ANATOMIA E FISIOLOGIA HUMANA Introdução Definição de

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ANATOMIA E FISIOLOGIA HUMANA
Introdução
Definição de anatomia:
É a ciência que estuda macro e microscopicamente, a constituição e o
desenvolvimento dos seres organizados. (seres vivos).
Na anatomia observa-se e estuda-se o conhecimento do corpo humano com a
descrição dos ossos, junturas, músculos, vasos e nervos.
Planos e Regiões do Corpo Humano / Células, Tecidos e Órgãos
O corpo humano é constituído de:
Cabeça, pescoço, tronco (tórax e abdome), membros superiores (torácicos):
raiz (ombro), parte livre: braço, antebraço, mão (palma e dorso da mão) e
membros inferiores (pélvicos): raiz (quadril), parte livre: coxa, perna, pé (planta e
dorso do pé).
Nas transições entre o braço e antebraço há o cotovelo e entre o antebraço e a
mão há o punho isto nos membros superiores. Já nos membros inferiores entre
a coxa e a perna há o joelho e entre a perna e o pé há o tornozelo.
Obs.: A região posterior ao pescoço se chama nuca e a do tronco é dorso. As
nádegas correspondem à região glútea e a região púbica.
Planos do corpo e posições anatômicas:
A posição anatômica é uma convenção adotada em anatomia para descrever as
posições espaciais dos órgãos, ossos e demais componentes do corpo humano.
Na posição anatômica, o corpo estudado deve ficar ereto (de pé), calcanhares
unidos, com os olhos voltados para o horizonte, os pés também apontados para
frente e perpendiculares ao restante do corpo, braços estendidos e aplicados ao
tronco e com as palmas das mãos voltadas para frente (os dedos estendidos e
unidos). Deve-se notar que não é a posição normal dos braços, que
normalmente ficariam em torção mais ou menos medial (com as palmas voltadas
para o corpo, em pronação). É uma posição em que há consumo de energia.
O corpo humano na posição anatômica pode ser dividido conceitualmente em
planos.
•
O plano mediano é um plano vertical que passa através do eixo mais
longo que cruza o corpo, dos pés até a cabeça; este plano separa o corpo em
antímeros direito e esquerdo. O que quer que esteja situada próximo a este
plano é chamado medial, e o que está longe dele, lateral.
•
Um plano sagital é paralelo ao plano mediano.
O plano coronal é também um plano vertical que passa pelo eixo maior
(dos pés à cabeça), mas é perpendicular ao plano mediano, separando a frente
do corpo, ou ventre, da parte de trás, ou dorso. Algo em posição à frente do
plano frontal é chamado anterior, ao passo que algo situado atrás desse plano é
chamado posterior.
•
O plano horizontal, transverso ou axial atravessa o eixo menor do corpo,
do dorso até o ventre, isto é, da posição posterior para a anterior. Divide a
estrutura atravessada em porções superior e inferior.
•
De um modo resumido podemos dizer que a posição anatômica do corpo
humano encontra-se ereto com os pés juntos e a face,os olhos e as palmas das
mãos dirigidos para frente.
•
Decúbitos:
Decúbito é um termo médico que se refere à posição da pessoa que está
deitada, não necessariamente dormindo. Pode ser referido como:
•
Decúbito dorsal ou supina(pessoa que deita com a barriga voltada para
cima)
•
Decúbito ventral ou prona(pessoa que deita de bruços)
•
Decúbito lateral (esquerdo ou direito)
FISIOLOGIA I
Introdução
Definição:
A fisiologia advém do grego, "physis e logos", conhecimento e estudo, ou seja,
é a ciência que estuda as funções dos seres multicelulares (vivos). Muitos dos
aspectos da fisiologia humana estão intimamente relacionados com a fisiologia
animal, onde muita da informação hoje disponível tem sido conseguida graças à
experimentação animal.
Obs: A anatomia e a fisiologia são campos de estudo estreitamente relacionados
onde a primeira incide sobre o conhecimento da forma e a segunda dedica-se ao
estudo da função de cada parte do corpo, sendo ambas, áreas de vital
importância para o conhecimento médico.
Unidades estruturais
Células:
É a menor unidade estrutural básica do ser vivo. Foi descoberta em 1667 pelo
inglês Robert Hooke, que observa uma célula de cortiça (tecido vegetal morto)
usando o microscópio. A partir daí, as técnicas de observação microscópicas
avançam em função de novas técnicas e aparelhos mais possantes. O uso de
corantes, por exemplo, permite a identificação do núcleo celular e dos
cromossomos, suportes materiais do gene (unidade genética que determina as
características de um indivíduo). Pouco depois, comprova-se que todas as
células de um mesmo organismo têm o mesmo número de cromossomos. Este
número é característico de cada espécie animal ou vegetal e responsável pela
transmissão dos caracteres hereditários. O corpo humano tem cerca de 100
trilhões de células.
Tecido:
Do ponto de vista da biologia, um tecido é um conjunto de células
especializadas, iguais ou diferentes entre si, separadas ou não por líquidos e
substâncias intercelulares, que realizam determinada função num organismo
multicelular.
