1 ≤ i ≤ k e 1 ≤ j ≤ m tais que u1 = a11 · v1 + · · · + ak 1 · vk .. . um = a1m · v1 + · · · + ak m · vk 41/62 Aula 1 = Pk · vi , = Pk · vi . i=1 ai1 i=1 aim Aplicações de Álgebra Linear 5/6 Proposição Proposição Se B = {v1 , . . . , vk } é um conjunto gerador de V , então todo conjunto LI de V possui no máximo k elementos. Demonstração. Passo 1. Vamos mostrar que todo subconjunto de V com mais do que k vetores é LD. Passo 2. Seja X = {u1 , . . . , um } um subconjunto de V com m > k elementos. Passo 3. Como B = {v1 , . . . , vk } é um conjunto gerador para V , existem escalares aij , com 1 ≤ i ≤ k e 1 ≤ j ≤ m tais que u1 = a11 · v1 + · · · + ak 1 · vk .. . um = a1m · v1 + · · · + akm · vk 41/62 Aula 1 = Pk · vi , = Pk · vi . i=1 ai1 i=1 aim Aplicações de Álgebra Linear 6/6 Demonstração Passo 4. Vamos agora estudar as combinações lineares de u1 , . . . , um em termos de v1 , . . . , vk : = x1 · u1 + · · · + xm · um = x1 · (a11 · v1 + · · · + ak 1 · vk ) + · · · + xm · (a1m · v1 + · · · + ak m · vk ) (a11 · x1 + · · · + a1m · xm ) · v1 + · · · + (ak 1 · x1 + · · · + akm · xm ) · vk . Passo 5. Para mostrar que {u1 , . . . , um } é LD, precisamos exibir x1 , . . . , xm não todos nulos tais que a combinação linear acima resulta no vetor nulo. Passo 6. Para isto, basta exibir x1 , . . . , xm não todos nulos tais que a11 · x1 + · · · + a1m · xm = 0, .. . ak 1 · x1 + · · · + akm · xm = 0. 42/62 Aula 1 Aplicações de Álgebra Linear 1/5 Demonstração Passo 4. Vamos agora estudar as combinações lineares de u1 , . . . , um em termos de v1 , . . . , vk : = x1 · u1 + · · · + xm · um = x1 · (a11 · v1 + · · · + ak 1 · vk ) + · · · + xm · (a1m · v1 + · · · + ak m · vk ) (a11 · x1 + · · · + a1m · xm ) · v1 + · · · + (ak 1 · x1 + · · · + akm · xm ) · vk . Passo 5. Para mostrar que {u1 , . . . , um } é LD, precisamos exibir x1 , . . . , xm não todos nulos tais que a combinação linear acima resulta no vetor nulo. Passo 6. Para isto, basta exibir x1 , . . . , xm não todos nulos tais que a11 · x1 + · · · + a1m · xm = 0, .. . ak 1 · x1 + · · · + akm · xm = 0. 42/62 Aula 1 Aplicações de Álgebra Linear 2/5 Demonstração Passo 4. Vamos agora estudar as combinações lineares de u1 , . . . , um em termos de v1 , . . . , vk : = x1 · u1 + · · · + xm · um = x1 · (a11 · v1 + · · · + ak 1 · vk ) + · · · + xm · (a1m · v1 + · · · + ak m · vk ) (a11 · x1 + · · · + a1m · xm ) · v1 + · · · + (ak 1 · x1 + · · · + akm · xm ) · vk . Passo 5. Para mostrar que {u1 , . . . , um } é LD, precisamos exibir x1 , . . . , xm não todos nulos tais que a combinação linear acima resulta no vetor nulo. Passo 6. Para isto, basta exibir x1 , . . . , xm não todos nulos tais que a11 · x1 + · · · + a1m · xm = 0, .. . ak 1 · x1 + · · · + akm · xm = 0. 42/62 Aula 1 Aplicações de Álgebra Linear 3/5 Demonstração Passo 4. Vamos agora estudar as combinações lineares de u1 , . . . , um em termos de v1 , . . . , vk : = x1 · u1 + · · · + xm · um = x1 · (a11 · v1 + · · · + ak 1 · vk ) + · · · + xm · (a1m · v1 + · · · + ak m · vk ) (a11 · x1 + · · · + a1m · xm ) · v1 + · · · + (ak 1 · x1 + · · · + akm · xm ) · vk . Passo 5. Para mostrar que {u1 , . . . , um } é LD, precisamos exibir x1 , . . . , xm não todos nulos tais que a combinação linear acima resulta no vetor nulo. Passo 6. Para isto, basta exibir x1 , . . . , xm não todos nulos tais que a11 · x1 + · · · + a1m · xm = 0, .. . ak 1 · x1 + · · · + ak m · xm = 0. 42/62 Aula 1 Aplicações de Álgebra Linear 4/5 Demonstração Passo 4. Vamos agora estudar as combinações lineares de u1 , . . . , um em termos de v1 , . . . , vk : = x1 · u1 + · · · + xm · um = x1 · (a11 · v1 + · · · + ak 1 · vk ) + · · · + xm · (a1m · v1 + · · · + ak m · vk ) (a11 · x1 + · · · + a1m · xm ) · v1 + · · · + (ak 1 · x1 + · · · + akm · xm ) · vk . Passo 5. Para mostrar que {u1 , . . . , um } é LD, precisamos exibir x1 , . . . , xm não todos nulos tais que a combinação linear acima resulta no vetor nulo. Passo 6. Para isto, basta exibir x1 , . . . , xm não todos nulos tais que a11 · x1 + · · · + a1m · xm = 0, .. . ak 1 · x1 + · · · + ak m · xm = 0. 42/62 Aula 1 Aplicações de Álgebra Linear 5/5 Demonstração Passo 6. Ou seja, o sistema linear homogêneo abaixo deve ter pelo menos uma solução (x1 , . . . , xm ) não nula: a11 · x1 + · · · + a1m · xm = 0, .. . ak 1 · x1 + · · · + ak m · xm = 0. Passo 7. Mas isto acontece, porque o número de equações (k ) é menor do que o número de variáveis (m). 43/62 Aula 1 Aplicações de Álgebra Linear 1/2 Demonstração Passo 6. Ou seja, o sistema linear homogêneo abaixo deve ter pelo menos uma solução (x1 , . . . , xm ) não nula: a11 · x1 + · · · + a1m · xm = 0, .. . ak 1 · x1 + · · · + ak m · xm = 0. Passo 7. Mas isto acontece, porque o número de equações (k ) é menor do que o número de variáveis (m). 43/62 Aula 1 Aplicações de Álgebra Linear 2/2 Corolário Corolário Se (V , K, +, · ) é um espaço vetorial não nulo finitamente gerado, então toda base de V possui o mesmo número de elementos, denominado dimensão de V . Demonstração. Sejam B e B 0 duas bases de V . Passo 1. Como V é finitamente gerado e B e B 0 são LI, pela proposição anterior, B e B 0 são conjuntos finitos. Passo 2. Sejam então m = #B e m0 = #B 0 . Passo 3. Como [B] = V e B 0 é LI, pela proposição anterior, m0 ≤ m. Passo 4. Como [B 0 ] = V e B é LI, pela proposição anterior, m ≤ m0 . Passo 5. Logo, m = m0 . 