maiores telescópios do mundo maiores telescópios do mundo

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Informativo do GOA #6 - Departamento de Física - Centro de Ciências Exatas - UFES - Outono 2010 - www.cce.ufes.br/goa
Fotos: divulgação
MAIORES TELESCÓPIOS DO MUNDO
Galileu 1,5cm de abertura (1609)
Herschel 1,2m de abertura (1789)
Grande Telescópio Canárias
(GTC), 10,4m de abertura (2009)
O primeiro telescópio para uso astronômico,
com poucos centímetros de diâmetro (ou abertura), foi
desenvolvido por Galilei, em 1609. Depois de Galileu e
antes da Revolução Francesa, um dos principais
telescópios construídos foi o reflator de 1,2m de
diâmetro e 12 metros de comprimento, em 1789, por
William Herschel. O Leviathan de Parsonstown, de
1,8m de diâmetro, veio retirar seu título em 1845. Este
foi o maior telescópio até 1917, quando entra em
operação o telescópio Hooker, na California (EUA), de
2,5m de diâmetro. Com este instrumento o astrônomo
Hubble mostrou que o Universo estava em expansão,
contrariando as idéias de Einstein sobre um universo
estático. Na década de 1930 o físico Karls Jansky,
estudando ligações telefônicas descobre ondas de rádio
frequencia vinda do centro da Via-láctea. Começa
assim a radioastronomia. O título de "maior telescópio
do mundo" para o Hooker não durou mais do que 30
anos. Em 1948 o telescópio Hale, nos EUA, com 5,1m
de diâmetro, recebe a primeira luz e continua em
operação até hoje.
Como a vista humana, os telescópios têm a
função de captar a luz, o chamado espectro
eletromagnético ou radiação. Existem diversos tipos de
telescópios, classificados de acordo com a radiação que
estudam: luz visível (ótico), infravermelho, rádio, raios
X, raios gama, etc; tipo de montagens: azimutal,
equatorial, dobsoniana, etc.
Os radiotelescópios usam antenas parabólicas
de chapas de metal ou tela, mas nos deteremos nos
tipos mais populares: os óticos, que podem ser
refratores (lentes) ou refletores (espelhos de vidros
parabólicos).
A dificuldade de se construir um espelho
maciço maior do que 8m de diâmetro que não se
deforme com o próprio peso levou os astrônomos a
desenvolverem novas tecnologias como ótica ativa e
adaptativa, interferometria e mosaicos de espelhos.
Essas tecnologias tornam estes telescópios tão precisos
quanto os espaciais, além de mais baratos.
ENCONTRO DE ASTRONOMIA DO GOA
Nesta estação é possível observar a olho nu, no entardecer, os
planetas Saturno, cujos anéis são vistos de perfil, Marte e Vênus .
G r u p o b r a s i l e i r o j á d e s c o b r i u 15
Saiba o que é.
CRUZADAS ASTRONOMICAS
PAG.6
ASTRONOVAS
O 3º Encontro de Astronomia, em
Campos(RJ); Terremoto no Chile:
NASA é desmentida; Mês da
PAG.6
Astronomia e mais.
Mais informações sobre o
Encontro em Agosto na UFES
PAG.8
C É U D A E S TA Ç Ã O
SUPERNOVAS
E-ELT, 42m de abertura. Sua cúpula será quase do
tamanho de um estádio de futebol (previsto para 2018)
PAG.3
PAG.4
(...)É triste não ter Amigos?
Ainda mais triste é não ter Inimigos,
Porque, quem não tem nem inimigos,
É sinal de que não tem:
Nem talento que faça sombra,
Nem caráter que impressione,
Nem coragem para que o temam,
Nem honra contra qual murmurem(...)
Voltaire ­ França ­ [1694­1778]
Filósofo, Poeta, Dramaturgo, Historiador.
Foto: Divulgação
Juntando tudo isso, o título do
telescópio Hale é quebrado em 1993, quando um
dos maiores telescópios da atualidade entra em
operação no Havaí, o Keck I, de 10m de diâmetro.
