palestra – secretaria de produtos de defesa do md

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A importância estratégica da Indústria de
Defesa
IV Mostra BID – 29 de setembro de 2016
MD – SEPROD
Gen Div CLAUDIO DUARTE DE MORAES
Diretor de Ciência e Tecnologia Industrial
Brig JOSÉ AUGUSTO CREPALDI
Diretor de Produtos de Defesa
Importância da Indústria de Defesa
(Fonte: El País, 16 JUN 15 – “Putin nesta terça-feira em uma feira militar em Kubinka, nos arredores de Moscou/VASILY MAXIMOV”)
Importância da Indústria de Defesa
“Prestamos e vamos prestar atenção especial à
realização de programas de Estado de
armamento de envergadura e à modernização
da indústria de defesa”, afirmou Putin.
“Uma indústria militar eficaz”, afirmou, “é um
importante recurso para o crescimento
econômico
e
uma
locomotora
do
desenvolvimento da inovação também no setor
civil”.
As
“quatro
modernizações”
implementadas por Deng Xiaoping, a
partir de 1978: desenvolvimento da
agricultura, da indústria, da ciência e
tecnologia e da defesa nacional.
Para Xiaoping, o desenvolvimento do
país devia estar sempre a serviço de
sua
política
de
Defesa.
(Fonte: apresentação do IPEA no MD em 22 SET 15 - “As transformações recentes e a situação atual
da China frente aos desafios econômicos e geopolíticos da crise internacional e da globalização”).
Importância da Indústria de Defesa
“Indústrias de Defesa geraram PIB de R$ 202 bilhões em 2014”
(Fonte: em 13 AGO 15, http://www.defesanet.com.br/bid/noticia/20054/Industrias-de-Defesa-geraram-PIB-de-R$-202-bilhoes-em-2014/)
Importância da Indústria de Defesa
“Indústrias de Defesa geraram PIB de R$ 202 bilhões em 2014”
Estudo sobre a cadeia produtiva da indústria de defesa
brasileira feito para sensibilizar a equipe econômica do
governo sobre a importância do setor, que movimentou 3,7%
do PIB em 2014.
"Este é um trabalho de convencimento junto ao governo
para que se perceba a importância dos investimentos em
defesa. O problema do governo, quer dizer, dos economistas
do governo, é entender isso” (Delfim Netto)
(Fonte: em 13 AGO 15, http://www.defesanet.com.br/bid/noticia/20054/Industrias-de-Defesa-geraram-PIB-de-R$-202-bilhoes-em-2014/)
Importância da Indústria de Defesa
Importância da Indústria de Defesa
O novo Ministro da Defesa, Raul Jungmann, reuniuse pela primeira vez com os integrantes da pasta. Em
breve comunicado, entre outros temas, destacou a
importância de dar continuidade aos projetos
estratégicos das Forças Armadas. “São projetos do
País, de longo curso, a exemplo do KC-390, FX-2,
SISFRON, PROSUB e outros tantos mais, e que
“transbordarão suas finalidades e trarão contribuições
nas áreas de desenvolvimento de tecnologia e
produtividade para todo o Brasil, gerando emprego e
garantindo a soberania nacional", disse o ministro.
(Fonte: ASCOM/MD em 13 de maio de 2016)
Tecnologia agregada ao combate
(Fonte: US DoD)
Tecnologia agregada ao combate
Tecnologia agregada ao combate
Tecnologia agregada ao combate
Tecnologia agregada ao combate
Tecnologia agregada ao combate
Tecnologia agregada ao combate
Tecnologia agregada ao combate
36 caças
Iceberg científico-tecnológico dos PRODE
Iceberg científico-tecnológico dos PRODE
Ciclo de obtenção dos Produtos de Defesa (PRODE)
Pesquisa e Desenvolvimento (P&D)
Desenvolvimento de Produto
Tecnologias Inovadoras
Desenvolvimento de Tecnologias Avançadas
Validação
Universidades
Demonstrador
Definição de Produto
Centros de Pesquisa
Desenvolvimento de Produto
Certificação do Produto
Produção
Pesquisa Industrial
1
2
3
4
-10
Pesquisa
Básica
5
6
7
Nível de Maturidade (Technology Readyness Level - TRL)
0
-5
Pesquisa
Aplicada
8
Demonstração de
Tecnologias
Avançadas
anos
Desenvolvimento de
Tecnologia Específica
Produto / Processo
+5
Valor agregado da inovação
Para importar uma tonelada
de circuitos integrados
Valor agregado da inovação
Para importar uma tonelada
de circuitos integrados
É necessário exportar cerca de:
- 21.500 t de minério de ferro
- 1.700 t de soja
(Fonte: MCTIC)
“Brasil: sétima economia mundial tem
participação de país pigmeu no comércio
internacional”
“Em 2016, ou talvez ainda mesmo em 2015, a
participação brasileira no comércio internacional deverá
ficar abaixo de 1% e, apesar de ser hoje a sétima economia
do mundo, o Brasil está se transformando em um anão do
comércio mundial.
