1 Carboxiterapia no tratamento do Fibro Edema Gelóide Amanda da Silva Gonçalves ¹ [email protected] Dayana Priscila Maia Mejia² Pós-graduação em Fisioterapia Dermato-Funcional – Faculdade Cambury RESUMO A carboxiterapia é uma técnica recentemente introduzida na área da estética, mas a história do uso terapêutico do anidro carbônico (gás carbônico ou CO 2) teve início na década de 30, na França. Seu uso era feito através de banhos secos ou imersão em água carbonada para o tratamento de arteriopatias periféricas. Atualmente, a carboxiterapia caracteriza-se num método de fácil execução e consiste na administração do CO 2 pela via subcutânea diretamente nas áreas afetadas. O presente artigo tem por finalidade fazer uma revisão bibliográfica sobre o uso da carboxiterapia no tratamento do fibro edema gelóide, que é atualmente uma das técnicas mais utilizadas para o tratamento desta disfunção que acomete com maior incidência o sexo feminino mostrar a eficácia do método e seus efeitos no organismo sendo um método invasivo e doloroso. Este artigo foi elaborado através de revisão bibliográfica com busca em artigos disponíveis também foram pesquisadas informações em revistas online e dissertações. Verificamos que o CO 2 utilizado é um gás atóxico, não embólico e comercializado como sendo um gás medicinal de altíssima pureza, é o mais utilizado em Medicina. Na área da estética se destaca no tratamento da lipodistrofia ginóide, flacidez cutânea, adiposidades localizadas, estrias, rugas, cicatrizes inestéticas, além de ser um tratamento complementar à lipoaspiração. Com isso observa-se que é um método seguro que exige equipamento especializado, vem mostrando resultados significativos e tem seu uso respaldado pela literatura científica. . Palavras Chave: Fibro edema geloide; Carboxiterapia; Terapia 1. Introdução O Fibro Edema Geloide é uma disfunçào que acomete em sua maioria as mulheres, cujo seus aspectos são multifatoriais. Apesar de ocorrerem com muita frequência, poucos dados estão disponíveis na literatura relacionada à FEG (GUIRRO, 2002). Além disso, existe muita controvérsia em relação à etiopatogenia e às modalidades de tratamento, havendo discordância entre as diversas especialidades médicas, tais como Cirurgia Plástica e Dermatologia. Nesta pesquisa o objetivo principal é mostrar a eficácia do tratamento do Fibro edema geloide com a carboxiterapia através de pesquisa bibliográfica. Nesta perspectiva o objetivo específico verificar como é feito o tratamento através da carboxiterapia, verificar as consequências deste tratamento, verificar os benefícios do tratamento bem, como o tempo de cicatrização. O FEG, conhecido como ‘celulite’, é uma desordem do metabolismo localizada no tecido subcutâneo que provoca alterações na forma do corpo, desencadeando modificações na derme, na microcirculação e nos adipócitos. É uma afecção do tecido conjuntivo subcutâneo caracterizado histologicamente por uma infiltração edematosa, não inflamatória, seguida de polimerização da substância fundamental produzindo reações fibróticas, podendo ser até dolorosas no aspecto clínico, sua manifestação em forma ¹ Pós Graduanda em Dermato Funcional ² Especialista em metodologia do ensino superior, mestre em biotéca e direito em saúde 2 de nódulos ou placas, apresenta uma topografia localizada, sendo de incidência quase que exclusiva do sexo feminino. A pesquisa se justifica pelo fato de não ter muitas pesquisas direcionadas a este estudo. A busca incessante do corpo ideal pelas mulheres vem cada vez mais aumentando no mundo atual e com isso a Fisioterapia Dermato funcional vem ampliando cada vez mais sua área de atuação para melhor atender as necessidades de seus usuários, promovendo melhora na qualidade de vida física e psicológica em mulheres portadoras de fibro edema gelóide. 2.Anatomia da pele 2.1 Conceito A pele representa uma via atrativa e acessível para administração de substâncias, principalmente em função dos problemas associados com outras rotas como a via oral e parenteral. Apresenta vantagens como o mínimo efeito sistêmico e a possibilidade de vetorização somente para a área afetada, quando o efeito tópico é desejado. É o órgão mais extenso do corpo humano e corresponde a cerca de 5% do peso total, apresentando variações de espessura e valores de pH de acordo com cada região (VIGLIOGLIA, 1989). Considerada como órgão, possui arquitetura complexa, apresentando múltiplas e precisas funções. Constitui, antes de tudo, a primeira linha de defesa contra agressões do meio ambiente, não sendo de maneira nenhuma uma barreira instransponível. A pele humana compõe-se de três camadas, sendo estas, a epiderme celular, estratificada e avascular na superfície; a derme subjacente formada por tecido conjuntivo na camada média e a hipoderme, tecido conjuntivo adiposo na camada profunda (HERNANDEZ 1999). 