Revisão de álgebra linear. ENGC33: Sinais e Sistemas II Departamento de Engenharia Elétrica - DEE Universidade Federal da Bahia - UFBA 06 de fevereiro de 2017 Prof. Tito Luís Maia Santos 1/ 32 Sumário 1 Apresentação 2 Motivação 3 Noções Fundamentais 4 Autovalores e Autovetores 5 Autovetores Generalizados 6 Função de Matrizes 7 Comentários Finais Prof. Tito Luís Maia Santos 2/ 32 Sumário 1 Apresentação 2 Motivação 3 Noções Fundamentais 4 Autovalores e Autovetores 5 Autovetores Generalizados 6 Função de Matrizes 7 Comentários Finais Prof. Tito Luís Maia Santos 3/ 32 Apresentação Objetivos da aula de hoje: Revisar a noção de representação por variáveis de estado; Revisar alguns conceitos elementares de álgebra linear. Prof. Tito Luís Maia Santos 4/ 32 Sumário 1 Apresentação 2 Motivação 3 Noções Fundamentais 4 Autovalores e Autovetores 5 Autovetores Generalizados 6 Função de Matrizes 7 Comentários Finais Prof. Tito Luís Maia Santos 5/ 32 Motivação Representação em espaço de estados Seja um sistema descrito por ẋ (t) = Ax (t) + Bu(t) y (t) = Cx (t) + Du(t) com x (t) ∈ Rn , u(t) ∈ Rq , y (t) ∈ Rp . Definições: O sinal u(t) representa um vetor com q entradas; O sinal y (t) representa um vetor com p saı́das; O sinal x (t) representa um vetor com n estados. Prof. Tito Luís Maia Santos 6/ 32 Motivação Representação em espaço de estados Seja um sistema de tempo discreto descrito por x [k + 1] = Ad x [k ] + Bd u[k ] y [k ] = Cd x [k ] + Dd u[k ] com x [k ] ∈ Rn , u[k ] ∈ Rq , y [k ] ∈ Rp . Definições: O sinal u[k ] representa um vetor com q entradas; O sinal y [k ] representa um vetor com p saı́das; O sinal x [k ] representa um vetor com n estados. Para obter a solução de problemas deste tipo, faz-se necessário calcular a solução de funções matriciais na forma eAt e Akd . Prof. Tito Luís Maia Santos 7/ 32 Sumário 1 Apresentação 2 Motivação 3 Noções Fundamentais 4 Autovalores e Autovetores 5 Autovetores Generalizados 6 Função de Matrizes 7 Comentários Finais Prof. Tito Luís Maia Santos 8/ 32 Noções Fundamentais Espaço Vetorial Definição 1. Um espaço vetorial é um conjunto V, não vazio, com duas operações: soma vetorial e multiplicação por escalar, tais que, para quaisquer u ∈ V, u ∈ V e w ∈ V e a ∈ R e b ∈ R as seguintes propriedades sejam satisfeitas: 1 2 3 4 5 6 7 8 u+v=v+u (u + v) + w = u + (w + v) Existe 0 ∈ V, tal que 0 + u = u Existe −u ∈ V, tal que −u + u = 0 (ab)u =a(bu) a(u + v) =au+av (a + b)u =au+bu 1u = u Prof. Tito Luís Maia Santos 9/ 32 Noções Fundamentais Subespaço Vetorial Definição 2. - Um subespaço vetorial W é um subconjunto de um espaço V, que também é um espaço vetorial. Prof. Tito Luís Maia Santos 10/ 32 Noções Fundamentais Independência Linear Considere um conjunto de vetores {v1 , v2 , ..., vn } com v1 ∈ Rn , v2 ∈ Rn , ..., vn ∈ Rn . Diz-se que o conjunto de vetores {v1 , v2 , ..., vn } é Linearmente Independente (LI) se a equação a1 v1 + a2 v2 + ... + an vn = 0 implica em a1 = a2 = ... = an = 0. Diz-se que o conjunto