ABSORÇÃO E TRANSLOCAÇÃO DE 65Zn APLICADO NAS FOLHAS DO FEIJOEIRO Antonio E. Boaretto*, Mauro W. de Oliveira**, Takashi Muraoka*, Virgilio F. do Nascimento Filho*** *Centro de Energia Nuclear na Agricultura - CENA/USP Caixa Postal 96 13400-970, Piracicaba, SP **Universidade Federal de Viçosa - UFV 36571-000, Viçosa, MG ***Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz - ESALQ/USP Caixa Postal 9 13400-970, Piracicaba, SP RESUMO A técnica isotópica tem sido de grande utilidade nos estudos de nutrição mineral de plantas. O objetivo do presente trabalho foi determinar a fração da quantidade de Zn (sulfato, cloreto e Zn-EDTA) aplicado nas folhas que é absorvida e translocada no feijoeiro. Também foi objetivo verificar o efeito da adição, na solução a ser pulverizada, de uréia, cloreto de potássio e sacarose na absorção de Zn. Foram preparadas as diferentes soluções contendo Zn (0,06%), uréia (0,50%), cloreto de potássio (0,25%) e sacarose (0,50%). Quando 65Zn foi empregado, a atividade aplicada em cada trifólio foi de 55,5 kBq. Após um período de 7 dias da aplicação de Zn, as plantas foram colhidas, separando-se o trifólio, que recebeu a solução, do restante da parte aérea e do sistema radicular. Na matéria vegetal determinou-se Zn total e foram feitas as contagens de 65 Zn. Conclui-se que o sulfato e o cloreto de zinco foram mais eficientes que o Zn-EDTA para elevar o teor foliar de Zn, mas a quantidade translocada deste foi de apenas 5% do absorvido para todas as fontes estudadas. Não houve efeito dos aditivos na absorção de Zn. I. INTRODUÇÃO A adubação foliar tem sido empregada para corrigir ou prevenir deficiências nutricionais de culturas de interesse econômico. No Brasil esta prática tem sido rotineiramente empregada nas lavouras citrícola e cafeeira, além de outras culturas. Zn, B e Mn, são os micronutrientes que mais são usados na adubação foliar. A absorção foliar e o translocação de nutrientes nos vegetais são dois processos distintos e importantes nos estudos de adubação foliar. Absorção é a entrada do nutriente no espaço intercelular ou em qualquer parte da célula e translocação ou transporte é o movimento do nutriente no mesmo órgão vegetal de absorção ou para outro. O uso de isótopos tem sido de grande valia no estudo destes dois aspectos acima mencionados. A absorção foliar de um nutriente depende de uma série de fatores, entre os quais se destacam as características das folhas, e em particular a sua cutícula, as condições climáticas e as características da solução aplicada sobre as folhas. A natureza do ligante associado ao nutriente, que está na solução a ser aplicada sobre as folhas, pode ser de grande importância para a mobilidade do nutriente através da cutícula e dos tecidos adjacentes [1]. Relacionado a este último aspecto devem-se destacar as diferentes fontes de nutrientes e de certas substâncias que são adicionadas na solução com o intuito de aumentar a absorção dos nutrientes pelas folhas. São necessárias 24 horas para que 50% do 65Zn, aplicado na superfície da folha de feijoeiro, em microgotas (0,01 mL) da solução contendo ZnCl2, seja absorvido [2]. Demonstrou-se existir diferenças entre as fontes no que diz respeito a absorção de Zn [1,3], indicando-se que as fontes minerais (sulfato, cloreto, nitrato) possibilitam uma maior absorção de Zn pelas folhas quando comparadas ao ZnEDTA. Estes resultados foram obtidos em experimentos nos quais se aplicou uma microgota (10 µL) de solução na superfície foliar ou se imergiu as folhas na solução, condições que