2.2 Tecido conjuntivo É um dos tecidos mais abundante e mais amplamente distribuídos no corpo humano. Em suas diversas formas, o tecido conjuntivo tem uma variedade de funções. Ele une, sustenta e reforça outros tecidos do corpo; protege e isola órgãos internos; compartimenta estruturas como os músculos esqueléticos; é o principal sistema de transporte dentro do corpo (sangue, um tecido conjuntivo líquido); é o principal local de armazenamento das reservas de energia (tecido adiposo ou gorduroso); e é o principal sítio de respostas imunológicas. Para Junqueira e Carneiro (1995), o tecido conjuntivo, apresenta diversos tipos de células, as quais são separadas por abundante material extracelular. Este material, que é sintetizado pelas células, é representado por uma parte com estrutura microscópica definida, as fibras do conjuntivo, e pela matriz extracelular ou substancia fundamental amorfa. Este órgão funciona como um órgão operacional que sintetiza, segrega, renova, estoca e distribui substância e nutrientes para as funções corporais além de sustentar, envolver e participar de forma primordial. Os tecidos são conjuntos de células que desempenham determinadas funções. Essas células possuem diversas formas, podendo ser iguais ou diferentes entre si, separadas ou não por líquidos e substâncias intercelulares, mas que juntas realizam umadeterminada função no organismo. Não apresentam células justapostas, ou seja, aquelas células uma do lado da outra, ligadas entre si, e suas células podem ser de vários tipos. Essas células são separadas uma das outras pela matriz intercelular ou extracelular que elas mesmas produzem e secretam. As fibras reticulares, conforme Guirro (2002), são curtas, finas e inelásticas, são constituídas principalmente por um tipo de colágeno denominado reticulina. Estas fibras existem em grande quantidade, porém são frequentemente abundantes. Os fibroblastos são responsáveis pela sua produção na maioria dos tecidos conjuntivos. Os tecidos são associações de células semelhantes e interdependentes, que realizam uma ou mais funções.Para a formação dos diversos tecidos, os seres vivos alteraram as suas 3 estruturas, produzindo respostas idênticas através de percursos distintos, utilizando células totalmente diferentes. Por exemplo, as microvilosidades intestinais e os pelos absorventes da raiz não têm a mesma origem nem estrutura, mas nos dois casos adotaram a mesma solução: aumentar a superfície de absorção pela emissão de prolongamentos celulares. Algo de semelhante acontece com os sistemas de transporte nos animais e nos vegetais. É o caso dos vasos sanguíneos e dos vasos condutores, que unicamente se parecem porque ambos estão adaptados a transportar líquidos. Os diferentes tipos de tecidos associam-se para formar órgãos que desempenham funções diversas.Segundo Junqueira e Carneiro (1995), o tecido conjuntivo é formado pelas seguintes células: fibroblastos, macrófagos, plasmócitos, célula adiposa e leucócitos. Os fibroblastos são os principais representantes das células nas variedades de tecido conjuntivo. Cormack (1996), afirma que, os fibroblastos, são células secretoras que produzem os constituintes da matriz do tecido conjuntivo comum. Para Para Junqueira e Carneiro (1995), os monócitos que migraram do sangue para o tecido conjuntivo. A transformação do monócito em macrófago envolve um maior desenvolvimento do retículo endoplasmático rugoso e do Golgi para a síntese de enzimas lisossômicas, um aumento no número de lisossomos e no tamanho da célula.. Guirro (2002) O tecido conjuntivo frouxo apresenta abundância em células: células mesenquimais, fibroblastos, macrófagos, mastócitos, plasmócitos, leucócitos e células adiposas, e riqueza em matriz extracelular: fibras colágenas, elásticas e reticulares e substância fundamental. 2.3 Tecido epitelial De acordo com Junqueira (1995), as células, que são as menores unidades morfológicas e funcionais dos seres vivos, agrupam-se em tecidos, e estes, por sua vez, em órgãos. Tem-se quatro tipos principais de tecidos: o tecido epitelial, o tecido conjuntivo, o tecido muscular e o tecido nervoso. O epitélio é um dos quatro tipos de tecidos básicos que irão formar as cavidades que recobrem as superfícies do organismo, servindo como limite entre o meio externo e os tecidos situados mais profundamente Os epitélios podem ser classificados em simples ou estratificados (podem apresentar uma só ou mais camadas de células). Os epitélios simples, pela forma de suas células são subdivididos em pavimentoso, cúbito e prismático. No epitélio estratificado sua classificação baseia-se na forma das células