Referências utilizadas:

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Referências utilizadas:
HICKMAN JÚNIOR, C. P.; ROBERTS, L. S.; LARSON, A. Princípios
integrados de zoologia.11. ed. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2004.
KARDONG, K.V. Vertebrados: Anatomia comparada, Função e
Evolução. 5.ed. São Paulo: Roca, 2011. 913p.
LIEM, Karel F. Anatomia funcional dos vertebrados: uma
perspectiva evolutiva. Sao Paulo, SP: CENCAGE, 2013.
POUGH, F. HARVEY; JANIS, CHRISTINE M.; HEISER, JOHN B. A Vida
dos Vertebrados. 4. ed. São Paulo: Atheneu, 2008.
Benedito, E. Biologia e Ecologia dos Vertebrados, 2015.
Quando foi o aparecimento dos peixes ósseos?
Foi no devoniano – conhecido com a “Era dos Peixes”
CONTRIBUIÇÕES BIOLÓGICAS – PEIXES
A coluna vertebral substitui a notocorda como o principal eixo de
enrijecimento na maioria dos vertebrados adultos.
Quais são as vantagens?
1. Garantiu a fixação do crânio, muitos músculos e apêndices.
2. O cérebro e o cordão nervoso (espinhal) estão protegidos dentro
do crânio e coluna vertebral - sistema nervoso central separado
do resto do corpo.
Continuando...
Órgãos sensoriais especializados.
Desenvolvimento de maxilas com dentes permitiu a predação
de alimentos grandes e ativos.
A evolução das nadadeiras peitorais e pélvicas pares apoiadas
por cinturas escapulares.
A origem dos pulmões e a deglutição de ar nos peixes de
nadadeiras lobadas primitivos permitiram-lhes uma
penetração limitada em habitas semiterrestres e os
prepararam para a invasão das terras com a evolução dos
tetrápodes.
Peixes com nadadeiras raiadas
Os primeiros actinopterígios são conhecidos como paleoniscídeos.
Dos primeiros peixes com nadadeiras raiadas apareceram dois
grupos principais (Condrósteos e Neopterígios):
Condrósteos (Gr. Chondros, cartilagem, + osteon, osso), que apresenta como
representantes atuais, os esturjões dulcícola e anádromas e bichires.
Rios costeiros do Atlântico
África ocidental equatorial
Rio Mississipi
2º grupo: Neopterígios (Gr. Neos, novo, + pteryx, nadadeira)
Há dois gêneros sobreviventes:
A) Amia calva (bowfin) – vive na bacia do Mississipi
B) Lepisosteus osseus (gar) – vive no leste e sul da América do Norte
NA CLASSIFICAÇÃO ATUAL DA CLASSE ACTINOPTERYGII:
Subclasse Cladistia:
Formado por um pequeno grupo de peixes relictos que vivem apenas
no continente africano.
a) Cladistia
b) Chondrostei
c) Neopterygii
A principal linhagem de neopterígios:
Teleósteos (Gr. Teleos ósseos, perfeito, + osteon, osso).
*Representam cerca de 96% de todos os peixes atuais.
Variam de tamanho 10mm até 17 m.
Makaira nigricans (Martim azul)
A infraclasse Teleósteos é composta por quatro subdivisões:
1.
2.
3.
4.
Osteoglossomorpha
Elophomorpha
Otomorpha
Euteleosteomorpha
Todas com alguns representantes na
região Neotropical.
Osteoglossomorpha
Característica:
Apresentam língua
inúmeros dentes.
óssea com
Elophomorpha (Gr. Elop = um tipo de peixe)
Espécies marinhas com espécies estuarinas e anádromas
(tarpão, moreia e enguias).
Características:
Apresentam uma larva especializada
leptocéfala (Gr. Lepto – pequeno e cephal = cabeça)
Amplamente diversificadas.
a) Tarpão
(esquerda),
um
“bonefish” (direita) e larva
leptocéfala.
b) Elopomorfos Amguiliformes
e larvas leptocéfala distintas.