de vetores {v1 , v2 , ..., vn } é Linearmente Dependente (LD) se existe ao menos um escalar não nulo, ai , tal que a equação a seguir é verificada a1 v1 + a2 v2 + ... + an vn = 0 Se o conjunto de vetores é L.D., um vetor pode ser obtido a partir da combinação linear dos outros. Prof. Tito Luís Maia Santos 11/ 32 Noções Fundamentais Independência Linear Considere um conjunto de vetores {v1 , v2 , ..., vn } com v1 ∈ Rn , v2 ∈ Rn , ..., vn ∈ Rn . Diz-se que o conjunto de vetores {v1 , v2 , ..., vn } é Linearmente Independente (LI) se a equação a1 v1 + a2 v2 + ... + an vn = 0 implica em a1 = a2 = ... = an = 0. Diz-se que o conjunto de vetores {v1 , v2 , ..., vn } é Linearmente Dependente (LD) se existe ao menos um escalar não nulo, ai , tal que a equação a seguir é verificada a1 v1 + a2 v2 + ... + an vn = 0 Se o conjunto de vetores é L.D., um vetor pode ser obtido a partir da combinação linear dos outros. Prof. Tito Luís Maia Santos 11/ 32 Noções Fundamentais Dimensão Definição 3. - A dimensão de um espaço vetorial é da pelo número máximo de vetores LI deste espaço. No Rn há no máximo n vetores L.I. Um conjunto de n vetores L.I. do Rn formam uma base do Rn . Seja {v1 , v2 , ..., vn } uma base do Rn , então qualquer vetor w∈ Rn pode ser obtido por uma combinação linear dos elementos desta base: w = c1 v1 + c2 v2 + ... + cn vn . Prof. Tito Luís Maia Santos 12/ 32 Noções Fundamentais Sistema de Equações Lineares Considere um sistema de equações lineares com m equações e n incógnitas descrito da forma matricial: y1 x1 a11 a12 ... a1n a21 a22 ... a2n x2 y2 .. .. .. .. = .. .. . . . . . . | am1 am2 ... {z A amn xn } | {z } x Problema - dados A ∈ Rm×n e y∈ Rm : ym | {z } y Existe x que soluciona este problema? Se existe x, qual o número de soluções e qual o número de soluções L.I.? Situações m = n, m > n, m < n. Prof. Tito Luís Maia Santos 13/ 32 Noções Fundamentais Sistema de Equações Lineares Considere um sistema de equações lineares com m equações e n incógnitas descrito da forma matricial: a11 a12 ... a1n x1 y1 a21 a22 ... a2n x2 y2 .. .. .. .. = .. .. . . . . . . am1 | am2 ... {z A amn xn } | {z } x ym | {z } y O Rank ou Posto da matriz A é definido pelo número de colunas L.I. de A (ρ(A)). O Espaço nulo, Núcleo ou Kernel da matriz A consiste do conjunto de vetores x∈ Rn tais que Ax = 0. A dimensão do espaço nulo é chamada de nulidade da matriz A (ν(A)). Prof. Tito Luís Maia Santos 14/ 32 Noções Fundamentais Sistema de Equações Lineares Propriedades Seja A ∈ Rm×n , então: O posto de A, ρ(A), é dado pelo número de colunas L.I. de A que é igual ao número de linhas L.I. de A. Importante → ν(A) = n − ρ(A). Se ν(A) = 0 ⇒ ρ(A) = n. Se ν(A) = 0, então o sistema Ax = 0 possui apenas a solução trivial. Se ν(A) = k , então o sistema Ax = 0 possui k soluções L.I. Seja A ∈ Rn×n , então: Se o determinante da matriz A for diferente de 0 (det(A) 6= 0), então ν(A) = 0 (posto completo). Prof. Tito Luís Maia Santos 15/ 32 Sumário 1 Apresentação 