O estudo dos tecidos biológicos chama-se histologia; na medicina, os estudos
dos tecidos como meio de diagnóstico de uma doença é a histopatologia.
Tipos de tecidos
Nos animais vertebrados há quatro grandes grupos de tecidos: o muscular, o
nervoso, o conjuntivo (abrangendo também os tecidos ósseo, cartilaginoso e
sanguíneo) e o epitelial, constituindo subtipos específicos que irão formar os
órgãos
e
sistemas
corporais.
Por exemplo: O sangue é considerado um tecido conjuntivo, com diversificadas
células (as hemácias, os leucócitos e as plaquetas) e o plasma (água, sais
minerais e diversas proteínas).
Nos invertebrados estes tipos de tecido são basicamente os mesmos, porém
com organizações mais simples. A maioria dos tecidos além de serem
compostos de células, apresentam entre elas substâncias intracelulares
(intersticiais).
Especificação dos tecidos básicos
Epitélio → revestimento da superfície externa do corpo (pele), os órgãos
(fígado, pulmão e rins) e as cavidades corporais internas;
Conjuntivo → constituído por células e abundante matriz extracelular, com
função de preenchimento, sustentação e transporte de substâncias;
Muscular
→
constituído
por
células
com
propriedades
contráteis;
Nervoso → formado por células que constituem o sistema nervoso central e
periférico (o cérebro, a medula espinhal e os nervos).
OBS: Sendo a pele o maior órgão do corpo humano.
Órgãos
O corpo humano é constituído por diversas partes que são inter-relacionadas,
ou seja, umas dependem das outras. Cada sistema, cada órgão é responsável
por uma ou mais atividades. Milhares de reações químicas acontecem a todo
instante dentro do nosso corpo, seja para captar energia para a manutenção da
vida, movimentar os músculos, recuperar-se de ferimentos e doenças ou se
manter na temperatura adequada à vida.
Há milhões de anos, o corpo humano vem se transformando e evoluindo para
se adaptar ao ambiente e desenvolver o seu ser. Nosso corpo é uma mistura de
elementos químicos feita na medida certa. As partes do corpo humano
funcionam de maneira integrada e em harmonia com as outras. É fundamental
entendermos o funcionamento do corpo humano a fim de adquirirmos uma
mentalidade saudável em relação a nossa vida.
Veja abaixo, os principais órgãos e sistemas do corpo humano bem como
outros textos importantes sobre anatomia, saúde e bem-estar:
Órgãos do Corpo Humano:
- Baço
- Rins
- Bexiga Urinária
- sangue
- Célula
- Traqueia
- Cérebro
- Visicula biliar
- Coração
- Pulmão
- Dentes
- Pancreas
- Esôfago
- Laringe
- Esqueleto
- Intestino Grosso
- Estômago
- Intestino Delgado
- Faringe
- Glandulas Salivares
- Fígado
Órgãos dos sentidos
Definição de sistemas:
Você já reparou quantas coisas diferentes nosso corpo é capaz de fazer?
Podemos perceber o ambiente vendo, ouvindo, cheirando, apalpando, sentindo
sabores. Recebemos informações sobre o meio que nos cerca. Ao processá-las
em nosso cérebro, nós as interpretamos, seja como sinais de perigo, sensações
agradáveis ou desagradáveis, etc. Depois dessa interpretação, respondemos
aos estímulos do ambiente, interagindo com ele.
Como você sabe o que está acontecendo ao seu redor? Recebemos
informações sobre o ambiente através dos cinco sentidos: visão, audição,
paladar, olfato e tato.
A visão
A energia luminosa (luz) chega aos nossos olhos trazendo informações do que
existe ao nosso redor. Nossos olhos conseguem transformar o estímulo
luminoso em uma outra forma de energia (potencial de ação) capaz de ser
transmitida até o nosso cérebro. Esse último é responsável pela criação de uma
imagem
a
partir
das
informações
retiradas
do
meio.
Audição
Nossos ouvidos também nos ajudam a perceber o que está ocorrendo a nossa
volta. Além de perceberem os sons, eles também nos dão informações sobre a
posição de nossos corpos, sendo parcialmente responsáveis por nosso
equilíbrio. O pavilhão auditivo (orelha externa) concentra e capta o som para
podermos ouvir os sons da natureza, diferenciar os sons vindos do mar do som
vindo de um automóvel, os sons fortes e fracos, graves e agudos.
Por possuirmos duas orelhas, uma de cada lado da cabeça, conseguimos
localizar a que distância se encontra o emissor do som. Percebemos a diferença
da chegada do som nas duas diferentes orelhas. Desse modo, podemos calcular
a
que
distância
encontra-se
o
emissor.
