OFTALMOLOGIA

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OFTALMOLOGIA
ANATOMIA
Topografia
 Retina Central ou Pólo Posterior (5–6mm)
- Localizada entre arcadas vasculares temporais
- Disco Óptico: saem fibras nervosas, entram artéria e
veia central da retina
- Mácula (1,5 mm)
- Pigmento xantofílico
- Zona avascular foveal (sem capilares)
- Fóvea (0,57 mm)
- Espelho côncavo  reflexo característico
- Parte mais fina da retina (não possui céls .ganglionares)
Pólo Posterior
Pólo Posterior
Citologia
Fotorreceptores

Células Gliais
Cones

Bastonetes


Interneurônios
Células Bipolares
Células Horizontais
Células Amácrinas

Células de Müller
Astrócitos
Micróglia
Células Ganglionares
Fotorreceptores
 6-7 milhões cones / 120 milhões bastonetes
 1º Neurônio da via visual
 Segmento externo (pigm. visuais- absorvem luz)
 Segmento interno (núcleo da célula-renovado)
Células Ganglionares
 3º neurônio da via visual
 2 tipos celulares:
Células Magnocelulares ou células M:
levam informação de movimento,
localização e percepção de
profundidade
Células Parvocelulares ou célula P:
transmitem sinais sobre cor, forma e
textura dos objetos
Fibras Nervosas
 Formada pelos
axônios amielínicos
das céls ganglionares
 Convergem e
formam o Nervo
Óptico
 Mais espessa próximo
ao nervo óptico
 Mas delgada na
periferia da retina
Fotoquímica da Visão



Fotorreceptores contêm
subst. químicas –
decompõem com
exposição à luz.
Bastonetes: rodopsina
(semelhante ao dos
cones=fotopsina)
RODOPSINA
Combinação
 Escotopsina: proteína +
11-cisRetineno (derivado
vitamina A)  absorve luz
 Com a Luz: retineno
começa a se separar da
escotopsina e os radicais
ionizados ficam expostos,
excitando os bastonetes.

Fotoquimica da visão
cromática: pigm.azul,
verde e vermelho
DOENÇAS
OFTALMOLOGICAS
Exérese de tumor palpebral

Tumorações císticas
Calázio, cisto de Moll, cisto de Zeis, etc
Tratamento: Excisão com biópsia