Otomorpha (Otocephala ou Ostarioclupeomorpha), subdivide-se em
duas subcoortes: Clupei e Ostariophysi.
(1) Clupei
Sardinhas e manjubas (Ordem Clupeiformes)
A subcoorte Ostariophysi (Gr. Ost = osso e physa = bexiga) é uma das
mais importantes da região Neotropical.
Ostariophysi são predominantes de águas doces de todo o mundo.
Muitos deles apresentam maxilas protráteis.
PROTRAÇÃO DA BOCA:
A) Boca fechada com a indicação dos elementos ósseos
B) Boca aberta protraída, evidenciando a movimentação do prémaxilar
Os Ostariophysi têm dois traços derivados distintos.
Ostariophysi refere-se aos pequenos ossos que conectam a
bexiga natatória com a orelha interna.
Alguns teleósteos, como a maioria das enguias e bagres carecem
totalmente de escamas.
Cascudos têm placas ósseas em vez de escamas.
Estas animais ocupam grande variedade de habitats.
Várias tendências morfológicas na linhagem dos teleósteos que lhes
permitiram a diversificação para variedade de habitats e formas.
Quais?
A armadura dérmica dos peixes primitivos foram substituídas por
escamas ciclóides e ctenóides, leves delgadas e flexíveis.
Tipos de escamas
Escamas
ciclóides
arredondadas e lisas.
são
normalmente
Escamas ctenóides são mais ou menos rugosas
e com a margem denteada.
Escamas ganóides têm forma de placa rombóide
e podem ser grandes. Podem ser vistas em peixes
como o esturjão e o salmão.
Osteíctes (Grupo mais diversificado de peixes)
*Boca geralmente na posição anterior;
Opérculo protegendo as fendas branquiais;
Presença de bexiga natatória.
A maioria com o corpo revestidos com escamas, que podem ser de três
tipos: (ctenoide, cicloide e ganoide).
Os osteíctes pode ser dividido em dois grupos:
Os sarcopterígeos (sarco = carnoso; pterygium = nadadeira);
Actinopterígeos (Actno = raio).
 Analise as figuras
v
Foi possível observar na figura que:
• Os osteíctes possuem ânus e os condrictes cloaca (abertura comum ao
sistema genital e excretor)
• Nos condrictes há presença de válvula espiral no intestino e nos
osteíctes é encontrado os cecos pilóricos.
• Osteíctes apresenta a bexiga natatória
Peixe tem pulmões?
A bexiga natatória é ligada à faringe por uma bolsa irrigada
que corresponde aos pulmões.
Estes são os dipnoicos (peixes com brânquias pequenas).
Ao contrários dos outros as cavidades nasais comunicam-se
com a faringe.
Os osteíctes constituem o grupo mais diversificado de peixes
(27.000 espécies)
Temos dois grupos com representantes da fauna atual:
1. Sarcopterígeos (Sarco = carnosa; pterygium =
nadadeira)
1. Actinopterígeos (actino = raio; pterygium = nadadeira )
Classe Sarcopterygii: peixes com nadadeiras lobadas
Atualmente são representadas por sete espécies:
• 6 espécies de peixes pulmonados
• Celacanto - sobrevivente do período devoniano.
Dos três gêneros sobreviventes de peixes pulmonados, o
mais semelhante às primeiras formas são:
1. Neoceratodus (Australia)
2. Protopterus (Lagos africanos)
3. Lepidosiren (Sul americano)
CARACTERÍSTICAS DOS DIPNOI:
Ausência de articulação entre os ossos pré-maxilar e maxilar com
dentes.
Fusão do palato quadrado com o crânio não dividido (Condição
derivada dentro dos Osteichthyes).
Durante o devoniano as nadadeiras dorsal, caudal e anal fundiram-se
em uma nadadeira contínua.