Outro detalhe: os dez principais produtos da pauta
exportadora brasileira são commodities.”
(Fonte: em 05 AGO 15, http://www.aeb.org.br/noticia.asp?Id=3561)
Primórdios da BID no Brasil
Casa do Trem (1762)
Real Fábrica de Pólvora (1808)
Primeiras Fábricas Militares
Fábrica de Cartuchos e Artifícios
de Guerra do Exército, em
Realengo/RJ (1878)
Fábrica de Pólvora sem
Fumaça, em Piquete/SP
(1909)
Indústria de Defesa Brasileira
O apogeu da Indústria de Defesa
O Brasil conseguiu desenvolver tecnologia militar nas
décadas de 1960, 70 e 80. O final da década de 80 marcou o
apogeu da base industrial de defesa brasileira. Naquele
instante, o País atingiu a situação de 8o exportador mundial
como consequência de políticas de fomento em P&D e de
fomento industrial muito bem planejadas e executadas nas
décadas anteriores. Naquela ocasião, mais de 90% dos
meios que mobiliavam o Exército eram fabricados em
território nacional.
(Fonte: Gen Amarante em Indústria de Defesa, 2004)
Indústria de Defesa Brasileira
VBB-1 (Viatura Blindada Brasileira)
Indústria de Defesa Brasileira
BERNARDINI
Fundada em 1911,
passou a atuar no
mercado de defesa nos
anos 60, especializandose em veículos
blindados.
Além de exitosa na
modernização do M-41,
desenvolveu o Tamoyo,
o Carcará e o X-LP10
(Fonte: Revista ISTO É, SET 1983)
Indústria de Defesa Brasileira
Tamoyo
Indústria de Defesa Brasileira
Carcará
X-LP10
Indústria de Defesa Brasileira
MOTOPEÇAS
Criada em 1956, desenvolveu vários projetos para
modernização de blindados em conjunto com outras
empresas (M113-B, X1-A2 Carcará, tratores M4),
culminando com o projeto da VBTP Charrua.
Indústria de Defesa Brasileira
ENGESA
Criada em 1956, a Engesa (Engenheiros Especializados
S.A.) foi o mais importante produtor de equipamentos
militares de uso terrestre do Brasil. Chegou a vender seus
produtos para 18 países. A empresa, que nos primeiros
anos se dedicou à fabricação de equipamentos para a
prospecção, produção e refino de petróleo, acabou por
colocar o Brasil em posição de destaque entre os maiores
exportadores mundiais de material militar.
Indústria de Defesa Brasileira
Urutu
Jararaca
Cascavel
Sucuri
Indústria de Defesa Brasileira
Indústria de Defesa Brasileira
AVIBRAS
A Avibras (de “aviões brasileiros”) foi criada em 1961
por engenheiros recém-formados pelo ITA. Em seus anos
iniciais, a empresa trabalhou no desenvolvimento de uma
aeronave de treinamento para a Força Aérea Brasileira, o
projeto Falcão, um monomotor de asa baixa e estrutura
em material composto.
Nas décadas seguintes trabalhou em conjunto com o
CTA (Centro Técnico Aeroespacial) no desenvolvimento de
diversos foguetes de sondagem.
Indústria de Defesa Brasileira
AVIBRAS
Com o conflito entre Irã e Iraque, houve o primeiro
grande contrato internacional para a empresa na área de
defesa, o desenvolvimento do sistema ASTROS II, sistema
de artilharia de saturação, cuja P&D teve origem em
parceria com o Exército nos anos 70.
Indústria de Defesa Brasileira
EMBRAER
A Empresa Brasileira de Aeronáutica foi criada em
1969, tendo como primeiro produto de sucesso o avião
Bandeirante. Passou a fabricar sob licença da Itália o jato
de treinamento avançado e ataque ao solo EMB 326
Xavante, paralelamente ao desenvolvimento do planador
de alto desempenho EMB 400 Urupema e da aeronave
agrícola EMB 200 Ipanema.