da camada mais superficial, sendo mais frequente o pavimentoso, o prismático e o de transição. Um tipo especial de epitélio simples é o pseudoestratificado, que se constitui de uma só camada a diversas alturas, cujos núcleos se dispõem a vários níveis (CARNEIRO; 1995). Segundo Guirro (2002), as principais funções dos tecidos epiteliais são o revestimento das superfícies, absorção, secreção e também função sensorial. Guirro (2000) descreve que os tecidos epiteliais apoiam-se numa matriz extracelular de tecido conjuntivo, esta matriz fica organizada como lâmina basal. O revestimento é uma das funções do epitélio. Ele cobre a superfície do corpo, protegendo-o. Reveste os tratos digestório, respiratório e urogenital, as cavidades corporais (pleural, pericárdica e peritoneal), os tubos, os ductos e os vasos sanguíneos e linfáticos (GUIRRO, 2002). 2.4 Sistema tegmentar A epiderme é um epitélio multiestratificado, formado por várias camadas de células achatadas (epitélio pavimentoso) justapostas. A camada de células mais interna, denominada epitélio germinativo, é constituída por células que se multiplicam continuamente; dessa maneira, as novas células geradas empurram as mais velhas para cima, em direção à superfície do corpo. À medida que envelhecem, as células epidérmicas tornam-se achatadas, e passam a fabricar e a acumular dentro de si uma proteína resistente e impermeável, a queratina. As células mais superficiais, ao se tornarem repletas de queratina, morrem e passam a constituir um 4 revestimento resistente ao atrito e altamente impermeável à água, denominado camada queratinizada ou córnea. De acordo com Dângelo(2002)O sistema tegumentar proporciona proteção do corpo contra o meio ambiente, abrasões, perda de líquido, substâncias nocivas e microrganismos invasores Luna (2010) relatam que a pele, é quem recobre a superfície do corpo apresenta-se constituída por uma porção epitelial de origem ectodérmica, a epiderme, e uma porção conjuntiva de origem mesodérmica, a derme. Mencionam que abaixo em continuidade com a derme está a hipoderme, que embora tenha a mesma origem da derme, não faz parte da pele, apenas lhe serve de suporte e união com os órgãos subjacente Além de conferir proteção, a pele também é responsável pela recepção de estímulos do meio externo (sensibilidade), devido à presença de corpúsculos sensoriais; excreção de catabólitos nos peixes e nos mamíferos; respiração cutânea nos anfíbios; regulação da temperatura do corpo em homeotermos (como dito anteriormente); manutenção da concentração de sais nos líquidos corpóreos (homeostase); nutrição de filhotes mamíferos; locomoção de peixes e alguns anfíbios devido às glândulas mucosas da epiderme, e das aves, devido às penas; ataque e defesa (presença de cornos e unhas) e identificação sexual.O sistema tegumentar, também denominado tegumento, recobre o organismo humano e exerce funções importantes na manutenção do equilíbrio orgânico. Está organizado em camadas interdependentes: pele (que se subdivide em epiderme e derme) e hipoderme. Entre estas camadas distribuem-se os anexos cutâneos: pêlos, glândulas sebáceas e sudoríparas e unhas (Luna, 2010). Na epiderme, as diferentes camadas que a constituem mostram as fases pelas quais passam as células que, produzidas nos extratos mais profundos, sofrem um processo de corneificação à medida que atingem os extratos mais superficiais. Resumindo ainda que as células da epiderme estão continuamente sendo substituídas É o que explicam Dângelo e Fattini (2002). Cormack (1996) relatam que a epiderme é altamente resistente ao desgaste e as infecções, suas camadas superficiais são virtualmente impermeáveis à água, prevenindo contra a dessecação e também contra a passagem de água através da superfície corporal externa. Deste modo, Guirro (2002), descrevem a epiderme em geral, composta de quatro ou cinco camadas, devido ao fato da camada lúcida estar ou não incluída, só sendo observada em determinadas amostras de pele espessa. - Camada Germinativa ou basal: é a camada mais profunda e assim é denominada porque irá gerar novas células e é nela onde ocorre intensa atividade mitótica. É responsável pela constante inovação da epiderme, fornecendo células para substituir aquelas que são perdidas na camada córnea (GUIRRO E GUIRRO, 2002). Camada espinhosa: constituída por várias camadas de células. Dá-se o nome de tegumento ou sistema tegumentar a tudo aquilo que reveste externamente o corpo dos animais, conferindo proteção ao organismo contra desidratação, hidratação excessiva, ação dos raios ultravioletas emitidos pelo sol, microrganismos patogênicos, choques mecânicos, entre outros. Pode apresentar apenas pelos, como nos mamíferos; penas, como nas aves e escamas nos peixes. Nos vertebrados, a pele, que é constituída de epiderme(externa) e derme (interna). 