Unopar Portfólio Ciências Econômicas 1 / Trabalho

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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO
CIÊNCIAS ECONOMICAS (ECONÔMIA)
RAMON DA COSTA COLARES
PRODUÇÃO TEXTUAL INDIVIDUAL
Cidade
2015
RAMON COLARES
PRODUÇÃO TEXTUAL INDIVIDUAL
Trabalho de produção textual individual apresentado à
Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como requisito
parcial para a obtenção de média semestral nas
disciplinas de Ciências Econômicas.
Manaus
2015
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ......................................................................................................... 3
2 INTRODUÇÃO À ECONOMIA ...................................... Erro! Indicador não definido.
2.1 ALTA CARGA TRIBUTÁRIA PESO MORTO PARA O CRESCIMENTO. ...... Erro!
Indicador não definido.
2.2 EMISSÃO DE MOEDA ALAVANCA PROCESSO INFLACIONÁRIO. ................... 5
2.3 EFEITO ADVERSO DA ELEVAÇÃO DA TAXA DE JUROS NAS CONTAS
INTERNAS. ................................................................................................................. 5
2.4 IMPACTOS DO MOVIMENTO DA TAXA DE JUROS NAS DECISÕES DE
INVESTIMENTO DOS EMPRESÁRIOS E NAS CONTAS EXTERNAS DE UM PAÍS.
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3 HOMEM, CULTURA E SOCIEDADE ....................................................................... 6
3.1 ESTADO MODERNO PARTINDO DO ABSOLUTISMO FRANCÊS ..................... 6
3.2 A IMPORTÂNCIA DO PENSAMENTO MODERNO PARA A FORMAÇÃO DO
ESTADO E DA ECONOMIA. ....................................................................................... 6
3.3 O QUE ESPERAR DO GOVERNO - REFLEXÃO ................................................. 7
4 HISTÓRIA ECONÔMICA GERAL ........................................................................... 8
5 MATEMÁTICA COMERCIAL E FINANCEIRA ............. Erro! Indicador não definido.
6 CONCLUSÃO ............................................................... Erro! Indicador não definido.
REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 11
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1 INTRODUÇÃO
O resultado planejado e esperado pelo estado ou qualquer
organização está relacionado firmemente a economia e todo o ambiente ao qual ela
envolve. Na era ao qual vivemos que tudo está interligado e relacionado o
conhecimento econômico e a capacidade de tomar decisões corretas melhora o poder
competitividade dos tomadores de decisão.
A economia tem papel fundamental e ligações com fatores culturais,
políticas e procedimentos de um povo, para que o estado alcance suas metas e seus
objetivos a curto, médio e longo prazo.
Esta produção textual mostra como cada dia mais o profissional de
economia é importante para qualquer organização fazer as escolhas certas para
elevar a produtividade, bem estar das pessoas e gerar riquezas.
Vamos conhecer e entender alguns aspectos básicos de economia,
justifica-se por se tratar de uma questão primaria, para qualquer economista ou
estudante da área.
Economia é tema central do estudo ou da pesquisa, contextualiza-o,
destacando sua importância e seus limites quanto à extensão e à profundidade.
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2 INTRODUÇÃO À ECONOMIA
2.1 ALTA CARGA TRIBUTÁRIA PESO MORTO PARA O CRESCIMENTO.
Quando o governo se torna muito grande suas despesas aumentam,
os custos desses gastos públicos é bancado diretamente pela população e a principal
maneira do governo pagar suas contas é por meio da tributação, logo quanto maior o
tamanho do Estado, maior será os tributos cobrados da população.
O impacto econômico dessa tributação afeta imediatamente toda
cadeia produtiva e de consumo, reduzindo tanto o poder de compra dos consumidores
quanto a capacidade de produção de riquezas do país. Geralmente a parte da
população mais afetada pela alta tributação de um país é a população de menor renda
pois o mesmo tributo cobrado em itens básicos (cesta básica, saúde, transporte, ...) é
cobrado indiferentemente da renda do cidadão, logo a maneira mais justa de
tributação é a tributação de acordo com a renda. Desta forma o cidadão com menor
renda trabalha mais horas para alimentar o Estado, no Brasil acaba pagando mais que
recebendo beneficies do Estado.
Para entendermos melhor se faz necessário saber o que é tributo.
Vejamos definição de tributo
Tributo é toda prestação pecuniária compulsória, paga em moeda ou cujo
valor nela se possa exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, instituída
em lei e cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada.
