Principais características

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RENASCIMENTO
O humanismo foi uma época de transição entre a Idade Média e o
Renascimento.
Como o próprio nome já diz, o ser humano passou a ser valorizado.
Foi nessa época que surgiu uma nova classe social: a burguesia.
Com o aparecimento desta nova classe social foram aparecendo as cidades
e muitos homens que moravam no campo se mudaram para morar nestas
cidades, como consequência o regime feudal de servidão desapareceu.
Foram criadas novas leis e o poder parou nas mãos daqueles que, apesar de
não serem nobres, eram ricos.
O “status” econômico passou a ser muito valorizado, muito mais do que o
título de nobreza.
As Grandes Navegações trouxeram ao homem confiança de sua capacidade
e vontade de conhecer e descobrir várias coisas. A religião começou a
decair (mas não desapareceu) e o teocentrismo deu lugar ao
antropocentrismo, ou seja, o homem passou a ser o centro de tudo e não
mais Deus.
Os artistas começaram a dar mais valor às emoções humanas.
É bom ressaltar que todas essas mudanças não ocorreram do dia para a
noite.
O teatro foi a manifestação literária onde ficavam mais claras as
características desse período. Gil Vicente foi o nome que mais se destacou,
ele escreveu mais de 40 peças.
Este movimento privilegia a Antiguidade Clássica, mas não se limita a
reproduzir suas obras, o que reduziria sua importância. Seus seguidores
recusavam radicalmente os valores medievais e para alcançar esse objetivo
usavam a cultura greco-romana como o instrumento mais adequado para a
realização de suas metas.
Além do Antropocentrismo, o Renascimento também introduz princípios
hedonistas – a busca do máximo prazer no momento presente, como
tesouro maior do Homem – e individualistas – a exaltação do indivíduo e
de sua suprema liberdade dentro do grupo social, bem como o otimismo e o
racionalismo.
Principais características do Renascimento:
a) antropocentrismo (o homem como centro do universo): valorização do
homem como ser racional e como a mais bela e perfeita obra da natureza;
b) otimismo: os renascentistas tinham uma atitude positiva diante do
mundo – acreditavam no progresso e na capacidade humana e apreciavam a
beleza do mundo tentando captá-la em suas obras de arte;
c) racionalismo: contrapondo à cultura medieval, que era baseada na
autoridade divina, os renascentistas valorizavam a razão humana como
base do conhecimento. O saber como fruto da observação e da experiência
das
leis
que
governam
o
mundo;
d) humanismo: os humanistas eram estudiosos, sábios e filósofos, que
traduziam e estudavam os textos clássicos greco-romamos. Os
conhecimentos dos humanistas eram abrangentes e universais, versando
sobre diversas áreas do saber humano. Com base nesses estudos,
fundamentou-se à valorização do espírito humano, das capacidades, das
potencialidades
e
das
diversidades
dos
seres
humanos;
e) hedonismo: valorização dos prazeres sensoriais, carnais e materiais,
contrapondo-se a ideia medieval de sofrimento e resignação.
ARQUITETURA
Os arquitetos renascentistas perceberam que a origem de construção
clássica estava na geometria euclidiana, que usava como base de suas obras
o quadrado, aplicando-se a perspectiva, com o intuito de se obter uma
construção harmônica. Apesar de racional e antropocêntrica, a arte
renascentista continuou cristã, porém as novas igrejas adotaram um novo
estilo, caracterizado pela funcionalidade e portanto pela racionalidade,
representada pelo plano centralizado, ou a cruz grega. Os palácios também
foram construídos de forma plana tendo como base o quadrado, um corpo
sólido e normalmente com um pátio central, quadrangular, que tem a
função de fazer chegar a luz às janelas internas
"Hospital Tavera" Alonso de Covarrubias -- Toledo, Espanha
"Praça do castelo de Vigiano" Bramante -- Lombardia, Itália
Principais características
Abóbadas de Berço (ou cilíndricas)
Arcos de Volta-Perfeita
Frontões nas portas e nas janelas
Pilastras e colunas encimadas por capitéis clássicos (dóricos, jônicos ou
coríntios)
Cúpulas
Ideal da simetria absoluta
Ponto de Fuga
ESCULTURA
A escultura no Renascimento tomou como base e modelo as obras da
antiguidade clássica e a sua mitologia, com uma nova visão do pensamento
humanista e da função da escultura na arte. Como na escultura grega,
procurou-se a representação naturalista do corpo humano nu com uma
técnica aperfeiçoada, graças ao estudo meticuloso da anatomia humana. Na
Itália conviveram os temas profanos com os religiosos; não assim em
outros países como a Espanha e a Alemanha, nas quais prevaleceu o tema
religioso.
O corpo humano representou a beleza absoluta, cuja correspondência
matemática entre as partes encontrava-se bem definida.
A escultura do Renascimento usou todo tipo de materiais, principalmente
do mármore, bronze e madeira.
PINTURA
A pintura teve como objetivo fundamental a imitação da Natureza tal como
os olhos a observa, naturalismo, embora, por vezes, os artistas procurassem
embelezar eliminando um ou outro aspecto menos agradável, de forma que
suas obras provocassem o êxtase/fascínio dos seus admiradores.
Principais características
Perspectiva
Técnica do Sfumato
Retrato
A temática Clássica
O volume
A inserção na Natureza
Serenidade
Inicia-se o uso da tela e da tinta à óleo
Sandro Botticelli: O Nascimento de Vênus
Michelângelo: Capela Sistina
Rafael: A Escola de Atenas
MÚSICA
Os compositores passaram a ter um interesse muito mais vivo pela música
profana (música não religiosa), inclusive em escrever peças para
instrumentos, já não usada somente para acompanhar vozes. No entanto, os
maiores tesouros musicais renascentistas foram compostos para a igreja,
num estilo descrito como polifonia coral ou policoral e cantados sem
acompanhamento de instrumentos. A música renascentista é de estilo
polifônico, ou seja, possui várias melodias tocadas ou cantadas ao mesmo
tempo.
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