2.5 A importância do sistema circulatório O sistema circulatório é o sistema pelo qual são transportados nutrientes (como aminoácidos, eletrólitos e linfa), gases, hormônios, hemácias etc. para as células do organismo e também a partir delas, a fim de defender o corpo contra doenças, regular a temperatura corporal, estabilizar o pH e manter a homeostase. Faz a comunicação entre os diversos tecidos do corpo ste sistema pode ser visto, estritamente, como uma rede de distribuição do sangue, mas alguns consideram que o sistema circulatório é composto pelo sistema cardiovascular, que transporta o sangue, e pelo sistema linfático, que distribui a linfa. Enquanto humanos, assim como outros vertebrados, apresentam sistemas cardiovasculares fechados (o que significa que o 5 sangue nunca deixa a rede de artérias, veias e capilares, em situações fisiológicas), alguns grupos de invertebrados têm um sistema cardiovascular aberto. No filo animal mais primitivo o sistema cardiovascular é ausente. O sistema linfático, por outro lado, é um sistema aberto. Dois tipos de fluidos se movem através do sistema cardiovascular: sangue e linfa. O sangue, o coração e os vasos sanguíneos formam o sistema cardiovascular. A linfa, os linfonodos e os vasos linfáticos formam o sistema linfático. O sistema cardiovascular e o sistema linfático, coletivamente, dão origem ao sistema circulatório. O sistema circulatório é responsável por conduzir elementos essenciais para todos os tecidos do corpo oxigênio para as células, hormônios (que são liberados pelas glândulas endócrinas) para os tecidos, condução de dióxido de carbono para sua eliminação nos pulmões, coleta de excretas metabólicos e celulares, entrega desses rejeitos nos órgãos excretores, como os rins. Além disso, apresenta importante papel no sistema imunológico de defesa contra infecções, na termorregulação (acima da temperatura normal, efetua a vasodilatação dos vasos periféricos e, abaixo dela, produz vasoconstrição periférica). O transporte de nutrientes desde os locais de absorção até as células dos diferentes órgãos também é realizado por este sistema. De modo geral, o sistema circulatório mantém as células em condições adequadas para que consigam sobreviver e desempenhar suas funções individuais da melhor maneira, portanto permite a manutenção da homeostase. De acordo com Robins (2000), para suportar as pressões sanguíneas pulsáveis e maiores nas artérias, as paredes arteriais são geralmente mais espessas do que seus correspondentes venosos. 2.6 Conceito de Fibro Edema Gelóide O Fibro Edema Gelóide (FEG) conhecido, popularmente, como Celulite afeta cerca de 80 a 90% das mulheres após a puberdade é definido como um distúrbio metabólico localizado no tecido cutâneo e na microcirculação, gerando a formação de tecido fibroso entre as células de gordura. Estas fibroses costumam retrair, tracionando a pele e formando depressões e ondulações com aspecto indesejado comumente conhecido como “casca de laranja” O entendimento de fatores biológicos e bioquímicos que influenciam o FEG é necessário para o desenvolvimento de efetivas formas de tratamento. De acordo com Guirro (2002), Atualmente, existe uma constante e incansável busca pelo “corpo perfeito”. A influência da moda, sua imposição de restrições, coloca as mulheres numa difícil situação, já que é provocada e atraída permanentemente para que se ponha de acordo com os padrões de beleza atual. E, dentro deste parâmetro, geralmente a maior preocupação das mulheres está ligada ao fibro edema gelóide (FEG), popularmente chamada de celulite e que chega a atingir 85-98% das mulheres de todas as raças, segundo alguns estudos. O fibro edema gelóide (FEG) é uma infiltração edematosa do tecido conjuntivo subcutâneo, não inflamatório, seguido de polimerização da substância fundamental, que, infiltrando-se nas tramas, produz uma reação fibrótica consecutiva, ou seja, os mucopolissacarídeos que a integram sofrem um processo de geleificação. É considerada uma patologia multifatorial por ser determinada por efeitos hormonais, predisposição genética, inatividade, dietas inadequadas, obesidade, distúrbios posturais, bem como o tabagismo. Portanto, este problema estético é caracterizado pela presença de pequenas depressões na pele, com aspecto conhecido por “casca de laranja”, “acolchoado” ou “capitoné” e está mais presente em coxas, abdômen e nádegas. Ocorrendo em 90% das mulheres logo após a adolescência e raramente nos homens. Sendo a prevalência maior em países desenvolvidos onde há um maior consumo de proteínas e gorduras nas dietas. De acordo com Ulrich (1982), a palavra latina celulite é empregada de maneira errada e já que esta palavra quer dizer simplesmente inflamação das células, e isso não são o que acontece nesta doença. Ciporkin e Paschoal (1992) relatam que, o FEG é uma infiltração edematosa do tecido conjuntivo subcutâneo, não inflamatório, seguido de polimerização da substância fundamental, que, infiltrando-se nas tramas, produz uma reação 6 fibrótica consecutiva, onde. os mucopolissacarídeos que a integram sofrem um processo de geleificação. 