diferem daquela que ocorrem na adubação foliar. Nesta procura-se cobrir toda a folha com gotícolas de solução que contem o micronutriente. Grande parte do Zn aplicado nas folhas adsorve-se na cutícula foliar e pode ser retirado quando as folhas são lavadas com solução aquosa ácida [1,4]. Na adubação foliar é comum recomendar a adição de sacarose, uréia e cloreto de potássio na solução a ser pulverizada para aumentar a absorção de nutrientes pelas folhas. Enquanto que uréia e sacarose adicionadas na solução pulverizante, na concentração de até 0,02 M, foram ineficientes em aumentar a absorção de Zn pelas folhas do cafeeiro [3,5], o cloreto de potássio mostrou-se eficiente [5]. A translocação dos nutrientes na planta é via floema, e estes diferem entre si quanto a mobilidade nos vegetais. Empregando como critério de mobilidade a porcentagem recuperada de nutriente radioativo nas partes da planta que não receberam a solução contendo o nutriente, foi estabelecida a seguinte classificação [2]. Zn, juntamente com P, Cl, S, Cu, Mn, Fe e Mo foram considerados como sendo nutrientes que tem mobilidade intermediária, sendo Ca considerado imóvel na planta e K o nutriente de maior mobilidade. Considerando o mesmo nutriente, a translocação foi dependente do composto em que o mesmo é aplicado nas folhas. Assim, Zn quelatizado com EDTA aplicado nas folhas foi mais translocado, em plantas de ervilha [1] e em feijoeiro [6], do que Zn proveniente de fontes inorgânicas. O mesmo ocorreu quando se comparou Zn quelatizado com lignossulfato aplicado às folhas do cafeeiro em relação ao Zn proveniente de fontes inorgânicas. O objetivo deste trabalho foi estudar a absorção e a translocação de Zn proveniente de diferentes fontes, quando é feita a adubação foliar, bem como verificar o efeito de sacarose, cloreto de potássio e de uréia sobre a absorção de Zn aplicado às folhas do feijoeiro. II. MATERIAL E MÉTODOS Plantas de feijoeiro foram cultivadas, em casa de vegetação, em recipientes contendo terra adubada. Quando as plantas já apresentavam pelo menos dois trifólios foram levadas ao laboratório para receberem a adubação foliar com as soluções preparadas contendo 600 mg L-1 de Zn. As fontes de Zn foram: cloreto, sulfato e Zn-EDTA. Foram também adicionados às soluções os aditivos nas concentrações, que seguem: uréia e sacarose = 0,50% e cloreto de potássio = 0,25%. O Zn-EDTA foi preparado com EDTA dissódico e cloreto de Zn na proporção molar de 1:1. Quando foi utilizado o 65Zn, preparou-se a solução contendo atividade específica de 185 kBq mL-1 ou 111 kBq g-1 de Zn. No trifólio mais velho de cada planta, cuja matéria seca era em média 270 mg, foi aplicado, com auxílio de cotonete de algodão, 150 mg das diferentes soluções contendo Zn. Decorridos 7 dias, as plantas foram separadas em trifólio que recebeu a adubação foliar e o restante da parte aérea. Cada trifólio individualmente foi lavado em 100 mL de água destilada. A matéria vegetal foi seca em estufa a 65o C, moída e sofreu digestão nítricoperclórica, sendo que a determinação do Zn total foi feita em absorção atômica. Quando foi empregada a solução contendo 65Zn, as plantas foram separadas nas mesmas partes acima mencionadas, sendo que as raízes também foram colhidas. Neste caso, cada parte da planta foi acondicionada em recipiente apropriado para ser levada ao espectrômetro gama monocanal acoplado a um cristal cintilador de NaI, no Laboratório de Metodologia de Radioisótopos do CENA/USP, para as contagens. III. RESULTADOS E DISCUSSÃO Na Tabela 1 estão os