RENASCIMENTO

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RENASCIMENTO
O termo Renascimento é comumente aplicado à civilização
européia que se desenvolveu entre 1300 e 1650.
Foi um movimento burguês, que buscou consolidar a burguesia
como classe dominante não só na economia mas também no
campo ideológico.
Revive a antiga cultura greco-romana, e ocorreram nesse período
muitos progressos e incontáveis realizações no campo das artes,
da literatura e das ciências, que superaram a herança clássica.
Trata-se de uma volta deliberada, que propunha a ressurreição
consciente (o re-nascimento) do passado, considerado agora como
fonte de inspiração e modelo de civilização.
Ocorre ainda uma valorização do homem (Humanismo) e da
natureza, em oposição ao divino e ao sobrenatural, conceitos que
haviam impregnado a cultura da Idade Média.
CARACTERÍSTICAS
Racionalidade
Dignidade do Ser Humano
Rigor Científico
Ideal Humanista
Reutilização das artes greco-romana
ARQUITETURA
“Já não é o edifício que possui o homem, mas este que,
aprendendo a lei simples do espaço, possui o segredo do
edifício.”
CARACTERÍSTICAS:
* Ordens Arquitetônicas;
* Arcos de Volta-Perfeita;
* Simplicidade na construção ;
* A escultura e a pintura se desprendem da arquitetura e
passam a ser autônomas;
* Construções; palácios, igrejas, vilas (casa de descanso
fora da cidade), fortalezas (funções militares).
BRUNELLESCHI
Filippo Brunelleschi (Florença 1377 – 1446). Começou a vida como
ourives e foi, posteriormente, um arquiteto, o pioneiro desta arte na
Renascença.
como construtor, porém, que realizou seus mais
importantes trabalhos, entre eles a cúpula da catedral de Florença e a
Capela Pazzi.
Villa Cappra - Palladio
Basílica de São Pedro - Michelangelo
PINTURA
* Perspectiva: as diversas distâncias e proporções que têm entre si os
objetos vistos à distância, segundo os princípios da matemática e da
geometria.
* Uso do claro-escuro: esse jogo de contrastes reforça a sugestão de
volume dos corpos.
* Realismo: os artistas do Renascimento vêem o homem como a
expressão mais grandiosa do próprio Deus. E o mundo é pensado
como uma realidade a ser compreendida cientificamente, e não apenas
admirada.
* Inicia-se o uso da tela e da tinta a óleo.
* Tanto a pintura como a escultura tornam-se manifestações
independentes.
* Surgimento de artistas com um estilo pessoal, diferente dos demais,
já que o período é marcado pelo ideal de liberdade e,
conseqüentemente, pelo individualismo.
BOTTICELLI
Os temas de seus quadros
foram escolhidos segundo
a possibilidade que lhe
proporcionavam
de
expressar seu ideal de
beleza. Para ele, a beleza
estava associada ao ideal
cristão. Por isso, as figuras
humanas de seus quadros
são
belas
porque
manifestam a graça divina,
e, ao mesmo tempo,
melancólicas
porque
supõem que perderam esse
dom de Deus.
LEONARDO DA VINCI
Leonardo di ser Piero da Vinci (Anchiano 1452 – Cloux,
Amboise1519) foi um pintor, arquiteto, engenheiro e escultor. É
considerado um dos maiores gênios da História da Humanidade.
Não tinha propriamente um sobrenome, sendo "di ser Piero" uma
relação ao seu pai, "Messer Piero" (algo como D. Pedro), e "da
Vinci", uma relação ao lugar de origem de sua família, significando
"vindo de Vinci". Como pintor dominou com sabedoria um jogo
expressivo de luz e sombra, gerador de uma atmosfera que parte
da realidade, mas estimula a imaginação do observador.
PINTURAS DE LEONARDO
A Virgem dos Rochedos
Primeira Versão - França
A Virgem dos Rochedos
Segunda Versão - Inglaterra
As diferenças entre as pinturas:
-tamanho da tela, sendo a do Louvre 8cm maior do que a da
National Gallery.
Tomando por base a versão que se encontra na National
Gallery, é possível observar, entre outros detalhes que, nesta
versão:
- o azul é mais intenso e as águas dão impressão maior de
movimento;
- inclui uma cruz de junco nas mãos do menino S. João
Batista;
- o anjo não aponta para S. João, como na versão do Louvre;
- sobre a cabeça da Virgem Maria aparece um halo;
- os drapeados da roupa da Virgem são mais leves;
- as rochas são mais grotescas, mais próximas da realidade.
