PT 105349

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(11) Número de Publicação:
PT 105349
(51) Classificação Internacional:
(12) FASCÍCULO DE PATENTE DE INVENÇÃO
(22) Data de pedido: 2010.10.19
(73) Titular(es):
(30) Prioridade(s):
INESC-ID INSTITUTO DE ENGENHARIA DE
SISTEMAS E COMPUTADORES INVESTIGAÇÃO
E DESENVOLVIMENTO DE LISBOA
RUA ALVES REDOL 9, APARTADO 13069
1000-029 LISBOA
(43) Data de publicação do pedido: 2012.04.19
PT
(72) Inventor(es):
MOISÉS SIMÕES PIEDADE
PT
SARA CRISTINA VICENTE CATALÃO
PT
JORGE MANUEL DOS SANTOS RIBEIRO
FERNANDES
PT
RODRIGO MADRUGO PIEDADE
PT
TIAGO MIGUEL LOPES MARTA DA COSTA
PT
(74) Mandatário:
(54) Epígrafe: MÉTODO DE CONTROLO DA QUEDA DE TENSÃO OU DA RESISTÊNCIA DE INTERRUPTORES
ELECTRÓNICOS
(57) Resumo: A PRESENTE INVENÇÃO CONSISTE EM UM NOVO MÉTODO DE CONTROLO DE INTERRUPTOR E
COMANDADOS DIGITALMENTE, BASEADOS EM DISPOSITIVOS ELECTRÓNICOS (TRANSÍSTORES, VÁLVULAS
ELECTRÓNICAS, ETC.), E NA UTILIZAÇÃO DA TENSÃO DE DESVIO DE UM AMPLIFICADOR DIFERENCIAL PARA
REALIZAR UMA FONTE DE TENSÃO DE REFERÊNCIA FLUTUANTE. O NOVO MÉTODO CONSISTE EM INSERIR
O INTERRUPTOR COMANDADO NUMA MALHA DE REALIMENTAÇÃO CONTROLADA PELO SINAL DE COMANDO
DIGITAL E POR UM SINAL DE ERRO, QUE AJUSTA CONSTANTEMENTE A TENSÃO DE COMANDO DO
DISPOSITIVO ELECTRÓNICO QUE MATERIALIZA O INTERRUPTOR, DE MODO A MANTER A QUEDA DE
TENSÃO CONSTANTE. SEM PERDA DE GENERALIDADE APLICA-SE O NOVO MÉTODO A INTERRUPTORES
MOS (REALIZADOS COM TRANSISTORES MOS DE CANAL N OU DE CANAL P) OU INTERRUPTORES CMOS
(REALIZADOS COM TRANSISTORES MOS DE CANAL N E DE CANAL P).
Resumo
Método de Controlo da Queda de tensão ou da
Resistência de Interruptores Electrónicos
A
presente
invenção
consiste
controlo
de
interruptores
baseados
em
dispositivos
num
novo
electrónicos.
electrónicos
Os
método
de
interruptores
têm
dois
estados:
“ligado” e “desligado”. A resistência no estado de ligado
varia
com
a
intensidade
da
corrente
que
atravessa
o
interruptor e com as tensões de comando entre o terminal de
comando e os outros terminais do interruptor. A variação de
resistência introduz distorção indesejada nos sinais.
O
método
interruptor
aqui
comandado
proposto
numa
consiste
malha
de
em
inserir
o
realimentação
controlada pelo sinal de comando digital e por um sinal de
erro,
que
ajusta
constantemente
a
tensão
de
comando
do
dispositivo electrónico que materializa o interruptor, de
modo a manter a queda de tensão constante.
Descrição
Método de Controlo da Variação da Resistência de
Interruptores Realizados com Dispositivos Electrónicos
Domínio Técnico da Invenção
Engenharia Electrotécnica – Medição e Processamento de
Sinal.