Tumoração Palpebral
1 Tumores benignos
Verruga viral, ceratose seborreica, apêndice cutâneo, nevus pigmentado,
ceratoacantoma, granuloma piogênico, entre outros.
2 Tumores malignos
O carcinoma de células basais (CCB) é a neoplasia mais freqüente no ser
humano. Responde por 90% dos tumores malignos palpebrais. Mais
freqüente na pálpebra inferior. Crescimento lento, localmente invasivo, não
metastático.
Outros menos comuns, porém mais invasivos: carcinoma de células
escamosas, carcinoma de glândula sebácea, melanoma, sarcoma de
Kaposi, entre outros.
3030119-0 Ressecção de tumores
palpebrais
 Gastos com Honorários Médicos, taxa de sala,
gases, medicamentos e materiais de insumo
hospitalar.
Pterígio - 3030306-0 Pterigio exerese
 O pterígio é um tecido carnoso que cresce
sobre a córnea. Esta lesão pode manter-se
pequena ou crescer até interferir com a visão.
 O pterígio se localiza com maior frequência
sobre o ângulo nasal do olho, porém pode
aparecer no ângulo externo.
 Gastos com Honorários Médicos, taxa de sala,
gases, medicamentos e materiais de insumo
hospitalar.
Estrabismo
3031103-9 Estrabismo ciclo vertical/transposição monocular - tratamento cirúrgico
3031104-7 Estrabismo horizontal - monocular tratamento cirúrgico
 O estrabismo corresponde à perda do
paralelismo entre os olhos.
 Existem três formas de estrabismo, o mais
comum é o convergente (desvio de um
dos olhos para dentro), mas podem ser
também divergentes (desvio para fora)
ou verticais (um olho fica mais alto ou
mais baixo do que o outro).
Gastos com
Honorários Médicos,
taxa de sala, gases,
medicamentos e
materiais de insumo
hospitalar.
Obs: Utilizam vários
modelos de fios
cirúrgicos
Antiglaucomatosas(trabeculectomia)
3031003-2 Cirurgias fistulizantes
antiglaucomatosas
 Trata-se da cirurgia dos olhos que tem
como objetivo a drenagem e a diminuição
da pressão intraocular (principal fator de risco
para o glaucoma), evitando assim lesões graves
ao nervo óptico.
Gastos com Honorários
Médicos, taxa de sala,
gases, medicamentos e
materiais de insumo
hospitalar.
Obs: Utilizam Bisturí,
Cânula Hidrossecção e
BSS (solução salina
balanceada).
Transplante de córnea
3150101-0 Transplante de
cornea.
 O transplante de córnea é uma cirurgia
que consiste em substituir uma porção
da córnea doente de forma total ou
parcial de um paciente por uma córnea
doadora saudável, a fim de melhorar a
visão do paciente ou corrigir quadro de
perfurações oculares que ponham em
risco a perda anatômica e funcional do
olho.
Gastos com Honorários
Médicos, taxa de sala,
gases, medicamentos e
materiais de insumo
hospitalar.
Obs: Utilizam Solução
viscoelástica, Trepano à
vácuo doador/receptor e
BSS (solução salina
balanceada).
Catarata
3030602-7 Facoemulsificação com
implante de LIO
 A catarata é uma opacidade do cristalino (lente natural do
olho).
 O cristalino atua como a lente de uma câmera, enfoca a luz
conforme ela vai trespassando para dentro do olho. O
cristalino tem a aparência permanente até que o indivíduo
atinja média de 45 anos de idade, momento em que pode
começar a sofrer algumas alterações. Isso porque com o
passar dos anos as suas proteínas começam a se degenerar,
fazendo com que a tonalidade vá ficando opaca.
Facectomia por facoemulsicação com
implante de lente intra-ocular
Gastos com Honorários Médicos, taxa
de sala, gases, medicamentos e
materiais de insumo hospitalar.
 Obs: Utilizam Solução viscoelástica, Bisturí,
Canula p/hidrodissecção, Cartucho
p//MONARCH, METILCELULOSE, BSS (solução
salina balanceada), Ponteira de silicone e Kit
para Facoemulsicação e a Lente intraocular.
Facectomia por facoemulsicação
com implante de lente intra-ocular
 Sobre a liberação e pagamento da Lente
Intraocular considerado uma ÓRTESE:
 A Sociedade Brasileira de Oftalmologia
“reconhece o direito das operadoras
determinarem um teto para custeio de
lente intra-oculares, mas deixarem que o
paciente e médicos decidam as
diferenças quando estas existirem, como,
por exemplo, nas Lio’s de silicone, acrílicas,
multifocais ou para microincisões.”
Facectomia por facoemulsicação
com implante de lente intra-ocular
 “Consideram que, as lentes intra-oculares de
polimetilmetacrilate (PMMA), atendem a
necessidade básica de corrigir o poder dióptrico
do olho após a realização da cirurgia de
catarata (Facectomia), podemos concluir que a
utilização de lentes intra-oculares
confeccionadas com material dobrável (acrílico
ou silicone), assim como, LIO’s multifocais ou para
microincisões devem ser consideradas como
outras tecnologias, cabendo ao paciente pagar
a diferença do custo existente entre as lentas de
PMMA e as demais.”
Facectomia por facoemulsicação
com implante de lente intra-ocular
 Estas lentes Multifocais/Bifocais tem como
objetivo principal eliminar ou diminuir a
necessidade de óculos para perto e para longe
após realizada a cirurgia de catarata.
 As Operadoras geralmente fazem acordos com
os oftalmologistas que pagarão o valor para a
lente corretiva, caso a paciente optar por utilizar
a Multifocal a mesma paga a diferença para a
clínica/Médico.
3030712-0 Vitrectomia vias
pars plana (com gás)
 A vitrectomia é um procedimento cirúrgico
pelo qual o vítreo é removida em um olho e
substituído, geralmente com um gás ou
líquido.
 Este procedimento é usado para o
tratamento de diversas doenças
oftalmológicas, como descolamento de
retina, tromboses venosas, hemorragia
vítrea e buraco macular.
Gastos com
Honorários Médicos,
taxa de sala, gases,
medicamentos e
materiais de insumo
hospitalar.
Obs: Utilizam Solução
viscoelástica,
Trepano à vácuo
doador/receptor, BSS
(solução salina
balanceada), Gás
C3F8, Perfluoroctano
e Sonda para
vitrectomia.
Exerese de Calázio
 Calázio é uma tumefação da pálpebra causada pela
inflamação (granulomatosa crônica) de uma das
glândulas que produzem material sebáceo (glândulas de
Meibomius) localizadas nas pálpebras superior e inferior.
 O calázio às vezes é confundido com um hordéolo, ou
também chamado terçol, que também aparece como
uma tumefação na pálpebra. O hordéolo é uma infecção
de um folículo ciliar que causa um nódulo avermelhado e
doloroso na borda palpebral.
 O calázio é uma reação inflamatória ante uma obstrução
da secreção sebácea pela glândula. Não é causado pela
presença de bactérias, todavia a área afetada pode se
tornar infectada por bactérias.
 Gastos com Honorários Médicos, taxa de sala, gases,
medicamentos e materiais de insumo hospitalar.
4150114-4 Tomografia de coerência
óptica-monocular(com diretriz de
utilização definida pela ANS)
 Exame não invasivo, de alta tecnologia, que permite
diagnosticar com alta precisão doenças de retina,
vítreo e nervo óptico.
 Com ele é possível obter medidas bem precisas da
espessura da retina, além de diagnosticar doenças
que não são visíveis no exame de mapeamento de
retina, como doenças degenerativas da mácula em
fase muito inicial.
 Auxilia também na avaliação da escavação do nervo
óptico em casos de glaucoma. É uma excelente
alternativa para pacientes que não podem se
submeter a exames realizados com uso de contraste
endovenoso.
4150114-4 Tomografia de coerência
óptica-monocular(com diretriz de
utilização definida pela ANS)
Preparo:
Exige dilatação de pupila, portanto, o paciente deve
comparecer com acompanhante.
4150114-4 Tomografia de coerência
óptica-monocular (com diretriz de
utilização definida pela ANS)
3030714-7 Tratamento ocular quimioterápico
com anti-angiogênico. Programa de 24 meses.
Uma sessão por mês (por sessão). (com diretriz
de utilização definida pela ANS)
64. TRATAMENTO OCULAR QUIMIOTERÁPICO
COM ANTI-ANGIOGÊNICO
1. Cobertura obrigatória para pacientes que
apresentem a forma exsudativa, também
conhecida como úmida ou neovascular, da
degeneração macular relacionada à idade
- DMRI.
3030714-7 Tratamento ocular quimioterápico com
anti-angiogênico. Programa de 24 meses. Uma
sessão por mês (por sessão). (com diretriz de
utilização definida pela ANS)
Lucentis (ranibizumabe ):
 1. INDICAÇÕES
 - o tratamento da degeneração macular
neovascular (exsudativa ou úmida) relacionada à
idade (DMRI);
 - o tratamento de deficiência visual devido ao
edema macular diabético (EMD);
 - o tratamento da deficiência visual devido ao
edema macular secundário à oclusão de veia da
retina (OVR).
3030714-7 Tratamento ocular quimioterápico
com anti-angiogênico. Programa de 24 meses.
Uma sessão por mês (por sessão). (com diretriz
de utilização definida pela ANS)
Lucentis (ranibizumabe ):
 Aplicação:
 A dose recomendada para Lucentis é de 0,5 mg administrada
mensalmente através de uma única injeção intravítrea. Isto
corresponde a um volume de injeção de 0,05 ml.
 O tratamento é realizado mensalmente e mantido até a
acuidade visual máxima ser atingida, acuidade visual do
doente estabilizar durante três avaliações mensais
consecutivas, efetuadas durante o tratamento com
ranibizumab,
 Posteriormente, a acuidade visual dos doentes deve ser
monitorizada mensalmente.
3030714-7 Tratamento ocular quimioterápico
com anti-angiogênico. Programa de 24 meses.
Uma sessão por mês (por sessão). (com diretriz
de utilização definida pela ANS)
EYLIA (aflibercept):
 Eylea é indicado em adultos para o
tratamento de