2 Motivação 3 Noções Fundamentais 4 Autovalores e Autovetores 5 Autovetores Generalizados 6 Função de Matrizes 7 Comentários Finais Prof. Tito Luís Maia Santos 16/ 32 Autovalores e Autovetores Definições Considere A ∈ Rn×n e v ∈ Rn . Um vetor não-nulo v é um autovetor quando existir um escalar λ tal que: Av = λv sendo o escalar λ o autovalor associado ao autovetor v. Para tanto, é necessário que det(A − λI) = −det(λI − A) = 0. O polinômio caracterı́stico det(A − λI) = ∆(λ) = 0 determina n autovalores associados (λ1 , λ2 , ..., λn ). Prof. Tito Luís Maia Santos 17/ 32 Autovalores e Autovetores Diagonalização de matrizes Considere uma matriz A ∈ Rn×n com n autovetores L.I. distintos. Uma matriz de mudança de base Q é dada por estes autovetores L.I. como segue: Q = v1 v2 ... vn Neste caso, pode-se diagonalizar a matrriz A através da operação A = Q −1 AQ sendo λ1 0 A= . .. 0 Prof. Tito Luís Maia Santos 0 λ2 .. . 0 0 .. . ... ... .. . 0 0 ... 0 0 .. . λn 18/ 32 Autovalores e Autovetores Diagonalização de matrizes Considere uma matriz A ∈ Rn×n cuja multiplicidade do autovalor λi é dada por mi . Autovalores repetidos mi 6= 1, podem gerar autovetores L.D. Se ν(A − λi I) = mi , é possı́vel gerar mi autovetores L.I. Se ν(A − λi I) < mi , não possı́vel gerar mi autovetores L.I. Se ν(A − λi I) < mi , não é possı́vel diagonalizar a matriz Q, pois não existirá inversa. Se ν(A − λi I) < mi para algum λi , deve-se utilizar a noção de autovalor generalizado. Prof. Tito Luís Maia Santos 19/ 32 Sumário 1 Apresentação 2 Motivação 3 Noções Fundamentais 4 Autovalores e Autovetores 5 Autovetores Generalizados 6 Função de Matrizes 7 Comentários Finais Prof. Tito Luís Maia Santos 20/ 32 Autovetores Generalizados Bloco de Jordan- Forma Canônica de Jordan Um bloco de Jordan Jk (λi ) ∈ Rk ×k associado a um autovalor λi é dado por λi 1 0 ... 0 0 λi 1 ... 0 .. .. .. . . Jk (λi ) = ... . . . . 0 0 0 ... 1 0 0 0 ... λi Para qualquer matriz A ∈ Rn×n , existe uma matriz não singular Q, tal que: Jk 1 (λ1 ) Jk 2 (λ2 ) J = Q −1 AQ = . .. Jkn (λn ) Prof. Tito Luís Maia Santos 21/ 32 Autovetores Generalizados Bloco de Jordan- Forma Canônica de Jordan Para um dos blocos Jk (λi ), observa-se λi 0 A vi1 vi2 ... vik = vi1 vi2 ... vik ... | {z } | {z } 0 Q Q 0 | Assim, a cada linha verifica-se: 1 λi .. . 0 1 .. . 0 0 0 ... 0 ... {z ... ... .. . J 0 0 .. . 1 λi } Avi1 = λi vi1 ⇒ (A − λi I)vi1 = 0 Avi2 = vi1 + λi vi2 ⇒ (A − λi I)vi2 = vi1 Avi3 = vi2 + λi vi3 ⇒ (A − λi I)vi3 = vi2 .. .. .=. Avik = vik−1 + λi vik ⇒ (A − λi I)vik = vik−1 Prof. Tito Luís Maia Santos 22/ 32 Autovetores Generalizados Bloco de Jordan- Forma Canônica de Jordan Da condição anterior, verifica-se (A − λi I)vi1 = 0 (A − λi I)vi2 = vi1 (A − λi I)vi3 = vi2 .. .. .=. (A − λi I)vik = vik−1 Multiplicando ambos os lados por (A − λi I)j−1 para cada linha j, obtém-se (A − λi I)vi1 = 0 (A − λi I)2 vi2 = (A − λi I)vi1 = 0 (A − λi I)3 vi3 = (A − λi I)2 vi2 = 0 .. .. .