Estado da Arte
Enquadramento da invenção: Nota introdutória
A presente invenção consiste num novo método actuação
de
interruptores
electrónicos
de
modo
a
controlar
e
estabilizar o valor da queda de tensão no interruptor, ou o
valor da sua resistência interna, reduzindo assim os erros
introduzidos pelo interruptor.
Na Figura 1 pode ver-se a situação comum em que um
interruptor electrónico SW, comandado pela tensão VC pode
passar
de
um
estado
desligado
(“OFF”),
com
resistência
infinita (1), para o estado de ligado (“ON”) com uma dada
resistência RSW (2), percorrido pela corrente II.
Em
todas
as
implementações
práticas
conhecidas
do
interruptor electrónico SW, a resistência RSW do dispositivo
quando ligado varia com as tensões aos terminais e com a
intensidade da corrente II que atravessa o interruptor. Na
Figura
2
ilustra-se,
sem
perda
de
generalidade,
uma
implementação típica com um transístor MOS (ou MOSFET Metal Oxide Semiconductor Field Effect Transistor) de canal
N (NMOS)(3), cuja resistência de passagem pode ser quase
infinita
se
o
transístor
funcionar
na
região
de
corte
1
VGS < Vt sendo Vt a tensão de limiar (threshold), ou pode ser
reduzida se funcionar na região de tríodo VDS < VGS - Vt. A
resistência
do
transístor
na
região
de
tríodo
depende
essencialmente da tensão VGS, sendo variável e dependente da
tensão de comando VC, da tensão VI e da corrente II que
atravessa o dispositivo, dependências que introduzem erros
de não linearidade no sinal.
As
duas
utilizações
mais
comuns
deste
tipo
de
interruptor electrónico são: Caso I) Transmissão de sinal
em
tensão
-
o
interruptor
funciona
como
elemento
de
transmissão da tensão VI para o porto VS - ou, Caso II)
Leitura do valor de uma resistência (sensor resistivo, por
exemplo) RS – o interruptor permite aceder a um sensor
resistivo RS, através da aplicação da corrente de excitação
II-.
No
caso
I
obtém-se:
vS=vI×RSW/(RSW+RS)
em
que
há
a
introdução de um erro de não linearidade pelo facto de RSW
não ser constante e variar com o sinal vI, ver Figura 2. No
caso
II,
obtém-se
o
valor
da
resistência
do
sensor
RS
através de VI=II(RS+RSW) que também apresenta um erro de não
linearidade pelo facto de RSW variar com II e com o próprio
valor RS do sensor. Em ambos os casos os erros podem ser
minimizados se o interruptor electrónico for dimensionado
de modo a ter uma resistência desprezável face ao valor da
resistência RS minimiza-se, assim, os efeitos do problema
mas não o resolve.
Os processos conhecidos na literatura para resolver
estes dois problemas são essencialmente desenvolvidos para
a
tecnologia
tecnologias
de
integração
monolítica
ou
(Complementary
MOS
CMOS
de
sistemas
Metal
com
Oxide
Semiconductor Field Effect Transistor), onde não é prático
nem barato sobredimensionar os interruptores electrónicos
(transístores)
circuito
que
integrado
corresponde
e
o
seu
a
custo.
aumentar
É
a
área
conhecido
que
de
a
colocação em paralelo de um transístor MOS de canal N com
2
um transístor MOS canal P, cujas portas são actuadas por
sinais
lógicos
complementares,
conduz
a
um
interruptor
electrónico com resistência equivalente menos variável do
que quando se usa apenas um tipo de transístor. No entanto
a redução da variação só sucede num intervalo restrito de
valores
de
tensão
desemparelhamento
e
dos
não
dois
resolve
problemas
transístores.
Assim,
de
é
de
esperar variações de resistência de 20% a 50% na gama de
utilização do dispositivo que conduzem a erros graves em
aplicações de alta precisão.