degenerescência macular relacionada
com a idade (DMI) neovascular (húmida)
(ver secção 5.1).

perda da visão devida a edema macular
secundário a oclusão da veia central
retiniana (OVCR)
3030714-7 Tratamento ocular quimioterápico
com anti-angiogênico. Programa de 24 meses.
Uma sessão por mês (por sessão). (com diretriz
de utilização definida pela ANS)
EYLIA (aflibercept):
 Aplicação:

O tratamento com Eylia é iniciado com uma injeção por mês durante
três doses consecutivas, seguido de uma injeção a cada dois meses.
Não há necessidade de monitorização entre injeções.

Após os primeiros 12 meses de tratamento com Eylia, o intervalo entre
tratamentos pode ser prolongado com base nos resultados visuais e
anatómicos. Neste caso o esquema de monitorização deve ser
determinado pelo médico assistente e pode ser mais frequente do que
o esquema de injeções.
M.B.E. Aflibercepte (Eylia) vs
Ranibizumabe (Lucentis) na Doença Macular
Relacionada a Idade.
 1. O aflibercepte é uma opção tão segura e
eficaz quanto o ranibizumabe para o tratamento
da foram exsudativa da degeneração macular
relacionada a idade (Recomendação de grau A)
 Comentário dos revisores: a eficácia e segurança
do aflibercetpe no tratamento da DMRI estão
estabelecidas desde que sejam consideradas as
mesmas indicações já utilizadas para o
tratamento da DMRI com ranibizumabe.
MODELO DE
ELABORAÇÃO DE PACOTES
para negociações
PACOTE: (Código de CBHPM dos procedimentos)
PRESTADOR:Nome do PRESTADOR
CÓDIGO DO PACOTE:
DATA DA PUBLICAÇÃO:
VIGÊNCIA:
RESUMO DO PACOTE
Diárias e Taxas
Medicamentos
Materiais Diversos
Valor Total do Pacote
Código
R$
Diárias e Taxas
Unid.
Gases Medicinais
min
Taxa de sala
taxa
Qtde
Valor
Unitário
Valor Total
Valor
Unitário
Valor Total
Valor
Unitário
Valor Total
Valor
Unitário
Valor Total
Total
Código
Medicamentos
Unid.
Qtde
Total
Código
Materiais Diversos
Unid.
Qtde
Total
Código
Materiais Especiais
Unid.
Qtde
Total
Perguntas e discussão!
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