UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA - UDESC FACULDADE DE ENGENHARIA DE JOINVILLE - FEJ DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA LABORATÓRIO DE ELETRÔNICA I PROF.: CELSO JOSÉ FARIA DE ARAÚJO Roteiro-Relatório da Experiência No 6 “O TRANSISTOR BIPOLAR COMO CHAVE” 1. COMPONENTES DA EQUIPE: ALUNOS NOTA 1 ___________________________________________ 2 ___________________________________________ 3 ___________________________________________ 4 ___________________________________________ Prof.: Celso José Faria de Araújo 5 ___________________________________________ Data: ____/____/____ ___:___ hs 2. OBJETIVOS: 2.1. Levantar a curva de resposta vO x vI do transistor como chave inversora. 2.2. Verificar, experimentalmente, o funcionamento de um transistor como chave. 3. INTRODUÇÃO TEÓRICA: 3.1. Análise A mais usual caracterização de um circuito inversor é em termos de sua característica de transferência de tensão vO versus vI. Um esboço da característica de transferência de tensão do circuito inversor da Figura 1 é apresentada na Figura 2. A característica de transferência é aproximada por três segmentos de retas correspondendo à operação do transistor bipolar no corte, ativo e saturado, como indicado. O esboço trata-se de assíntotas. Uma vez que a efetiva característica é uma curva que se aproxima das assíntotas das três retas. RC = 1 k RB = 10 k VCC=5V = 50 VCEsat = 0.2 V Figura 1 – Básico Inversor Lógico Digital. Pode-se calcular as coordenadas dos pontos de encontro das três retas como segue: a) Em vI =VIH vO = VOL = VCEsat= 0.2V; b) Em vI =VIL vO = VOH = VCC = 5V c) Em vI = VIL , o transistor bipolar começa a conduzir, portanto VIL 0.7 V O TRANSISTOR BIPOLAR COMO CHAVE INVERSORA Página 1/7 Laboratório de Eletrônica I UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA - UDESC FACULDADE DE ENGENHARIA DE JOINVILLE - FEJ DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA LABORATÓRIO DE ELETRÔNICA I PROF.: CELSO JOSÉ FARIA DE ARAÚJO d) Para VIL < vI < VIH , o transistor bipolar está na região ativa. v RC R Av o Av C 5V/V Em vI = VIH , o transistor entra na vi RB r RB região de saturação. (V VCEsat ) I B I B ( EOS ) CC 96 A RC VIH I B ( EOS ) RB VBE 1.66V Ativo Corte Saturado Figura 2 – Característica de transferência vO versus vI do circuito da Figura 1. 3.2. Projeto Figura 3 – Projeto Para que o transistor da Figura 3 opere na região de corte, ou seja, como chave aberta é necessário que a tensão vI seja menor que VBE (VBE 0,7V). Nesta situação, não circulará corrente de coletor, fazendo vO igual a VCC. O TRANSISTOR BIPOLAR COMO CHAVE INVERSORA Página 2/7 Laboratório de Eletrônica I UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA - UDESC FACULDADE DE ENGENHARIA DE JOINVILLE - FEJ DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA LABORATÓRIO DE ELETRÔNICA I PROF.: CELSO JOSÉ FARIA DE ARAÚJO Para que o transistor da Figura 3 opere na região de saturação, ou seja, como chave fechada é necessário que a tensão vI seja maior que VBE (VBE 0,7V), dependendo do dimensionamento de RB. Nesta situação, a corrente do coletor será máxima possível, conforme o valor de RC, fazendo a tensão vO igual a VCEsat (VCEsat 0,3V). Na saturação o transistor estará dissipando a máxima potência, portanto deve-se observar esta limitação do transistor em sua folha de especificação (0,3xICsatPmáx). Dimensionando RC e RB para a saturação do transistor, temos: 1- Cálculo de RC: RC VCC VCEsat I Cmáx 2- Cálculo de IBsat: I Bsat I Cmáx , βF onde β F βmín OF ; use OF 10 OF é um fator de segurança usado para garantir que o transistor permaneça em saturação sob quaisquer circunstâncias. 3- Cálculo de RB: RB v I máx VBE I Bsat 4. PRÉ-RELATÓRIO Dimensionar RB e RC para que o circuito da Figura 4, estando a chave S na posição 1 sature o transistor, acendendo o LED (diodo emissor de luz) e na posição 2 corte o transistor, deixando o LED apagado. Figura 4 – Chaveamento de uma carga (LED). Dados do Transistor BC548 Dados do LED Dados do Projeto VD = 1,7V VCC = 12V mín = 100 ID = 20mA VBE = 0,7V VCesat = 0,3V Pmáx = 500mW O TRANSISTOR BIPOLAR COMO CHAVE INVERSORA Página 3/7 Laboratório de Eletrônica I UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA - UDESC FACULDADE DE ENGENHARIA DE JOINVILLE - FEJ DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA LABORATÓRIO DE ELETRÔNICA I PROF.: CELSO JOSÉ FARIA DE ARAÚJO 1- Cálculo de RC: RC = _____________ RC (adotado) = _____________ 2- Cálculo de IBsat: OF = 10 IBsat = ____________ 3- Cálculo de RB: RB = _____________ RB (adotado) = _____________ 5. MATERIAL UTILIZADO 