Da orelha interna, partem os impulsos nervosos. Nosso aparelho auditivo
consegue ampliar o som cerca de cento e oitenta vezes até o estímulo chegar
ao nervo acústico, o qual levará a informação ao cérebro. Quando movemos a
cabeça, movimentamos também os líquidos existentes nos canais
semicirculares e no vestíbulo da orelha interna. É esse movimento que gera os
estímulos que dão informações sobre os movimentos que nosso corpo está
efetuando no espaço e sobre a posição da cabeça, transmitindo-nos com isso a
noção de equilíbrio.
Olfato e tato
Podemos adivinhar o que está no forno apenas pelo cheiro que sentimos no ar
da cozinha. Esse é o sentido do olfato. Partículas saídas dos alimentos, de
líquidos, de flores, etc. chegam ao nosso nariz e se dissolvem no tecido que
reveste a região interna do teto da cavidade nasal, a mucosa olfatória. Ali a
informação é transformada, para ser conduzida, através do nervo olfatório, até o
cérebro,
onde
será
decodificada.
Já a nossa pele nos permite perceber a textura dos diferentes materiais, assim
como a temperatura dos objetos, pelas diferenças de pressão, captando as
variações da energia térmica e ainda as sensações de dor. Podemos sentir a
suavidade do revestimento externo de um pêssego, o calor do corpo de uma
criança que seguramos no colo e a maciez da pele de um corpo que
acariciamos.
Paladar
Mesmo com os olhos vendados e o nariz tapado, somos capazes de identificar
um alimento que é colocado dentro de nossa boca. Esse sentido é o paladar.
Partículas se desprendem do alimento e se dissolvem na nossa boca, onde a
informação é transformada para ser conduzida até o cérebro, que vai decodificála. Os seres humanos distinguem as sensações de doce, salgado, azedo e
amargo através das papilas gustativas, situadas nas diferentes regiões da
língua.
Células, Tecidos e Órgãos
Divisão Celular por mitose e meiose
Divisão celular é o processo que ocorre, nos seres vivos, através do qual uma
célula, chamada célula-mãe, se divide em duas (mitose) ou quatro (meiose)
células-filhas, com toda a informação genética relativa à espécie. Este processo
faz parte do ciclo celular. Nos organismos unicelulares como os protozoários e
as bactérias este é o processo de reprodução assexuada ou vegetativa.
Nos organismos multicelulares, estes processos podem levar à formação dos
esporos ou gametas, que darão origem ao novo indivíduo, ou ao crescimento do
indivíduo desde o zigoto até ao indivíduo adulto (por crescimento dos tecidos)
Processo de Divisão Celular
Primeira fase PRÓFASE é a fase preparatória onde os centríolos da células
tendem a separar para os polos do núcleo e os cromossomos começam a
organizar-se ou individualizarem-se e condensar-se no núcleo que aumenta de
tamanho. E uma fase relativamente longa na mitose.
Segunda fase METÁFASE os cromossomas continuam a organizar-se e
movimentar-se. Nesta fase se for mitose os cromossomas colocam no equador
pelos seus centrómeros. Se for meiose, colocam-se pelos pontos de quiasmas.
É a fase mais curta da divisão celular em termos de tempo.
Na terceira fase ANÁFASE pela força dos fusos agarrando os cromossomas
esses vão separar em sentidos opostos através dos seus centrômeros e com os
braços dos cromossomas em direção aos respectivos polos e estes vão
formando duas células filhas.
Esta é a fase mais rápida da divisão celular.
A quarta e ultima fase é a TELÓFASE, inverso da prófase nas transformações
observadas, começa quando os cromossomas chegam nos polos e começa a
descondensar (o cromatídeo das células filhas começam a aparecer
desenrolando ficando cada vez mais compridos e acabando por ficar indistintos).
Esta fase é relativamente longa, o mesmo da prófase.
Comparação entre os processo de divisão celular
Mitose
- Resulta em duas células
geneticamente
iguais
- Não há redução do número de
cromossomos
- Não há permuta gênica entre
cromossomos homólogos
- Ocorre em células somáticas
- A duplicação do DNA antecede
apenas uma divisão celular
- Uma célula produzida por mitose,
Meiose
- Resulta em quatro células
geneticamente diferentes
- Há redução do número de
cromossomos
- Normalmente ocorre permuta
gênica entre os cromossomos
homólogos
- Ocorre em células germinativas
- A duplicação do DNA antecede
duas divisões celulares
- Uma célula produzida por meiose
em geral, pode sofrer nova mitose
- É importante na reprodução
assexuada de organismos
unicelulares e na regeneração das
células somáticas dos multicelulares
- Não há redução do número de
cromossomos
não pode sofrer meiose
- É um processo demorado
(podendo, em certos casos, levar
anos para se completar)
- Há redução do número de
cromossomos
SISTEMA ESQUELÉTICO E TEGUMENTAR
Esqueleto axial
Além de dar sustentação ao corpo,
o esqueleto protege os órgãos
internos e fornece pontos de apoio
para a fixação dos músculos. Ele
constitui-se de peças ósseas (ao
todo 208 ossos no indivíduo
adulto) e cartilaginosas articuladas,
que formam um sistema de
alavancas movimentadas pelos
músculos.
