Evicção Escolar

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Evicção Escolar
2 de fevereiro de 2007
Mealhada
O corpo humano é um ecosistema
activo
• Partilhamos o mundo com outros seres
vivos
O nosso corpo é habitado
Bactérias, vírus, fungos e protozoários
Evoluíram connosco
Número de bactérias que colonizam diferentes partes do corpo. O s números
Representam o número de organismos por grama de tecido ou líquido ou por cm2 .
O corpo humano é um ecosistema
activo
• Microorganismos Residentes
– Permanentes
– transitórios
O corpo humano é um ecosistema
activo
• Pele: 10 000 milhões de células descamadas
Más notícias
• As crianças em creches
– Estão doentes com mais frequência
– As doenças são mais demoradas
– Mais otite média
- Potencial de aquisição de resistência
antibiótica
Quais são os sintomas mais
comuns
•
•
•
•
•
•
Respiratórios
Febre
Gastro intestinal
Otalgia
Exantemas
Conjuntivite
65
14
9
6
5
1
Boas notícias
• Os germens responsáveis são os mesmos
das infecções da comunidade.
• 90% das infecções são pouco graves,
auto limitadas e não necessitam de
tratamento
Boas notícias
• Incidência da doença diminui após o
primeiro ano de frequência
• Crianças que vão cedo para as creches
têm menos Asma aos seis anos
• Jardins de Infância com programas de
controle têm menos infecções
Como podemos diminuir a
infecção?
• Lavagem de mãos e de superfícies
– 17% de redução em inf. Respiratórias (<24 M)
– 66% de redução em diarreias (>24 M)
• Vacinações
Evicção
• Evicção: Do lat.evictione S.f. Jur. acto ou
efeito de evencer: despojar, desapossar.
Acto de evencer, recuperar uma coisa
perdida (lat: evincere)
• Anglicismo evict, expulsar com o apoio da
lei.
Exclusão
• Mandar para casa ou impedir a frequência
de uma criança doente
• Incluir, integrar
• Excluir, evictar, expulsar, afastar
temporariamente
Pressupostos da exclusão
• 1. Não está em condições para participar
• 2. Necessita de cuidados e atenções que
a escola não possui
• 3. Apresenta riscos para os outros
A exclusão diminui a propagação
da doença?
• Estudos (RCTs)
• Poucos
A exclusão diminui a propagação
da doença?
• Não
Para a maioria dos agentes infecciosos
A exclusão diminui a propagação
da doença?
• Crianças parecendo saudáveis
espalhando vírus
• Transmissão ocorrendo antes e depois
das manifestações clínicas
Exclusão
• Deve ser baseada em normas escritos.
Exclusão (AAP)
• A doença impede a criança de participar
nas actividades
• A doença implica cuidados que a
instituição não é capaz de fornecer
• Lista de situações
Não é motivo de exclusão
• Constipação vulgar, a não ser que
demasiado doente para participar nas
actividades.
Excluir se
• Lista de situações (Decreto Regulamentar
nº 3/95)
– Estabelece a lista das situações que afastam
temporariamente da frequência escolar
DR 3/95
• São afastados temporariamente da frequência
escolar e demais actividades (…) os discentes,
pessoal docente e não docente quando
atingidos pelas seguintes doenças:
– Difteria V
– Escarlatina e outras infecções naso-faríngeas
por estreptococo beta hemolítico do grupo A
– Febre Tifóide e para tifóide
DR 3/95
– Hepatite A e B
– Impétigo
– Infecções meningocócicas V
– Parotidite Epidémica
– Poliomielite V
– Rubéola V
– Sarampo V
– Tinha
– Tosse Convulsa
– Tuberculose Pulmonar
– Varicela
Escarlatina e outras nasofaríngeas
• Até 24 horas depois
do início do
tratamento adequado.