teores médios de Zn na parte aérea do feijoeiro, incluindo-se o trifólio que recebeu a adubação com Zn. Verifica-se que houve diferença estatisticamente significativa entre as fontes de Zn, mas não houve influência dos aditivos adicionados às soluções aplicadas nas folhas. O sulfato e o cloreto foram mais eficientes em fornecer Zn do que o EDTA, o que concorda com outros trabalhos [1,3,6]. Como foi aplicado, em média, 0,150 mL de solução em 1 trifólio por planta, corresponderia a aplicação de 30 L ha-1 de solução, considerando-se 200.000 plantas ha-1. Apesar do volume de solução ser bem inferior à quantidade empregada na cultura, que é de 300 L ha-1, o teor de Zn na planta praticamente dobrou quando a fonte de Zn foi Zn-EDTA e triplicou quando as fontes inorgânicas foram empregadas. Uréia, cloreto de potássio e sacarose, aditivos usados para aumentar a absorção de Zn pelas folhas, foram ineficientes. A ação desses aditivos tem sido contraditória na literatura. Por exemplo, a uréia não teve efeito na absorção de Zn por folhas de cafeeiro [3] ou o seu efeito foi prejudicial ao feijoeiro [5]. O cloreto de potássio aumentou a absorção de Zn [5] e a sacarose teve um efeito variável sobre a absorção de P pelo feijoeiro [8]. Quando foi analisado separadamente o trifólio e o restantee da parte aérea verificou-se que nesta última não houveram diferenças significativas entre as médias dos tratamentos (Tabela 2), provavelmente devido a pequena quantidade de Zn aplicada e que ainda foi diluiida ao ser translocada para outras partes da planta, o que concorda com dados da literatura [6]. Neste trabalho os autores aplicaram repetidas vezes Zn nas folhas do feijoeiro, o que possibilitou aplicar uma quantidade muito alta de Zn. Tomando-se por base os resultados dos autores, uma planta de feijoeiro adquiriu, em média, 700 µg de Zn proveniente da adubação foliar, o que daria 140 g ha-1 se fossem consideradas 200.000 plantas ha-1. No presente ensaio as quantidades adquiridas de Zn por uma planta foram de 22 e 61 µg, em média, respectivamente para o Zn-EDTA e as fontes inorgânicas, correspondendo a 4,4 e 12,2 g ha-1. Os resultados da Tabela 3 demonstram que, se analisados os trifólios que receberam a solução, os teores de Zn são influenciados pelas fontes, sendo que as inorgânicas foram significativamente maiores que o ZnEDTA, e esta significativamente diferente da testemunha. Um outro aspecto a ser considerado é que o Zn, tido como absorvido, pode não ter chegado ao simplasto celular, pois poderia estar retido na cutícula foliar, como já demonstrado por outros autores [1,4]. Para retirar este Zn adsorvido na cutícula foliar não é suficiente a lavagem das folhas com água destilada, como realizada no presente experimento, mas é eficiente a lavagem com soluções ácidas [4]. TABELA 1. Teores de Zn na planta de feijoeiro. TABELA 3. Teores (µg g-1) de Zn no trifólio que recebeu a solução contendo Zn. Fontes de Zn aditivos controle uréia KCl sacarose médias ...................... µg g-1 ......................... controle 31 36 32 28 32 Ca Zn-EDTA 49 47 60 69 59 B ZnSO4.7H2O 92 90 90 103 94 A ZnCl2 105 92 95 115 102 A médias 70 aa 69 a 69 a 79 a a Médias seguidas de mesma letra maiúscula na horizontal e minúscula na vertical, não diferem estatisticamente ao nível de 5%, pelo teste Tukey. C.V.