Sistema Global de Observação dos Oceanos (GOOS)

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Abordagem Ecossistêmica para Observação de Zonas
Costeiras em um Cenário de Mudanças Globais
Sistema Global de Observação dos Oceanos
(GOOS)
José Henrique Muelbert
Universidade Federal do Rio Grande
Instituto de Oceanografia
([email protected])
Universidade Federal do Rio Grande
FURG
“Universidade voltada para o
Ecossistema Costeiro”
Porto
Alegre
Rio Grande
Roteiro
Relevância
Os
dos Oceanos
Oceanos sob Pressão

O que é o GOOS

Evolução do GOOS

Abordagem Ecossistêmica

Restruturação do GOOS
(IOC/GOOS-193)
Relevância dos Oceanos
Demografia
~
40% da população global
 11
das 15 maiores cidades do mundo
 Densidade
2050
Serviços
populacional deve > dobrar até
e Bens Ecossistêmicos
 Valorados
em > $30 trilhões (dólares) global
 Águas
Territoriais & ZEEs
 Representam ~ 10% da superfície da Terra,
mas
 Compreendem 30 – 40 % destes bens e
serviços

Regula o Clima
Os Oceanos sob Pressão
Vetores Primários
Expanção
Humana
2000 AC – 2000 DC
Eventos
Extremos
1900 – 2000
Aquecimento
Global
CO2
Atmosférico
Observações e Modelagem Sustentável
Richardson e Poloczanska, 2008. Science.
O que é o GOOS

O Sistema GOOS
Sistema de observações oceânicas sustentável e em
colaboração
•
•
•
•
Baseado em requisitos
In situ e sensores remotos
Recursos operacionais e de pesquisa
Associado a atividades de gerenciamento de dados e
geração de produtos
• Escala global e costeira

O Programa GOOS
Defende os interesses de todos elementos do sistema

Fornece uma plataforma para colaboração

Promove participação global através da capacitação

http://www.ioc-goos.org/
O que é o GOOS

O GOOS propicia
Coordenação internacional e intergovernamental para observação
sustentável dos oceanos

Uma plataforma para a geração de produtos e serviços
oceanográficos
Um fórum para a interação entre as comunidades de pesquisadores,
operadores e usuários

O que é o GOOS

O GOOS é projetado para:
•
•
•
•
Monitorar e melhor entender o clima
Aprimorar previsões sobre o tempo e clima
Fornecer previsão oceânica
Melhorar o gerenciamento dos ecossistemas
costeiros e marinhos e de seus recursos
• Mitigar os danos decorrentes da poluição e de
desastres naturais
• Proteger a vida e a propriedade na costa e nos
mares
• Permitir pesquisa científica
O que é o GOOS

O GOOS trabalha em parceria:

Patrocinado por: IOC, UNEP, WMO e ICSU

Participa do: GEOSS, CEOS, IGOS

Cooperação interna: JCOMM, IODE
Cooperação externa: POGO, ICES, PICES, National Agencies,
Scientific Unions

O que é o GOOS
Estrutura do GOOS
Strategy and Guidance
Implementation
GSSC
Governance and Commitments
Coordination
I-GOOS Board
I-GOOS
Coastal Ocean
GPO
Open Ocean
PICO
OOPC
GRA’s
JCOMM
GOOS Regional Council
JCOMM-Man
A Evolução do GOOS
Building a common vision for
ocean observations
Provision of routine and sustained global
information on the marine environment sufficient
to meet society’s needs for describing,
understanding and forecasting marine variability
(including physical, biogeochemical, ecosystems
and living marine resources), weather, seasonal
to decadal climate variability, climate change,
sustainable management of living marine
resources, and assessment of longer term trends
13
post-OO’09 Working Group
OceanObs’09: Calls for Action
(3) Invites governments and organizations to embrace a framework for
planning and moving forward with an enhanced global sustained
ocean observing system over the next decade, integrating new
physical, biogeochemical, biological observations while sustaining present
observations. Recommendations on this Framework, considering how to
best take advantage of existing structures, will be developed by an postConference working group of limited duration.
14
Framework for Ocean Observing
Team and Sponsors
Keith Alverson, Bee Berx, Peter Burkill, Francisco Chavez, Dave Checkley, Candyce
Clark, Vicki Fabry, Albert Fischer, John Gunn (co-chair), Julie Hall, Eric
Lindstrom (co-chair), Yukio Masumoto, David Meldrum, Mike Meredith, Pedro
Monteiro, José Mulbert, Sylvie Pouliquen, Carolin Richter, Sun Song, Mike Tanner,
Martin Visbeck, Stan Wilson
• IOC Intergovernmental Oceanographic Commission of UNESCO
• GEO Group on Earth Observations
• CEOS Committee on Earth Observation Satellites
• POGO Partnership for Observation of the Global Oceans
• SCOR Scientific Committee on Oceanic Research
• SCAR Scientific Committee on Antarctic Research
• GCOS Global Climate Observing System
• GOOS Global Ocean Observing System
• JCOMM Joint WMO-IOC Tech. Comm. for Oceanography and Marine Meteorology
• PICES North Pacific Marine Science Organization
• ICES International Council for the Exploration of the Sea
• CoML Census of Marine Life
• IGBP International Geosphere-Biosphere Programme
• WCRP World Climate Research Programme
Framework for Ocean Observing
Estrutura Proposta
Framework for Ocean Observing
Maturidade (readiness)
A Evolução do GOOS
Ecossistemas
Costeiros em Risco
FORÇANTES
IMPACTOS
Uso Humano
Dias – Décadas
Aumento no Risco de
Inundação Costeira
• Empreendimentos Costeiros
• Ingresso de contaminantes
• Consumo de Recursos Naturais
• Navegação Comercial
• Recreação
Aumento no Risco de
Problemas de Saúde
Perda de Produtos e
Serviços Ecossistêmicos
Mudanças Climáticas Globais
Décadas – Milênio
• Aquecimento dos Oceanos
• Acidificação dos Oceanos
• Aumento do Nível do Mar
• Mundaças na Circulação Termohalina
• Alteração Ciclos Hidrológicos
• Aumento de Eventos Extremos
Multiplicador
do Risco
A Evolução do GOOS
Tradicional
Forçantes
Pressões
Planejamento Setorial &
Gerenciamento sem Considerar a
Interação entre os Setores
Respostas
Inovadoras
Acidificação, Aquecimento
Extração de Oleo & Gas
Migração de predadores
Estado
Temperatura, diversidade,
produtividade
Baseadas no Ecossistema para
Implantar Políticas de
Desenvolvimento Sustentável para os
Oceanos
Impactos
Erosão, Segurança
Alimentar, Absorção e
Sequestro de Gases
Estufa, Qualidade da
Água
A Abordagem Ecossistêmica
Enfoque Ecossistêmico para Sustentar Produtos e Serviços
depende da capacidade de:

