CARLOS MASSARU KATO Fiscal Agropecuário – Engenheiro Agrônomo M.Sc. Entomologia Escritório Seccional do IMA / Lavras [email protected] (35) 3821-5434 Não Quarentenárias e ou QualquerA2, espécie, raça ou biótipo Regulamentadas de vegetais, animais as Pragas Específicas agentes patogênicos, nocivos para os vegetais ou produtos vegetais. QUAIS SÃO OS INSETOS PRAGAS QUE OCORREM EM BATATA-SEMENTE QUE POSSUEM RESTRIÇÕES FITOSSANITÁRIA • Insetos das Ordens Hemiptera (subordem Homoptera), Lepidoptera e Coleoptera. HEMIPTERA / HOMOPTERA • Os insetos da Subordem Homoptera caracterizam-se essencialmente pela conformação do aparelho bucal, que é representado por um rostro constituído por um lábio segmentado, no qual se alojam as demais peças bucais e pela presença de sifúnculos. • Possuem metamorfose incompleta; suas ninfas são semelhantes aos adultos. • São insetos de grande importância econômica, já que são responsáveis pela transmissão das principais viroses que afetam a agricultura. ASPECTOS BIOLÓGICOS NINFA ADULTO Reprodução por partenogênese telítoca durante todo o ano. CARACTERÍSTICAS GERAIS . Ninfas: - São semelhantes aos adultos. . Adultos: - Podem ser ápteros ou alados. COMO OCORRE A TRANSMISSÃO DO VÍRUS • A transmissão do vírus pelo pulgão pode ocorrer de diversos modos: 1 – Não persistente estiletar: - o vírus é retido na parte distal da ponta dos estiletes e é liberado com a secreção da saliva durante a alimentação; - aquisição do vírus é rápida, em um período de poucos segundos a minutos, com o tempo de retenção também curto; - picadas de prova são mais eficientes para a aquisição e transmissão de vírus, pois o vírus fica retido no estilete; - não há passagem transestadial; - não há período de latência; - o vírus não se multiplica no vetor e não há passagem transovarial. Exemplos: vírus Y da batata, vírus do mosaico do pepino, vírus do mosaico do feijoeiro, vírus do mosaico da alface, vírus do anel do mamoeiro. COMO OCORRE A TRANSMISSÃO DO VÍRUS 2- Semi-persistente: - as partículas de vírus ficam ligadas à superfície cuticular do intestino anterior , que é a região que inclui a bomba de sucção, faringe e o esôfago; - aquisição do vírus é mais lenta, necessitando de minutos a horas de alimentação; - não requer período de latência; - não há passagem transestadial; - o vírus não se multiplica no vetor e não há passagem transovarial. Exemplo: vírus da tristeza dos citros. COMO OCORRE A TRANSMISSÃO DO VÍRUS 3- Persistente circulativo não propagativo: - os vírus são ingeridos, atravessam o trato digestivo e são liberados na hemocele; - os vírus se associam às glândulas salivares acessórias e são transportadas pelas células e liberadas pelo canal salivar; - o tempo necessário para aquisição é longo, de horas a dias, e o vetor retém o vírus por dias a semanas; - requer período de latência para sua transmissão; - o vírus é transmitido transestadialmente; - o vírus não se multiplica no vetor e não há passagem transovarial. Exemplos: PLRV (vírus do enrolamento da folha da batata), vírus do topo amarelo do tomateiro. COMO OCORRE A TRANSMISSÃO DO VÍRUS 4 – Persistente circulativo e propagativo: - os vírus são ingeridos, infectam as células intestinais e subseqüentemente outras células, associam-se às glândulas salivares principais e às acessórias antes de serem liberadas pelo canal salivar; - o tempo para