44/62 Aula 1 Aplicações de Álgebra Linear 1/8 Corolário Corolário Se (V , K, +, · ) é um espaço vetorial não nulo finitamente gerado, então toda base de V possui o mesmo número de elementos, denominado dimensão de V . Demonstração. Sejam B e B 0 duas bases de V . Passo 1. Como V é finitamente gerado e B e B 0 são LI, pela proposição anterior, B e B 0 são conjuntos finitos. Passo 2. Sejam então m = #B e m0 = #B 0 . Passo 3. Como [B] = V e B 0 é LI, pela proposição anterior, m0 ≤ m. Passo 4. Como [B 0 ] = V e B é LI, pela proposição anterior, m ≤ m0 . Passo 5. Logo, m = m0 . 44/62 Aula 1 Aplicações de Álgebra Linear 2/8 Corolário Corolário Se (V , K, +, · ) é um espaço vetorial não nulo finitamente gerado, então toda base de V possui o mesmo número de elementos, denominado dimensão de V . Demonstração. Sejam B e B 0 duas bases de V . Passo 1. Como V é finitamente gerado e B e B 0 são LI, pela proposição anterior, B e B 0 são conjuntos finitos. Passo 2. Sejam então m = #B e m0 = #B 0 . Passo 3. Como [B] = V e B 0 é LI, pela proposição anterior, m0 ≤ m. Passo 4. Como [B 0 ] = V e B é LI, pela proposição anterior, m ≤ m0 . Passo 5. Logo, m = m0 . 44/62 Aula 1 Aplicações de Álgebra Linear 3/8 Corolário Corolário Se (V , K, +, · ) é um espaço vetorial não nulo finitamente gerado, então toda base de V possui o mesmo número de elementos, denominado dimensão de V . Demonstração. Sejam B e B 0 duas bases de V . Passo 1. Como V é finitamente gerado e B e B 0 são LI, pela proposição anterior, B e B 0 são conjuntos finitos. Passo 2. Sejam então m = #B e m0 = #B 0 . Passo 3. Como [B] = V e B 0 é LI, pela proposição anterior, m0 ≤ m. Passo 4. Como [B 0 ] = V e B é LI, pela proposição anterior, m ≤ m0 . Passo 5. Logo, m = m0 . 44/62 Aula 1 Aplicações de Álgebra Linear 4/8 Corolário Corolário Se (V , K, +, · ) é um espaço vetorial não nulo finitamente gerado, então toda base de V possui o mesmo número de elementos, denominado dimensão de V . Demonstração. Sejam B e B 0 duas bases de V . Passo 1. Como V é finitamente gerado e B e B 0 são LI, pela proposição anterior, B e B 0 são conjuntos finitos. Passo 2. Sejam então m = #B e m0 = #B 0 . Passo 3. Como [B] = V e B 0 é LI, pela proposição anterior, m0 ≤ m. Passo 4. Como [B 0 ] = V e B é LI, pela proposição anterior, m ≤ m0 . Passo 5. Logo, m = m0 . 44/62 Aula 1 Aplicações de Álgebra Linear 5/8 Corolário Corolário Se (V , K, +, · ) é um espaço vetorial não nulo finitamente gerado, então toda base de V possui o mesmo número de elementos, denominado dimensão de V . Demonstração. Sejam B e B 0 duas bases de V . Passo 1. Como V é finitamente gerado e B e B 0 são LI, pela proposição anterior, B e B 0 são conjuntos finitos. Passo 2. Sejam então m = #B e m0 = #B 0 . Passo 3. Como [B] = V e B 0 é LI, pela proposição anterior, m0 ≤ m. Passo 4. Como [B 0 ] = V e B é LI, pela proposição anterior, m ≤ m0 . Passo 5. Logo, m = m0 . 44/62 Aula 1 Aplicações de Álgebra Linear 6/8 Corolário Corolário Se (V , K, +, · ) é um espaço vetorial não nulo finitamente gerado, então toda base de V possui o mesmo número de elementos, denominado dimensão de V . Demonstração. Sejam B e B 0 duas bases de V . Passo 1. Como V é finitamente gerado e B e B 0 são LI, pela proposição anterior, B e B 0 são conjuntos finitos. Passo 2. Sejam então m = #B e m0 = #B 0 . Passo 3. Como [B] = V e B 0 é LI, pela proposição anterior, m0 ≤ m. Passo 4. Como [B 0 ] = V e B é LI, pela proposição anterior, m ≤ m0 . Passo 5. Logo, m = m0 . 44/62 Aula 1 Aplicações de Álgebra Linear 7/8 Corolário Corolário Se (V , K, +, · ) é um espaço vetorial não nulo finitamente gerado, então toda base de V possui o mesmo número de elementos, denominado dimensão de V . Demonstração. Sejam B e B 0 duas bases de V . Passo 1. Como V é finitamente gerado e B e B 0 são LI, pela proposição anterior, B e B 0 são conjuntos finitos. Passo 2. Sejam então m = #B e m0 = #B 0 . Passo 3. Como [B] = V e B 0 é LI, pela proposição anterior, m0 ≤ m. Passo 4. Como [B 0 ] = V e B é LI, pela proposição anterior, m ≤ m0 . Passo 5. Logo, m = m0 . 44/62 Aula 1 Aplicações de Álgebra Linear 8/8 Exemplos (1) dimR (Rn ) = (2) dimR (C2 ) = (3) dimC (C2 ) = (4) dimR (P([a, b], R)) = (5) dimR (Mm×n (R)) = (6) dimK ({0}) = 45/62 Aula 1 Aplicações de Álgebra Linear 1/8 Exemplos (1) dimR (Rn ) = n. (2) dimR (C2 ) = (3) dimC (C2 ) = (4) dimR (P([a, b], R)) = (5) dimR (Mm×n (R)) = (6) dimK ({0}) = 45/62 Aula 1 Aplicações de Álgebra Linear 2/8 Exemplos (1) dimR (Rn ) = n. (2) dimR (C2 ) = 4. (3) dimC (C2 ) = (4) dimR (P([a, b], R)) = (5) dimR (Mm×n (R)) = (6) dimK ({0}) = 45/62 Aula 1 Aplicações de Álgebra Linear 3/8 Exemplos (1) dimR (Rn ) = n. (2) dimR (C2 ) = 4. (3) dimC (C2 ) = 2. (4) dimR (P([a, b], R)) = (5) dimR (Mm×n (R)) = (6) dimK ({0}) = 45/62 Aula 1 Aplicações de Álgebra Linear 4/8 Exemplos (1) dimR (Rn ) = n. (2) dimR (C2 ) = 4. (3) dimC (C2 ) = 2. (4) dimR (P([a, b], R)) = ∞. (5) dimR (Mm×n (R)) = (6) dimK ({0}) = 45/62 Aula 1 Aplicações de Álgebra Linear 5/8 Exemplos (1) dimR (Rn ) = n. (2) dimR (C2 ) = 4. (3) dimC (C2 ) = 2. (4) dimR (P([a, b], R)) = ∞. (5) dimR (Mm×n (R)) = m · n. (6) dimK ({0}) = 45/62 Aula 1 Aplicações de Álgebra Linear 6/8 Exemplos (1) dimR (Rn ) = n. (2) dimR (C2 ) = 4. (3) dimC (C2 ) = 2. (4) dimR (P([a, b], R)) = ∞. (5) dimR (Mm×n (R)) = m · n. (6) dimK ({0}) = 0. 45/62 Aula 1 Aplicações de Álgebra Linear 7/8 Exemplos (1) dimR (Rn ) = n. (2) dimR (C2 ) = 4. (3) dimC (C2 ) = 2. (4) dimR (P([a, b], R)) = ∞. (5) dimR (Mm×n (R)) = m · n. (6) dimK ({0}) = 0. Lembre-se que, por convenção, ∅ é LI e [∅] = {0}. 45/62 Aula 1 Aplicações de Álgebra Linear 8/8 Corolário Corolário Seja (V , K, +, · ) um espaço vetorial de dimensão n ≥ 1. (1) Todo conjunto de vetores com mais do que n elementos é LD. (2) Nenhum conjunto com menos do que n elementos pode gerar V . 