Logo depois são inaugurados o Keck II (1996), de
10m de diâmetro, que funcionando no modo
interferométrico, pode ser comparado a um
telescópio de 85m de diâmetro. Já o VLA (Very
Large Telescope), um conjunto de 4 telescópios de
8,2m de diâmetro cada, inaugurado entre 1998 e
2001, poderá ser comparado a um telescópio de
200m, com seu interferômetro em pleno
funcionamento.
O maior telescópio ótico do mundode
espelho único atualmente é o Grande Telescópio das
Canárias (GTC), inaugurado em 2009. Com os seus
Grande Telescópio Binocular: 2 espelhos de 10m
de abertura cada.
10,4m, só o Large Binocular Telescope (Grande
Telescópio Binocular), usando um par de espelhos
de 8,4m, pode captar mais luz que o GTC, como se
fosse um único espelho de 11,8m de diâmentro. Isso
equivale a milhões de pupilas humanas observando
ummesmoobjeto.
Era espacial
Nos últimos 60 anos a revolução
não foi na ordem do diâmetro dos espelhos,
mas no local onde se capta a luz. Com isso os
telescópios espaciais, longe das
pertubações atmosféricas, ganham
força nos anos 1980/90. O mais
conhecido e versátil foi o telescópio
Hubble, com 2,5m de diâmetro,
lançado em 1990, orbitando a 615km
da Terra. Depois vieram o Spitzer, com
espelho de 0,85m, o Herschel -maior
telescópio espacial já lançado, de 3,5m
de diâmentro, todos em órbita
Heliocêntrica. Vale lembrar que no
espaço, um pequeno espelho funciona
como um telescópio gigante na Terra.
Para substituir o telescópio Hubble,
deve ser lançado em 2014 o Telescópio
Espacial James Webb, iniciativa
conjunta da Nasa e da ESA, de US$ 5
bilhões.
VLT nos Andes chileno: 4 espelhos de 10m de abertura cada.
O Futuro
Atualmente os telescópios
detendo 1/3 das noites, e do Gemini, 2
começam a vencer a barreira das dezenas de telescópios de 8,1m de diâmetro (um dos
metros graças aos espelhos segmentados. Está maiores do mundo), no Chile e Havai. Neste
em construção no Chile o Telescópio Gigante último detemos apenas 2,3% das noites. Ainda
de Magalhães (GMT, em inglês) com 24m de temos uma parceria no telescópio espacial
diâmetro, sendo 7 espelhos segmentados de francês CoRot, cuja principal missão é
descobrir exoplanetas (planeta fora do sistema
8,4m cada. Deve ficar pronto em 2018. Só o
Solar) semelhantes a Terra. A maior
espelho leva pelo menos 7 anos para ser
contribuição brasileira neste telescópio foi a
resfriado e polido! Outros dois projetos, antena de recepção de dados do INPE
maiores ainda, estão em andamento: o TMT (Instituto Nacional de Pesquisas Espacias), no
(Telescópio de Trinta Metros), no Havaí, e o E- Maranhão.
ELT (Telescópio Europeu Extremamente
Toda esta tecnologia desenvolvida
Grande), com 42 metros de diâmetro, no para estudar o Universo distante, pode ser
Chile. O domo desse telescópio será quase do transferida para outras áreas aqui na Terra:
tamanho de um estádio de futebol.
mecânica de precisão, sensores fotográficos, até
E o Brasil?
medicina. Podemos chamar a construção de um
O Brasil estuda uma parceria com Observatório como um grande trabalho
um destes Observatórios Gigantes. Por multidisciplinar.
enquanto, o maior telescópio ótico do Brasil é
no Pico dos Dias, ou LNA (Laboratório
Lista dos maiores telescópios óticos do mundo.
Nacional de Astrofísica), no
Sul de Minas, com 1,6m de
diâmentro.
Também
é
parceiro de outros: o SOAR
(Southern
Astrophysical
Research Telescope), no
Chile, com espelho de 4,1m,
Por que observatório menores, como GOA?