O esqueleto humano pode ser
dividido em duas partes:
1-Esqueleto axial: formado pela
caixa craniana, coluna vertebral
caixa torácica.
2-Esqueleto apendicular:
compreende a cintura escapular,
formada pelas escápulas e
clavículas; cintura pélvica, formada
pelos ossos ilíacos (da bacia) e o
esqueleto dos membros
(superiores ou anteriores e
inferiores ou posteriores).
Caixa craniana
Possui os seguintes ossos importantes: frontal, parietais, temporais, occipital,
esfenóide, nasal, zigomático, maxilar e mandíbula.
Observações:
Temos na caixa craniana a fontanela ou moleira que é o nome dado à região
alta e mediana, da cabeça da criança, que facilita a passagem da mesma no
canal do parto; após o nascimento, será substituída por osso.
Coluna vertebral
É uma coluna de vértebras que apresentam cada uma um buraco, que se
sobrepõem constituindo um canal que aloja a medula nervosa ou espinhal; é
dividida em regiões típicas que são: coluna cervical (região do pescoço),
coluna torácica, coluna lombar, coluna sacral, cóccix.
Caixa torácica
É formada pela região torácica de coluna vertebral, osso esterno e costelas,
que são em número de 12 de cada lado, sendo as 7 primeiras verdadeiras (se
inserem diretamente no esterno), 3 falsas (se reúnem e depois se unem ao
esterno), e 2 flutuantes (com extremidades anteriores livres, não se fixando ao
esterno).
Esqueleto apendicular
Membros e cinturas articulares
Cada membro superior é composto de braço, antebraço, pulso e mão. O osso
do braço – úmero – articula-se no cotovelo com os ossos do antebraço: rádio e
ulna. O pulso constitui-se de ossos pequenos e maciços, os carpos. A palma
da mão é formada pelos metacarpos e os dedos, pelas falanges.
Cada membro inferior compõe-se de coxa, perna, tornozelo e pé. O osso da
coxa é o fêmur, o mais longo do corpo. No joelho, ele se articula com os dois
ossos da perna: a tíbia e a fíbula. A região frontal do joelho está protegida por
um pequeno osso circular: a patela. Ossos pequenos e maciços, chamados
tarsos, formam o tornozelo. A planta do pé é constituída pelos metatarsos e os
dedos dos pés (artelhos), pelas falanges.
Os membros estão unidos ao corpo mediante um sistema ósseo que toma o
nome de cintura. A cintura superior se chama cintura torácica ou escapular
(formada pela clavícula e pela escápula); a inferior se chama cintura pélvica,
popularmente conhecida como bacia (constituída pelo sacro - osso volumoso
resultante da fusão de cinco vértebras, por um par de ossos ilíacos e pelo
cóccix, formado por quatro a seis vértebras rudimentares fundidas). A primeira
sustenta o úmero e com ele todo o braço; a segunda dá apoio ao fêmur e a
toda a perna.
Juntas e articulações
Junta é o local de junção entre dois ou mais ossos. Algumas juntas, como as
do crânio, são fixas; nelas os ossos estão firmemente unidos entre si. Em
outras juntas, denominadas articulações, os ossos são móveis e permitem ao
esqueleto realizar movimentos.
Ligamentos
Os ossos de uma articulação mantêm-se no lugar por meio dos ligamentos,
cordões resistentes constituídos por tecido conjuntivo fibroso. Os ligamentos
estão firmemente unidos às membranas que revestem os ossos.
Classificação dos ossos
Os ossos são classificados de acordo com a sua forma em:
A - Longos: têm duas extremidades ou epífises; o corpo do osso é a diáfise;
entre a diáfise e cada epífise fica a metáfise. Exemplos: fêmur, úmero.
B- Curtos: têm as três extremidades praticamente equivalentes e são
encontrados nas mãos e nos pés. Exemplos: calcâneo, tarsos, carpos.
C - Planos ou Chatos: são formados por duas camadas de tecido ósseo
compacto. Exemplos: esterno, ossos do crânio, ossos da bacia, escápula.
Revestindo o osso compacto na diáfise, existe uma delicada membrana - o
periósteo - responsável pelo crescimento em espessura do osso e também
pela consolidação dos ossos após fraturas (calo ósseo). As superfícies
articulares são revestidas por cartilagem. O interior dos ossos é preenchido
pela medula óssea, que, em parte é amarela, funcionando como depósito de
lipídeos, e, no restante, é vermelha e gelatinosa, constituindo o local de
formação das células do sangue.
Diferenças entre os ossos do esqueleto masculino e feminino:
O SISTEMA MUSCULAR
O sistema muscular é formado pelo conjunto de músculos do nosso corpo.
Existem cerca de 600 músculos no corpo humano; juntos eles representam de
40 a 50% do peso total de uma pessoa. Os músculos são capazes de se contrair
e de se relaxar, gerando movimentos que nos permitem andar, correr, saltar,
nadar, escrever, impulsionar o alimento ao longo do tubo digestório, promover a
circulação do sangue no organismo, urinar, defecar, piscar os olhos, rir, respirar.