(BRASIL, 1966, art. 3º).
Então como sabemos, o tributo é obrigatório (não podendo o
contribuinte dele se desviar), deve ser expresso monetariamente, não pode ser uma
punição, é constituído por legislação.
Assim definimos que quanto maior a tributação imposta, maior será o
peso morto, pois tanto a quantidade demandada quanto quantidade ofertada
diminuem, causando desaquecimento na economia, aumento no desemprego,
redução no poder de compra (inflação) e menor competitividade de empresas
nacionais que visam exportações.
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2.2 EMISSÃO DE MOEDA ALAVANCA PROCESSO INFLACIONÁRIO
Quando o governo resolve colocar suas maquinas para funcionar e
emitir moedas para pagar suas contas, a oferta de dinheiro no mercado aumenta,
aumentando em sequência o poder de compra do consumidor e com muito dinheiro
circulando na praça logo esta grande oferta tende a desvalorizar o dinheiro com
aumentos nos preços dos produtos e serviços.
Estes aumentos nos produtos e serviços continuamente corrói o poder
de compra do consumidor, a nocividade deste tipo de ato do governo causa
geralmente um caos inflacionário que precisa de muitas medidas para ser corrigido,
ficando cada vez mais difícil determinar o valor real de um produto ou serviço.
2.3 EFEITO ADVERSO DA ELEVAÇÃO DA TAXA DE JUROS NAS CONTAS
INTERNAS
Quando a inflação está fora da meta uma das medidas tomadas pelos
governos para combater o problema é o aumento na taxa de juros, o aumento na taxa
de juros torna o crédito que por fim tende a diminuir o giro econômico não havendo
tanta oferta a inflação diminui.
Como todo remédio a elevação da taxa de juros tem efeitos adversos
especificamente nas contas internas, sabendo que o governo possui dividas e essas
dívidas são altas, o aumento na taxa de juros aumenta o quanto o governo tem a
pagar por essas dividas, diminuindo o poder de investimento do governo e causa
grande impacto nas contas do governo.
2.4 IMPACTOS DO MOVIMENTO DA TAXA DE JUROS NAS DECISÕES DE
INVESTIMENTO DOS EMPRESÁRIOS E NAS CONTAS EXTERNAS DE UM PAÍS.
O aumento na taxa de juros torna o dinheiro mais caro e praticamente
paralisa o setor privado, qualquer decisão de investimento privado está vinculado a
retorno e riscos. Com o dinheiro mais caro e economia desaquecida os empresários
tendem a fazer outros investimentos com riscos menores, muitas vezes emprestando
dinheiro para o próprio governo por meio de títulos. Por fim acabam avaliando por
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meio do custo de oportunidade que é menos arriscado e possivelmente melhor aplicar
o dinheiro que investir na cadeia produtiva.
Keynes escreveu que:
“a justificativa para uma moderadamente alta taxa de juros foi achada, até aqui, na
necessidade de fornecer uma suficiente indução à poupança. Mas (…) a extensão da poupança efetiva
é necessariamente determinada pela escala do investimento e a escala é aumentada por uma baixa
taxa de juros (...). Daí que nossa melhor vantagem está em reduzir a taxa de juros” (J.M. Keynes, “The
General Theory of Employment, Interest and Money”, Book VI, Chapter 24, II, grifo do autor).
Keynes fala em taxa de juros moderadamente alta e não taxa de juros
extremamente altas como as taxas aplicadas no Brasil que geram grandes impactos
nas contas externas pois afetam as taxas cambiais causando desvalorização da
moeda nacional e desiquilíbrio nas contas externas.
3 HOMEM, CULTURA E SOCIEDADE
3.1 ESTADO MODERNO PARTINDO DO ABSOLUTISMO FRANCÊS
Muito dos princípios do estado moderno parte do absolutismo francês,
que influenciou e continua influenciando os tomadores de decisão no mundo todo
ainda hoje, entre as principais politicas destacadas no absolutismo podemos frisar:

Balança comercial favorável;

Pacto colonial e pelo;

Protecionismo.
Esse pensamento absolutista repercute hoje em dia nossas vidas e
que, por sua importância para o Ocidente, é considerado como o marco inicial
da Idade Contemporânea.
3.2 A IMPORTÂNCIA DO PENSAMENTO MODERNO PARA A FORMAÇÃO DO
ESTADO E DA ECONOMIA.
