Ondas - UAlg

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NÍVEL MÉDIO
DO MAR
Diagrama triangular
Ondas
Parâmetros da Onda
Tipos de Ondas
Tipos de Ondas
Ondas Capilares - L < 1,7 cm - tensão superficial dominante
Ondas Gravíticas - L > 1,7 cm - gravidade dominante
Ondas Superficiais
propagam-se na interface de dois meios distintos
Ondas Internas
propagam-se na interface de duas massas de água diferente
Ondas Progressivas
a energia propaga-se através ou à superfície do meio
nodos móveis
Ondas Estacionárias
pode-se considerar como a soma de 2 ondas progressivas que se
deslocam-se em direcções oposto
nodos fixas
Formação das ondas
Modelo de Jeffreys
+ Vaga (Sea)
Campos de ondas
- Ondas geradas localmente
-  Períodos curtos (L pequeno)
-  Declividade elevada
-  elevada variabilidade
(devido à variabilidade na
intensidade e direcção do vento)
+ Ondulação (swell)
- Ondas geradas longe
-  Períodos longos (L grande)
-  baixa declividade
-  pequena variabilidade
(devido à interferências
onda / onda)
“Fetch” (Pista) – Distância, no oceano, em que a superfície marinha é actuada,
sem obstáculos, pelo vento
Campos de ondas
Campos de ondas
Mar Completamente Desenvolvido
A energia das ondas é dissipada à mesma razão que a recebe do vento
Consiste numa gama de ondas
diferentes, isto é,
num Campo de Ondas
Espectro energético das ondas
em
Mar Completamente Desenvolvido
Movimentos orbitais
Águas profundas (deep waters)
Águas intermédias e pouco profundas (intermediate and shallow waters)
Movimentos orbitais
Deriva da Onda (wave drift)
Movimentos orbitais
Ondas Internas
Teorias das Ondas
Onda de Airy
Onda de Stokes
Onda Cnoidal
outras teorias
Aplicabilidade das teorias das Ondas
Onda de Airy
Apenas transfere a perturbação
Transfere energia mas não matéria
Propaga-se sem distorção significativa da forma
Propaga-se a velocidade constante
A onde de Airy é conservativa
Equações de Airy
Equações de Airy
Comprimento de onda (L)
Expressão geral
Águas Profundas (d > L/2)
Águas Pouco Profundas
(d < L/20)
Equações de Airy
Celeridade de onda (c)
Expressão geral
Águas Profundas (d > L/2)
Águas Pouco Profundas
(d < L/20)
As ondas registadas pelos ondógrafos
•  Interacções entre a vaga e a ondulação
•  Interacções entre diferentes trens de ondas
•  Interacções entre ondas e correntes
•  Interacções entre ondas gravíticas e infra-gravíticas
Grupos de Ondas
Interacção de 2 trens de ondas com o mesmo H e L ligeiramente diferente adição Grupo de Ondas
subtracção
Energia e Potência da Onda (Airy)
Energia da onda (E)
por unidade de área da onda
Joules / m
2
A energia (E) está contida no grupo de ondas e propaga-se à velocidade de grupo (cg)
Potência da onda (P)
W / m
Corresponde ao fluxo de energia, ou seja, à razão de transferência de energia por unidade de comprimento da crista da onda
Aproximação à costa
A energia é transportada pelos grupos de ondas
Mas a razão de transferência de energia precisa de se manter constante
pelo que a altura da onda aumenta à medida que a velocidade diminui
Aproximação à costa
A velocidade da onda (c) vai diminuindo
A altura da onda (H) vai aumentando
L
L
d
d
Águas Profundas
d > L/2
Águas Pouco Profundas
d < L/20
Onda Significativa
Como caracterizar a altura da onda (H) ?
e o comprimento (L) e o período (T)
Onda significativa:
Média da terça parte das ondas mais altas que ocorrem num determinado período
Onda Significativa
Onda significativa:
Média da terça parte das ondas mais altas
Energia Média da Onda
Aproveitamento da energia das ondas
Ilha de Islay, Escócia
Esquema de um “duck”
© JAD 2010
6747
“Dam-Atoll”, da Lockeed Corporation
Jericoacoara, CE, Brasil
Seichas
Ondas estacionárias que podem ocorrer em bacias portuárias, lagos, baías e estuários
Pode ser considerada como a soma de duas ondas progressivas iguais
que se propagam em direcções opostas
Leixões, Portugal
Seichas
Em bacias confinadas
Comprimento da bacia (l)
Metade do comprimento da seicha (L/2)
Período de oscilação
(ou de ressonância)
T =
2l
gd
Leixões, Portugal
Seichas
Em bacias semi-confinadas
Comprimento da bacia (l)
Comprimento da seicha (L)
Período de oscilação
(ou de ressonância)
T =
4l
gd
Leixões, Portugal
Tsunamis
Provocado por qualquer modificação brusca do fundo marinho
A esmagadora maioria tem altura muito pequena
Banda Aceh
São raros os tsunamis de grande altura
Antes
mas têm elevado poder destruidor ...
Todas as costas mundiais têm risco tsunamico
Depois
Tsunamis
11km
213km
23km
50m
d
4000m
50m
L
c
(m)
(km)
(km/h)
4000
2000
200
50
10
213
151
48
23
11
713
504
159
79
36
Lituya Bay
Tsunamis
O maior tsunami de que há notícia em tempos históricos ocorreu em Lityua Bay, no Alaska
9 de Julho de 1958
Não foi um tsunami verdadeiro; foi um splash
Foi provocado por um grande deslizamento, induzido por um sismo
Na vertente oposta à do deslizamento
a rebentação (run-up) do tsunami
fez com que a água chegasse à cota de 525 m.
Lituya Bay
Lityua Bay, no Alaska
9 de Julho de 1958
Canárias
meteoro
J. Alveirinho Dias
CIMA
- Centro de Investigação
Marinha e Ambiental
CNPq – Pesquisador Visitante
e-mail: [email protected]
web page: w3.ualg.pt/~jdias
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