Tipos de músculos
No corpo humano, existem músculos grandes, como os da coxa, e músculos
pequenos, como certos músculos da face. Eles podem ser arredondados (os
orbiculares dos olhos, por exemplo); planos (os do crânio, entre outros); ou
fusiformes (como os do braço).
Mas, de maneira geral, podemos reconhecer três tipos de músculo no corpo
humano:
•
Músculo não estriado (músculo liso);
•
Músculo estriado esquelético;
•
Músculo estriado cardíaco.
Os músculos não estriados têm contração lenta e involuntária, isto é, os
movimentos por eles gerados ocorrem independentemente da nossa vontade.
Esses músculos são responsáveis, por exemplo, pela ereção dos pelos na pele
(“arrepio”) e pelos movimentos de órgãos como o esôfago, o estômago, o
intestino, as veias e as artérias, ou seja, músculos associados aos movimentos
peristálticos e ao fluxo de sangue no organismo.
Os músculos estriados esqueléticos fixam-se aos ossos geralmente por meio de
cordões fibrosos, chamados tendões. Possuem contração vigorosa e voluntária,
isto é, seus movimentos obedecem a nossa vontade. Exemplos: os músculos
das pernas, dos pés, dos braços e das mãos. O músculo estriado cardíaco é o
miocárdio, o músculo do coração, que promove os batimentos cardíacos. Sua
contração é vigorosa e involuntária.
Uma das principais propriedades dos músculos é a capacidade de se contrair; a
contratilidade; é ela que torna possíveis os movimentos.
O SISTEMA DIGESTÓRIO
O sistema digestório humano é formado por um longo tubo musculoso, ao qual
estão associados órgãos e glândulas que participam da digestão. Apresenta as
seguintes regiões; boca, faringe, esôfago, estômago, intestino delgado,
intestino grosso e ânus.
BOCA
A abertura pela qual o alimento entra no tubo digestivo é a boca. Aí
encontram-se os dentes e a língua, que preparam o alimento para a digestão,
por meio da mastigação. Os dentes reduzem os alimentos em pequenos
pedaços, misturando-os à saliva, o que irá facilitar a futura ação das enzimas.
Características dos dentes
Os dentes são estruturas duras, calcificadas, presas ao maxilar superior e
mandíbula, cuja atividade principal é a mastigação.
Tipos de dentes
Em sua primeira dentição, o ser humano tem 20 peças que recebem o nome
de dentes de leite. À medida que os maxilares crescem, estes dentes são
substituídos por outros 32 do tipo permanente
A língua
A língua movimenta o alimento empurrando-o em
direção a garganta, para que seja engolido. Na
superfície da língua existem dezenas de papilas
gustativas, cujas células sensoriais percebem os
quatro sabores primários: amargo (A), azedo ou
ácido (B), salgado (C) e doce (D). De sua
combinação resultam centenas de sabores distintos.
A distribuição dos quatro tipos de receptores
gustativos, na superfície da língua, não é
homogênea.
As glândulas salivares
Há três pares de glândulas salivares que lançam sua secreção na cavidade
bucal: parótida, submandibular e sublingual:
O sais da saliva neutralizam substâncias ácidas e mantêm, na boca, um pH
neutro (7,0) a levemente ácido (6,7), ideal para a ação da ptialina. O alimento,
que se transforma em bolo alimentar, é empurrado pela língua para o fundo da
faringe, sendo encaminhado para o esôfago, impulsionado pelas ondas
peristálticas.
FARINGE E ESÔFAGO
A faringe, situada no final da cavidade bucal, é
um canal comum aos sistemas digestório e
respiratório: por ela passam o alimento, que se
dirige ao esôfago, e o ar, que se dirige à laringe.
O esôfago, canal que liga a faringe ao estômago,
localiza-se entre os pulmões, atrás do coração, e
atravessa o músculo diafragma, que separa o
tórax do abdômen. O bolo alimentar leva de 5 a
10 segundos para percorre-lo.
ESTÔMAGO E SUCO GÁSTRICO
O estômago é uma bolsa de parede
musculosa, localizada no lado esquerdo abaixo
do abdome, logo abaixo das últimas costelas.
É um órgão muscular que liga o esôfago ao
intestino delgado. Sua função principal é a
digestão de alimentos proteicos. Um músculo
circular, que existe na parte inferior, permite ao
estômago guardar quase um litro e meio de
comida, possibilitando que não se tenha que
ingerir alimento de pouco em pouco tempo.
Quando está vazio, tem a forma de uma letra
"J" maiúscula, cujas duas partes se unem por
ângulos agudos.
O estômago produz o suco gástrico, um líquido claro, transparente, altamente
ácido, que contêm ácido clorídrico, muco, enzimas e sais. O ácido clorídrico
mantém o pH do interior do estômago entre 0,9 e 2,0. Também dissolve o
cimento intercelular dos tecidos dos alimentos, auxiliando a fragmentação
mecânica iniciada pela mastigação.