5.1. Fonte de tensão variável 5.2. Resistores: 1K ; 22K e os Resistores RC e RB adotados no pré-relatório, todos de 1/4W 5.3. Osciloscópio (duplo traço) 5.4. Multímetros: 1 Amperímetro; 1 Voltímetro; 1 Ohmímetro 5.5. Transistores: BC548C e BC558B ou equivalentes O TRANSISTOR BIPOLAR COMO CHAVE INVERSORA Página 4/7 Laboratório de Eletrônica I UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA - UDESC FACULDADE DE ENGENHARIA DE JOINVILLE - FEJ DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA LABORATÓRIO DE ELETRÔNICA I PROF.: CELSO JOSÉ FARIA DE ARAÚJO 6. PARTE EXPERIMENTAL: 6.1. Característica vOxvI da chave inversora Monte o circuito da Figura 5. Figura 5 – Circuito Inversor. Baseado na análise teórica e verificação da figura de Lissajous esboce, no espaço reservado da Figura 6, as curvas obtidas (Análise e Lissajous) de vOxvI. Use de 150 para análise. Figura 6 – Gráfico de Saída versus Entrada do Inversor. O TRANSISTOR BIPOLAR COMO CHAVE INVERSORA Página 5/7 Laboratório de Eletrônica I UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA - UDESC FACULDADE DE ENGENHARIA DE JOINVILLE - FEJ DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA LABORATÓRIO DE ELETRÔNICA I PROF.: CELSO JOSÉ FARIA DE ARAÚJO 6.2. Projeto do Inversor controlador do LED Monte o circuito da Figura 7 utilizando os resistores projetados no item 4. Figura 7 – Circuito de Chaveamento de Carga LED. Com a chave na posição 1, meça e anote os valores indicados na Tabela 1. VCE VBE IB IC Chave S Posição 1 Posição 2 Tabela 1- Valores Medidos do Circuito Inversor 7. QUESTIONÁRIO 7.1. No circuito da Figura 7, modifique a posição do LED para que este acenda quando a chave S for comutada para a posição 2 e apagar na posição 1 7.2. No circuito da Figura 8, sabendo-se que todos os resistores de base estão dimensionados para a saturação dos transistores, preencha a Tabela 2, indicando a situação do LED em função da posição das chaves S1 e S2. Figura 8 – Lógica para acender o LED S1 S2 LED 1 1 1 2 2 1 2 2 Tabela 2 – Polarização com Corrente de Emissor Constante. O TRANSISTOR BIPOLAR COMO CHAVE INVERSORA Página 6/7 Laboratório de Eletrônica I UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA - UDESC FACULDADE DE ENGENHARIA DE JOINVILLE - FEJ DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA LABORATÓRIO DE ELETRÔNICA I PROF.: CELSO JOSÉ FARIA DE ARAÚJO 7.3. O experimento se mostrou válido? Explique por que? _____________________________________________________________________ _____________________________________________________________________ _____________________________________________________________________ _____________________________________________________________________ _____________________________________________________________________ _____________________________________________________________________ _____________________________________________________________________ _____________________________________________________________________ _____________________________________________________________________ _____________________________________________________________________ _____________________________________________________________________ _____________________________________________________________________ _____________________________________________________________________ _____________________________________________________________________ 7.4. Comente os resultados, erros encontrados e possíveis fontes de erros. _____________________________________________________________________ _____________________________________________________________________ _____________________________________________________________________ _____________________________________________________________________ _____________________________________________________________________ _____________________________________________________________________ _____________________________________________________________________ _____________________________________________________________________ _____________________________________________________________________ _____________________________________________________________________ _____________________________________________________________________ _____________________________________________________________________ _____________________________________________________________________ _____________________________________________________________________ _____________________________________________________________________ O TRANSISTOR BIPOLAR COMO CHAVE INVERSORA Página 7/7 Laboratório de Eletrônica I