46/62 Aula 1 Aplicações de Álgebra Linear 1/1 Proposição Proposição Seja B = {v1 , . . . , vk } um subconjunto LI de um espaço vetorial V . Se v 6∈ [B], então {v1 , . . . , vk , v} também é LI. Demonstração. Passo 1. Suponha, por absurdo, que {v1 , . . . , vk , v} seja LD. Passo 2. Então existem escalares α1 , . . . , αk , α não todos nulos tais que α1 · v1 + · · · + αk · vk + α · v = 0. Passo 3. Obrigatoriamente, α 6= 0 pois, caso contrário, {v1 , . . . , vk } seria LD. Passo 4. Então, v = − 47/62 Aula 1 α1 αk · v1 − · · · − · vk ∈ [B]. Uma contradição. α α Aplicações de Álgebra Linear 1/8 Proposição Proposição Seja B = {v1 , . . . , vk } um subconjunto LI de um espaço vetorial V . Se v 6∈ [B], então {v1 , . . . , vk , v} também é LI. Demonstração. Passo 1. Suponha, por absurdo, que {v1 , . . . , vk , v} seja LD. Passo 2. Então existem escalares α1 , . . . , αk , α não todos nulos tais que α1 · v1 + · · · + αk · vk + α · v = 0. Passo 3. Obrigatoriamente, α 6= 0 pois, caso contrário, {v1 , . . . , vk } seria LD. Passo 4. Então, v = − 47/62 Aula 1 αk α1 · v1 − · · · − · vk ∈ [B]. Uma contradição. α α Aplicações de Álgebra Linear 2/8 Proposição Proposição Seja B = {v1 , . . . , vk } um subconjunto LI de um espaço vetorial V . Se v 6∈ [B], então {v1 , . . . , vk , v} também é LI. Demonstração. Passo 1. Suponha, por absurdo, que {v1 , . . . , vk , v} seja LD. Passo 2. Então existem escalares α1 , . . . , αk , α não todos nulos tais que α1 · v1 + · · · + αk · vk + α · v = 0. Passo 3. Obrigatoriamente, α 6= 0 pois, caso contrário, {v1 , . . . , vk } seria LD. Passo 4. Então, v = − 47/62 Aula 1 α1 αk · v1 − · · · − · vk ∈ [B]. Uma contradição. α α Aplicações de Álgebra Linear 3/8 Proposição Proposição Seja B = {v1 , . . . , vk } um subconjunto LI de um espaço vetorial V . Se v 6∈ [B], então {v1 , . . . , vk , v} também é LI. Demonstração. Passo 1. Suponha, por absurdo, que {v1 , . . . , vk , v} seja LD. Passo 2. Então existem escalares α1 , . . . , αk , α não todos nulos tais que α1 · v1 + · · · + αk · vk + α · v = 0. Passo 3. Obrigatoriamente, α 6= 0 pois, caso contrário, {v1 , . . . , vk } seria LD. Passo 4. Então, v = − 47/62 Aula 1 α1 αk · v1 − · · · − · vk ∈ [B]. Uma contradição. α α Aplicações de Álgebra Linear 4/8 Proposição Proposição Seja B = {v1 , . . . , vk } um subconjunto LI de um espaço vetorial V . Se v 6∈ [B], então {v1 , . . . , vk , v} também é LI. Demonstração. Passo 1. Suponha, por absurdo, que {v1 , . . . , vk , v} seja LD. Passo 2. Então existem escalares α1 , . . . , αk , α não todos nulos tais que α1 · v1 + · · · + αk · vk + α · v = 0. Passo 3. Obrigatoriamente, α 6= 0 pois, caso contrário, {v1 , . . . , vk } seria LD. Passo 4. Então, v = − 47/62 Aula 1 α1 αk · v1 − · · · − · vk ∈ [B]. Uma contradição. α α Aplicações de Álgebra Linear 5/8 Proposição Proposição Seja B = {v1 , . . . , vk } um subconjunto LI de um espaço vetorial V . Se v 6∈ [B], então {v1 , . . . , vk , v} também é LI. Demonstração. Passo 1. Suponha, por absurdo, que {v1 , . . . , vk , v} seja LD. Passo 2. Então existem escalares α1 , . . . , αk , α não todos nulos tais que α1 · v1 + · · · + αk · vk + α · v = 0. Passo 3. Obrigatoriamente, α 6= 0 pois, caso contrário, {v1 , . . . , vk } seria LD. Passo 4. Então, v = − 47/62 Aula 1 α1 αk · v1 − · · · − · vk ∈ [B]. Uma contradição. α α Aplicações de Álgebra Linear 6/8 Proposição Proposição Seja B = {v1 , . . . , vk } um subconjunto LI de um espaço vetorial V . Se v 6∈ [B], então {v1 , . . . , vk , v} também é LI. Demonstração. Passo 1. Suponha, por absurdo, que {v1 , . . . , vk , v} seja LD. Passo 2. Então existem escalares α1 , . . . , αk , α não todos nulos tais que α1 · v1 + · · · + αk · vk + α · v = 0. Passo 3. Obrigatoriamente, α 6= 0 pois, caso contrário, {v1 , . . . , vk } seria LD. Passo 4. Então, v = − 47/62 Aula 1 α1 αk · v1 − · · · − · vk ∈ [B]. Uma contradição. α α Aplicações de Álgebra Linear 7/8 Proposição Proposição Seja B = {v1 , . . . , vk } um subconjunto LI de um espaço vetorial V . Se v 6∈ [B], então {v1 , . . . , vk , v} também é LI. Demonstração. Passo 1. Suponha, por absurdo, que {v1 , . . . , vk , v} seja LD. Passo 2. Então existem escalares α1 , . . . , αk , α não todos nulos tais que α1 · v1 + · · · + αk · vk + α · v = 0. Passo 3. Obrigatoriamente, α 6= 0 pois, caso contrário, {v1 , . . . , vk } seria LD. Passo 4. Então, v = − 47/62 Aula 1 α1 αk · v1 − · · · − · vk ∈ [B]. Uma contradição. α α Aplicações de Álgebra Linear 8/8 Teorema Teorema (1) Todo espaço vetorial não nulo finitamente gerado possui uma base. (2) Se B é subconjunto LI de um espaço vetorial V finitamente gerado, então existe base de V que contém B. 48/62 Aula 1 Aplicações de Álgebra Linear 1/2 Teorema Teorema (1) Todo espaço vetorial não nulo finitamente gerado possui uma base. (2) Se B é subconjunto LI de um espaço vetorial V finitamente gerado, então existe base de V que contém B. 48/62 Aula 1 Aplicações de Álgebra Linear 2/2 Proposição Teorema Seja V um espaço vetorial e sejam W1 , W2 dois subespaços vetoriais de V , ambos de dimensão finita. Então dimK (W1 + W2 ) = dimK (W1 ) + dimK (W2 ) − dimK (W1 ∩ W2 ). 