Slides - IFPR Assis Chateaubriand

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INSTITUTO FEDERAL DO PARANÁ – IFPR
ASSIS CHATEAUBRIAND
GRUPO DE PESQUISAS FILOSOFIA, CIÊNCIA E
TECNOLOGIAS
IF-SOPHIA – ASSIS CHATEAUBRIAND
ECONOMIA, SOCIEDADE E RELIGIÃO NA GRÉCIA ANTIGA:
O HOMEM GREGO
Prof°. Me Amílcar Machado Profeta Filho
e-mail: [email protected]
CRONOLOGIA DA GRÉCIA ANTIGA
Civilização Egéia: período cretense e micênico.
(3000 a.C. – 1200 a.C.)
Tempos Homéricos (1200 a.C. – 800 a.C.):
destruição de Tróia (1200 a.C.); organização de
Alfabeto (século X a.C.); Surge a civilização
helênica (civilização grega); Homero (840 a.C.?).
Grécia Arcaica (800 a.C. – 500 a.C.): formação
das
Cidades-Estado;
evolução
política
–
monarquia, oligarquia, timocracia, tirania e
“democracia”(escravidão
grega);
Primeiras
Olimpíadas (776 a.C.); Supremacia de Esparta e
Atenas.
CRONOLOGIA DA GRÉCIA ANTIGA
Século V a.C. (Século de Ouro – aproximadamente,
entre 499 a.C. – 430 a.C.): guerras pérsicas.
Guerra do Peloponeso (+ ou – entre 431 a.C. – 404
a.C.): Esparta x Atenas = enfraquecimento do poder
bélico grego.
Macedônica (século IV a.C.) – hegemonia macedônica
política e militar até a morte de Alexandre Magno (323
a.C.) – projeto de Alexandre foi a civilização helenística
(Grécia + Egito + Índia), pretendia buscar uma união
cultural entre o Ocidente e o Oriente.
ECONOMIA GREGA
Segundo Moses Finley, quando pensamos sobre o
conceito de economia na Antigüidade, precisamos levar em
consideração alguns pontos importantes: a periodização;
os modelos de análise: marxista, por exemplo; o conceito
de economia expresso nas fontes primárias.
Para Xenofonte OIKONOMIA significa: OIKOS – casa,
NOMIA – lei; sendo a casa uma verdadeira unidade de
produção.
Finley comenta que para os gregos a mulher tinha uma
função primordial na sociedade que era a de administrar a
casa, enquanto os homens, ficando livres dos afazeres
“domésticos”, teriam condições e tempo para exercerem a
cidadania. Ao analisarmos esta situação concluiríamos que
a economia da Antigüidade não estava preocupada única e
exclusivamente com a busca ilimitada e imediata do lucro,
mas era de subsistência e com base na agricultura.
ECONOMIA GREGA
Polêmica:
A origem da Economia no mundo Ocidental
não estaria necessariamente no Pater
Familis (Pai), o homem que ditava as regras
na sociedade patriarcal. O princípio da
economia é “doméstico” e deveríamos
reconhecer a importância da mulher na
administração dos negócios.
SOCIEDADE GREGA
Patriarcal
Hierárquica
Artística: teatro, arquitetura, literatura
Militarizada: maior expressão é Esparta
Organização Política: pólis grega
Religiosa: mitologia
Racionalidade: origem da filosofia
RELIGIÃO GREGA
O culto a vários deuses – o Politeísmo.
Humanos (mortais) e Deuses (Imortais).
As divindades primitivas gregas, de influência
indo-européia,
eram
os
Ciclopes,
as
Serpentes Enormes, denominados ctonianas
(de ctono, chão) e representam as forças
brutas da natureza. Foram denominados Titãs.
Os novos deuses, conhecidos como os Deuses
do Olimpo, eram mais civilizados e mais
próximos dos homens. Ex.: Zeus, Hera,
Poseidon e Hades.
RELIGIÃO GREGA
Os Semideuses - A aproximação com os
Deuses – eram conhecidos como Heróis:
Hércules, Teseu, Perseu, Aquiles.
“Conhece-te a ti mesmo e conhecerás o
universo e os deuses.” Oráculo de Delfos
SEMIDEUS – HÉRCULES E O TOURO DE CRETA
http://historikaos.blogspot.com.br/2011/08/12-trabalhos-de-hercules-3.html#.UfvFLJI3s-Y
VALORES DA CULTURA GREGA ANTIGA
“As almas de todos os homens são imortais.
Mas as almas dos homens justos são
imortais e divinas.” Sócrates
O HOMEM GREGO
Diante do que foi exposto até aqui, quem foi este
“homem grego”?
Poderíamos arriscar e dizer que para compreender o
homem grego deve-se levar em consideração todo o
contexto sócio-histórico, ideológico e cultural que o
formou. Do contrário estaríamos tendo uma visão
limitada do mesmo. Ou seja, foi um homem formado
em um determinado contexto histórico que remonta 3
a 4 mil anos atrás e que naquele momento tinha
preocupações como: a administração da casa, a
guerra, a sobrevivência, a produção, a política, a
arte, a mitologia e a racionalidade.
A POLIS E A EDUCAÇÃO DO HOMEM GREGO
Como era a formação educacional do homem grego?
A educação do homem grego era realizada nos antigos liceus
e era bem eclética. Estudavam artes, religião (mitos), ciências
e filosofia. Tinham aulas de oratória. Em algumas escolas
estudavam astronomia, medicina e matemática. Em cidadesestados como Esparta a educação era mais voltada ao
treinamentos militares.
E o resultado deste esforço educacional?
O resultado deste esforço em proporcionar uma educação
mais universal, mais ampla, envolvendo várias áreas do
conhecimento humano, fez surgir indivíduos como Sócrates,
Platão, Aristóteles, Hipócrates, Heródoto, Pitágoras, Tales
de Mileto, entre outros.
EDUCAÇÃO CONTEMPORÂNEA - POLÊMICAS
Com o advento da sociedade materialista, onde está a
importância da Ética (ethos grego), da auto-reflexão para
a transformação da conduta humana?
Por que não damos mais a devida importância para as
reflexões sobre a ética?
Em relação a Educação, qual a diferença entre
Multidisciplinaridade, Interdisciplinaridade e Transdisciplinaridade? *
* Multidisciplinaridade:
estudo de um tema
envolvendo várias disciplinas buscando aprofundar
um saber;
Interdisciplinaridade: estudo envolvendo mais de
um campo ou área de conhecimento buscando uma
integração entre os campos disciplinares;
Transdisciplinaridade:
seria um avanço da
interdisciplinaridade buscando romper as barreiras
entre as disciplinas, ou seja, visa integrar várias
disciplinas com o intuito de obter um conhecimento
mais universal.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Fontes Históricas
Documento – XENOFONTE. Oeconomicus, 7-10.
Bibliografia
BECKER, Idel. Pequena História da Civilização Ocidental. 7.ed. São
Paulo: Companhia Editora Nacional, 1975. p. 80-127
FINLEY, Moses. A Economia Antiga. Porto: Afrontamento, 1986.
FLORES, Moacyr (org.). Mundo Greco-Romano: arte, mitologia e
sociedade. 2.ed. – Porto Alegre: EDIPUCRS, 2000.
REZENDE FILHO, Cyro de Barros. História Econômica Geral. 9.ed. – São
Paulo: Contexto, 2008. p. 25-33
SANDRINI, Marcos. As origens gregas da filosofia. – Petrópolis, RJ:
Vozes, 2011.
Vernant, Jean-Pierre. El hombre griego. 1.ed. Madrid: Alianza Editorial,
1993.
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