Ao final da década de 1970, a P&D de novos produtos,
como o EMB 312 Tucano e o EMB 120 Brasília, seguidos
pelo programa AMX, permitiram que a empresa alçasse
um novo patamar tecnológico e industrial.
Indústria de Defesa Brasileira
EMBRAER
O processo de industrialização do Brasil
Processo de DES-Industrialização do Brasil
“Entre 1947 e 2014, a participação da indústria de
transformação no Produto Interno Bruto (PIB)
apresentou dois períodos distintos. Dos anos 1950 até
1985 transcorreu o primeiro período, caracterizado por
um intenso processo de crescimento, diversificação e
consolidação da estrutura industrial brasileira. Nesse
período a participação da indústria de transformação no
PIB mais que duplicou, chegando a 21,6% em 1985.
Já no segundo período, com início em 1986, observa-se
uma expressiva perda de participação da indústria na
produção agregada do país, o que configura um processo
de desindustrialização.”
(Fonte: FIESP, PANORAMA DA INDÚSTRIA DE TRANSFORMAÇÃO BRASILEIRA, 2015)
Evolução da Participação da Indústria de
Transformação Brasileira no PIB (1947 a 2014)
Processo de DES-Industrialização do Brasil
“Nos
países
desenvolvidos,
o
processo
de
desindustrialização foi resultado do crescimento da
produtividade na indústria de transformação, ou seja,
esteve associado ao aumento do emprego de alta
produtividade e elevada qualificação da mão de obra
neste setor, o que transferiu trabalhadores para os
outros setores da economia. Esse processo resultou em
crescimento da produtividade total da economia, sendo,
portanto, um processo virtuoso, natural e de mudança
estrutural no desenvolvimento econômico.”
(Fonte: FIESP, PANORAMA DA INDÚSTRIA DE TRANSFORMAÇÃO BRASILEIRA, 2015)
Processo de DES-Industrialização do Brasil
“Já no caso do Brasil, o processo de desindustrialização é
precoce e nocivo à economia nacional, pois se associa a
fenômenos negativos, tais como a perda de
competitividade das exportações industriais, que se
manifesta por meio da reprimarização da pauta
exportadora; e o aumento das importações não somente de
bens de capital e de consumo (sobretudo da China),
como também de insumos industriais, o que afeta
nocivamente diversas cadeias produtivas da indústria
brasileira.”
(Fonte: FIESP, PANORAMA DA INDÚSTRIA DE TRANSFORMAÇÃO BRASILEIRA, 2015)
Processo de DES-Industrialização do Brasil
Alta Tecnologia
Média-Alta Tecnologia
Média-Baixa Tecnologia
Baixa Tecnologia
Aeroespacial / Defesa
Automobilística
Maquinário Elétrico
Produtos Químicos
Outros Equip. de Transporte
Maquinário não Elétrico
Plásticos e Borracha
Naval
Outros Manufaturados
Metais ferrosos e não-ferrosos
Prod. Minerais não-ferrosos
Metalúrgica
Refino de Petróleo
Papel
Têxtil e Vestuário
Alimentos, Bebidas e Fumo
Móveis e Madeira
Tecnologia da Informação
Eletro-Eletrônica
Farmacêutica
Instrumentos Científicos
Base Industrial de Defesa
Desenvolvimento Nacional
Processo de DES-Industrialização do Brasil
Processo de DES-Industrialização do Brasil
Mercado global de Defesa
A Indústria de Defesa na economia global
“Brasil deve cair para 8ª posição no ranking do PIB”
(Fonte: em 15 MAI 15, http://g1.globo.com/economia/noticia/2015/05/brasil-deve-cair-para-8-posicao-em-ranking-de-maiores-pibsmostra-fmi.html)
“Brasil deve cair para 8ª posição no ranking do PIB”
(Fonte: em 15 MAI 15, http://g1.globo.com/economia/noticia/2015/05/brasil-deve-cair-para-8-posicao-em-ranking-de-maiores-pibsmostra-fmi.html)
A Indústria de Defesa na economia global
Desse grupo, 5 países estão entre os 8
maiores PIBs do mundo em 2015.
Os três excluídos são o Japão (que
está se desatrelando de restrições da
2ª GM), a Índia (que é um dos
maiores importadores de armamento
do mundo) e o Brasil.
Obrigado pela oportunidade !
Debates
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