O bolo alimentar pode permanecer no estômago por até quatro horas ou mais
e, ao se misturar ao suco gástrico, auxiliado pelas contrações da musculatura
estomacal, transforma-se em uma massa cremosa acidificada e semilíquida, o
quimo.
Passando por um esfíncter muscular (o piloro), o quimo vai sendo, aos
poucos, liberado no intestino delgado, onde ocorre a maior parte da digestão.
INTESTINO DELGADO
O intestino delgado é um tubo com pouco mais de 6 m de comprimento por
4cm de diâmetro e pode ser dividido em três regiões: duodeno (cerca de 25
cm), jejuno (cerca de 5 m) e íleo (cerca de 1,5 cm).
A porção superior ou duodeno tem a forma de ferradura e compreende o piloro,
esfíncter muscular da parte inferior do estômago pela qual este esvazia seu
conteúdo no intestino.
A digestão do quimo ocorre predominantemente no duodeno e nas primeiras
porções do jejuno. No duodeno atua também o suco pancreático, produzido
pelo pâncreas, que contêm diversas enzimas digestivas. Outra secreção que
atua no duodeno é a bile, produzida no fígado e armazenada na vesícula biliar.
O pH da bile oscila entre 8,0 e 8,5. Os sais biliares têm ação detergente,
emulsionando as gorduras (fragmentando suas gotas em milhares de micro
gotículas).
A absorção dos nutrientes ocorre através de mecanismos ativos ou passivos,
nas regiões do jejuno e do íleo.
SISTEMA RESPIRATÓRIO
O sistema respiratório humano é constituído por um par de pulmões e por
vários órgãos que conduzem o ar para dentro e para fora das cavidades
pulmonares. Esses órgãos são as fossas nasais, a boca, a faringe, a laringe, a
traqueia, os brônquios, os bronquíolos e os alvéolos, os três últimos localizados
nos pulmões.
O epitélio que reveste a laringe apresenta pregas, as cordas vocais, capazes de
produzir sons durante a passagem de ar.
Pulmões: Os pulmões
humanos são órgãos
esponjosos, com
aproximadamente 25
cm de comprimento,
sendo envolvidos por
uma membrana
serosa denominada
pleura. Nos pulmões
os brônquios
ramificam-se
profusamente, dando
origem a tubos cada
vez mais finos, os
bronquíolos. O
conjunto altamente
ramificado de
bronquíolos é a
árvore brônquica ou
árvore respiratória.
Cada bronquíolo termina em
pequenas bolsas formadas por
células epiteliais achatadas
(tecido epitelial pavimentoso)
recobertas por capilares
sanguíneos, denominadas
alvéolos pulmonares.
Diafragma: A base de cada
pulmão apoia-se no diafragma,
órgão musculomembranoso que
separa o tórax do abdome,
presente apenas em mamíferos,
promovendo, juntamente com os
músculos intercostais, os
movimentos respiratórios.
Localizado logo acima do
estômago, o nervo frênico
controla os movimentos do
diafragma (ver controle da
respiração).
SISTEMA NERVOSO
O sistema nervoso, juntamente com o sistema endócrino, capacitam o
organismo a perceber as variações do meio (interno e externo), a difundir as
modificações que essas variações produzem e a executar as respostas
adequadas para que seja mantido o equilíbrio interno do corpo (homeostase).
São os sistemas envolvidos na coordenação e regulação das funções corporais.
A resposta emitida pelos neurônios assemelha-se a uma corrente elétrica
transmitida ao longo de um fio condutor: uma vez excitados pelos estímulos, os
neurônios transmitem essa onda de excitação - chamada de impulso nervoso por toda a sua extensão em grande velocidade e em um curto espaço de
tempo. Esse fenômeno deve-se à propriedade de condutibilidade.
Para transferir informação de um ponto para outro no sistema nervoso, é
necessário que o potencial de ação, uma vez gerado, seja conduzido ao longo
do axônio.
SISTEMA CARDIOVASCULAR
O sistema cardiovascular ou circulatório é uma vasta rede de tubos de vários
tipos e calibres, que põe em comunicação todas as partes do corpo. Dentro
desses tubos circula o sangue, impulsionado pelas contrações rítmicas do
coração.
Funções do sistema cardiovascular
O sistema circulatório permite que algumas atividades sejam executadas com
grande eficiência:
Transporte de gases para os tecidos do corpo por meio do sangue, transporte
de nutrientes no tubo digestivo, transporte de resíduos metabólicos, transporte
de hormônios, transporte de calor, etc.
A circulação sanguínea humana pode ser dividida em dois grandes circuitos:
um leva sangue aos pulmões, para oxigená-lo, e outro leva sangue oxigenado
a todas as células do corpo. Por isso se diz que nossa circulação é dupla. O
trajeto “coração (ventrículo direito) è pulmões è coração (átrio esquerdo)” é
denominado circulação pulmonar ou pequena circulação. O trajeto “coração
(ventrículo esquerdo) è sistemas corporais è coração (átrio direito)” é
denominado circulação sistêmica ou grande circulação.
Circulação pulmonar:
Ventrículo direito è artéria pulmonar è pulmões è veias pulmonares è átrio
esquerdo.