= 17% média geral = 71 µg g-1 Teste F - valor de F para aditivos (A) = 1,77 n.s.b - valor de F para fontes (F) = 86,11*b - valor de F para interação (AxF) = 0,93 n.s.b b n.s. = não significativo, * = significativo a 5% Fontes de Zn TABELA 2. Teores de Zn na parte aérea do feijoeiro (sem o trifólio onde a solução contendo Zn foi aplicada). Empregando 65Zn foi possível determinar que pequena parte do Zn aplicado nas folhas, após ser absorvido, é transportado para outras partes do feijoeiro (Tabela 4). Para todas as fontes estudadas, a quantidade máxima de Zn que sofreu transporte foi de 6,6% do total considerado absorvido. Estes resultados concordam com outros da literatura [1, 2, 6 e 7], pois em todos eles foi bastante limitada a translocação de Zn da folha que recebeu a solução para outras partes da planta. É necessário ressaltar que no caso do trabalho de Bukovac & Wittver [2] foi considerado também o Zn que foi transportado para a mesma folha mas fora da área que recebeu uma gotícula de solução contendo 65Zn como cloreto. No trabalho de Ferradon & Chamel [1] verificouse que a maior parte do Zn transportado do local onde a solução radioativa foi colocada dirigiu-se para outras partes da mesma folha e pequena parte sofreu o transporte para outras partes da planta, e neste caso foram insignificantes as diferenças entre o cloreto de zinco e o quelato (ZnEDTA). No trabalho de Malavolta et al [7] verificou-se que a quantidade de Zn transportado das folhas, onde foi aplicada a solução, para as outras partes da planta foi 2 a 3 vezes maior quando a solução foi preparada com Zn quelatizado (lignossulfato) do que quando preparada com sais de Zn. O Zn, após ser absorvido, é translocado em maior quantidade na própria folha onde é aplicado [1,2], e uma pequena parte vai para o restante da parte aérea e por Fontes de Zn aditivos controle uréia KCl sacarose médias ...................... µg g-1 ......................... controle 33 40 29 26 32 Aa Zn-EDTA 32 32 31 30 31 A ZnSO4.7H2O 29 30 34 37 33 A ZnCl2 38 32 35 35 35 A médias 33 aa 34 a 32 a 32 a a Médias seguidas de mesma letra maiúscula na horizontal e minúscula na vertical, não diferem estatisticamente ao nível de 5%, pelo teste Tukey. C.V.= 22% média geral = 33±7 µg g-1 Teste F - valor de F para aditivos (A) = 0,11 n.s.b - valor de F para fontes (F) = 0,44 n.s.2 - valor de F para interação (AxF) = 1,06 n.s.b b . n.s. = não significativo Estes resultados reforçam a afirmativa anteriormente aventada de que apenas uma pequena quantidade de Zn é transportado para as outras partes da planta e por isso não pode ser quantificada pela determinação do teor total. Isto porque na adubação foliar é aplicada pequena quantidade deste micronutriente. aditivos controle uréia KCl sacarose médias ...................... µg g-1 ......................... controle 29 31 47 25 33 Ca Zn-EDTA 109 109 136 169 131 B ZnSO4.7H2O 244 228 200 260 233 A ZnCl2 234 209 227 280 238 A médias 154aa 144a 152a 184 a a Médias seguidas de mesma letra maiúscula na horizontal e minúscula na vertical, não diferem estatisticamente ao nível de 5%, pelo teste Tukey. CV=24% F (Teste F a 5%) aditivos (A) = 2,41 n.sb F (Teste F a 5%) fontes (F) = 77,57 *b F (Teste F a 5%) interação (AxF) = 0,89 n.s.b b n.s. = não significativo, * = significativo a 5% último, em quantidade pouco inferior a esta última, é translocado para as raízes. Os resultados da Tabela 4, no que diz respeito a porcentagem de 65Zn absorvido pelo feijoeiro detectado no trifólio que recebeu a adubação foliar, não contradizem os resultados apresentados nas Tabelas 1 e 3 onde o ZnEDTA mostrou-se menos eficiente que os sais de Zn. Como já foi dito, parte do Zn considerado absorvido é retido na cutícula foliar e parte dele pode ser retirado ao se