E até a criança estar sem
febre há 24 horas
• Até à cura clinica ou
apresentação de análise
negativa para Strepto do
grupo A
Impétigo
• Até à cura clínica
• 24 horas após do TT
adequado (para Strepto
grupo A e Staph. aureus)
Parotidite
• 9 dias após o início da tumefação
Tinha
• Couro cabeludo
– Até declaração de que
está a fazer
tratamento
• Pés, mãos, pele
– Exclusão de piscina e
balneários até cura ou
declaração.
Pertussis
•
•
Até 5 dias após início de terapêutica
21 dias se não há tratamento
• Cinco dias após início de antibiótico
para os coabitantes, ou outros contactos
Tuberculose
• declaração
Comprovativa de ausência do risco de
contágio
Varicela
• Até cinco dias após
início da erupção
Os cinco dias de exclusão da
varicela
Febre Tifóide e paratifóide
• Quatro semanas após o início da doença
• E após três análises de fezes negativas
Hepatite A
• Sete dias após o início da doença ou
desaparecimento da icterícia
doença
Material
infectado
Isolamento
/precaução
crs
Sec.respiratórias
fomites
contacto
conjuntivite
Drenagem ocular
fomites
Fezes
fomites
Secreções
respiratórias
fomites
contacto
gastrenterite
Gengivo
estomatite
contacto
contacto
doença
Material
infectado
Isolamento
/precaução
hepatite
Sangue, fezes
contacto
meningite
Secreções
gotículas
respiratórias, fezes,
fomites
pneumonia
Secreções
respiratórias,
Contacto,
Pele ou feridas
Lesão, exsudato,
fomites
contacto
Via Fecal-Oral
• Bactéria
• Vírus
• Outros
ex Salmonela
ex Rotavírus
ex Giardia
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Via respiratória
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Via respiratória
• Bactéria
• Vírus
ex S. Pneumoniae
ex VRS
Contacto Pessoa a Pessoa
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Contacto com urina, sangue e
saliva
Mononucleose Infecciosa
EBV
•
•
•
•
Vírus exclusivamente humano
Contacto íntimo
Fomites?
Excreção respiratória (meses)
– Portador assintomático (comum)
– Secreção intermitente (toda a vida)
Herpes
Herpes
Herpes
Herpes
Herpes
• Aquisição através do contacto directo
saliva ou lesões
• Excreção faz-se uma a várias semanas
após a gengivoestomatite
• E depois, intermitentemente, toda a vida
CMV
• Aquisição pré ou pósnatal (urina, saliva,
leite)
• Excreção (intermitente) durante anos
Rotavírus
• Transmissão fecal-oral
• Fomites
• A excreção viral inicia-se
antes da diarreia e dura
21 dias
Salmonela
• Reservatório: aves de capoeira, ovos,
gado, animais de estimação.
• Veículo: Comida animal; água.
Salmonela
• Excreção de Salmonelas (às 12 semanas)
é dependente da idade
• Crianças até aos cinco anos
– 45%
Medidas gerais
• Regras escritas para higiene das crianças
e procedimento face a doenças
• Áreas de higiene e equipamentos
adequados
• Áreas de mudança de fraldas
• Lavagem de mãos
• Higiene com a comida
• Higiene geral
•Áreas de higiene e equipamentos adequados
Áreas de mudança de fralda
Mudança de fraldas
• Prepare a zona com
cremes, loções,
toalhas de papel,
fraldas, luvas
• Superfície não
absorvente
Mudança de fraldas
• Minimize o contacto
• Limpe com pano não
reutilizável
• Coloque o material
utilizado em
recipiente fechado
• Coloque a roupa suja
em embalagem
fechada para os pais
levarem
Mudança de fraldas
• Lave as mãos do
bebé com àgua e
sabão
Mudança de fraldas
• Desinfecte a mesa
• Deixe secar ao ar
Mudança de fraldas
• Lave e seque as
mãos
• (pelo menos 15
segundos)
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