49/62 Aula 1 Aplicações de Álgebra Linear 1/1 Coordenadas 50/62 Aula 1 Aplicações de Álgebra Linear 1/1 Proposição Proposição Seja V um espaço vetorial de dimensão n ≥ 1 e seja B ⊆ V . As duas afirmações abaixo são equivalentes. (a) B é uma base de V . (b) Todo elemento de V se escreve de maneira única como combinação linear de elementos de B. 51/62 Aula 1 Aplicações de Álgebra Linear 1/2 Proposição Proposição Seja V um espaço vetorial de dimensão n ≥ 1 e seja B ⊆ V . As duas afirmações abaixo são equivalentes. (a) B é uma base de V . (b) Todo elemento de V se escreve de maneira única como combinação linear de elementos de B. 51/62 Aula 1 Aplicações de Álgebra Linear 2/2 Demonstração: (a) ⇒ (b) Como B é base de V , certamente B gera V . Logo, todo vetor v de V se escreve como combinação linear de elementos de B. Resta mostrar que os coeficientes desta combinação linear são únicos. Passo 1. Vamos escrever B = {v1 , . . . , vn } e supor que v = α1 · v1 + · · · + αn · vn = β1 · v1 + · · · + βn · vn . Passo 2. Logo, (α1 − β1 ) · v1 + · · · + (αn − βn ) · vn = 0. Passo 3. Como {v1 , . . . , vn } é LI, segue-se que α1 = β1 , . . . , αn = βn . 52/62 Aula 1 Aplicações de Álgebra Linear 1/9 Demonstração: (a) ⇒ (b) Como B é base de V , certamente B gera V . Logo, todo vetor v de V se escreve como combinação linear de elementos de B. Resta mostrar que os coeficientes desta combinação linear são únicos. Passo 1. Vamos escrever B = {v1 , . . . , vn } e supor que v = α1 · v1 + · · · + αn · vn = β1 · v1 + · · · + βn · vn . Passo 2. Logo, (α1 − β1 ) · v1 + · · · + (αn − βn ) · vn = 0. Passo 3. Como {v1 , . . . , vn } é LI, segue-se que α1 = β1 , . . . , αn = βn . 52/62 Aula 1 Aplicações de Álgebra Linear 2/9 Demonstração: (a) ⇒ (b) Como B é base de V , certamente B gera V . Logo, todo vetor v de V se escreve como combinação linear de elementos de B. Resta mostrar que os coeficientes desta combinação linear são únicos. Passo 1. Vamos escrever B = {v1 , . . . , vn } e supor que v = α1 · v1 + · · · + αn · vn = β1 · v1 + · · · + βn · vn . Passo 2. Logo, (α1 − β1 ) · v1 + · · · + (αn − βn ) · vn = 0. Passo 3. Como {v1 , . . . , vn } é LI, segue-se que α1 = β1 , . . . , αn = βn . 52/62 Aula 1 Aplicações de Álgebra Linear 3/9 Demonstração: (a) ⇒ (b) Como B é base de V , certamente B gera V . Logo, todo vetor v de V se escreve como combinação linear de elementos de B. Resta mostrar que os coeficientes desta combinação linear são únicos. Passo 1. Vamos escrever B = {v1 , . . . , vn } e supor que v = α1 · v1 + · · · + αn · vn = β1 · v1 + · · · + βn · vn . Passo 2. Logo, (α1 − β1 ) · v1 + · · · + (αn − βn ) · vn = 0. Passo 3. Como {v1 , . . . , vn } é LI, segue-se que α1 = β1 , . . . , αn = βn . 52/62 Aula 1 Aplicações de Álgebra Linear 4/9 Demonstração: (a) ⇒ (b) Como B é base de V , certamente B gera V . Logo, todo vetor v de V se escreve como combinação linear de elementos de B. Resta mostrar que os coeficientes desta combinação linear são únicos. Passo 1. Vamos escrever B = {v1 , . . . , vn } e supor que v = α1 · v1 + · · · + αn · vn = β1 · v1 + · · · + βn · vn . Passo 2. Logo, (α1 − β1 ) · v1 + · · · + (αn − βn ) · vn = 0. Passo 3. Como {v1 , . . . , vn } é LI, segue-se que α1 = β1 , . . . , αn = βn . 52/62 Aula 1 Aplicações de Álgebra Linear 5/9 Demonstração: (a) ⇒ (b) Como B é base de V , certamente B gera V . Logo, todo vetor v de V se escreve como combinação linear de elementos de B. Resta mostrar que os coeficientes desta combinação linear são únicos. Passo 1. Vamos escrever B = {v1 , . . . , vn } e supor que v = α1 · v1 + · · · + αn · vn = β1 · v1 + · · · + βn · vn . Passo 2. Logo, (α1 − β1 ) · v1 + · · · + (αn − βn ) · vn = 0. Passo 3. Como {v1 , . . . , vn } é LI, segue-se que α1 = β1 , . . . , αn = βn . 52/62 Aula 1 Aplicações de Álgebra Linear 6/9 Demonstração: (a) ⇒ (b) Como B é base de V , certamente B gera V . Logo, todo vetor v de V se escreve como combinação linear de elementos de B. Resta mostrar que os coeficientes desta combinação linear são únicos. Passo 1. Vamos escrever B = {v1 , . . . , vn } e supor que v = α1 · v1 + · · · + αn · vn = β1 · v1 + · · · + βn · vn . Passo 2. Logo, (α1 − β1 ) · v1 + · · · + (αn − βn ) · vn = 0. Passo 3. Como {v1 , . . . , vn } é LI, segue-se que α1 = β1 , . . . , αn = βn . 52/62 Aula 1 Aplicações de Álgebra Linear 7/9 Demonstração: (a) ⇒ (b) Como B é base de V , certamente B gera V . Logo, todo vetor v de V se escreve como combinação linear de elementos de B. Resta mostrar que os coeficientes desta combinação linear são únicos. Passo 1. Vamos escrever B = {v1 , . . . , vn } e supor que v = α1 · v1 + · · · + αn · vn = β1 · v1 + · · · + βn · vn . Passo 2. Logo, (α1 − β1 ) · v1 + · · · + (αn − βn ) · vn = 0. Passo 3. Como {v1 , . . . , vn } é LI, segue-se que α1 = β1 , . . . , αn = βn . 52/62 Aula 1 Aplicações de Álgebra Linear 8/9 Demonstração: (a) ⇒ (b) Como B é base de V , certamente B gera V . Logo, todo vetor v de V se escreve como combinação linear de elementos de B. Resta mostrar que os coeficientes desta combinação linear são únicos. Passo 1. Vamos escrever B = {v1 , . . . , vn } e supor que v = α1 · v1 + · · · + αn · vn = β1 · v1 + · · · + βn · vn . Passo 2. Logo, (α1 − β1 ) · v1 + · · · + (αn − βn ) · vn = 0. Passo 3. Como {v1 , . . . , vn } é LI, segue-se que α1 = β1 , . . . , αn = βn . 