Mosquitos Estes insetos representam o grupo melhor estudado em Saúde Pública e mais conhecido no meio acadêmico. Os mosquitos nutrem-se de seiva de plantas e somente as fêmeas picam, devido à necessidade de sangue para a maturação dos seus ovos. O mosquito Culex incomoda, irrita e faz com que noites mal dormidas interfiram na qualidade de vida das pessoas. O Aedes aegipty, entretanto, pode ser transmissor dos vírus da Dengue e da Febre Amarela Urbana quando estiver infectado. Ao picar uma pessoa doente, adquire o vírus, que se multiplica em seu organismo, e depois o transmite ao homem através da sua picada. Uma fêmea do A. Aegypti pode dar origem a 1.500 mosquitos durante sua vida. Os ovos são distribuídos por diversos criadouros, estratégia que garante a dispersão e preservação da espécie. Na imagem, o A. Aegypti em fase de pupa. Algumas espécies de mosquitos destacam-se pela importância em Saúde Pública, 1/3 Mosquitos transmitindo doenças como: a febre amarela, dengue, malária, alguns tipos de encefalites, filariose, e sendo consideradas também, indicadoras da decadência ambiental pela capacidade de proliferação em contenções líquidas provenientes da precariedade de condições básicas de saneamento. O pernilongo comum (Culex quinquefasciatus) representa uma destas espécies. São mosquitos com hábitos crepusculares ou noturnos, incomodando o sono, perturbando ou mesmo estressando pessoas em seus locais de trabalho ou em momentos de lazer. Esta espécie de mosquito tem grande importância social, pois interfere diretamente na produtividade, podendo acarretar, inclusive acidentes de trabalho. Sua presença na área urbana é motivada pelas retenções de água poluída em valas, córregos, rios, rede de esgoto e do sistema de drenagem pluvial. O Aedes Aegypti e o Aedes albopictus são as espécies de mosquitos diurnas com expressiva importância médica. Sua presença no meio urbano é incentivada pelo descompromisso humano em manter no ambiente, uma grande e variada disponibilidade de pequenos recipientes artificiais com água limpa retida, que permitem o desenvolvimento das formas jovens. Dicas Úteis - Limpar calhas regularmente; Emborcar garrafas, galões e outros recipientes; Recolher latas, copos e frascos sem utilidade e colocar em sacos de lixo; Cobrir tambores e tanques; vedar caixas d’água Manter piscinas limpas e tratadas; Remover ou colocar areia grossa até a borda nos pratinhos de plantas (pó de café não funciona). Não jogar materiais inservíveis em terrenos, pois podem acumular água da chuva e servir de criadouro; Evitar ter bromélias ou colocar água sanitária ou gel na água que se acumula nas folhas a cada 2 dias. Ciclo de vida dos mosquitos 2/3 Mosquitos 3/3