As
técnicas
alternativas
desenvolvidas
nos
últimos
anos baseiam-se em circuitos de condensadores comutados, em
que
se
amostra
e
armazena
periodicamente
a
tensão
em
condensadores, que depois são inseridos no circuito como
fontes de tensão para manter constante a tensão VGS, do
interruptor electrónico, mantendo assim a sua resistência
constante. Estas técnicas pressupõem que o interruptor é
comutado
“OFF”
periódica
e
originando,
discreto
no
rapidamente
assim,
tempo
a
um
entre
sistema
trabalhar
com
o
estado
de
“ON”
e
processamento
sinais
analógicos.
Exemplos deste tipo de sistemas podem ser consultados nas
referências
circuito
[1-4]
que
representado
aqui
na
analisamos
Figura 3
sumariamente.
da
referência
O
[1],
conhecido por “bootstrapped switch” tem, durante o estado
“OFF”
do
interruptor,
condensador
S3,
auxiliar
S4
é
e S5
carregado
no
estado “ON”
com
a
e
tensão
o
de
alimentação do circuito, VDD. No estado “ON” do interruptor
SW, S1 e S2 estão “ON” e o condensador, usado como uma
bateria
auxiliar
de
tensão
contínua,
eleva
a
tensão
da
porta do interruptor acima da tensão de alimentação VDD,
ficando
o
interruptor
resistência
RSW
fica
com
apenas
VGS = VDD
constante;
dependente
das
assim
variações
a
da
tensão limiar Vt, que como se sabe depende da tensão do
substrato
do
transístor.
A
dependência
com
a
tensão
de
3
substrato pode ser minimizada pela técnica denominada de
“transistor
replica”
[2]
que
adiciona
um
amplificador
operacional e um transístor auxiliar para gerar a tensão
adicional [2]. Esta técnica exige tensões de controlo do
interruptor superiores à tensão de alimentação do circuito
o
que
introduz
fadiga
no
circuito
reduzindo
a
sua
fiabilidade e longevidade. Em [3] foi proposto um método
que reduz a distorção introduzida pelo interruptor sem que
a tensão de porta do interruptor ultrapasse a tensão máxima
de alimentação. As técnicas anteriormente referidas supõem
que VI ou VS são fontes de tensão ideais (com resistência
interna nula) das quais retiram alguma corrente pelo que
podem conduzir à situação em que II
IS (ver Figura 1).
As técnicas anteriores têm outra limitação quando a
tensão VS é maior do que VI ou seja o transístor, que é
simétrico,
troca
a
fonte
com
o
dreno;
isto
acontece
frequentemente em circuitos de amostragem e retenção. Este
problema pode ser reduzido pelo circuito de [4] em que a
tensão de controlo do interruptor é obtida a partir da
maior das tensões, VI ou VS, determinada por um circuito
comparador de tensão.
Qualquer das propostas conhecidas na literatura para
reduzir
a
variação
electrónicos
ficando
esta
fabrico
ou
não
da
estabiliza
dependente
do
resistência
o
das
dos
valor
desta
variações
do
cancelamento
imperfeito
interruptores
resistência
processo
dos
de
erros
anteriormente referidos. Algumas das técnicas também não
asseguram que II = IS pois os circuitos de controlo requerem
alguma corrente para funcionarem.
A invenção aqui proposta utiliza técnicas de controlo
com realimentação para reduzir as variações da resistência
dos interruptores, podendo ser aplicada, por si só, ou para
complementar as técnicas anteriormente referidas tornandoas mais precisas e controladas.
4
Descrição sumária das figuras
A invenção aqui proposta é descrita sobre um conjunto de
figuras que aqui se referem sumariamente. Na Figura 1 está
representado
um
interruptor
digitalmente,
sendo
na
electrónico
Figura
2
comandado
representado
numa
implementação com um transístor NMOS. A Figura 3 apresenta
um
interruptor
electrónico
com
tensão
constante
aos
terminais e é a figura principal descrita.