O poder de separação dos telescópios
Com telescópios tão grandes, parece desnecessário
observatórios com telescópios pequenos. Entretanto, enquanto os
telescópios gigantes apontam seus espelhos para pesquisar detalhes de
uma galáxia ou quasar, a bilhões de anos-luz de distância, tão perto do
nascimento desse nosso Universo, os menores, como os do GOA, 14”
ou 0,35m, podem ser utilizados para varrer grandes áreas do céu em
busca de asteróides perigosos, cometas ou supernovas. Juntando isso à
Tecnologia de Informação e Comunicação (TIC) e criatividade,
podemos fazer pesquisas e divulgação com custo bem baixo. O grande
mérito desse observatório será a integração de vários programas e
instrumentos para operarem via internet. Com isso, demostramos que
desenvolvimento não significa grandes obras, mas investimento em
qualificação para criarmos nossas próprias soluções.
O seu poder de aumento, ou mais especificamente, sua
resolução (capacidade de separar objetos), está relacionado com
o diâmetro e curvatura do seu espelho principal.
A resolução dos telescópios a 30 anos atrás era da
ordem 1 segundo de arco. Hoje este número já está abaixo dos
milisegundos de arco (0,001”). A título de comparação,
enquanto os telescópios de algumas décadas atrás separavam os
faróis de um carro entre duas cidades, como Rio e São Paulo,
hoje esses aparelhos podem enxergar um farol a distâncias
próximas a da Lua. Ou melhor, podem obter os espectros de um
planeta orbitando outra estrela ou até respondendo nossos quase
eternos dilemas: se estamos sozinhos no cosmos, coisa
inimaginável a algumas décadas.
2
Foto: ESO
OS MAIORES TELESCÓPIOS DO MUNDO (continuação)
Cruzadas Astronômicas
Encontre as palavras nos textos deste Observativo e confira a resposta no sítio do GOA
CARTAS
"Muito bom o períodico.Parabéns!"
Saulo Machado
GaeA - Grupo de Apoio em Eventos Astronômicos
(Fortaleza e Rio)
http://gaea.cjb.net/
"(...)parabéns pelo Informativo - matérias atuais e interessantes.
Obrigado, Roger (Barueri-SP)"
"Prezados,
Gostaria de parabenizar a tiragem do Observativo de vocês. Ficou
muita linda. A minha filha gostou bastante.(...) mas a estrada é
perigosa, são cerca de 4 km de subida ingrime e que na descida um
carro comum com certeza derrapa e se chover você fica sem condições
de descer. (...) gostaria que repensassem as informações postadas a
comunidade quanto a visitas a este parque, para que não ocorra um
acidente grave. Obrigada pela atenção,"
Fernanda Freitas Rezende.
Ecoturista (ES)
Gostaríamos de agradecer enormemente às críticas e
elogios que tem contribuído para nosso aprendizado e
nos deixa muito satisfeito com nosso trabalho.
Aproveitamos para informar que nós também
aguardamos melhorias na estrada por parte da PMF e que
o Parque não abre ao público em dias chuvosos.
Horizontal
2-Hemisfério Sul
3-Hemisfério Norte.
4-Telescópio Espacial para busca de exoplaneta que o
Brasil é Parceiro.
5-Analema de um eclipse solar.
7-Planeta Vermelho.
8-Constelação onde se localiza o radiante da chuva etaaquarídeas.
10-Maior telescópio ótico que o Brasil é parceiro.
11-Planeta fora do Sistema Solar.
14-Início do Inverno.
16-Número de supernovas descobertas pelo grupo
CEAMIG-REA.
Vertical
1-Chuva de meteoros relacionada ao cometa Halley.
4-Centro de Estudos Astronômicos de Minas Gerais.
6-Telescópio Espacial mais conhecido e versátil.
9-Uniao Astronômica Internacional.
12-Mês da Astronomia.
13-Maior telescópio ótico do mundo.
15-Laboratorio Nacional de Astrofísica (abreviado).
Distribuição gratuita
Cópia Livre
Equipe GOA: Bolsistas: Conrado Adverci, Filipe Mecenas, Mário De Prá,
Polyanna Bruna A. Oliveira e Coordenação: Marcio Malacarne
Textos, projeto gráfico e diagramação: Equipe GOA.
Revisão: Flávio Gimenes Alvarenga.