Circulação sistêmica:
Ventrículo esquerdo è artéria aorta è sistemas corporais è veias cavas è átrio
direito.
SISTEMA LINFÁTICO
Sistema paralelo ao circulatório, constituído por uma vasta rede de vasos
semelhantes às veias (vasos linfáticos), que se distribuem por todo o corpo e
recolhem o líquido tissular que não retornou aos capilares sangüíneos,
filtrando-o e reconduzindo-o à circulação sangüínea.
É constituído pela linfa, vasos e órgãos linfáticos.
Os capilares linfáticos estão presentes em quase todos os tecidos do corpo.
Capilares mais finos vão se unindo em vasos linfáticos maiores, que terminam
em dois grandes dutos principais: o duto torácico (recebe a linfa procedente da
parte inferior do corpo, do lado esquerdo da cabeça, do braço esquerdo e de
partes do tórax) e o duto linfático (recebe a linfa procedente do lado direito da
cabeça, do braço direito e de parte do tórax), que desembocam em veias
próximas ao coração.
Linfa: líquido que circula pelos vasos linfáticos. Sua composição é semelhante
à do sangue, mas não possui hemácias, apesar de conter glóbulos brancos
dos quais 99% são linfócitos. No sangue os linfócitos representam cerca de
50% do total de glóbulos brancos.
Órgãos linfáticos: amígdalas (tonsilas), adenóides, baço, linfonodos ( nódulos
linfáticos) e timo (tecido conjuntivo reticular linfóide: rico em linfócitos).
Amígdalas (tonsilas palatinas): produzem linfócitos.
Timo: órgão linfático mais desenvolvido no período pré-natal, evolui desde o
nascimento até a puberdade.
Linfonodos ou nódulos linfáticos: órgãos linfáticos mais numerosos do
organismo, cuja função é a de filtrar a linfa e eliminar corpos estranhos que ela
possa conter, como vírus e bactérias. Nele ocorrem linfócitos, macrófagos e
plasmócitos. A proliferação dessas células provocada pela presença de
bactérias ou substâncias/organismos estranhos determina o aumento do
tamanho dos gânglios, que se tornam dolorosos, formando a íngua.
Baço: órgão linfático, excluído da circulação linfática, interposto na circulação
sangüínea e cuja drenagem venosa passa, obrigatoriamente, pelo fígado.
Possui grande quantidade de macrófagos que, através da fagocitose, destroem
micróbios, restos de tecido, substâncias estranhas, células do sangue em
circulação já desgastadas como eritrócitos, leucócitos e plaquetas. Dessa
forma, o baço “limpa” o sangue, funcionando como um filtro desse fluído tão
essencial. O baço também tem participação na resposta imune, reagindo a
agentes infecciosos. Inclusive, é considerado por alguns cientistas, um grande
nódulo linfático.
SISTEMA REPRODUTOR MASCULINO
O sistema reprodutor masculino é formado por:
•
Testículos ou gônadas
•
Vias espermáticas: epidídimo, canal deferente, uretra.
•
Pênis
•
Escroto
•
Glândulas anexas: próstata, vesículas seminais, glândulas bulbouretrais.
Vesículas seminais: responsáveis pela produção de um líquido, que será
liberado no ducto ejaculatório que, juntamente com o líquido prostático e
espermatozóides, entrarão na composição do sêmen
Próstata: glândula localizada abaixo da bexiga urinária. Secreta substâncias
alcalinas que neutralizam a acidez da urina e ativa os espermatozóides.
Pênis: é considerado o principal órgão do aparelho sexual masculino, sendo
formado por dois tipos de tecidos cilíndricos: dois corpos cavernosos e um
corpo esponjoso (envolve e protege a uretra). Na extremidade do pênis
encontra-se a glande - cabeça do pênis, onde podemos visualizar a abertura
da uretra. Com a manipulação da pele que a envolve - o prepúcio.
A uretra é comumente um canal destinado para a urina, mas os músculos na
entrada da bexiga se contraem durante a ereção para que nenhuma urina entre
no sêmen e nenhum sêmen entre na bexiga. Todos os espermatozóides não
ejaculados são reabsorvidos pelo corpo dentro de algum tempo.
SISTEMA REPRODUTOR FEMININO
O sistema reprodutor feminino é constituído por dois ovários, duas tubas
uterinas (trompas de Falópio), um útero, uma vagina, uma vulva. Ele está
localizado no interior da cavidade pélvica. A pelve constitui um marco ósseo
forte que realiza uma função protetora.
A vagina é um canal de 8 a 10 cm de comprimento, de paredes elásticas, que
liga o colo do útero aos genitais externos. Contém de cada lado de sua
abertura, porém internamente, duas glândulas denominadas glândulas de
Bartholin, que secretam um muco lubrificante.
A entrada da vagina é protegida por uma membrana circular - o hímen - que
fecha parcialmente o orifício vulvo-vaginal e é quase sempre perfurado no
centro, podendo ter formas diversas. Geralmente, essa membrana se rompe
nas primeiras relações sexuais.