a aquisição é relativamente longo, necessitando também de um período de latência para sua transmissão; - o vírus passa transestadialmente no corpo do inseto; - neste tipo de interação, o vírus multiplica-se no vetor e freqüentemente ocorre a transmissão transovarial. Exemplos: vírus do enfezamento do maracujazeiro e vírus da necrose amarela da alface. COMO OCORRE A TRANSMISSÃO DO VÍRUS O pulgão como vetor de vírus.avi Myzus persicae (Sulzer) Ordem: - Hemiptera Família: - Aphididae Nome comum: - Pulgão-verde-do-pessegueiro Myzus persicae: É um inseto encontrado em todas as partes do mundo e tem sido observado em 500 tipos de plantas, sendo vetor de 120 vírus. OCORRÊNCIA Venezuela Suriname Colômbia Peru Bolívia Brasil Chile Argentina Uruguai OCORRÊNCIA West Indies Guatemala Honduras El Salvador Costa Rica OCORRÊNCIA Finlândia Noruega Suécia Dinamarca Letônia Irlanda Holanda Polônia Grã Bretanha Alemanha Bélgica Tchecoslováquia França Áustria Moldova SuíçaHungria Romênia Andorra Itália Iugoslávia Portugal Espanha Bulgária Sardenha Grécia Chipre Malta OCORRÊNCIA Rússia Turquia Líbano Gaza Síria Israel Jordânia Iraque Irã Arábia Saudita Japão Coréia Afeganistão China Jammu e Kashmir Paquistão Nepal Ilhas Ryukyu Taiwan Hong Kong Bangladesh Índia Filipinas Laos Birmânia Vietnã Tailândia Camboja Malásia Sri Lanka Singapura Indonésia OCORRÊNCIA Ilhas Mariana Papua Nova Guiné Ilhas Salomão Ilhas Fiji Austrália Nova Caledônia Nova Zelândia OCORRÊNCIA Tunísia Marrocos Líbia Argélia Egito Sudão Ilhas Canárias Serra Leoa Nigéria Etiópia Gana Somália Uganda Quênia Camarões Zaire Tanzânia Angola Ilha Santa Helena Malavi Moçambique Ilha Maurício Zimbabue Madagascar Zâmbia África do Sul Seychelles CARACTERÍSTICAS GERAIS . Adultos ápteros: - Possuem de 1,0 a 2,1 mm de comprimento. Podem possuir coloração amarela, verde, rosa, vermelha. CARACTERÍSTICAS GERAIS . Adultos alados: - Possuem de 1,2 a 2,5 mm de comprimento. Podem possui coloração amarela, verde, rosa, vermelha, porém, com a cabeça e tórax pretos e manchas negras na parte superior e lateral do abdome. PLANTAS HOSPEDEIRAS - Pessegueiro - Batata - Beringela - Fumo - Repolho - Couve-flor - Nabo - Rabanete - Beterraba - Alface - Serralha - Ervilha - Brotos de batata-semente DANOS DIRETOS : - Alimentação / Toxinas INDIRETOS: - Produção de fumagina - Vetor de viroses (PVY, PLRV, PVS) (AMV-alfafa, WMV-I-cucurbitáceas, PRSV-mamão, SVBV-morango) DISSEMINAÇÃO -Transporte de outras plantas hospedeiras; - Pelo vento Myzus nicotinae Blackman Ordem: - Hemiptera Família: - Aphididae Nome comum: - Pulgão-do-tabaco Myzus nicotinae: Morfologicamente é muito semelhante ao M. persicae e de difícil distinção sendo que a melhor forma de diferenciá-los é através da sua coloração avermelhada. OCORRÊNCIA Brasil OCORRÊNCIA Estados Unidos OCORRÊNCIA Holanda Alemanha CARACTERÍSTICAS GERAIS . Adultos ápteros: - Possuem de 1,0 a 2,1 mm de comprimento. Sua coloração pode variar do rosa ao vermelho, do verde pálido ao amarelo, com o corpo em forma de pera. CARACTERÍSTICAS GERAIS . Adultos alados: - Possuem de 1,2 a 2,5 mm de comprimento. Sua coloração pode variar do rosa ao vermelho, do verde pálido ao amarelo, porém, com a cabeça e tórax pretos e manchas negras na parte superior e lateral do abdome. PLANTAS HOSPEDEIRAS - Fumo - Batata - Beringela - Pimentão DANOS DIRETOS : - Alimentação / Toxinas INDIRETOS: - Produção de fumagina - Vetor de viroses (PVY) (PRSVW-I-mamão, WYMV-cucurbitáceas) DISSEMINAÇÃO -Transporte de outras plantas hospedeiras; - Pelo vento Macrosiphum euphorbiae (Thomas) Ordem: - Hemiptera Família: - Aphididae Nome comum: - Pulgão-da-batata; pulgãoverde-do-tomate Macrosiphum euphorbiae: Tem sido encontrado em 50 espécies de plantas e é vetor de mais de 40 vírus. OCORRÊNCIA Venezuela Colômbia Equador Peru Bolívia Brasil Chile Argentina Uruguai OCORRÊNCIA Bermudas Cuba Porto Rico Jamaica OCORRÊNCIA Canadá Havaí Estados Unidos México OCORRÊNCIA Islândia Noruega Finlândia Suécia Irlanda Dinamarca Holanda Polônia Grã Bretanha Alemanha Bélgica Tchecoslováquia França Áustria Açores Suíça Itália Iugoslávia Portugal Espanha Bulgária Ilha da Madeira Grécia OCORRÊNCIA Rússia Turquia Japão Coréia China Índia Sri Lanka OCORRÊNCIA Austrália Nova Caledônia Nova Zelândia OCORRÊNCIA Marrocos Ilhas Canárias Etiópia Uganda Quênia Ruanda Zaire Tanzânia Angola Malavi Ilha Maurício Moçambique Ilha da Reunião Zimbabue Madagascar Zâmbia Ilha Santa Helena África do Sul CARACTERÍSTICAS GERAIS . Adultos ápteros: - Possuem de 2,0 a 4,0 mm de comprimento. Sua coloração pode variar do verde ao rosa, podendo ser encontrado também, pulgões de coloração amarela. Possuem o corpo alongado, as patas e sifúnculos bastante compridos e antenas mais longas que o comprimento do corpo. CARACTERÍSTICAS GERAIS . Adultos alados: -A forma alada é bastante parecida com a áptera, apenas a cabeça e o tórax com coloração marrom clara. PLANTAS HOSPEDEIRAS - Tomate - Beringela - Pimentão - Fumo - Batata - Rosa - Crisântemo DANOS DIRETOS : - Alimentação / Toxinas INDIRETOS: - Produção de fumagina - Vetor de viroses (PVY, PLRV) (PRSV-P, WMV-I e WMV-II-mamão) DISSEMINAÇÃO -Transporte de outras plantas hospedeiras; - Pelo vento Aulacorthum solani (Kaltenbach) Ordem: - Hemiptera Família: - Aphididae Nome comum: - Pulgão-do-pimentão; pulgão-dabatata. Aulacorthum solani: Tem sido encontrado em 40 espécies de plantas e é vetor de aproximadamente 40 vírus. OCORRÊNCIA Peru Brasil Chile OCORRÊNCIA Canadá Estados Unidos México OCORRÊNCIA Islândia Finlândia Noruega Suécia Irlanda Letônia Dinamarca Holanda Polônia Grã Bretanha Alemanha Ucrânia Bélgica Tchecoslováquia França Áustria Moldova Açores SuíçaHungria Romênia Portugal Itália Iugoslávia Espanha Córsega Bulgária Ilha da Madeira Grécia Chipre OCORRÊNCIA Rússia Turquia Geórgia Cazaquistão Japão Tadjiquistão China OCORRÊNCIA Austrália OCORRÊNCIA Marrocos Ilhas Canárias Cabo Verde Etiópia Camarões Uganda Quênia Ruanda Zaire Tanzânia Ilha Santa Helena Zâmbia Ilha Maurício Moçambique Ilha da Reunião Zimbabue África do Sul CARACTERÍSTICAS GERAIS . Adultos ápteros: - É um pulgão mediano, medindo de 1,8 a 3,0 mm de comprimento. Possui coloração amarelo esverdeado, podendo ser encontrado também, pulgões de coloração verdeamarronzados. Possuem o corpo ovalado, antenas mais longas que o comprimento do corpo e na base do sifúnculos manchas verde escuros. CARACTERÍSTICAS GERAIS . Adultos alados: -A forma alada tem cabeça e tórax de coloração escura e pequenas manchas no abdome acompanhando os segmentos. PLANTAS HOSPEDEIRAS - Pimentão - Batata - Fumo - Tomate - Vagem - Alface - Beringela - Brotos de batata-semente DANOS DIRETOS : - Alimentação / Toxinas INDIRETOS: - Produção de