Contato: (+55 27) 4009 2484
www.cce.ufes.br/goa ­ [email protected]
Av. F. Ferrari, 514, Cep 29075910, Vitória­ES.
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3
C É U D A E S TA Ç Ã O
Neste outono, estação cuja sensação térmica marca a passagem do quente para o frio, o céu também
mudará trazendo consigo diversas efemérides. Caminhamos a cada dia para noites maiores, até a maior noite
do ano, 21 de Junho, ou solstício de inverno, marcando assim, o início da estação mais fria do ano no
hemisfério Sul.
Lua
Marte
LEÃO
Nesta estação é possível observar a olho nu, no
entardecer, os planetas Saturno (ponto azul), cujos anéis são
vistos de perfil, Marte (ponto vermelho) e Vênus (ponto
amarelo). Observe que eles mudam lentamente de posição com
o passar da estação (traços pontilhados na carta celeste).
CÂNCER
Vênus
GÊMEOS
Crédito: Equipe GOA
Alguns dias a Lua estará em conjunção (ou
alinhada) com outros planetas. No dia 22 de Abril,
estará alinhada com Marte. Já entre os dias 15 e 18 de
Junho, o alinhamento da Lua será com os planetas
Vênus, depois Marte e Saturno. Todos alinhamentos
acontecerão ao anoitecer, aumentando ainda mais o
“brilho” do céu deste final de outono.
Parte do céu do horizonte Oeste após o pôr-do-sol do dia 17 de Junho.
Em destaque alianhamento da Lua e Marte e abaixo o planeta Vênus.
Quer Ver Pedaços do Cometa Halley?
Então olhe para o céu durante a noite do dia 5
para 6 de Maio. Trata-se da chuva de Meteoros chamada
Eta-Aquadídeas, na constelação de Aquário. As"estrelas
cadentes" observadas são fragmentos do cometa Halley
deixado no caminho de órbita da Terra. A Constelação
onde se encontra o radiante, Aquário, só nasce a de
madrugada, às 2h30min. por isso não aparece na carta
ao lado. Quem estiver longe da Poluição Luminosa,
poderá contemplar várias “estrelas cadentes”. Dias antes
e depois a "chuva" continua, porém, menos intensa. A
Lua minguante deve atrapalhar este espetáculo, mas, na
madrugada do dia 22 de Abril, temos outra "chuva",
chamada Lirídeas, menos intensa, mas que é irregular,
podendo surpreender com "bola de fogo".
4
Com Pequenos Telescópios
Para quém tem um pequeno telescópio é
possível observar alguns astros no limiar da visibilidade
a olho nu, como o aglomerados Caixinha de Jóias (NGC
4755), na Cruz; o aglomerado Presépio (M44), em
Câncer, o Saco de Carvão (Ômega Centauro), no
Centauro, o núcleo de Ptolomeu (também conhecido
como M7) e o asteróide Vesta, na constelação do
Escorpião, entre outros.
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M s L
Para boa parte do Brasil, esta carta representa a posição
aproximada dos astros no céu nas seguintes datas:
Início de Abril
00h00min
Abril para Maio
22h00min
Maio para Junho
20h00min
Final de Junho
18h00min
Para entender a carta, posicione-a sobre a cabeça e observe de
baixo para cima, lendo as instruções no contorno.
A linha azul (o Equador Celeste) representa o limite entre o
Hemisferio Celeste Sul e o Hemisfério Celeste Norte, é a projeção da
Linha do Equador terrestre no céu.
Os nomes dos Astros estão com inicial maiúscula e os das
CONSTELAÇÕES em caixa alta. As principais estrelas das contelações
ocidentais visíveis nesta carta estão unidas por linhas.
A "grande mancha azul" é a Via Láctea, a nossa galáxia, que
infelizmente não conseguimos visualizar das cidades devido à poluição
luminosa.
5
ASTRONOVAS
Remanecente da supernova do Caranguejo, ou SN 1054, descoberta pelos Chineses em 1054.