O desenvolvimento e amadurecimento da produção histórica,
desde os primeiros ensaios dos pensadores ocidentais, revela visões de congruência
e divergências. Percebe-se que, o bem estar alinhado com às ideias liberais foi
amadurecendo a partir dos pensamentos no inicio da formação do Estado Moderno.
Vale ressaltar que a visão Platônica já preocupava-se com o bem estar social
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Centralizar ou Descentralizar o poder nas mãos do Estado sempre foi
conflitante no passar dos tempos. Observamos o poder quando é muito centralizado,
gera caos e por fim guerras, quando o poder é muito partilhado não consegue um bem
estar social. A obra de aos olhos de muitos é perfeita ROSSEAU, Jean-Jacques, pois
ela busca um meio termo equilibrando as forças do necessário, o social e a
propriedade.
Mas formação do Estado é e continuará a ser evolutiva, o caminho
correto é desenvolver formas sustentáveis de equalizar o capitalismo e as necessidades
sociais comum, eliminando atitudes simplesmente populista do estado.
O pensamento moderno é importante para o estado pois trouxe solides,
busca por resposta, ensaios e acima de tudo contribuiu para o homem torna-se
conhecedor de si mesmo e da sociedade como um todo.
3.3 O QUE ESPERAR DO GOVERNO - REFLEXÃO
“Espera-se sempre que o governo faça isso ou aquilo para a sociedade, pois
raramente compreende-se que é da própria sociedade que o governo precisa
tirar algo para agir e existir”. (CEZAR, Diogo 2008, p. 1).
Analisando simplesmente a frase de Diogo Cezar parece que o
povo quer que o Estado faça tudo por ele e não percebe na realidade que quem paga
as contas é o próprio povo.
Na realidade o que a sociedade deve defender é que o estado
mantenha seu papel fundamental e o custo do estado para o povo seja do mesmo
tamanho da beneficie gerada por ele. No Brasil vemos uma divergência muito grande
entre o que pagamos em impostos e o que temos em retorno do estado, não há de se
negar que por políticas populistas o estado cria cultura em parte da sociedade
principalmente na população de baixa renda com menor escolaridade em esperar que
o estado seja seu principal provedor.
Esperamos um estado que seja capaz de dar o retorno a sociedade
na mesma proporção que ele cobra, buscando o equilíbrio de seu tamanho e a
sustentabilidade para manter uma economia competitiva no mundo globalizado.
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4 HISTÓRIA ECONÔMICA GERAL
Desde a crise financeira mundial, deflagrada nos EUA em 2008,
muitos governos têm adotado medidas para a sua superação. Assinale a alternativa
correta sobre o tipo de medidas de política econômica adotadas no Brasil.

d) Desenvolvimentista, em que o Estado utiliza mecanismos como isenção de
impostos, redução de juros e aumento do protecionismo.
Com a crise de 2008 o então governo Lula, fez a opção para combater
a crise através de uma política desenvolvimentista mesmo contra a corrente mundial
o país optou pela decisão de crescer mesmo em época que a maioria dos países
corriam o risco ou entraram em recessão econômica, outros países chamados
“emergentes” também fizeram companhia ao Brasil como China, Índia, Rússia, África
do Sul, dentre outros.
O governo Lula iniciou esse movimento tomando medidas para o
desenvolvimento da economia influenciando em vários pontos críticos como isenção
de impostos em setores importantes para o PIB, reduziu a taxa de juros gerando maior
interesse nos empresários em investir na cadeia produtiva no Brasil e tomou várias
atitudes de proteção da economia nacional principalmente no setor de automóveis
frente a Argentina. Certas atitudes do governo além de desenvolvimentista são vista
como populismo assistencialista.
Em vista disso, é bastante discutível associar a conjuntura da última década
no Brasil a ciclo econômico populista, pelo menos à luz dos modelos de
diversos autores que se debruçaram sobre o tema, mesmo afinados com o
mainstream. Neste sentido, vale lembrar a definição mais difundida e pela
ortodoxia de populismo econômico, a de Dornbusch e Edwards (1989, p. 9).
Com o passar do tempo, tudo sugere que essa retomada do
desenvolvimentismo como ideologia padrão na atual fase da economia, política e
sociedade tem desequilibrado as forças, tornando o estado muito grande e incapaz
de dominar seu próprio tamanho causando rombo no setor público principalmente
havendo diminuição no poder de comprar do consumidor e desaquecimento da
economia.