fumagina - Vetor de viroses (PVY, PLRV) (CMV-cucurbitáceas, SVBV-morango) DISSEMINAÇÃO -Transporte de outras plantas hospedeiras; - Pelo vento Aphis gossypii (Glover) Ordem: - Hemiptera Família: - Aphididae Nome comum: - Pulgão-do-algodoeiro; pulgão-domelão Aphis gossypii: De ocorrência esporádica em culturas de batata, alimenta-se na face inferior das folhas. É o menor afídeo encontrado nessa planta. OCORRÊNCIA Venezuela Guiana Suriname Colômbia Peru Bolívia Brasil Paraguai Chile Argentina Uruguai OCORRÊNCIA West Indies Guatemala Honduras El Salvador Nicarágua Costa Rica Panamá São Vicente OCORRÊNCIA Canadá Havaí Estados Unidos México OCORRÊNCIA Noruega Finlândia Suécia Dinamarca Holanda Polônia Grã Bretanha Alemanha Bélgica Tchecoslováquia França Áustria Açores SuíçaHungria Romênia Itália Iugoslávia Portugal Espanha Bulgária Sardenha Grécia Ilha da Madeira Sicília Chipre Malta OCORRÊNCIA Rússia Turquia Líbano Gaza Síria Israel Jordânia Iraque Japão Coréia Afeganistão China Irã Arábia Saudita Paquistão Iêmen Nepal Índia Tailândia Sri Lanka Taiwan Hong Kong Filipinas Vietnã Malásia Singapura Indonésia OCORRÊNCIA Ilhas Mariana Ilhas Carolina Irian Jaya Ilhas Marshall Papua Nova Guiné New Hebrides Austrália Samoa Ilhas Fiji Tonga Nova Caledônia Ilhas Norfolk Nova Zelândia OCORRÊNCIA Marrocos Líbia Argélia Mauritânia Egito Mali Niger Sudão Burkina Faso Chade Guiné Togo Nigéria Serra Leoa Benim Etiópia Gana Costa do Marfim Camarões República Centro Africana Somália Uganda Quênia Ruanda Congo Burundi Tanzânia Seychelles Senegal Angola Ilha Santa Helena Malavi Ilha da Reunião Moçambique Ilha Maurício Zimbabue Madagascar Zâmbia Suazilândia África do Sul CARACTERÍSTICAS GERAIS . Adultos ápteros: - É um pulgão pequeno, medindo no máximo 1,5 mm de comprimento. Possui coloração variando do amarelo, amarelo esverdeado ao verde escuro, podendo ser encontrado também, pulgões de coloração negra. Possuem o corpo arredondado, antenas mais curta que o comprimento do corpo e sifúnculos curtos e negros. Podem estar cobertos por uma fina camada de cera. CARACTERÍSTICAS GERAIS . Adultos alados: - Um pouco maiores que as formas ápteras, podendo atingir até 2,0 mm de comprimento. Possuem a mesma variação de coloração dos ápteros, porém com a cabeça e tórax sempre negros. PLANTAS HOSPEDEIRAS - Algodoeiro - Meloeiro - Pimentão - Tomate - Batata - Citros - Picão-preto DANOS DIRETOS : - Alimentação / Toxinas INDIRETOS: - Produção de fumagina - Vetor de viroses (PVY) (BYMVfeijão; ToMV-tomate; WMV, CMV, ZYMV e SqMV-cucurbitáceas) DISSEMINAÇÃO -Transporte de outras plantas hospedeiras; - Pelo vento Rhopalosiphoninus latysiphon (Davison) Ordem: - Hemiptera Família: - Aphididae Nome comum: - Pulgão-dos-brotos-da-batata Rhopalosiphoninus latysiphon: Esta espécie coloniza principalmente brotos de batata armazenada, embora possa ser encontrada nas partes subterrâneas do tubérculo. CARACTERÍSTICAS GERAIS . Adultos ápteros: - Tem tamanho de 1,2 a 2,0 mm, de coloração verde a oliva. No abdome encontram-se manchas transversais escuras e sifúnculos bastante dilatados. CARACTERÍSTICAS GERAIS . Adultos alados: - Possuem o mesmo tamanho e a mesma coloração dos ápteros, inclusive com as manchas transversais no abdome e sifúnculos dilatados. PLANTAS HOSPEDEIRAS - Brotos de batata armazenada - Batata (tubérculo) DANOS DIRETOS : - Alimentação / Toxinas INDIRETOS: - Produção de fumagina - Vetor de viroses (PVY, PLRV) DISSEMINAÇÃO -Transporte de outras plantas hospedeiras; - Pelo vento OUTROS INSETOS LEPIDOPTERA • Os lepidópteros caracterizam-se por terem quatro asas membranosas cobertas de escamas. Apresentam metamorfose completa, sendo a lagarta a causadora dos danos. Phthorimaea operculella (Zeller) Ordem: - Lepidoptera Família: - Gelechiidae Nome comum: - Traça-da-batatinha Phthorimaea operculella: A traça ataca a batata na lavoura, onde as lagartas causam danos em folíolos, talos e tubérculos. OCORRÊNCIA Venezuela Colômbia Peru Bolívia Brasil Chile Argentina Paraguai Uruguai OCORRÊNCIA West Indies OCORRÊNCIA Canadá Havaí Estados Unidos México OCORRÊNCIA Grã Bretanha Alemanha França Portugal Romênia Itália Iugoslávia Espanha Albânia Bulgária Sardenha Grécia Sicília Chipre Malta OCORRÊNCIA Turquia Líbano Israel Síria Jordânia Iraque Japão China Paquistão Nepal Índia Birmânia Vietnã Sri Lanka Indonésia OCORRÊNCIA Ilhas Mariana Ilhas Fiji Austrália Nova Caledônia Nova Zelândia OCORRÊNCIA Tunísia Marrocos Ilhas Canárias Líbia Argélia Egito Senegal Etiópia Quênia Congo Seychelles Ilha Santa Helena Zâmbia África do Sul Malavi Ilha da Reunião Ilha Maurício Madagascar CARACTERÍSTICAS GERAIS . Ovos: - Medem em torno de 0,5 mm, de formato oval-achatado, de coloração cremeamarelado. São depositados na face ventral do folíolo, nos talos, nos tubérculos, além do armazém, em caixas, paredes e estrados. . Lagartas: - Quando completamente desenvolvidas medem cerca de 12 mm de comprimento; sua coloração é branca, sendo o dorso ligeiramente rosada; a cabeça negra; o protórax apresenta manhas escuras. CARACTERÍSTICAS GERAIS . Pupa: - Branco com manchas esverdeadas no início, evolui para uma coloração amarronzada. Com aproximadamente 8 mm de comprimento, fica envolvida por uma fina seda branca. Adultos: - É uma mariposa de coloração acinzentada, medindo cerca de 10 a 12 mm de envergadura. As asas anteriores são de coloração cinza, mais escuras que as posteriores e com manchas pretas irregulares. . ASPECTOS BIOLÓGICOS 12 a 14 dias 15 a 20 dias LAGARTA PUPA Ciclo biológico: 39 dias OVO ADULTO 21 dias 5 dias média 300 ovos PLANTAS HOSPEDEIRAS - Batata (todas as partes) - Tomate - Beringela - Pimentão - Pimenta - Fumo - Pepino - Beterraba DANOS DIRETOS : - Alimentação INDIRETOS: - Porta de entrada de patógenos DISSEMINAÇÃO -Transporte de outras plantas hospedeiras; - Transporte de tubérculos infestados, caixarias, estrados CONTROLE MAPA PRAGAS IMA 05/10 M. persicae M. nicotinae M. euphorbiae A. solani A. gossypii R. latysiphon P. operculella 10/05/10 Abamectin DVA 18 EC N N N N N N S S Actara 10GR S N N N N N N S Actara 250WG S N N N N N N S Alanto S N N N N N N S Ampligo N N N N N N S S Astro N N N N N N N S Bamako 700WG S N N N N N N S Bio Mea N N N N N N S N Calypso S N N N N N N S Cartap BR 500 N N N N N N S S Cefanol S N S N N N N S Certero N N N N N N S S Cierto 100 GR N N N N N N S N Connect S N N N N N N S Cruiser 700WS S N N N N N N S Dart N N N N N N S S Dart 150 N N N N N N S S Diafuran 50 S N S N N N S S Eltra 400 SC N N S N N N N N Engeo Pleno S N N N N N N S Evidence 700WG S N N N N N N S CONTROLE MAPA PRAGAS IMA 05/10 M. persicae M. nicotinae M. euphorbiae A. solani A. gossypii R. latysiphon P. operculella 10/05/10 Evolution N N S N N N N S