52/62 Aula 1 Aplicações de Álgebra Linear 9/9 Demonstração: (b) ⇒ (a) Como, por hipótese, todo elemento v se escreve de maneira única como combinação linear de elementos de B, segue-se que B gera V . Resta mostrar que B é LI. Passo 1. Seja v1 , . . . , vk ∈ V e α1 , . . . , αk ∈ K tais que α1 · v1 + · · · + αk · vk = 0. Passo 2. Temos também que: 0 · v1 + · · · + 0 · vk = 0. Passo 3. Como, por hipótese, todo vetor se escreve de maneira única como combinação linear de elementos de B, segue-se que α1 = · · · = αk = 0. Passo 4. Isto mostra que B é LI. 53/62 Aula 1 Aplicações de Álgebra Linear 1/8 Demonstração: (b) ⇒ (a) Como, por hipótese, todo elemento v se escreve de maneira única como combinação linear de elementos de B, segue-se que B gera V . Resta mostrar que B é LI. Passo 1. Seja v1 , . . . , vk ∈ V e α1 , . . . , αk ∈ K tais que α1 · v1 + · · · + αk · vk = 0. Passo 2. Temos também que: 0 · v1 + · · · + 0 · vk = 0. Passo 3. Como, por hipótese, todo vetor se escreve de maneira única como combinação linear de elementos de B, segue-se que α1 = · · · = αk = 0. Passo 4. Isto mostra que B é LI. 53/62 Aula 1 Aplicações de Álgebra Linear 2/8 Demonstração: (b) ⇒ (a) Como, por hipótese, todo elemento v se escreve de maneira única como combinação linear de elementos de B, segue-se que B gera V . Resta mostrar que B é LI. Passo 1. Seja v1 , . . . , vk ∈ V e α1 , . . . , αk ∈ K tais que α1 · v1 + · · · + αk · vk = 0. Passo 2. Temos também que: 0 · v1 + · · · + 0 · vk = 0. Passo 3. Como, por hipótese, todo vetor se escreve de maneira única como combinação linear de elementos de B, segue-se que α1 = · · · = αk = 0. Passo 4. Isto mostra que B é LI. 53/62 Aula 1 Aplicações de Álgebra Linear 3/8 Demonstração: (b) ⇒ (a) Como, por hipótese, todo elemento v se escreve de maneira única como combinação linear de elementos de B, segue-se que B gera V . Resta mostrar que B é LI. Passo 1. Seja v1 , . . . , vk ∈ V e α1 , . . . , αk ∈ K tais que α1 · v1 + · · · + αk · vk = 0. Passo 2. Temos também que: 0 · v1 + · · · + 0 · vk = 0. Passo 3. Como, por hipótese, todo vetor se escreve de maneira única como combinação linear de elementos de B, segue-se que α1 = · · · = αk = 0. Passo 4. Isto mostra que B é LI. 53/62 Aula 1 Aplicações de Álgebra Linear 4/8 Demonstração: (b) ⇒ (a) Como, por hipótese, todo elemento v se escreve de maneira única como combinação linear de elementos de B, segue-se que B gera V . Resta mostrar que B é LI. Passo 1. Seja v1 , . . . , vk ∈ V e α1 , . . . , αk ∈ K tais que α1 · v1 + · · · + αk · vk = 0. Passo 2. Temos também que: 0 · v1 + · · · + 0 · vk = 0. Passo 3. Como, por hipótese, todo vetor se escreve de maneira única como combinação linear de elementos de B, segue-se que α1 = · · · = αk = 0. Passo 4. Isto mostra que B é LI. 53/62 Aula 1 Aplicações de Álgebra Linear 5/8 Demonstração: (b) ⇒ (a) Como, por hipótese, todo elemento v se escreve de maneira única como combinação linear de elementos de B, segue-se que B gera V . Resta mostrar que B é LI. Passo 1. Seja v1 , . . . , vk ∈ V e α1 , . . . , αk ∈ K tais que α1 · v1 + · · · + αk · vk = 0. Passo 2. Temos também que: 0 · v1 + · · · + 0 · vk = 0. Passo 3. Como, por hipótese, todo vetor se escreve de maneira única como combinação linear de elementos de B, segue-se que α1 = · · · = αk = 0. Passo 4. Isto mostra que B é LI. 53/62 Aula 1 Aplicações de Álgebra Linear 6/8 Demonstração: (b) ⇒ (a) Como, por hipótese, todo elemento v se escreve de maneira única como combinação linear de elementos de B, segue-se que B gera V . Resta mostrar que B é LI. Passo 1. Seja v1 , . . . , vk ∈ V e α1 , . . . , αk ∈ K tais que α1 · v1 + · · · + αk · vk = 0. Passo 2. Temos também que: 0 · v1 + · · · + 0 · vk = 0. Passo 3. Como, por hipótese, todo vetor se escreve de maneira única como combinação linear de elementos de B, segue-se que α1 = · · · = αk = 0. Passo 4. Isto mostra que B é LI. 53/62 Aula 1 Aplicações de Álgebra Linear 7/8 Demonstração: (b) ⇒ (a) Como, por hipótese, todo elemento v se escreve de maneira única como combinação linear de elementos de B, segue-se que B gera V . Resta mostrar que B é LI. Passo 1. Seja v1 , . . . , vk ∈ V e α1 , . . . , αk ∈ K tais que α1 · v1 + · · · + αk · vk = 0. Passo 2. Temos também que: 0 · v1 + · · · + 0 · vk = 0. Passo 3. Como, por hipótese, todo vetor se escreve de maneira única como combinação linear de elementos de B, segue-se que α1 = · · · = αk = 0. Passo 4. Isto mostra que B é LI. 53/62 Aula 1 Aplicações de Álgebra Linear 8/8 Bases Definição Seja B = {v1 , . . . , vn } uma base de V . Fixando-se a ordem dos elementos desta base, pela proposição anterior, cada elemento v de V fica determinado de maneira unívoca pelos coeficientes α1 , . . . , αn da combinação linear v = α1 · v1 + · · · + αn · vn . A n-upla ordenada [v]B = (α1 , . . . , αn )B será denominada coordenadas do vetor v com relação à base B. 54/62 Aula 1 Aplicações de Álgebra Linear 1/1 Aplicação 55/62 Aula 1 Aplicações de Álgebra Linear 1/1 Aplicação Seja W o conjunto das soluções da equação diferencial linear homogênea de ordem k com coeficientes constantes: d k −1 f dkf df + ak −1 · k −1 + · · · + a1 · + a0 f = 0. k dx dx dx Isto significa que: (1) f ∈ F(R, R), (2) f tem derivada até ordem k para qualquer x ∈ R e (3) ∀x ∈ R, d k −1 f df dkf (x) (x) + · · · + a1 · + a · (x) + a0 f (x) = 0. k −1 dx dx k dx k −1 Exercício: W é um subespaço de F(R, R). Exercício mais interessante: W é um subespaço de C ∞ (R, R). 56/62 Aula 1 Aplicações de Álgebra Linear 1/4 Aplicação Seja W o conjunto das soluções da equação diferencial linear homogênea de ordem k com coeficientes constantes: d k −1 f dkf df + ak −1 · k −1 + · · · + a1 · + a0 f = 0. k dx dx dx Isto significa que: (1) f ∈ F(R, R), (2) f tem derivada até ordem k para qualquer x ∈ R e (3) ∀x ∈ R, d k −1 f df dkf (x) (x) + · · · + a1 · + a · (x) + a0 f (x) = 0. k −1 dx dx k dx k −1 Exercício: W é um subespaço de F(R, R). Exercício mais interessante: W é um subespaço de C ∞ (R, R). 