MICHELANGELO
Michelangelo
("Miguel
Ângelo")
di
Ludovico Buonarroti Simoni (Caprese
1475 – Roma 1564) foi um pintor, escultor,
poeta e arquiteto renascentista italiano. Entre
1508 e 1512 trabalhou na pintura do teto da
Capela Sistina, no Vaticano. Para essa
capela, concebeu e realizou grande número
de cenas do Antigo Testamento. Dentre
tantas que expressam a genialidade do
artista, uma particularmente representativa é
a criação do homem.
PINTURAS DE MICHELANGELO
RAFAEL
Rafael, em italiano Raffaello (Urbino 1483 —
Roma 1520) foi um mestre da pintura e da
arquitetura da escola de Florença durante o
Renascimento italiano, celebrado pela
perfeição e suavidade de suas obras.
Também é conhecido por Raffaello Sanzio,
Raffaello Santi, Raffaello de Urbino ou Rafael
Sanzio de Urbino. Suas obras comunicam ao
observador um sentimento de ordem e
segurança, pois os elementos que compõem
seus quadros são dispostos em espaços
amplo, claros e de acordo com uma simetria
equilibrada. É também conhecido como o
pintor das “Madonas”.
OBRAS DE RAFAEL
ESCULTURA
Principais Características:
* Buscavam representar o homem tal como ele é
na realidade
* Proporção da figura mantendo a sua relação
com a realidade
* Profundidade e perspectiva
* Estudo do corpo e do caráter humano
ESCULTURAS
David - Donatello
Já se observou que, enquanto a arquitetura medieval
prega a humildade cristã, a arquitetura clássica e a do
Renascimento proclamam a dignidade do homem. Sobre
esse contraste pode-se afirmar que:
a) corresponde, em termos de visão de mundo, ao que se
conhece como teocentrismo e antropocentrismo;
b) aparece no conjunto das artes plásticas, mas não nas
demais atividades culturais e religiosas decorrentes do
humanismo;
c) surge também em todas as demais atividades artísticas,
exprimindo as mudanças culturais promovidas pela
escolástica;
d) corresponde a uma mudança de estilo na arquitetura, sem
que a arte medieval como um todo tenha sido abandonada
no Renascimento;
e) foi insuficiente para quebrar a continuidade existente entre
a arquitetura medieval e a renascentista.
Na transição entre a Idade Média e a Idade Moderna:
(01) Na inspiração artística da Renascença, os motivos religiosos
constituíram uma exceção. No conjunto das obras do período,
este foi o caso de Velázquez e Rembrandt.
(02) A arte renascentista preocupou-se com o homem e,
tecnicamente, com o jogo de cores, luzes e sombras, perspectiva
e movimento.
(04) Os princípios do racionalismo e do humanismo tiveram
origem na teologia medieval, que defendia a independência da
razão frente ao mundo espiritual.
(08) O homem do Renascimento considerava-se inserido em um
"tempo novo", que expressava a concepção de mundo de uma
sociedade marcada pelo desenvolvimento da economia mercantil.
(16) O Renascimento artístico optou pelo gradual abandono dos
valores e formas da Antiguidade Clássica que haviam sido
resgatados durante a Idade Média.
(32) As Grandes Navegações, ao abrirem novos mundos à
exploração dos europeus, contribuíram para o questionamento de
valores filosóficos e culturais na Época Moderna.
“O renascimento significou muito mais do que o simples reviver da
cultura clássica: nesse período, ocorreram, no campo das artes
plásticas, da literatura e das ciências, inúmeras realizações que
superaram essa herança. O ideal do humanismo foi, sem dúvida, o
móvel de tais realizações e tornou-se o próprio espírito do
renascimento”. (PROENÇA, Graça. História da Arte.). Considerando
os ideais do período renascentista, assinale o que for correto.
01) A arquitetura da renascença ampliou as técnicas desenvolvidas no
período gótico, visando à edificação de espaços que exprimissem um
ideal de infinitude.
02) Um dos primeiros focos de irradiação dos ideais humanistas, na
música, foi o Ducado de Borgonha, situado no Norte da França, que
engloba hoje os Países-Baixos
04) Uma das formas musicais mais populares da renascença era a
forma sonata, que teve J. S. Bach seu principal expoente.
08) Uma das características da pintura do período renascentista é a
maior sistematização das técnicas de perspectiva.
16) Um dos grandes feitos da arquitetura do período foi a construção
do domo da catedral de Florença, que teve uma obra especialmente
composta por Dufay para sua inauguração
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