Fastac 100 N N N N N N N S Fenix 400 SC N N S N N N N S Fentrol N N N N N N N S Focus WP N N N N N N N S Full N N N N N N N S Furacarb 100 GR S N S N N N S S Furadan 100 G S N S N N N S S Furadan 350 SC N N N N N N S S Furadan 50 GR S N S N N N S S Fury 400 EC N N N N N N S S Galeão S N N N N N N N Gallaxy 100 EC N N N N N N S S Glent S N S N N N S S Hamidop 600 S N S N N N S S Imaxi 700WG S N N N N N N N Imidacloprid NUFARM 700WG Imidacloprid 700WG HELM S N N N N N N N S N N N N N N N Kohinor 200 SC S N N N N N N S Lannate BR S N N N N N S S Lannate Express S N N N N N S N CONTROLE MAPA PRAGAS IMA 05/10 M. persicae M. nicotinae M. euphorbiae A. solani A. gossypii R. latysiphon P. operculella 10/05/10 Majesty S N N N N N S S Marshal Star N N S N N N N S Marshal 400 SC N N S N N N N S Match EC N N N N N N S S Metafós S N N N N N N S Metamidofós Fersol 600 S N S N N N N S Metasip S N S N N N S S Methomex 215 SL S N S N N N S S Mospilan S N N N N N N S Mustang 350 EC N N N N N N S S Nomolt 150 N N N N N N S S Nuprid 700 WG S N N N N N N S Orthene 750 BR S N S N N N S S Pirate N N N N N N S S Polytrin N N N N N N S S Polytrin 400/40 CE N N N N N N S S Posse 400 SC N N S N N N N N Premio N N N N N N S S Provado 200 SC S N N N N N N S Quasar S N S N N N S S Ralzer 50 GR S N S N N N S S CONTROLE MAPA PRAGAS IMA 05/10 M. persicae M. nicotinae M. euphorbiae A. solani A. gossypii R. latysiphon P. operculella 10/05/10 Rapel S N N N N N S S Rimon 100 EC N N N N N N S S Rotaprid 350 SC S N N N N N N S Rumo WG N N N N N N S S Saurus S N N N N N N S Stron S N N N N N S S Stron 600 SL S N N N N N S N Sumidan 150 SC S N N N N N N S Superus N N N N N N S S Tamaron BR S N S N N N S S Temik 150 S N N N N N N S Thiobel 500 N N N N N N S S Tracer N N N N N N S S Vertimec 18 EC N N N N N N S S Xeriff 400 SC N N S N N N N S Warrant S N N N N N N S Warrant 700 WG S N N N N N N S TOTAL: 80 44/38 0 21/19 0 0 0 42/38 70 RESUMO Myzus persicae Aphis gossypii Myzus nicotinae Macrosiphum euphorbiae Rhopalosiphoninus latysiphon Aulacorthum solani Phthorimaea operculella OUTROS INSETOS Diabrotica speciosa (Germar) Ordem: - Coleoptera Família: - Chrysomelidae Nome comum: - Vaquinha, brasileirinho, patriota, larva-alfinete. Diabrotica speciosa: É uma praga polífaga que afeta diversas culturas no Brasil. Ataca a maioria das regiões produtoras de batata, danificando tanto a parte aérea quanto os tubérculos. PLANTAS HOSPEDEIRAS - Batata (todas as partes) - Soja - Milho - Cucurbitáceas - Amendoim DANOS DIRETOS : - Alimentação INDIRETOS: - Porta de entrada de patógenos DISSEMINAÇÃO -Transporte de outras plantas hospedeiras; - Transporte de tubérculos infestados. Conoderus spp. Ordem: - Coleoptera Família: - Elateridae Nome comum: - Click beetles, larva-arame. Conoderus spp.: Os adultos não são considerados pragas. As larvas vivem no solo e atacam a parte subterrânea de plantas, consumindo sementes, raízes, tubérculos ou perfurando o caule. PLANTAS HOSPEDEIRAS - Batata - Cebola - Milho - Cenoura - Batata-doce DANOS DIRETOS : - Alimentação INDIRETOS: - Porta de entrada de patógenos DISSEMINAÇÃO -Transporte de outras plantas hospedeiras; - Transporte de tubérculos infestados. Agrotis ipsilon (Hufnagel) Ordem: - Lepidoptera Família: - Noctuidae Nome comum: - Lagarta-rosca. Agrotis ipsilon: É uma praga cosmopolita e polífaga, atacando, além da