POCKET WORLD - UMA PEÇA DE TEATRO INTERACTIVA “A tecnologia pode ser um bom apoio educativo, mas não substitui a interação pessoal. Ter um “smart phone” não significa ser um “smart kid”. Enquanto encenador e professor, observei muitas vezes textos e ideias ganharem vida no momento em que um ator tem a oportunidade de experimentar uma ideia através do «jogo». De facto, um teatro que não tenha o sentido do jogo não consegue ganhar vida. Para mim, o sentido lúdico é um ingrediente essencial do teatro e pode também ser usado para dar vida a uma experiência educativa. Há uns anos, fui convidado pelos especialistas do Teatro de Heidelberg para a Juventude e a Infância para integrar uma temporada do que se poderia chamar teatro invisível. Mas prefiro chamar a esta experiência educação invisível.” Lee Beagley DENOMINAÇÃO Pocket World – Uma peça de teatro interactiva ORGANIZAÇÃO Museu Nacional da Imprensa e Produções Suplementares PÚBLICO-ALVO 1.º Ciclo do Ensino Básico A NATUREZA DO ESPETÁCULO Teatro íntimo – Junto ao público, como se tratasse de uma entrega em mão. Teatro para crianças enquanto indivíduos e não enquanto grupo. Interacção – Aquilo que as crianças pensam e dizem é importante. O espectáculo reage ao seu contributo de um modo vivo e espontâneo. Teatro feito para mentes jovens e imaginações vívidas, com alunos activos e não passivos. É um teatro enquanto viagem. Informativo – Faremos uma viagem do passado ao presente, do nascimento da imprensa à tecnologia inteligente que vive nas nossas casas e nos ocupa as mãos. Será uma viagem para dentro da tecnologia, que as crianças viverão de um modo lúdico. A qualidade do nosso trabalho proporciona às crianças uma forma efectiva de teatro, concebida segundo um padrão de exigência; um padrão normalmente ausente das produções para crianças; uma mistura rara de imaginação, informação e competência profissional. FORMATO - Visita guiada à exposição “Memórias vivas da Imprensa” + Participação na peça de teatro - Duração de 120 min. (visita guiada: 60 min.; peça de teatro: 45 min.) - Participação máxima de 60 alunos O Museu Instalado na margem direita do rio Douro, no Freixo, o Museu Nacional da Imprensa procura ser um museu diferente. Não pela diferença em si mesma, mas pelos resultados que persegue. Desde a inauguração, ocorrida em Abril de 1997, que perspectiva a sua actividade de forma a romper com o paradigma tradicional dos museus. O MNI abriu como o primeiro "museu vivo" do país, funciona 365 dias no ano e orienta a sua estratégia para a descentralização cultural e a internacionalização, numa linha de conquista de novos públicos. Assim, seja nas instalações da sede do museu, seja nos centros comerciais ou em espaços culturais do Algarve ao Minho e às Regiões Autónomas, pratica a deselitização das acções culturais, num processo que é lento mas seguro para a democratização da Cultura. Os grupos escolares, abrangendo alunos de todos os graus de ensino, representam a maior percentagem de visitas em grupo ao Museu. Pretende-se, em cada visita, que os alunos encarem o Museu como um espaço atraente e que descubram todas as potencialidades de um Museu-Vivo. Através da demonstração do funcionamento das diversas máquinas da exposição permanente, transmitem-se algumas noções da História da Imprensa, revelando a evolução do processo tipográfico, desde os tipos de Gutenberg ao aparecimento do computador. No final da visita, cada aluno pode divertir-se e experimentar as antigas técnicas de impressão manual, através da impressão de um texto nos prelos que compõem a exposição. A circunstância de poderem manusear os objectos inspira a curiosidade, desenvolve o pensamento criativo e oferece experiências inovadoras e peculiares. Mais informações sobre o Museu em www.museudaimprensa.pt A companhia A companhia internacional Produções Suplementares de Teatro trabalha fora dos espaços teatrais convencionais com o objectivo de chegar ao público que normalmente não assiste a espectáculos de teatro. O trabalho é muito visual, físico e narrativo. O trabalho de actor é essencial nas performances. O espírito e a estrutura do trabalho, nascem a partir dos locais onde trabalham: Edifícios em desuso, velhas instituições, fábricas abandonadas, ruas e barcos são possíveis salas de teatro para a companhia. Contam histórias ao vivo com uma energia e criatividade especial com atuações dinâmicas e um talento musical especial. Tiram o teatro da segurança do teatro convencional e libertam-no em espaços onde o público em geral pode usufruir do poder emocional e do prazer imaginativo do teatro ao vivo, livres do sentimento que o teatro não é para eles porque o teatro pertence a todos os que estejam interessados. Levam o teatro a sítios específicos e especiais para que o público possa ter uma experiência total. Este projecto foi criado por Lee Beagley, Diretor Artístico, Escritor e Encenador da companhia, que fez várias produções de Shakespeare na ESMAE e tem sido um encenador regular na Bremer Shakespeare Company na Alemanha. Com a sua companhia Kaboodle Produções, ganhou 5 prémios da imprensa do noroeste inglês, incluindo melhor actor e melhor encenador. O seu trabalho é conhecido pelo seu poder clássico e sensibilidade moderna. A sua produção de Rei Lear foi reconhecida pelos críticos, como o Professor Jonathan Bate, como uma das melhores. Tem trabalhado regularmente no Reino Unido, na Europa, Estados Unidos, entre outros sítios como, Malásia e Israel. Mais informações sobre a companhia em www.ps-teatro.com Mais informações sobre o encenador em www.lee-beagley.com