=. Prof. Tito Luís Maia Santos (A − λi I)k vik = (A − λi I)k−1 vik−1 = 0 23/ 32 Autovetores Generalizados Bloco de Jordan- Forma Canônica de Jordan Multiplicando ambos os lados por (A − λi I)j−1 , obté-se (A − λi I)vi1 = 0 (A − λi I)2 vi2 = (A − λi I)vi1 = 0 (A − λi I)3 vi3 = (A − λi I)2 vi2 = 0 .. .. .=. (A − λi I)k vik = (A − λi I)k−1 vik−1 = 0 Por fim, observa-se que para um autovetor generalizado, verifica-se: (A − λi I)j vij = 0 (A − λi I)j−1 vij 6= 0 Prof. Tito Luís Maia Santos 24/ 32 Sumário 1 Apresentação 2 Motivação 3 Noções Fundamentais 4 Autovalores e Autovetores 5 Autovetores Generalizados 6 Função de Matrizes 7 Comentários Finais Prof. Tito Luís Maia Santos 25/ 32 Função de Matrizes Definições Seja A uma matriz quadrada, A ∈ Rn×n define-se: A0 = I; Ak −1 A = AAk −1 = Ak = A A ... A}. | A {z k vezes k k Seja A = Q −1 AQ, então A = Q −1 Ak Q ⇒ Ak = QA Q −1 . Função polinomial escalar: f (λ) = a0 + a1 λ + a2 λ2 + ... + an λn , λ ∈ Rn . Função polinomial matricial: f (A) = a0 I + a1 A + a2 A2 + ... + an An , A ∈ Rn×n . Prof. Tito Luís Maia Santos 26/ 32 Função de Matrizes Teorema de Cayley-Hamilton Polinômio caracterı́tico: ∆(λ) = det(A − λI) = α0 + α1 λ + α2 λ2 + ... + αn λn . Função polinomial correspondente: ∆(A) = α0 I + α1 A + α2 A2 + ... + αn An . O teorema de Cayley Hamilton afirma que: ∆(λ) = 0 ⇒ ∆(A) = 0. Sem perda de generalidade, considere o caso com autovalores distintos: α0 I + α1 A + α2 A2 + ... + αn An = 0 1 n α0 QA Q −1 + α1 QA Q −1 + ... + αn QA Q −1 = 0 1 n Q [α0 A + α1 A + ... + αn A ] Q −1 = 0 | {z } 0 Prof. Tito Luís Maia Santos 27/ 32 Função de Matrizes Teorema de Cayley-Hamilton Polinômio caracterı́tico: ∆(λ) = det(A − λI) = α0 + α1 λ + α2 λ2 + ... + αn λn . Função polinomial correspondente: ∆(A) = α0 I + α1 A + α2 A2 + ... + αn An . O teorema de Cayley Hamilton afirma que: ∆(λ) = 0 ⇒ ∆(A) = 0. Sem perda de generalidade, considere o caso com autovalores distintos: α0 I + α1 A + α2 A2 + ... + αn An = 0 1 n α0 QA Q −1 + α1 QA Q −1 + ... + αn QA Q −1 = 0 1 n Q [α0 A + α1 A + ... + αn A ] Q −1 = 0 | {z } 0 Prof. Tito Luís Maia Santos 27/ 32 Função de Matrizes Teorema de Cayley-Hamilton Consequência do Teorema de Cayley-Hamilton: 1 [α0 I + α1 A1 + ... + αn−1 An−1 ] αn 1 α0 A + α1 A2 + ... + αn An+1 = 0 ⇒ An+1 = − [α0 A + α1 A2 + ... + αn−1 An ] αn 1 α0 A2 + α1 A3 + ... + αn An+2 = 0 ⇒ An+2 = − [α0 A2 + α1 A3 + ... + αn−1 An+1 ] αn α0 I + α1 A1 + ... + αn An = 0 ⇒ An = − Uma função polinomial matricial g(A) de qualquer ordem k pode ser reescrita como segue: g(A) = f (A) = β0 I + β1 A1 + ... + βn−1 An−1 Duas funções possuem os mesmo valores no espetro da matriz A, se: g(λ)|λ=λi = f (λ)|λ=λi , d ji d = , g(λ) f (λ) ji dλji dλ λ=λ λ=λ ji i i sendo λi os n autovalores da matriz A e ji a ordem da derivada. Prof. Tito Luís Maia Santos 28/ 32 Função de Matrizes Teorema de Cayley-Hamilton Consequência do Teorema de Cayley-Hamilton: 1 [α0 I + α1 A1 + ... + αn−1 An−1 ] αn 1 α0 A + α1 A2 + ... + αn An+1 = 0 ⇒ An+1 = − [α0 A + α1 A2 + ... + αn−1 An ] αn 