2.7 Classificação do fibro edema gelóide Fibro edema gelóide em quatro estágios: o primeiro é uma fase inicial, onde o processo já está se instalando internamente, mas não pode ser visto ou sentido; no segundo, inicia-se a evolução do processo, onde as mudanças estruturais vão ficando mais relevantes e os primeiros sintomas passam a ser visíveis e podem ser sentidos sob palpação, a pele ganha um aspecto acolchoado e com ondulações; o terceiro é a fase em que aparecem os nódulos, os sinais são bem visíveis, não necessitando de palpação para serem percebidos, a pele áspera aparenta uma casca de laranja e verificou também edema nas pernas e microvarizes, somados a flacidez; no quarto, ela é dura e a pele fica “lustrosa”, cheia de depressões, as pernas ficam inchadas, pesadas, doloridas e a sensação de cansaço está presente, mesmo sem esforço físico. 2.8 Estágio do fibro edema gelóide O fibro edema gelóide apresenta quatro estágios de evolução: 1º Grau– Não existe alteração circulatória e dos tecidos de sustentação, apenas uma discreta dilatação das pequenas veias do tecido gorduroso. Não há sinais visíveis na pele e nem dor. 2º Grau – O aumento do volume das células provoca alteração circulatória por provocar a compressão das microveias e vasos linfáticos. O sangue e a linfa ficam represados e ocorre então um maior “inchaço” das células gordurosas e detritos tóxicos, que deveriam ser eliminados, começam a ficar acumulados. Na pele há irregularidades através da palpação e, porém não existedor. 3º Grau – As células continuam aumentando de volume por causa da contínua aquisição de gordura. Ocorre uma desordenação do tecido e aparecimento dos nódulos que apesar de mais profundos, são vistos como irregularidades na superfície da pele, mesmo sem palpação. Começa a existir uma fibrose, e a circulação fica ainda mais comprometida. Podem aparecer vasinhos e microvarizes. Ocorre a sensação de peso e cansaço nas pernas. 4º Grau - Fibrose cicatricial, Compressão intensa de vasos e nervos, alteração nutricional. Fibras colágenas neo formadas espessam-se, fusão de micro nódulos em macro – palpáveis. 3. Carboxiterapia A carboxiterapia é uma técnica recentemente introduzida na área da estética, mas a história do uso terapêutico do anidro carbônico (gás carbônico ou CO 2) teve início na década de 30, na França. Seu uso era feito através de banhos secos ou imersão em água carbonada para o tratamento de arteriopatias periféricas. Atualmente, a carboxiterapia caracteriza-se num método de fácil execução e consiste na administração do CO 2 pela via subcutânea diretamente nas áreas afetadas. De acordo com Lopez, (2005) o anidro carbônico é definido como um gás não tóxico, não embólico e este presente normalmente como intermediário do metabolismo celular; quando em repouso o corpo produz cerca de 200 ml/Mn de Co2 e aumenta em até dez vezes mais no esforço físico. Seu efeito causara uma destruição nas células gordurosas facilitando a vascularização da região tratada eliminando e melhorando o aspecto da celulite. A administração do Co2 pela via subcutânea na década de 30 na Itália e na França tornou-se uma terapêutica frequente e isso colaborou para a criação das sociedades Italiana e Americana de carboxiterapia, as quais se elaboram estudos multicêntricos confirmando o método da terapêutica nas disfunções estéticas (BRANDI, 2001). Iniciou-se o uso do dióxido de carbono com a finalidade de aumento local da circulação foi conhecido e realizado através da administração percutânea na forma de banhos “secos” ou submersão da região em agua acrescida com de gás carbônico (LOPEZ, 2005). Foi nos anos 30 que a administração do Co2 pela via subcutânea tornou-se uma terapêutica frequente na Europa principalmente na Itália e 7 na França e isso colaborou para a popularização do método e a criação das sociedades Italianas e Americanas de carboxiterapia, este método é utilizado no tratamento das arteriopatias periféricas, bem como, induziu a terapêutica nas disfunções estéticas como no FEG (BRANDI, 2001). De acordo com Parasoni Varlaro (1997), o mecanismo de ação do gás carbônico é sobretudo na microcirculação vascular do tecido conectivo causando uma vasodilatação e um aumento da drenagem vêno-línfatica, promove vasodilatação, melhorando o fluxo