56/62 Aula 1 Aplicações de Álgebra Linear 2/4 Aplicação Seja W o conjunto das soluções da equação diferencial linear homogênea de ordem k com coeficientes constantes: d k −1 f dkf df + ak −1 · k −1 + · · · + a1 · + a0 f = 0. k dx dx dx Isto significa que: (1) f ∈ F(R, R), (2) f tem derivada até ordem k para qualquer x ∈ R e (3) ∀x ∈ R, d k −1 f df dkf (x) (x) + · · · + a1 · + a · (x) + a0 f (x) = 0. k −1 dx dx k dx k −1 Exercício: W é um subespaço de F(R, R). Exercício mais interessante: W é um subespaço de C ∞ (R, R). 56/62 Aula 1 Aplicações de Álgebra Linear 3/4 Aplicação Seja W o conjunto das soluções da equação diferencial linear homogênea de ordem k com coeficientes constantes: d k −1 f dkf df + ak −1 · k −1 + · · · + a1 · + a0 f = 0. k dx dx dx Isto significa que: (1) f ∈ F(R, R), (2) f tem derivada até ordem k para qualquer x ∈ R e (3) ∀x ∈ R, d k −1 f df dkf (x) (x) + · · · + a1 · + a · (x) + a0 f (x) = 0. k −1 dx dx k dx k −1 Exercício: W é um subespaço de F(R, R). Exercício mais interessante: W é um subespaço de C ∞ (R, R). 56/62 Aula 1 Aplicações de Álgebra Linear 4/4 Aplicação Seja W o conjunto das soluções da equação diferencial linear homogênea de ordem k com coeficientes constantes: y (k ) + ak −1 y (k −1) + · · · + a1 y 0 + a0 y = 0. Isto significa que: (1) y ∈ F(R, R), (2) y tem derivada até ordem k para qualquer x ∈ R e (3) ∀x ∈ R, y (k ) (x) + ak −1 y (k −1) (x) + · · · + a1 y 0 (x) + a0 y (x) = 0. Exercício: W é um subespaço de F(R, R). Exercício mais interessante: W é um subespaço de C ∞ (R, R). 57/62 Aula 1 Aplicações de Álgebra Linear 1/1 Teorema de Existência e Unicidade (TEU) Teorema Existe uma única solução y : R → R para o problema de valor inicial y (k ) (x) + ak −1 y (k −1) (x) + · · · + a1 y 0 (x) + a0 y (x) = 0, y (0) = c , 0 58/62 Aula 1 y 0 (0) = c1 , ..., y (k −1) (0) = ck −1 . Aplicações de Álgebra Linear 1/1 Teorema Teorema O subespaço W das soluções da equação diferencial linear homogênea de ordem k com coeficientes constantes y (k ) + ak −1 y (k −1) + · · · + a1 y 0 + a0 y = 0. tem dimensão k . 59/62 Aula 1 Aplicações de Álgebra Linear 1/1 Demonstração Seja y1 solução de y (k ) (x) + ak −1 y (k −1) (x) + · · · + a1 y 0 (x) + a0 y (x) = 0, y (0) = 1 , Seja y2 solução de y 0 (0) = 0 , ..., y (k −1) (0) = 0 . y (k ) (x) + ak −1 y (k −1) (x) + · · · + a1 y 0 (x) + a0 y (x) = 0, y (0) = 0 , y 0 (0) = 1 , ..., y (k −1) (0) = 0 . .. . Seja yk solução de y (k ) (x) + ak −1 y (k −1) (x) + · · · + a1 y 0 (x) + a0 y (x) = 0, y (0) = 0 , y 0 (0) = 0 , ..., y (k −1) (0) = 1 . Fato: B = {y1 , . . . , yk } é base de W ! 60/62 Aula 1 Aplicações de Álgebra Linear 1/5 Demonstração Seja y1 solução de y (k ) (x) + ak −1 y (k −1) (x) + · · · + a1 y 0 (x) + a0 y (x) = 0, y (0) = 1 , Seja y2 solução de y 0 (0) = 0 , ..., y (k −1) (0) = 0 . y (k ) (x) + ak −1 y (k −1) (x) + · · · + a1 y 0 (x) + a0 y (x) = 0, y (0) = 0 , y 0 (0) = 1 , ..., y (k −1) (0) = 0 . .. . Seja yk solução de y (k ) (x) + ak −1 y (k −1) (x) + · · · + a1 y 0 (x) + a0 y (x) = 0, y (0) = 0 , y 0 (0) = 0 , ..., y (k −1) (0) = 1 . Fato: B = {y1 , . . . , yk } é base de W ! 60/62 Aula 1 Aplicações de Álgebra Linear 2/5 Demonstração Seja y1 solução de y (k ) (x) + ak −1 y (k −1) (x) + · · · + a1 y 0 (x) + a0 y (x) = 0, y (0) = 1 , Seja y2 solução de y 0 (0) = 0 , ..., y (k −1) (0) = 0 . y (k ) (x) + ak −1 y (k −1) (x) + · · · + a1 y 0 (x) + a0 y (x) = 0, y (0) = 0 , y 0 (0) = 1 , ..., y (k −1) (0) = 0 . .. . Seja yk solução de y (k ) (x) + ak −1 y (k −1) (x) + · · · + a1 y 0 (x) + a0 y (x) = 0, y (0) = 0 , y 0 (0) = 0 , ..., y (k −1) (0) = 1 . Fato: B = {y1 , . . . , yk } é base de W ! 60/62 Aula 1 Aplicações de Álgebra Linear 3/5 Demonstração Seja y1 solução de y (k ) (x) + ak −1 y (k −1) (x) + · · · + a1 y 0 (x) + a0 y (x) = 0, y (0) = 1 , Seja y2 solução de y 0 (0) = 0 , ..., y (k −1) (0) = 0 . y (k ) (x) + ak −1 y (k −1) (x) + · · · + a1 y 0 (x) + a0 y (x) = 0, y (0) = 0 , y 0 (0) = 1 , ..., y (k −1) (0) = 0 . .. . Seja yk solução de y (k ) (x) + ak −1 y (k −1) (x) + · · · + a1 y 0 (x) + a0 y (x) = 0, y (0) = 0 , y 0 (0) = 0 , ..., y (k −1) (0) = 1 . Fato: B = {y1 , . . . , yk } é base de W ! 60/62 Aula 1 Aplicações de Álgebra Linear 4/5 Demonstração Seja y1 solução de y (k ) (x) + ak −1 y (k −1) (x) + · · · + a1 y 0 (x) + a0 y (x) = 0, y (0) = 1 , Seja y2 solução de y 0 (0) = 0 , ..., y (k −1) (0) = 0 . y (k ) (x) + ak −1 y (k −1) (x) + · · · + a1 y 0 (x) + a0 y (x) = 0, y (0) = 0 , y 0 (0) = 1 , ..., y (k −1) (0) = 0 . .. . Seja yk solução de y (k ) (x) + ak −1 y (k −1) (x) + · · · + a1 y 0 (x) + a0 y (x) = 0, y (0) = 0 , y 0 (0) = 0 , ..., y (k −1) (0) = 1 . Fato: B = {y1 , . . . , yk } é base de W ! 60/62 Aula 1 Aplicações de Álgebra Linear 5/5 Demonstração: B = {y1 , y2 , . . . , yk } gera V Seja z ∈ W . Afirmamos que z = z(0)y1 + z 0 (0)y2 + · · · + z (k −1) (0)yk . Passo 1. Note que f = z(0)y1 + z 0 (0)y2 + · · · + z (k −1) (0)yk também satisfaz o problema de valor inicial: y (k ) (x) + ak −1 y (k −1) (x) + · · · + a1 y 0 (x) + a0 y (x) = 0, y (0) = z(0), y 0 (0) = z 0 (0), ..., y (k −1) (0) = z (k −1) (0). Passo 2. Note que a própria função z satisfaz o mesmo problema de valor inicial: y (k ) (x) + ak −1 y (k −1) (x) + · · · + a1 y 0 (x) + a0 y (x) = 0, y (0) = z(0), y 0 (0) = z 0 (0), ..., y (k −1) (0) = z (k −1) (0). Passo 3. Pelo Teorema de Existência e Unicidade, segue-se que z = f = z(0)y1 + z 0 (0)y2 + · · · + z (k −1) (0)yk . 