A realização prática do bloco de amplificador operacional é
introduzida
com
a
Figura
4
apresentando
o
diagrama
de
amplificador operacional com tensão de desvio e um exemplo
de esquema eléctrico do andar de entrada diferencial.
Na Figura 5 é apresentado um esquema de controlo de tensão
num interruptor CMOS complementar e por último na Figura 6
são apresentados resultados de simulação da variação de
resistência de diferentes exemplos de interruptores CMOS.
Descrição detalhada da invenção
O
circuito
electrónico
fonte
de
SW
da
(4)
tensão
(transístores
Figura 3
de
um
VE
acrescenta
amplificador
(6)
e
passagem)
os
ao
interruptor
operacional
interruptores
auxiliares
S1
(5)
uma
analógicos
e
S2
(7)
controlados pelo sinal lógico VC (8) e o seu complemento
lógico
(9)
obtido
pelo
inversor
lógico
(10).
Quando
VC = ”0” a porta do interruptor SW está ligada à massa e o
transístor SW fica no estado “OFF” (alta resistência) não
permitindo a passagem de VI ou de II para o porto VS. Com
VC = “1”
a
porta
do
transístor
fica
ligada
à
saída
do
amplificador operacional que tenta manter a tensão VSW = VE,
à custa do seu elevado ganho de tensão, da retroacção e da
tensão de referência VE. Obtém-se VSW = RSWII = VE se o ganho
5
de tensão, A, do amplificador operacional for infinito.
Admitindo que o amplificador operacional não tem corrente
de
entrada,
para
um
dado
valor de
II
a
resistência
do
interruptor é ajustada automaticamente ao valor RSW = VE/II.
Para o circuito funcionar com II > 0, deve ter-se VE > 0 e a
corrente
que
atravessa
SW
deve
satisfazer
a
condição:
II < VE / RSW_min. Para o circuito funcionar com II < 0, deve
ter-se VE < 0 e a corrente que atravessa SW deve satisfazer
a condição: II > VE / RSW_min.
A invenção aqui proposta admite as situações de VE ser
constante (positiva ou negativa) ou ser variável com um
dado sinal de controlo. Se VE for constante o circuito da
Figura 3
mantém
interruptor
a
(4)
tensão
constante
independentemente
aos
da
terminais
corrente
que
do
o
atravessa, através da variação automática da resistência do
interruptor
interesse
SW
para
prático
a
o
valor
situação
RSW = VE /II > RSW_min.
em
que
a
tensão
Tem
VE
é
proporcional à própria corrente II, isto é: VE = RD×II, em
que
a
constante
RD > RSW_min.
Neste
caso
obtém-se
RSW = VE /II = RD > RSW_min, que permite estabilizar o valor da
resistência do interruptor num valor constante independente
da corrente que o atravessa. Assim, o circuito da Figura 3
pode
funcionar
tanto
como
estabilizador
da
tensão
aos
terminais do interruptor SW como estabilizador do valor da
resistência do interruptor SW.
Exemplos de Aplicação:
Se a resistência do interruptor SW for constante a
relação
entre
VI
e
VS
é
a
de
um
divisor
de
tensão
potenciométrico entre RSW e RS e desde que RS seja constante
o sinal é transmitido com atenuação mas sem deformação não
linear.
CASO I- Medição do valor de um sensor resistivo.
6
Nesta aplicação força-se em RS, através do interruptor
SW,
uma
corrente
II
constante
ou
com
uma
componente
alternada sobreposta, e obtém-se a tensão de entrada VI que
contém a informação sobre o valor da resistência RS ou da
sua variação
RS (no caso de esta ser um sensor resistivo).
Considerando um sensor RS cuja resistência varia de
acção
de
qualquer
fenómeno
físico,
isto
é:
RS por
RS = RS0+ RS,
obtém-se a equação
VI RSW I I
RS 0 I I
RS I I
VE
RS 0 I I
RS I I
constante
onde a tensão VI, é isenta de erros pois a primeira parcela
é constante e independente do valor da variação quer da
resistência do sensor quer da resistência do interruptor,
RSW, mesmo quando a corrente de leitura tem uma componente
alternada sobreposta a uma componente contínua.