de nutrientes entre eles, as proteinases necessárias para remodelar os componentes da matriz extracelular e para acomodar a migração e reparo tecidual. Na carboxiterapia para o tratamento da FEG, usa-se gás carbônico medicinal purificado é injetado por uma agulha bem fina. Esse gás ativa a microcirculação local melhorando a qualidade dos tecidos. O número de sessões de carboxiterapia varia de acordo com o grau e resposta do organismo de cada paciente, seus resultados são significativos e tem seu uso respaldado pela literatura cientifica. Não são necessários cuidados pré e pós-procedimento específicos nesse tratamento. Ela pode ser feita em qualquer momento, inclusive durante o verão. Como em qualquer tratamento com agulha, há o pequeno risco de se atingir algum vasinho, causando uma leve equimose (roxo). Enquanto houver o (roxo), deve-se evitar a exposição ao sol. A carboxiterapia para o tratamento da FEG é um tratamento seguro e eficaz. Vem sendo amplamente utilizada em todo o mundo há décadas. O gás carbônico medicinal, com grau de pureza de 99%, é o mesmo utilizado em cirurgias videolaparoscópicas. Apesar de toda essa segurança, é um procedimento invasivo, devendo ser realizado por médicos especializados e Fisioterapeutas Dermato Funcional para evitar riscos e complicações, como embolia gasosa. No tratamento com carboxiterapia, usa-se gás carbônico que causa uma sensação de queimação ao ser injetado. Tal desconforto leva alguns segundos, sendo depois substituído por uma leve sensação de dormência, bem tolerada pelos pacientes. A sensibilidade para a dor é algo muito pessoal e também varia de acordo com o fluxo de gás. A carboxiterapia aquecida também causa o mesmo desconforto, não havendo diminuição considerável na sensibilidade. 3.1. Técnicas da carboxiterapia A carboxiterapia é uma técnica estética não-cirúrgica, na qual gás carbônico é injetado no tecido subcutâneo utilizando-se um aparelho com uma agulha muito fina. Isso melhora a circulação e oxigenação dos tecidos promovendo benefícios estéticos. A carboxiterapia é um tratamento para combater a celulite, gordura localizada, flacidez, entre outras coisas. A idéia é injetar gás carbônico sob a pele, isso melhoraria a circulação e a oxigenação dos tecidos... As aplicações mais populares da carboxiterapia são o combate da celulite, gordura localizada e flacidez. Uma vez que a carboxiterapia também estimularia a formação de colágenos e novas fibras elásticas, ela também pode ser indicada para o tratamento de estrias, olheiras, e rejuvenescimento facial e corporal A Carboxiterapia é um tratamento usado no combatimento de celulites, estrias e flacidez. A Carboxiterapia (Carbox) é o termo conhecido na terapêutica subcutânea (hipodérmica) do Anidro Carbônico – CO2 – Gás Carbônico. Deve-se sempre ser realizado por médicos treinados. Segundo especialistas, a Carboxiterapia funciona, e é o tratamento mais moderno no Brasil, para o combatimento de Celulites. 3.2 Mecanismos utilizados no processo Carboxiterapia MB é um procedimento realizado por médicos altamente treinados, tendo a garantia de ausência de complicações, técnica com desconforto mínimo e resultados realistas. O gás anidro carbônico atua, sobretudo na microcirculação vascular do tecido conjuntivo, promovendo uma vasodilatação e um aumento da drenagem veno-linfática (BROCKOW 2000). A vasodilatação arteriolar do tipo ativo (ação direta do CO2 sobre o miócito vascular) 8 que prevalece a nível local e indireto mediado pelo sistema simpático, que pode ser registrado a distância. Estas ações sinérgicas podem ser identificadas ao exame clínico inconfundível (visual e táctil), bem como à videocapilaroscopia, doppler laser etc; A neoangiogênese (demonstrada em dados experimentais) é provavelmente a responsável pela persistência da melhora clínica ou "cura temporal". O efeito lipolítico parafisiológico, através do potenciamento do efeito paradoxal de Bohr e da ativação dos receptores da lipólise. O efeito Bohr - a afinidade da hemoglobina pelo oxigênio é inversamente proporcional à concentração de CO2 e do ph; portanto, há uma hiperoxigenação do tecido com aumento do efeito fisiológico lipolítico oxidativo. A ativação de receptores - devido à hiperdistensão do subcutâneo, há estímulo dos baroreceptores - corpúsculos de Golgi (sensível as baixas pressões ) e de Pacini (altas pressões) - e consequente liberação de substâncias "algógenas", quais sejam a bradicinina, catecolamina, histamina e serotonia. Estas substâncias atuam em receptores beta-adrenérgicos ativando a adenilciclase, promovendo assim aumento do AMPc tissular e consequente ação final hidrolítica sobre o trigliceride do adipócito. A carboxiterapia se popularizou muito na Europa após a introdução de aparelhos que praticamente acabaram com alguns inconvenientes da técnica: Admnistração do gás com fluxo constante e controlado, possibilitando mínimo desconforto ao paciente; Garantia de máxima esterilidade do gás; Possibilidade de controle do volume administrado; Dupla saída que permite o tratamento de forma simétrica, reduzindo assim o desconforto do paciente e o tempo de tratamento; Alarme de falta de gás no sistema. 