1 α0 A2 + α1 A3 + ... + αn An+2 = 0 ⇒ An+2 = − [α0 A2 + α1 A3 + ... + αn−1 An+1 ] αn α0 I + α1 A1 + ... + αn An = 0 ⇒ An = − Uma função polinomial matricial g(A) de qualquer ordem k pode ser reescrita como segue: g(A) = f (A) = β0 I + β1 A1 + ... + βn−1 An−1 Duas funções possuem os mesmo valores no espetro da matriz A, se: g(λ)|λ=λi = f (λ)|λ=λi , d ji d = , g(λ) f (λ) ji dλji dλ λ=λ λ=λ ji i i sendo λi os n autovalores da matriz A e ji a ordem da derivada. Prof. Tito Luís Maia Santos 28/ 32 Função de Matrizes Teorema de Cayley-Hamilton Dois polinômio que possuem os mesmos autovalores no espectro de A definem a mesma função polinimial matricial. Exemplos: 1 2 Seja A = e g(A) = A100 , determine f (A). 0 1 1 2 Seja A = e g(A) = eAt , determine f (A). 0 1 Considere f (λ) uma função qualquer, para λ1 1 0 0 0 λ1 1 0 Â = 0 0 λ1 1 . 0 0 0 λ1 Determine f (Â). Para o caso anterior, considere que f (λ) = eλt . Prof. Tito Luís Maia Santos 29/ 32 Função de Matrizes Teorema de Cayley-Hamilton Dois polinômio que possuem os mesmos autovalores no espectro de A definem a mesma função polinimial matricial. Exemplos: 1 2 Seja A = e g(A) = A100 , determine f (A). 0 1 1 2 Seja A = e g(A) = eAt , determine f (A). 0 1 Considere f (λ) uma função qualquer, para λ1 1 0 0 0 λ1 1 0 Â = 0 0 λ1 1 . 0 0 0 λ1 Determine f (Â). Para o caso anterior, considere que f (λ) = eλt . Prof. Tito Luís Maia Santos 29/ 32 Função de Matrizes Teorema de Cayley-Hamilton Dois polinômio que possuem os mesmos autovalores no espectro de A definem a mesma função polinimial matricial. Exemplos: 1 2 Seja A = e g(A) = A100 , determine f (A). 0 1 1 2 Seja A = e g(A) = eAt , determine f (A). 0 1 Considere f (λ) uma função qualquer, para λ1 1 0 0 0 λ1 1 0 Â = 0 0 λ1 1 . 0 0 0 λ1 Determine f (Â). Para o caso anterior, considere que f (λ) = eλt . Prof. Tito Luís Maia Santos 29/ 32 Função de Matrizes Teorema de Cayley-Hamilton Dois polinômio que possuem os mesmos autovalores no espectro de A definem a mesma função polinimial matricial. Exemplos: 1 2 Seja A = e g(A) = A100 , determine f (A). 0 1 1 2 Seja A = e g(A) = eAt , determine f (A). 0 1 Considere f (λ) uma função qualquer, para λ1 1 0 0 0 λ1 1 0 Â = 0 0 λ1 1 . 0 0 0 λ1 Determine f (Â). Para o caso anterior, considere que f (λ) = eλt . Prof. Tito Luís Maia Santos 29/ 32 Função de Matrizes Teorema de Cayley-Hamilton 4 métodos para cálculo da Matriz eAt . 1 g(A) = eAt = f (A) 2 A = Q −1 AQ ⇒ eAt = QeAt Q −1 3 eAt = L{(sI − A)−1 } 4 eAt = I + tA + Prof. Tito Luís Maia Santos t2 2 t3 3 A + A + ... 2! 3! 30/ 32 Sumário 1 Apresentação 2 Motivação 3 Noções Fundamentais 4 Autovalores e Autovetores 5 Autovetores Generalizados 6 Função de Matrizes 7 Comentários Finais Prof. Tito Luís Maia Santos 31/ 32 Comentários Finais Nesta aula apresentou-se uma breve revisão de álgebra linear e uma discussão sobre o teorema de Cayley-Hamilton. Na próxima aula discutiremos sobre: Solução de sistemas em espaço de estados. Prof. Tito Luís Maia Santos 32/ 32