Supernova é o nome que se dá ao final da vida de uma estrela
maior do que 10 massas solares. É uma das explosões mais violentas do
Universo. Em poucos dias ela pode tornar-se tão brilhante quanto uma
galáxia inteira, ejetando 90% de todo seu material. Ondas de choque com
velocidade da ordem da luz, como tsunamis cósmicos, varrem o espaço ao
seu redor. É neste momento em que todos os elementos químicos mais
pesados que o Ferro na tabela periódica podem ser formados. O resultado
pode ser uma estrela composta de nêutrons, com aproximadamente 15 km
de diâmetro e extremamente densa, conhecida como estrela de nêutrons ,
Pulsar ou até mesmo um buraco negro. O material ejetado dessas explosões
cria verdadeiras obras de arte no meio interestelar, chamadas nebulosas
remanescentes. Podemos dizer que as supernovas estão para os céus assim
como os quadros para a galeria de arte.
Em 1054 os chineses viram um brilho novo aparecer no céu
durante o dia (foto acima). Era a supernova do Caranguejo, ou SN 1054.
Este novo brilho no céu deu origem ao nome “supernova”. Atualmente
são descobertas mais de 300 supernovas por ano, todas longe de nossa
galáxia, a Via-láctea. Numa galáxia como a nossa ocorrem, em média,
apenas 3 supernovas por século. Daí não podemos vê-las facilmente a
olho nu no céu.
O nome da supernova é dado segundo o ano e a ordem da
ocorrência,precedida da abreviação SN. Por exemplo, a primeira
descoberta no ano é batizada como SN 2010A, a segunda SN 2010B, e
assim por diante.
Fontes:www.iau.org - www.cfa.harvard.edu/iau/lists/Supernovae.html
Fonte: Ilustração ESO
Descoberto exoplaneta
semelhante aos do Sistema Solar
6
O Observatório Europeu do Sul
(ESO, em inglês), divulgou a
descoberta de um exoplaneta
(ou
planeta
extra-solar)
"normal" que pode ser estudado
em
grandes
detalhes.
Denominado como Corot-9b, o
planeta passa regularmente em
frente a uma estrela parecida
com o Sol, localizada a 1.500
anos-luz
da
Terra,
na
constelação Serpente.
GRUPO BRASILEIRO JÁ DESCOBRIU
15 SUPERNOVAS
Enquanto a grande maioria das supernovas são
descobertas no céu Boreal (Hemisfério Norte), poucas são
encontradas no céu Austral (Hemisfério Sul). Não há motivo para
um céu tão homogênio a grandes distâncias não ter tantas
supernovas em todas as direções. O único motivo de tantas
descobertas se deve ao fato da maior parte dos observatórios
estarem no Hemisfério Norte.
Pensando nisso, o grupo com quatro astrônomos -que se
chamam de amadores, porém, com grande profissionalismocriaram o BRASS (Brazilian Supernovae Search). A sua primeira
descoberta de supernova foi em 2004. De la prá cá todos os anos
eles são os primeiros terráqueos a observar uma luz vinda de tão
longe, quando nem os dinossauros tinham aparecido na Terra.
Eles fazem parte do CEAMIG (Centro de Estudos Astronômicos
de Minas Gerais) e REA (Rede de Astronomia Observacional) e
já descobriram 15 supernovas.
Para dar luz ao seu projeto, construíram três
observatórios remotos, parecido com o que faremos no GOA,
para buscar supernovas, cometas e asteróides. Em noites claras
fazem mais de 300 fotos do céu em locais especialmente
selecionados. O próprio computador seleciona as possíveis
supernovas por meio de comparação com catálogos. Os dados
são enviados para a UAI (União Astronômica Internacional) que
pede a confirmação para outro observatório e só depois dá o
crédito ao descobridor.
Estas descobertas são de grande relevância, pois
propiciam uma melhor compreensão dos fenômenos relacionados
aos estágios finais da evolução estelar.