batata, cebola, tomateiro, algodoeiro, amendoim, arroz, feijoeiro, fumo, girassol, soja, milho, etc. PLANTAS HOSPEDEIRAS - Batata (todas as partes) - Cebola - Tomate - Milho - Fumo - Girassol - Amendoim DANOS DIRETOS : - Alimentação INDIRETOS: - Porta de entrada de patógenos DISSEMINAÇÃO -Transporte de outras plantas hospedeiras; - Transporte de tubérculos infestados. Pseudococcus maritimus (Ehrhorn) Ordem: - Hemiptera Família: - Pseudococcidae Nome comum: - Cochonilha-branca. Pseudococcus maritimus: É uma praga que ataca vários cultivos no mundo, como: batata, citros, orquídeas, anonáceas, mandioca, videira, tiririca. PLANTAS HOSPEDEIRAS - Batata (todas as partes) - Citros - Orquídeas - Anonáceas - Mandioca - Videira - Tiririca DANOS DIRETOS : - Alimentação / Toxinas – Impedem o desenvolvimento dos brotos. INDIRETOS: - Produção de fumagina DISSEMINAÇÃO -Transporte de outras plantas hospedeiras; - Transporte de tubérculos infestados. GREENING Diaphorina citri Kuwayama Ordem: - Hemiptera Família: - Psyllidae Nome comum: - Psilídeos dos citros. Diaphorina citri: É um inseto presente em todas as variedades cítricas e na planta ornamental Murta (Murraya paniculata), e pode ser encontrado em todas as regiões citrícolas do Brasil, não tendo limitações climáticas. É o inseto vetor das bactérias causadoras do greening. CARACTERÍSTICAS GERAIS . Ovos: - São colocados em brotações novas, de preferência de 3 a 4 cm de comprimento. Apresentamse em forma alongada e afilada na extremidade e de coloração amarelo-alaranjado. CARACTERÍSTICAS GERAIS . Ninfas: - São achatadas de coloração amareloalaranjado, apresentam pernas curtas. Alimenta-se exclusivamente nos brotos novos e caminham lentamente. Durante a alimentação eliminam substâncias açucaradas em grandes quantidades. CARACTERÍSTICAS GERAIS . Adultos: - Medem de 2 a 3 mm de comprimento, possuem asas transparentes, sendo que as anteriores apresentam manchas escuras. Alimentam-se na face inferior das folhas, permanecendo inclinado na folha num ângulo de 45°. Saltam ou voam pequenas distâncias quando perturbados. ASPECTOS BIOLÓGICOS O psilídeo Diaphorina citri está presente nos pomares cítricos brasileiro desde a década de 40. Até meados de 2004, quando foi comprovada a presença do greening, era considerada uma praga secundária. Hoje, é considerado um vilão por ser responsável pela transmissão das bactérias associadas ao greening. A Diaphorina citri está presente no pomar o ano todo, sendo que, o aumento da população se inicia no início de cada fluxo vegetativo (set-out), normalmente, atingindo o pico no fim da primavera ou início do verão (nov-dez). CICLO DE VIDA O ciclo biológico (ovo-adulto) é variável de 15 a 40 dias, sendo as temperaturas de 25 a 28 °C as mais adequadas ao desenvolvimento. Quatro dias após a colocação dos ovos eclodem as primeiras ninfas, que passam por 5 estágios até atingir a fase adulta. Longevidade do adulto 3 a 4 meses Ovo a adulto 15 a 40 dias Período de oviposição 30 a 80 dias Número de ovos 800 ovos CICLO DE VIDA AQUISIÇÃO E TRANSMISSÃO • A aquisição da bactéria pode ocorrer tanto pelas ninfas (4º e 5º ínstares) como pelos adultos, porém as ninfas adquirem com maior eficiência; • Indivíduos que adquirem o patógeno na fase ninfal são capazes de transmitir após a ecdise para a fase adulta, evidenciando que o patógeno é circulativo no