Perda do Fôlego - Consciência Prevencionista

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PREVENÇÃO DE ACIDENTES COM CRIANÇAS – PERDA DO FÔLEGO
“Perda do Fôlego” ou Retenção Voluntária da Respiração
A “perda do fôlego” ainda é um fato que preocupa demais os pais. É uma afecção
relativamente comum na infância, constituída por episódios de apnéia (parada na
respiração) que podem ser ocasionais ou ocorrerem várias vezes ao dia, dependendo de
peculiaridades de cada caso.
Na “perda do fôlego” estas apnéias são provocadas pela própria criança. Os casos de
retenção voluntária da respiração começam entre os 6 meses aos 2 anos de idade. Estes
casos normalmente desaparecem aos 4 ou 5 anos. Os casos não são perigosos e não
causam dano cerebral.
Seu filho pode reter a respiração se ficar assustado, frustrado ou enjoado. Muita vezes
ocorre após uma queda ou uma batida (que provocam um susto grande). Outras vezes
ocorre após uma crise forte de choro, em que a criança cada vez mais “puxa” o ar para
chorar, fazendo períodos de apnéia. Com a falta de oxigênio no cérebro, há uma perda
transitória da consciência (desmaio), e acompanhada por um arroxeamento (cianose) ao
redor dos lábios, e o corpo e extremidades podem ficar endurecidos.
NÃO É UMA CONVULSÃO e em menos de um minuto a criança respirará de forma
normal e estará completamente alerta. Todos nós temos um reflexo de respiração após um
episódio de retenção. Em algumas crianças este reflexo não funciona e elas desmaiam
antes de respirar. Com o desmaio, “tudo volta ao normal” – o corpo respira
automaticamente sem haver um bloqueio voluntário da respiração.
Que cuidados devem ser tomados?
Tratamento durante os ataques de retenção voluntária da respiração. Estes ataques são
inofensivos e cessam por si mesmos. Não são considerados uma doença, portanto não há
necessidade de qualquer tratamento medicamentoso ou acompanhamento neurológico ou
psicológico.
Durante o ataque, seu filho deve permanecer deitado, já que a posição aumenta a
circulação de sangue no cérebro. Não faça respiração boca a boca, não chacoalhe, não
jogue água. Em poucos instantes o organismo retoma a respiração e a consciência volta.
O melhor é mostrar uma atitude tranqüila. Se seu filho estiver fazendo chantagem por
querer as coisas do jeito dele, não o gratifique após o episódio. Caso foi motivado por um
susto (queda, batida), quanto mais tranqüilos os pais estiverem após o episódio, menor é a
chance de se repetir. Antigamente se faziam exames neurológicos (eletroencefalograma,
tomografia, etc.), mas atualmente se sabe que na enorme maioria dos casos os episódios
não requerem nenhuma avaliação mais específica.
Fonte: http://www.clinicalen.com.br/html/centro_noticias62.htm
Uso autorizado desde que citada a fonte.
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