3.3 Efeitos fisiologicos Estimulo circulatório sanguíneo, a resposta inflamatória diante uma “agressão” física é imediata e atua no sentido de destruir, diluir ou bloquear o agente agressor, mas, por sua vez, desencadeia uma série de eventos no tecido conjuntivo vascularizado, inclusive no plasma, nas células circulantes, nos vasos sangüíneos e nos componentes extravasculares do tecido conjuntivo, com o objetivo de cicatrizar e reconstituir o tecido lesado. Aspectos histológicos no processo de reparação mostraram a proliferação de pequenos vasos sanguíneos neoformados e de fibroblastos, contudo segundo Robbins (2003) há também alterações no calibre vascular, que conduzem ao aumento do fluxo sanguíneo, alterações estruturais na microcirculação e emigração dos leucócitos da microcirculação e seu acúmulo nos focos de agressão. O CO2 atua, sobretudo na microcirculação vascular do tecido conjuntivo, promovendo uma vasodilatação e um aumento da drenagem veno-linfática. A carboxiterapia, através da infusão de CO2, permite uma vasodilatação persistente identificada por videolaparoscopia e um aumento significativo da concentração de oxigênio (O2) local. Estudos demonstraram a ação da carboxiterapia na melhora do fluxo sanguíneo, verificado através da dopllerfluxometria. O efeito da carboxiterapia sobre a vasodilatação arterial pôde ser observado em dados experimentais, onde pacientes com arteriopatia periférica com isquemia crítica foram submetidos à terapia com gás carbônico em que foi possível evitar a amputação em 83% dos casos. Segundo os pesquisadores isto pode ser reflexo do aumento da atividade parassimpática e a diminuição da atividade simpática nesses tecidos. Além disso, a persistência da melhora clínica ou “cura temporal” de afecções vasculares pode ser explicada pela neoangiogênese, devido à formação de fatores angiogênicos, de crescimento vascular e endotelial e de crescimento de fibroblastos desencadeados pela hipercapnia tecidual. 4.Metodologia A metodologia utilizada para este artigo foi revisão de literatura através de uma pesquisa bibliográfica em livros e artigos para melhor apresentar o método de carboxiterapia e seus benefícios no tratamento de celulites, melhorando a qualidade de vida e psicológica em pacientes portadoras do FEG. Esta pesquisa científica é o resultado de um inquérito ou exame 9 minucioso, realizado no período de setembro de 2014 a abril de 2015 através de pesquisa de analise bibliográfica de diversos autores. Os trabalhos citados, publicados nesse período, foram considerados para esta pesquisa devido ao pioneirismo e impacto na literatura científica. Com isso, foram discutidos os resultados das citações bibliográficas e os aspectos convergentes e divergentes dos autores selecionados nesta pesquisa. Com base em Vergara (2005), esta pesquisa é considerada bibliográfica, pois expõe características de determinada população ou de determinado fenômeno, estabelecendo correlações entre variáveis e definição de sua natureza. Na tentativa de apresentar os seus benefícios no tratamento a carboxiterapia consiste em aplicar diversas injeções no tecido subcutâneo com dióxido de carbono (Co2) sob a pele o gás age na melhora da circulação celular e oxigenação dos tecidos. A pesquisa bibliográfica levanta os dados a fim de preparar para outro tipo de pesquisa. No caso é o primeiro passo para a pesquisa cientifica, levantando dados, hipóteses, sobre a eficácia do tratamento da fibro edema geloide com carboxiterapia. 5.Resultados e discussão A resposta inflamatória diante uma “agressão” física é imediata e atua no sentido de destruir, diluir ou bloquear o agente agressor, mas, por sua vez, desencadeia uma série de eventos no tecido conjuntivo vascularizado, inclusive no plasma, nas células circulantes, nos vasos sanguíneos e nos componentes extravasculares do tecido conjuntivo, com o objetivo de cicatrizar e reconstituir o tecido lesado. A ação farmacológica do anidro carbônico sobre o tecido e vasodilatação local resulta no aumento do fluxo vascular e promove um aumento da pressão parcial de oxigênio ocorrendo a potencialização do efeito Bohr (BULLOCK, 1998). Na pesquisa de Brandi (2001), a carboxiterapia foi utilizada em 48 mulheres com idade de 24 a 51 anos de idade que apresentavam gordura localizada em coxa, joelho e ou