61/62 Aula 1 Aplicações de Álgebra Linear 1/5 Demonstração: B = {y1 , y2 , . . . , yk } gera V Seja z ∈ W . Afirmamos que z = z(0)y1 + z 0 (0)y2 + · · · + z (k −1) (0)yk . Passo 1. Note que f = z(0)y1 + z 0 (0)y2 + · · · + z (k −1) (0)yk também satisfaz o problema de valor inicial: y (k ) (x) + ak −1 y (k −1) (x) + · · · + a1 y 0 (x) + a0 y (x) = 0, y (0) = z(0), y 0 (0) = z 0 (0), ..., y (k −1) (0) = z (k −1) (0). Passo 2. Note que a própria função z satisfaz o mesmo problema de valor inicial: y (k ) (x) + ak −1 y (k −1) (x) + · · · + a1 y 0 (x) + a0 y (x) = 0, y (0) = z(0), y 0 (0) = z 0 (0), ..., y (k −1) (0) = z (k −1) (0). Passo 3. Pelo Teorema de Existência e Unicidade, segue-se que z = f = z(0)y1 + z 0 (0)y2 + · · · + z (k −1) (0)yk . 61/62 Aula 1 Aplicações de Álgebra Linear 2/5 Demonstração: B = {y1 , y2 , . . . , yk } gera V Seja z ∈ W . Afirmamos que z = z(0)y1 + z 0 (0)y2 + · · · + z (k −1) (0)yk . Passo 1. Note que f = z(0)y1 + z 0 (0)y2 + · · · + z (k −1) (0)yk também satisfaz o problema de valor inicial: y (k ) (x) + ak −1 y (k −1) (x) + · · · + a1 y 0 (x) + a0 y (x) = 0, y (0) = z(0), y 0 (0) = z 0 (0), ..., y (k −1) (0) = z (k −1) (0). Passo 2. Note que a própria função z satisfaz o mesmo problema de valor inicial: y (k ) (x) + ak −1 y (k −1) (x) + · · · + a1 y 0 (x) + a0 y (x) = 0, y (0) = z(0), y 0 (0) = z 0 (0), ..., y (k −1) (0) = z (k −1) (0). Passo 3. Pelo Teorema de Existência e Unicidade, segue-se que z = f = z(0)y1 + z 0 (0)y2 + · · · + z (k −1) (0)yk . 61/62 Aula 1 Aplicações de Álgebra Linear 3/5 Demonstração: B = {y1 , y2 , . . . , yk } gera V Seja z ∈ W . Afirmamos que z = z(0)y1 + z 0 (0)y2 + · · · + z (k −1) (0)yk . Passo 1. Note que f = z(0)y1 + z 0 (0)y2 + · · · + z (k −1) (0)yk também satisfaz o problema de valor inicial: y (k ) (x) + ak −1 y (k −1) (x) + · · · + a1 y 0 (x) + a0 y (x) = 0, y (0) = z(0), y 0 (0) = z 0 (0), ..., y (k −1) (0) = z (k −1) (0). Passo 2. Note que a própria função z satisfaz o mesmo problema de valor inicial: y (k ) (x) + ak −1 y (k −1) (x) + · · · + a1 y 0 (x) + a0 y (x) = 0, y (0) = z(0), y 0 (0) = z 0 (0), ..., y (k −1) (0) = z (k −1) (0). Passo 3. Pelo Teorema de Existência e Unicidade, segue-se que z = f = z(0)y1 + z 0 (0)y2 + · · · + z (k −1) (0)yk . 61/62 Aula 1 Aplicações de Álgebra Linear 4/5 Demonstração: B = {y1 , y2 , . . . , yk } gera V Seja z ∈ W . Afirmamos que z = z(0)y1 + z 0 (0)y2 + · · · + z (k −1) (0)yk . Passo 1. Note que f = z(0)y1 + z 0 (0)y2 + · · · + z (k −1) (0)yk também satisfaz o problema de valor inicial: y (k ) (x) + ak −1 y (k −1) (x) + · · · + a1 y 0 (x) + a0 y (x) = 0, y (0) = z(0), y 0 (0) = z 0 (0), ..., y (k −1) (0) = z (k −1) (0). Passo 2. Note que a própria função z satisfaz o mesmo problema de valor inicial: y (k ) (x) + ak −1 y (k −1) (x) + · · · + a1 y 0 (x) + a0 y (x) = 0, y (0) = z(0), y 0 (0) = z 0 (0), ..., y (k −1) (0) = z (k −1) (0). Passo 3. Pelo Teorema de Existência e Unicidade, segue-se que z = f = z(0)y1 + z 0 (0)y2 + · · · + z (k −1) (0)yk . 61/62 Aula 1 Aplicações de Álgebra Linear 5/5 Demonstração: B = {y1 , y2 , . . . , yk } é LI Sejam α1 , . . . , αk escalares tais que α1 y1 + α2 y2 + · · · αk yk = 0. Sendo assim, α1 y10 + α2 y20 + · · · αk yk0 = 0, α1 y100 + α2 y200 + · · · αk yk00 = 0, ... (k −1) α1 y1 (k −1) + α2 y2 (k −1) + · · · αk yk = 0. Agora α1 y1 + α2 y2 + · · · αk yk = 0 ⇒ α1 y1 (0) + α2 y2 (0) + · · · αk yk (0) = 0 ⇒ α1 = 0, α1 y10 + α2 y20 + · · · αk yk0 = 0 ⇒ α1 y10 (0) + α2 y20 (0) + · · · αk yk0 (0) = 0 ⇒ α2 = 0, ... (k −1) α1 y1 (k −1) + α2 y2 (k −1) + · · · αk yk (k −1) = 0 ⇒ α1 y1 (k −1) (0) + α2 y2 (k −1) (0) + · · · αk yk (0) = 0 ⇒ αk = 0. Isto demonstra que B = {y1 , y2 , . . . , yk } é LI. 62/62 Aula 1 Aplicações de Álgebra Linear 1/12 Demonstração: B = {y1 , y2 , . . . , yk } é LI Sejam α1 , . . . , αk escalares tais que α1 y1 + α2 y2 + · · · αk yk = 0. Sendo assim, α1 y10 + α2 y20 + · · · αk yk0 = 0, α1 y100 + α2 y200 + · · · αk yk00 = 0, ... (k −1) α1 y1 (k −1) + α2 y2 (k −1) + · · · αk yk = 0. Agora α1 y1 + α2 y2 + · · · αk yk = 0 ⇒ α1 y1 (0) + α2 y2 (0) + · · · αk yk (0) = 0 ⇒ α1 = 0, α1 y10 + α2 y20 + · · · αk yk0 = 0 ⇒ α1 y10 (0) + α2 y20 (0) + · · · αk yk0 (0) = 0 ⇒ α2 = 0, ... (k −1) α1 y1 (k −1) + α2 y2 (k −1) + · · · αk yk (k −1) = 0 ⇒ α1 y1 (k −1) (0) + α2 y2 (k −1) (0) + · · · αk yk (0) = 0 ⇒ αk = 0. Isto demonstra que B = {y1 , y2 , . . . , yk } é LI. 62/62 Aula 1 Aplicações de Álgebra Linear 2/12 Demonstração: B = {y1 , y2 , . . . , yk } é LI Sejam α1 , . . . , αk escalares tais que α1 y1 + α2 y2 + · · · αk yk = 0. Sendo assim, α1 y10 + α2 y20 + · · · αk yk0 = 0, α1 y100 + α2 y200 + · · · αk yk00 = 0, ... (k −1) α1 y1 (k −1) + α2 y2 (k −1) + · · · αk yk = 0. Agora α1 y1 + α2 y2 + · · · αk yk = 0 ⇒ α1 y1 (0) + α2 y2 (0) + · · · αk yk (0) = 0 ⇒ α1 = 0, α1 y10 + α2 y20 + · · · αk yk0 = 0 ⇒ α1 y10 (0) + α2 y20 (0) + · · · αk yk0 (0) = 0 ⇒ α2 = 0, ... (k −1) α1 y1 (k −1) + α2 y2 (k −1) + · · · αk yk (k −1) = 0 ⇒ α1 y1 (k −1) (0) + α2 y2 (k −1) (0) + · · · αk yk (0) = 0 ⇒ αk = 0. Isto demonstra que B = {y1 , y2 , . . . , yk } é LI. 62/62 Aula 1 Aplicações de Álgebra Linear 3/12 Demonstração: B = {y1 , y2 , . . . , yk } é LI Sejam α1 , . . . , αk escalares tais que α1 y1 + α2 y2 + · · · αk yk = 0. Sendo assim, α1 y10 + α2 y20 + · · · αk yk0 = 0, α1 y100 + α2 y200 + · · · αk yk00 = 0, ... (k −1) α1 y1 (k −1) + α2 y2 (k −1) + · · · αk yk = 0. Agora α1 y1 + α2 y2 + · · · αk yk = 0 ⇒ α1 y1 (0) + α2 y2 (0) + · · · αk yk (0) = 0 ⇒ α1 = 0, α1 y10 + α2 y20 + · · · αk yk0 = 0 ⇒ α1 y10 (0) + α2 y20 (0) + · · · αk yk0 (0) = 0 ⇒ α2 = 0, ... (k −1) α1 y1 (k −1) + α2 y2 (k −1) + · · · αk yk (k −1) = 0 ⇒ α1 y1 (k −1) (0) + α2 y2 (k −1) (0) + · · · αk yk (0) = 0 ⇒ αk = 0. Isto demonstra que B = {y1 , y2 , . . . , yk } é LI. 62/62 Aula 1 