Fontes: www.ceamig.org.br e http://cosmonovas.blogspot.com
Fonte: ultimosegundo.ig.com.br
Fonte: Wikipedia
SUPERNOVA
TERREMOTO NO CHILE
Cientistas alemães desmentem perito da NASA
A NASA divulgou uma notícia, com base numa
pesquisa do seu investigador, Richard Gross, advertindo sobre as
consequências climáticas de um suposto deslocamento de oito
centímetros do eixo de rotação terrestre. Rainer Kind, do Centro
de Pesquisa Geográfica de Potsdam (Alemanha), contestou as
referidas alterações geográficas e questionou o trabalho de
Gross. “As mudanças no eixo da terra devido a um sismo são tão
ínfimas, que não se pode medir, e por isso não são
comprováveis”, disse.
Esta notícia além de sensacionalista, pode carregar um peso de
pesquisadores comprometidos com empresas interessadas
somente em lucro, que sempre arrumam uma causa não
antrópica para as mudanças climáticas ou tentam confundir a
opinião pública.
Fonte: Agências de Noticias e GOA
Direcionado ao público em geral, desde crianças, professores,
profissionais e amantes da astronomia, o Encontro terá oficinas,
exposição, vídeos, planetário e palestras com a participação de
convidados da Índia, China, Rússia, Estados Unidos, Iraque, Romênia
entre outros
O GOA participa com palestra e oficina. Estamos tentando um ônibus
para nossa equipe e as vagas restantes sortear entre interessados.
Curiosidades
Tutulema
Crédito: Equipe GOA
Em abril de 2009,
as 100 horas de Astronomia
(100HA), um projeto do Ano
Internacional da Astronomia
2009 mostrou que a
comunidade
astronômica
pode
fazer
trabalhos
conjuntos
em
escala
mundial, e porque não dizer
astronômica. O entusiasmo
continua. Não apenas para
repetir 100HA, mas em realizar algo ainda maior.
Sendo assim abril de 2010 será o Mês Mundial da Astronomia
(GAM 2010, em inglês) uma iniciativa dos Astrônomos sem Fronteiras,
comunidade que visa a difusão da astronomia, com o lema - um povo, um céu.
Portanto, em 2010 teremos mais oportunidades para conhecermos um pouco
melhor o céu e a nós mesmos, consolidando uma rede mundial de observadores
do céu.
O GOA disponibilizará seus telescópios solar
e portátil todas quinta-feiras em que o tempo não
estiver nublado. Das 12 às 13h, em frente ao RU e,
das 18h às 20h30, na Praça da Reitoria, em
Goiabeiras. Todas sexta-feiras, em que o tempo não
estiver nublado, das 19 às 21h, o Observatório, na
UFES,
também
estará
funcionando.
Veja
atendimentos especiais para grupos em nossa página
na internet.
Nuvem de Oort
A Nuvem de Oort é
considerada o limite externo do
Sistema Solar, encontrando-se a cerca
de 100mil UA (1,5 anos-luz) do Sol.
Pensa-se que os cometas de período
longo provêm da nuvem de Oort. Jan
Oort, seu descobridor, considerou que
seria uma nuvem pois os cometas de
longo período não possuem qualquer
direção privilegiada para a sua órbita.
Tutulema: Analema de um Eclipse Solar - Crédito: Cenk E. Tezel e Tunç Tezel
Se saísse à rua exatamente à mesma hora todos os dias
e tirasse uma imagem que incluísse o Sol, como ele pareceria
mover-se? Com grande planejamento e esforço, uma tal série de
imagens pode ser obtida. O percurso anual do Sol é denominado
analema. No solstício de inverno no hemisfério Norte, o Sol
estará na parte de baixo do analema. Analemas criados a
diferentes latitudes vão parecer ligeiramente diferentes, bem
como analemas criados a uma diferente hora do dia. Com ainda
mais planeamento e esforço, a série pode incluír um eclipse total
do Sol numa das imagens. Na fotografia está o analema de um
eclipse solar, ou tutulema - um termo inventado pelos fotógrafos
com base na palavra turca para eclipse. A sequência de imagens
foi registada na Túrquia no início de 2005. A imagem -base para
a sequência- é a da fase total de um eclipse solar, observado em
Side, Túrquia, em 29 de Março de 2006. Vênus foi também
visível durante a totalidade, encontrando-se abaixo e à direita.
Fonte: Núcleo de Astronomia do Centro Ciência Viva do Algarve-Portugal
7
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