abdômem. Os resultados apontaram uma redução na circunferência das partes submetidas à injeção subcutânea do gás carbônico, sendo também relatado o efeito indireto da técnica na melhora da microcirculação e na ação lipolítica. Após a ação mecânica ocorrida na carboxiterapia, provocada pelo “trauma” da agulha e pela introdução do gás, há a produção de um processo inflamatório e consequente migração de fibroblastos para a região da agressão e sua posterior proliferação estimulando a síntese de colágeno e de outras moléculas do tecido conjuntivo, como a fibronetina, glicoproteína encontrada no sangue, associada a vários processos biológicos como adesão e diferenciação celular, reparação de tecidos, servindo como substrato para enzimas fibrinolíticas e da coagulação. Mais tarde, em outro estudo, Brandi (2001) investigaram o efeito da Carboxiterapia no tratamento da irregularidade da pele pós-lipoaspiração e na melhora da flacidez cutânea. Mais uma vez, a técnica se mostrou eficiente, sendo abordada pelos autores como um procedimento seguro, eficaz e sem grandes efeitos colaterais. A carboxiterapia irá proporcionar ao local afetado uma melhora na circulação venosa e linfática, irá também favorecer a eliminação de toxinas, melhorando a oxigenação do tecido, ajuda a diminuir o deposito de gordura e promover um estimulo a síntese de colágeno. A carboxiterapia irá melhorar o FEG deixando o local tratado com aspecto uniforme e saudável diminuído os graus do FEG e melhora da algia local (BRANDI, 2001). 6.Conclusão Neste artigo observou-se que o FEG pode ser definido clinicamente como um espessamento não inflamatório das camadas subdérmicas, sendo uma disfunção de etiologia complexa. Sua fisiopatologia envolve mecanismos multifatoriais e seu aspecto desagradável promove, nas mulheres acometidas, uma busca para o seu tratamento. Apesar da existência de numerosos 10 tratamentos podemos observar que carboxiterapia se destaca no tratamento do FEG. Este tipo de fibro edema gelóide geralmente é ocasionado em mulheres, e em alguns casos devido habitos alimentares, estresses, anticoncepcionais e outros fatores que possam possibilitar o surgimento da FEG. Pomos afirmar ainda que, O fibro edema gelóide é um distúrbio de etiologia multifatorial de grande ocorrência na pratica clínica nos dias atuais, a carboxiterpia é um dos tratamentos mais requisitados pela fisioterapia Dermato-Funcional, é um método novo e promissor que vem amplamente sendo utilizado para melhora do quadro do fibro edema gelóide melhorando seus sinais e sintomas. A carboxiterapia é um dos métodos onde sua eficácia é comprovada sobre a melhora da elasticidade cutânea, adiposidade localizada e arteriopatias, por meio de seu efeito vêno-motor com melhora da circulação no local e da perfusão no tecido e reorganização das fibras elásticas e colágenas. Neste contexto o gás carbônico ao se difundir pelo tecido gorduroso irá promover além de uma vasodilatação local um aumento do fluxo sanguíneo, irá melhorar a nutrição celular, elimina toxinas, estimula o catabolismo dos triglicerídeos (ação lipolítica, queima de gordura), atuando assim nas causas da celulite. Nas ultimas décadas ocorreram muitas mudanças importantes nos hábitos alimentares e no conhecimento sobre alimentação e o quanto é importante manter uma alimentação saudável que é um dos fatores que irão colaborar com o a melhora do FEG, a celulite deve ser tratada de maneira personalizada com um programa de tratamento através de uma avaliação minuciosa para cada paciente. Não há solução definitiva ou cura para a celulite, mas pode se conseguir uma boa melhora e diminuição no seu quadro álgico e graus através da carboxiterapia. Este trabalho teve como principal meta mostrar a eficácia da carboxiterapia na melhora do fibro edema gelóide, bem como revisar literaturas que mostraram os efeitos e resultados aplicando a técnica de carboxiterapia no tratamento do fibro edema gelóide. Acredita-se que a carboxiterapia é uma terapia segura e sem grandes contra indicações, constituindo-se, portanto, em um recurso fisioterapêutico dermato-funcional ao alcance daqueles que possuem capacidade técnica para o manuseio do equipamento e do gás carbônico. 7. Referências bibliográficas AMADEU, T.P. et al. Fibrillin-1 and elastin differencially expressed in hypertrophic scars and keloids. Wound Rep Reg, Saint Louis, v. 12, p. 169-174, 2004. BRANDI C, D Aniello C, Grimaldi L, Bosi B, Dei L, Lattarulo P, Alessandirini C, Avaliação Morfológica do Processo Cicatricial de Feridas Cutâneas Abertas em Ratos após aplicação de 2005(2)170-4 . BROCKOW T, HausnerT, Clinical evidence of subcutaneous CO 2 insufflations:a systematic review. 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