Aplicações de Álgebra Linear 4/12 Demonstração: B = {y1 , y2 , . . . , yk } é LI Sejam α1 , . . . , αk escalares tais que α1 y1 + α2 y2 + · · · αk yk = 0. Sendo assim, α1 y10 + α2 y20 + · · · αk yk0 = 0, α1 y100 + α2 y200 + · · · αk yk00 = 0, ... (k −1) α1 y1 (k −1) + α2 y2 (k −1) + · · · αk yk = 0. Agora α1 y1 + α2 y2 + · · · αk yk = 0 ⇒ α1 y1 (0) + α2 y2 (0) + · · · αk yk (0) = 0 ⇒ α1 = 0, α1 y10 + α2 y20 + · · · αk yk0 = 0 ⇒ α1 y10 (0) + α2 y20 (0) + · · · αk yk0 (0) = 0 ⇒ α2 = 0, ... (k −1) α1 y1 (k −1) + α2 y2 (k −1) + · · · αk yk (k −1) = 0 ⇒ α1 y1 (k −1) (0) + α2 y2 (k −1) (0) + · · · αk yk (0) = 0 ⇒ αk = 0. Isto demonstra que B = {y1 , y2 , . . . , yk } é LI. 62/62 Aula 1 Aplicações de Álgebra Linear 5/12 Demonstração: B = {y1 , y2 , . . . , yk } é LI Sejam α1 , . . . , αk escalares tais que α1 y1 + α2 y2 + · · · αk yk = 0. Sendo assim, α1 y10 + α2 y20 + · · · αk yk0 = 0, α1 y100 + α2 y200 + · · · αk yk00 = 0, ... (k −1) α1 y1 (k −1) + α2 y2 (k −1) + · · · αk yk = 0. Agora α1 y1 + α2 y2 + · · · αk yk = 0 ⇒ α1 y1 (0) + α2 y2 (0) + · · · αk yk (0) = 0 ⇒ α1 = 0, α1 y10 + α2 y20 + · · · αk yk0 = 0 ⇒ α1 y10 (0) + α2 y20 (0) + · · · αk yk0 (0) = 0 ⇒ α2 = 0, ... (k −1) α1 y1 (k −1) + α2 y2 (k −1) + · · · αk yk (k −1) = 0 ⇒ α1 y1 (k −1) (0) + α2 y2 (k −1) (0) + · · · αk yk (0) = 0 ⇒ αk = 0. Isto demonstra que B = {y1 , y2 , . . . , yk } é LI. 62/62 Aula 1 Aplicações de Álgebra Linear 6/12 Demonstração: B = {y1 , y2 , . . . , yk } é LI Sejam α1 , . . . , αk escalares tais que α1 y1 + α2 y2 + · · · αk yk = 0. Sendo assim, α1 y10 + α2 y20 + · · · αk yk0 = 0, α1 y100 + α2 y200 + · · · αk yk00 = 0, ... (k −1) α1 y1 (k −1) + α2 y2 (k −1) + · · · αk yk = 0. Agora α1 y1 + α2 y2 + · · · αk yk = 0 ⇒ α1 y1 (0) + α2 y2 (0) + · · · αk yk (0) = 0 ⇒ α1 = 0, α1 y10 + α2 y20 + · · · αk yk0 = 0 ⇒ α1 y10 (0) + α2 y20 (0) + · · · αk yk0 (0) = 0 ⇒ α2 = 0, ... (k −1) α1 y1 (k −1) + α2 y2 (k −1) + · · · αk yk (k −1) = 0 ⇒ α1 y1 (k −1) (0) + α2 y2 (k −1) (0) + · · · αk yk (0) = 0 ⇒ αk = 0. Isto demonstra que B = {y1 , y2 , . . . , yk } é LI. 62/62 Aula 1 Aplicações de Álgebra Linear 7/12 Demonstração: B = {y1 , y2 , . . . , yk } é LI Sejam α1 , . . . , αk escalares tais que α1 y1 + α2 y2 + · · · αk yk = 0. Sendo assim, α1 y10 + α2 y20 + · · · αk yk0 = 0, α1 y100 + α2 y200 + · · · αk yk00 = 0, ... (k −1) α1 y1 (k −1) + α2 y2 (k −1) + · · · αk yk = 0. Agora α1 y1 + α2 y2 + · · · αk yk = 0 ⇒ α1 y1 (0) + α2 y2 (0) + · · · αk yk (0) = 0 ⇒ α1 = 0, α1 y10 + α2 y20 + · · · αk yk0 = 0 ⇒ α1 y10 (0) + α2 y20 (0) + · · · αk yk0 (0) = 0 ⇒ α2 = 0, ... (k −1) α1 y1 (k −1) + α2 y2 (k −1) + · · · αk yk (k −1) = 0 ⇒ α1 y1 (k −1) (0) + α2 y2 (k −1) (0) + · · · αk yk (0) = 0 ⇒ αk = 0. Isto demonstra que B = {y1 , y2 , . . . , yk } é LI. 62/62 Aula 1 Aplicações de Álgebra Linear 8/12 Demonstração: B = {y1 , y2 , . . . , yk } é LI Sejam α1 , . . . , αk escalares tais que α1 y1 + α2 y2 + · · · αk yk = 0. Sendo assim, α1 y10 + α2 y20 + · · · αk yk0 = 0, α1 y100 + α2 y200 + · · · αk yk00 = 0, ... (k −1) α1 y1 (k −1) + α2 y2 (k −1) + · · · αk yk = 0. Agora α1 y1 + α2 y2 + · · · αk yk = 0 ⇒ α1 y1 (0) + α2 y2 (0) + · · · αk yk (0) = 0 ⇒ α1 = 0, α1 y10 + α2 y20 + · · · αk yk0 = 0 ⇒ α1 y10 (0) + α2 y20 (0) + · · · αk yk0 (0) = 0 ⇒ α2 = 0, ... (k −1) α1 y1 (k −1) + α2 y2 (k −1) + · · · αk yk (k −1) = 0 ⇒ α1 y1 (k −1) (0) + α2 y2 (k −1) (0) + · · · αk yk (0) = 0 ⇒ αk = 0. Isto demonstra que B = {y1 , y2 , . . . , yk } é LI. 62/62 Aula 1 Aplicações de Álgebra Linear 9/12 Demonstração: B = {y1 , y2 , . . . , yk } é LI Sejam α1 , . . . , αk escalares tais que α1 y1 + α2 y2 + · · · αk yk = 0. Sendo assim, α1 y10 + α2 y20 + · · · αk yk0 = 0, α1 y100 + α2 y200 + · · · αk yk00 = 0, ... (k −1) α1 y1 (k −1) + α2 y2 (k −1) + · · · αk yk = 0. Agora α1 y1 + α2 y2 + · · · αk yk = 0 ⇒ α1 y1 (0) + α2 y2 (0) + · · · αk yk (0) = 0 ⇒ α1 = 0, α1 y10 + α2 y20 + · · · αk yk0 = 0 ⇒ α1 y10 (0) + α2 y20 (0) + · · · αk yk0 (0) = 0 ⇒ α2 = 0, ... (k −1) α1 y1 (k −1) + α2 y2 (k −1) + · · · αk yk (k −1) = 0 ⇒ α1 y1 (k −1) (0) + α2 y2 (k −1) (0) + · · · αk yk (0) = 0 ⇒ αk = 0. Isto demonstra que B = {y1 , y2 , . . . , yk } é LI. 62/62 Aula 1 Aplicações de Álgebra Linear 10/12 Demonstração: B = {y1 , y2 , . . . , yk } é LI Sejam α1 , . . . , αk escalares tais que α1 y1 + α2 y2 + · · · αk yk = 0. Sendo assim, α1 y10 + α2 y20 + · · · αk yk0 = 0, α1 y100 + α2 y200 + · · · αk yk00 = 0, ... (k −1) α1 y1 (k −1) + α2 y2 (k −1) + · · · αk yk = 0. Agora α1 y1 + α2 y2 + · · · αk yk = 0 ⇒ α1 y1 (0) + α2 y2 (0) + · · · αk yk (0) = 0 ⇒ α1 = 0, α1 y10 + α2 y20 + · · · αk yk0 = 0 ⇒ α1 y10 (0) + α2 y20 (0) + · · · αk yk0 (0) = 0 ⇒ α2 = 0, ... (k −1) α1 y1 (k −1) + α2 y2 (k −1) + · · · αk yk (k −1) = 0 ⇒ α1 y1 (k −1) (0) + α2 y2 (k −1) (0) + · · · αk yk (0) = 0 ⇒ αk = 0. Isto demonstra que B = {y1 , y2 , . . . , yk } é LI. 62/62 Aula 1 Aplicações de Álgebra Linear 11/12 Demonstração: B = {y1 , y2 , . . . , yk } é LI Sejam α1 , . . . , αk escalares tais que α1 y1 + α2 y2 + · · · αk yk = 0. Sendo assim, α1 y10 + α2 y20 + · · · αk yk0 = 0, α1 y100 + α2 y200 + · · · αk yk00 = 0, ... (k −1) α1 y1 (k −1) + α2 y2 (k −1) + · · · αk yk = 0. Agora α1 y1 + α2 y2 + · · · αk yk = 0 ⇒ α1 y1 (0) + α2 y2 (0) + · · · αk yk (0) = 0 ⇒ α1 = 0, α1 y10 + α2 y20 + · · · αk yk0 = 0 ⇒ α1 y10 (0) + α2 y20 (0) + · · · αk yk0 (0) = 0 ⇒ α2 = 0, ... (k −1) α1 y1 (k −1) + α2 y2 (k −1) + · · · αk yk (k −1) = 0 ⇒ α1 y1 (k −1) (0) + α2 y2 (k −1) (0) + · · · αk yk (0) = 0 ⇒ αk = 0. Isto demonstra que B = {y1 , y2 , . . . , yk } é LI. 62/62 Aula 1 Aplicações de Álgebra Linear 12/12