Developing the Capacity to Predict Change
1010
TM – turbulent mixing
SML – surface mixed layer
UF – upwelling front
C – convection
ME – mesoscale eddies
BC – boundary currents
108
Time (seconds)
106
104
102
P/P – predator/prey
VM – vertical migration
Ph – phytoplankton
Zoo – zooplankton
HM – horizontal migration
Large
Eddy
Simulation
NAO
Process/local
BC
HM
 Em um amplo espectro de
escalas
PDO
ENSO
Zoo

UF
Direct
Numerical
Simulation
ME
Ph
VM
SML
C
Basin/
Regional
TM
100
100
101
102
103
104
Space (meters)
105
106
Propiciar previsões confiáveis e
no tempo adequado das:
Coupled
Climate
Ecosystem
Dynamics
P/P
Rapidamente e repetidadmente
diagnosticar mudanças no
estado do ecossistema:
107
 Mudanças no estado, e
 Seus impactos nos produtos e
serviços
Afinar o fluxo de dados e informações para as escalas
de tempo em que as decisões devem ser tomadas para ser eficientes
NÓS NÃO DISPOMOS DESTA
CAPACIDADE HOJE!
A Abordagem Ecossistêmica
Fenômeno de Interesse
Indicadores do Estado do
Ecossistema
Eutroficação Costeira e Hypoxia
Biomassa fitoplanctônica
Oxigênio Dissolvido
Exposição Humana à Patógenos
Distribuição e abundância de
patógenos aquáticos
Florações de Algas Tóxicas
Distribuição e abundância de espécies
tóxicas de fitoplâncton
Modificações e Perda de Habitat
Extensão e condição de habitats
biologicamente estruturados
Vulnerabilidade a Inundações
Extensão e condição de habitats
tampão para alagamento
Acidificação Oceânica
Segurança Alimentar
Extensão e condição de recifes de coral
Abundância de plancton calcáreo
Abundância de estoques de peixes,
crustáceos e moluscos
Restruturação do GOOS
Resolução COI XXVI-8 GOOS e a reforma do GOOS
Fortalecimento e Agilidade do GOOS
Sistema Global de Observação dos Oceanos do Brasil
GOOS-BR
Rede de coleta de dados oceanográficos e climatológicos por meio de
bóias fixas e de deriva no Atlântico Sul (PNBOIA);

Rede de monitoramento do nível médio do mar (GLOSS);

Rede de monitoramento de ondas em águas rasas (Rede ONDAS);

Rede de coleta de dados oceanográficos e climatológicos por meio de
bóias fixas no Atlântico Tropical (PIRATA); e

Projeto de monitoramento da caracterização da estrutura térmica, a
partir de linhas de Alta Densidade de XBT entre o Rio de Janeiro e a
Ilha da Trindade (MOVAR).

http://www.goosbrasil.org
Participação Global varia de acordo com a Rede
GRA – Brasil Participa da OCEATLAN
http://oceatlan.org
Muito Obrigado!!
([email protected])
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Deep
Ocean
Polar
Oceans
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