Latimeria chalumnae
Classe Sarcopterygii
1ª nadadeira dorsal
2ª nadadeira dorsal
Operculo
Linha lateral
Nadadeira
peitoral
Nad. Caudal trilobada
Lobo
epicaudal
Nadadeira
pélvica
Nadadeira
anal
Foram considerados extintos - 1938
Principais estruturas morfológicas externas
CARACTERÍSTICAS:
1. Nadadeiras carnosas e lobadas – exceto pela primeira nadadeira
dorsal, não lobada
2. Cauda simétrica e com três lobos com um lobo carnosos central
que termina em uma franja de raios.
CELACANTO
Irradiação, alcançando seu pico evolutivo na Era Mesozóica.
*Foi encontrado um exemplar em uma draga na costa da África
do Sul em 1938.
O “moderno” celacanto marinho é descendente do
estoque de água doce do Devoniano.
• Apresenta cauda difericerca.
• Apresentam coloração azul metalico
• Os jovens nascem totalmente formados após a
eclosão de ovos com 9 cm de diâmetro.
A classe Sarcopterygii está dividida em duas subclasse:
1. Coelacanthimorpha
Vive nas águas africanas do oceano
índico (entre 100 e 250 m)
vídeo
• Peixes pulmonados
• São encontrados no hemisfério Sul do planeta, sendo a
África o continente com maior quantidade.
Lepidosiren paradoxa (Piramboia)
Adaptações estruturais dos peixes
Arranjo interno das bandas de músculos (miômeros).
Os miômeros são dobrados em serie favorecendo para
uma natação forte.
Olfação
As narinas têm função olfatória, e não respiratória (fundo cego sem
conexão com a boca).
• Podem se apresentar como um par de orifícios como nos
ciclídeos.
• Dois pares (um anterior e outro posterior) como nos bagres. Os
orifícios anteriores e posteriores são ligados por um canal.
Nos Ostariophysi – aparelho de Weber
Constituído pela modificação das quatro primeiras vértebras em
pequenos ossos.
Bexiga natatória
em atunspara dentro da
O Ausentes
gás é secretado
Na maioria
dos
peixes abissais
bexiga
por uma
glândula
de gás.
Família Cottidae.
O gás do sangue é deslocado para
dentro da glândula de gás pela rete
mirabile (rede de capilares).
Como liberar o gás para a subida?
Abre-se uma válvula muscular,
permitindo que o gás entre no oval,
do qual o gás é removido pela
circulação.
Respiração
As brânquias estão localizadas
dentro da cavidade faringeana e
cobertas por uma aba móvel
chamada opérculo.
Este arranjo garante proteção e
possibilita o bombeamento de
água através da boca, pelas
brânquias saindo pelo opérculo.
Tanto em elasmobrânquios como
em peixes ósseos bombeiam
água continuamente sobre as
brânquias.
O fluxo da água ocorre no
sentido oposto ao da corrente
sanguínea.
REGULAÇÃO
OSMÓTICA
– PEIXE ÓSSEO DE ÁGUA DOCE
Como resolver
este problema?
Reguladores hiperosmóticos
A água tende a entrar em seus corpos
osmoticamente, e o sal é perdido por
difusão
Concentração salina (0,001 a
0,005 M por grama por litro)
Peixes de água doce (0,2 a 0,3 M)
REGULAÇÃO OSMÓTICA – PEIXE ÓSSEO MARINHO
Como
resolver
problema?
bebem água do mar
este
Concentração salina mais baixa (0,3 a 0,4) que a
da água do mar (cerca de 1 M).
Tendem a perder água e adquirir sal
Desenhe até os Sarcopterygii
Reprodução dos Actinopterygii
Apresentam uma diversidade maior do que a conhecida em
qualquer outro táxon de vertebrata.
Apesar desta diversidade, a maioria é ovípara.
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