vetor, não estando restrito a hemolinfa ou às peças bucais; • Após a aquisição do patógeno em plantas infectadas, é necessário um tempo para que D. citri seja capaz de inocular a bactéria em uma planta sadia. Esta característica, conhecida como latência, tem sido relatada para a transmissão das formas asiática e africana de HLB. Entretanto, os períodos de latência relatados são muito contrastantes, variando de 24 h, 8-12 dias a até 21 dias; AQUISIÇÃO E TRANSMISSÃO • Por meio da técnica de PCR quantitativo, demonstrou-se um aumento na concentração de Ca. L. asiaticus em D. citri com o passar do tempo após a aquisição pelas ninfas, indicando que a transmissão é do tipo propagativa. • A ocorrência de multiplicação da bactéria no vetor também é evidenciada pela longa persistência da transmissão. Adultos de D. citri podem permanecer infectivos por até 12 semanas após a aquisição em plantas infectadas. Para Ca. L. americanus e Ca. L. asiaticus, observou-se transmissão para plantas cítricas após várias semanas da aquisição, o que caracteriza a transmissão como persistente. MONITORAMENTO E CONTROLE • O monitoramento de D. citri pode ser realizado por meio de armadilhas adesivas amarelas ou verdes e pela observação de ramos novos; • As armadilhas devem ser posicionadas em pontos estratégicos da propriedade para detectar a presença e movimentação do inseto vetor. Em cada ponto devem ser utilizadas duas armadilhas adesivas em forma de cartão de dimensão 20 x 14 cm fixadas em um suporte de madeira e arame, com alturas diferentes em relação ao solo (1,5 e 3,0 m), sempre próximo às árvores; • A identificação e contagem dos insetos capturados nas armadilhas devem ser realizadas no momento da verificação, e posteriormente confirmadas em análises com lupa de aumento de 30 vezes. A substituição das armadilhas é realizada quinzenalmente. MONITORAMENTO E CONTROLE • Devem ser vistoriados, também, de 3 a 5 ramos novos por planta, observando ovos, ninfas e/ou adultos. O controle químico, com a aplicação de inseticidas, deve ser realizado quando for observada a presença do vetor. MONITORAMENTO E CONTROLE Produto Ingrediente Ativo (Grupo Químico) Actara 10 GR tiametoxam (neonicotinóide) Actara 250 WG tiametoxam (neonicotinóide) Ampligo clorantraniliprole (antranilamida) + lambda-cialotrina (piretróide) AzaMax azadiractina (Tetranortriterpenóide) Bamako 700 WG imidacloprido (neonicotinóide) Cordial 100 piriproxifem (éter piridiloxipropílico) Engeo Pleno lambda-cialotrina (piretróide) + tiametoxam (neonicotinóide) Epingle 100 piriproxifem (éter piridiloxipropílico) Evidence 700 WG imidacloprido (neonicotinóide) Imaxi 700 WG imidacloprido (neonicotinóide) Imidan 500 WP fosmete (organofosforado) Kohinor 200 SC imidacloprido (neonicotinóide) Lorsban 480 BR clorpirifós (organofosforado) Malathion 1000 EC Cheminova malationa (organofosforado) Permetrina Fersol 384 EC permetrina (piretróide) Provado 200 SC imidacloprido (neonicotinóide) Safety etofenproxi (éter difenílico) Sumidan 150 SC esfenvalerato (piretróide) Tiger 100 EC piriproxifem (éter piridiloxipropílico) Winner 100 AL imidacloprido (neonicotinóide) RESUMO Myzus persicae Myzus nicotinae Aphis gossypii Macrosiphum euphorbiae Rhopalosiphoninus latysiphon Aulacorthum solani Phthorimaea operculella Pseudococcus maritimus Diabrotica speciosa Conoderus spp. Agrotis ipsilon