Ovários: são as gônadas femininas. Produzem estrógeno e progesterona,
hormônios sexuais femininos que serão vistos mais adiante.
Útero: órgão oco situado na cavidade pélvica anteriormente à bexiga e
posteriormente ao reto, de parede muscular espessa (miométrio) e com
formato de pêra invertida. É revestido internamente por um tecido
vascularizado rico em glândulas - o endométrio.
SISTEMA EXCRETOR OU URINÁRIO
O sistema excretor é formado por um conjunto de órgãos que filtram o sangue,
produzem e excretam a urina - o principal líquido de excreção do organismo. É
constituído por um par de rins, um par de ureteres, pela bexiga urinária e pela
uretra.
Os rins situam-se na parte dorsal do
abdome, logo abaixo do diafragma, um
de cada lado da coluna vertebral.
Como funcionam os rins?
O sangue chega ao rim através da artéria renal, que se ramifica muito no
interior do órgão, originando grande número de arteríolas aferentes, onde cada
uma ramifica-se no interior da cápsula formando um enovelado de capilares.
Dessa forma, estima-se que em 24 horas são filtrados cerca de 180 litros de
fluido do plasma; porém são formados apenas 1 a 2 litros de urina por dia, o
que significa que aproximadamente 99% do filtrado glomerular é reabsorvido.
Além desses processos gerais descritos, ocorre, ao longo dos túbulos renais,
reabsorção ativa de aminoácidos e glicose.
Os capilares que reabsorvem as substâncias úteis dos túbulos renais se
reúnem para formar um vaso único, a veia renal, que leva o sangue para fora
do rim, em direção ao coração.
Regulação da função renal
A regulação da função renal relaciona-se basicamente com a regulação da
quantidade de líquidos do corpo. Havendo necessidade de reter água no
interior do corpo, a urina fica mais concentrada, em função da maior
reabsorção de água; havendo excesso de água no corpo, a urina fica menos
concentrada, em função da menor reabsorção de água.
A ELIMINAÇÃO DE URINA
Ureter
Os néfrons desembocam em dutos coletores, que se unem
para formar canais cada vez mais grossos. A fusão dos dutos
origina um canal único, denominado ureter, que deixa o rim
em direção à bexiga urinária.
Bexiga urinária
A bexiga urinária é uma bolsa de parede elástica,
dotada de musculatura lisa, cuja função é acumular a urina
produzida nos rins. Quando cheia, a bexiga pode conter mais
de ¼ de litro (250 ml) de urina, que é eliminada
periodicamente através da uretra.
Uretra
A uretra é um tubo que parte da bexiga e termina, na mulher,
na região vulvar e, no homem, na extremidade do pênis. Sua
comunicação com a bexiga mantém-se fechada por anéis
musculares - chamados esfíncteres. Quando a musculatura
desses anéis relaxa-se e a musculatura da parede da bexiga
contrai-se, urinamos.
SISTEMA ENDÓCRINO
Dá-se o nome de sistema endócrino ao conjunto de órgãos que apresentam
como atividade característica a produção de secreções denominadas
hormônios, que são lançados na corrente sangüínea e irão atuar em outra
parte do organismo, controlando ou auxiliando o controle de sua função.
Os hormônios influenciam praticamente todas as funções dos demais sistemas
corporais Dessa forma, o sistema endócrino, juntamente com o sistema
nervoso, atuam na coordenação e regulação das funções corporais.
Alguns dos principais órgãos produtores de hormônios
Alguns dos principais órgãos produtores de hormônios no homem são a
hipófise, o hipotálamo, a tireóide, as paratireóides, as supra-renais, o pâncreas
e as gônadas.
SISTEMA IMUNOLÓGICO
O sistema imunológico ou sistema imune é de grande eficiência no combate a
micro-organismos invasores. Mas não é só isso; ele também é responsável
pela “limpeza” do organismo, ou seja, a retirada de células mortas, a renovação
de determinadas estruturas, rejeição de enxertos, e memória imunológica.
Também é ativo contra células alteradas, que diariamente surgem no nosso
corpo, como resultado de mitoses anormais. Essas células, se não forem
destruídas, podem dar origem a tumores.
Células do sistema imune são altamente organizadas como um exército. Cada
tipo de célula age de acordo com sua função. Algumas são encarregadas de
receber ou enviar mensagens de ataque, ou mensagens de supressão
(inibição), outras apresentam o “inimigo” ao exército do sistema imune, outras
só atacam para matar, outras constroem substâncias que neutralizam os
“inimigos” ou neutralizam substâncias liberadas pelos “inimigos”.
Além dos leucócitos, também fazem parte do sistema imune as células do
sistema mononuclear fagocitário, (SMF) antigamente conhecido por sistema
retículo-endotelial e mastócitos. As primeiras são especializadas em fagocitose
e apresentação do antígeno ao exército do sistema imune. São elas:
macrófagos alveolares (nos pulmões), micróglia (no tecido nervoso), células
de Kuppfer (no fígado) e macrófagos em geral.
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