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5 MATEMÁTICA COMERCIAL E FINANCEIRA
Juro – Pode ser definido como a recompensa que o dono do capital
monetário recebe por pelo uso ou empréstimo de seu dinheiro para um devedor que
deverá pagar juros ao dono do dinheiro por meio de uma taxa geralmente medida em
percentual em um determinado período de tempo. Geralmente essa taxa de juros leva
em consideração vários fatores como risco de inadimplência, retorno desejado pelo
credor, custo do dinheiro para o credor.
A taxa de juros para comprar uma casa geralmente é muito menor
que comprar um veículo, pois a casa é uma garantia melhor para o empréstimo por
se tratar de um bem imóvel tem baixo índice de depreciação podendo inclusive
valorizar-se quanto ao carro que sempre tem seu valor depreciado com o decorrer do
tempo e maior índice de inadimplência.
Exemplo de juros, um carro 0km custa á vista R$ 50.000,00 caso o
consumidor queira financiar o carro geralmente ele dando entrada de 20% referente
ao valor do carro, ele financiará o restante 80% do carro no caso R$ 40.000,00 o
banco cobrará uma taxa de juros sobre o valor financiado que pode variar de acordo
com a análise de crédito do pretendente.
“O custo do dinheiro é a remuneração do sacrifício para o poupador
ou o custo do benefício para o tomador”. Muitos costumam afirmar que o dinheiro é
um bem muito precioso e sendo assim há uma competição muito grande para ter o
dinheiro em mãos quem poupa dinheiro fez um sacrifício para ter essa posse por isso
busca valorizar e aplica-lo em segurança com retorno é sempre importante, porém
quem não tem esse dinheiro e deseja empreender precisa tomar dinheiro emprestado
logo o benefício que pode ter por empreender tem um custo a ser pago.
Exemplo: Uma pessoa quer montar um salão de beleza porém não
tem dinheiro para investir no salão, a pessoa faz as contas e ver qual a taxa de retorno
de investimento e analisa se é viável tomar um empréstimo para tal empreendimento,
caso seja viável ela faz um empréstimo, paga o sacrifício que o banco fez para poupar
aquele dinheiro através de juros sendo desta forma credor deste micro empreendedor.
O negócio tendo sucesso o empreendedor paga suas dívidas e consegue poupar
dinheiro ela poderá a passar a ser credora do banco e receber juros por aplicar suas
economias, com taxas variáveis de acordo com grau de risco.
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6 CONCLUSÃO
É possível apontar algumas considerações. Inicialmente observa-se
que cada dia mercado e as decisões macro econômicas estão mais importante e a
competitividade global do mercado leva a margens menores de erro.
O pensamento humano vem evoluindo cada dia mais e é muito
importante conhecer o passado para termos decisões assertivas no presente o
economista tem um campo muito vasto de estudo para poder coletar as informações
de maneira corretas e com a estratégia certa tomar decisão equilibrada certa para o
momento.
Este trabalho, não encerra as possibilidades de diálogo com os dados
obtidos e com a literatura abordada. Ao contrário, com esta pesquisa abre-se uma
proposta de diálogo com outras investigações possíveis, como forma de contribuir
para a reflexão e a discussão sobre temas relacionados ao processo avaliativo
econômico e conhecimento básico sobre a matéria.
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REFERÊNCIAS
BRASIL. Código Tributário Nacional: Lei 5.172, que dispõe sobre o Sistema
Tributário Nacional e institui normas gerais de direito tributário aplicáveis à União,
Estados e Municípios. Brasília: Presidência da República, 1966. Disponível em:
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l5172compilado.htm>. Acesso em: 14 de
set 2012.
Sicsú, João. Políticas Não-Monetárias de Controle da Inflação: uma proposta póskeynesiana. Revista Análise Econômica, ano 21, nº. 39.
http://www.penelope.ics.ul.pt/indices/penelope_06/06_12_XPujol.pdf Acesso em: 09
de jul 2015.
www.ucb.br/sites/100/123/CartaEconomica/2008/Marco2008.pdf Acesso em: 09 de
jul 2015.
BELLUZZO, L. G. Um novo estado desenvolvimentista? Le Monde Diplomatique
Brasil, ano 3, n.27, p. 4-5, 2009.
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