lavar as folhas com água. O Zn-EDTA é menos retido na cutícula foliar [1] e deve ter sido removido em maior porporção que os sais de Zn quando as folhas foram lavadas com água antes da análise química. No caso dos resultados da Tabela 4, o trifólio não sofreu a lavagem, pois tratava-se de material radioativo e havia interesse de se determinar a proporção de Zn que foi translocada no feijoeiro. TABELA 4. Porcentagem de 65Zn absorvido pelo feijoeiro detectado no trifólio que recebeu a adubação foliar, no restante da parte aérea e na raiz. Fontes de Zn trifólio-65Zna parte aérea raiz total ......................... % ............................. Zn-EDTA 95.0 3.2 1.8 5.0 ZnSO4.7H2O 94.6 3.3 2.1 5.4 ZnCl2 93.4 4.6 2.0 6.6 Na Tabela 5 encontram-se as quantidades de Zn absorvido e translocado pelo feijoeiro. Verifica-se que, em termos quantitativos, as 3 fontes foram igualmente eficientes quanto ao Zn tanslocado. TABELA 5. Quantidade de 65Zn detectada no trifólio que recebeu a adubação foliar, no restante da parte aérea e na raiz. Fontes de Zn Zn-EDTA ZnSO4.7H2O ZnCl2 trifólio-65Zn parte aérea raiz total ............................. µg ........................ 73 2.7 1.3 77 70 2.4 1.6 74 86 4.2 1.8 92 IV. CONCLUSÕES 1 - Os sais de Zn foram mais eficientes em elevar o teor de Zn da parte aérea do feijoeiro do que o Zn-EDTA. 2 - A adição de uréia, cloreto de potássio e sacarose na solução que é aplicada nas folhas não aumentou a absorção de Zn pelas folhas e portanto não deve ser recomendada com este objetivo. 3 - A mesma quantidade de Zn absorvido pelas folhas do feijoeiro foi transportada independentemente da fonte de Zn empregada na adubação foliar. REFERÊNCIAS [1] FERRANDON, M. and CHAMEL, A. R., Cuticular retention, foliar absorption and translocation of Fe, Mn and Zn supplied in organic and inorganic form. Journal of Plant Nutrition, 11(3), 247-263, 1988. [2] BUKOVAC, M. J. and WITTWER, S. H., Absorption and mobility of foliar applied nutrients. Plant Physiology, 32, 428-435, 1957. [3] BLANCO, H. 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Absorção foliar de sais e quelado de zinco marcados com radiozinco. 21o Congreswso Brasileiro de Pesquisas Cafeeiras, novembro de 1995, Caxambu, MG. [8] BOARETTO, A. E.; MURAOKA, T.; ROSA, J. P. P., Absorção foliar de fósforo pelo feijoeiro: efeitos de fontes, doses de uréia e sacarose. Proceedings of the Regional Workshop on Nuclear Techniques in Crop Production, OEA-CIEN/CNEN/CNPq/CENA-USP, novembro de1984, Piracicaba, SP, p.125-131. ABSTRACT Isotope technique has been of great utility in plant nutrition studies. The objective of the research was to determine the fraction of Zn (as sulfate, chloride and EDTA) applied to the leaves which is taken up and undergo translocation in bean plants. The objective was also to verify the effect of adition, into the spray solution, of urea, potassium chloride and sucrose on the Zn uptake. Different solutionS containing Zn (0.06%), urea (0.50%), potassium chloride (0.25%) and sucrose (0.50%) were prepared. When 65Zn was used, the activity applied in each trifoliate was 55.5 KBq. The plants were harvested 7 days after Zn application and the trifoliate which received the solution was separated from the rest of the plant tops and roots, for total Zn and 65Zn analysis. The Zn sulfate and chloride were more efficient than the Zn-EDTA to increase the foliar Zn content, but the amount of translocated Zn was 5% of that absorved for all the sources studied. There was no effect of the aditives to the Zn uptakes.