CASO II- Transmissão de um sinal do porto VI ao porto
VS.
Nesta
aplicação
pretende-se
que
interruptor
electrónico permita que o porto VS aceda ao sinal de tensão
do porto VI (situação comum em sistemas de multiplexagem
electrónica de áudio e de vídeo analógicos). Considera-se
que existe uma componente contínua em VS e que se pretende
aceder
à
componente
variável
sobreposta
(áudio,
vídeo,
etc.). Sendo
,
o circuito da Figura 3 mantém a tensão VSW = VE, constante e
independente das variações de RSW, RS, VI e VS. Deste modo a
tensão de saída VS é igual a VI a menos de uma grandeza
constante
VE
reduzindo-se
que
a
pode
distorção
ser
e
arbitrariamente
erros
resultantes
pequena,
quer
de
7
variações de RSW, quer de RS, quer da própria componente
variável de VS.
No
circuito
da
Figura
3
a
tensão
VE
(6)
pode
ser
implementada pela tensão de desvio VOS (11) do amplificador
operacional (12) como se representa na Figura 4.
Na
Figura
eléctrico
4
pode
genérico
concretizado
com
um
ainda
de
um
observar-se
um
amplificador
amplificador
esquema
operacional
diferencial
de
entrada
realizado, sem qualquer perda de generalidade, com dois
transístores MOS de canal N, duas resistências de carga RD,
uma fonte de corrente constante ID (13) e um amplificador
de tensão A2 (14).
Com v1 = v2 e M1 = M2 (transístores iguais) ter-se-ia
iD1=iD2 e como consequência vO = 0, isto é, o amplificador
teria VOS = 0.
Para
gerar
uma
tensão
VOS
não
nula
pode
usar-se
qualquer mecanismo que desequilibre o circuito.
A
presente
invenção
é
particularmente
concretizável
usando circuitos com transístores de efeito de campo JFET
(Junction Field Effect Transistor) ou MOSFET (Metal Oxide
Semiconductor Field Effect Transistor) que têm correntes de
porta
(gate)
praticamente
nulas,
garantindo
assim
que
II = IS.
Aplicação do método proposto
A aplicação do amplificador operacional com tensão de
desvio
controlada
VE,
num
circuito
de
estabilização
da
tensão aos terminais de um interruptor analógico pode ser
exemplificada no circuito da Figura 3. A tensão VE (6) pode
ser
realizada
pela
tensão
de
desvio
do
amplificador
8
conforme
foi
já
referido.
A
tensão
de
comando,
VC,
do
interruptor analógico SW, actua como variável lógica sendo
o seu valor lógico complementado pelo inversor. Quando VC
=”1” o interruptor S2 está fechado e o interruptor S1 está
aberto.
O
amplificador
tensão
sobre
o
A
controla
interruptor
o
no
valor
valor
da
VE
queda
de
previamente
definido, usando realimentação negativa. A gama de controlo
e estabilização da tensão VSW depende do valor da corrente
I1
e
da
resistência
(RSW_min)
mínima
do
interruptor
SW
devendo cumprir-se sempre a relação RSW_min×I1<= VE, isto é
deve ter-se I1<= VE/RSW_min.
Quando
VC =”0”
interruptor
S2
o
está
interruptor
aberto.
S1
Neste
está
fechado
caso,
a
e
saída
o
do
amplificador não tem acesso à porta do transístor MOS -que
implementa o SW- que fica ligada à massa colocando-o no
estado “OFF” (alta impedância / desligado).
Na prática sabe-se que os interruptores electrónicos
com
tecnologia
tensão
de
MOS
para
alimentação
ou
comutarem
da
tensões
massa,
próximas
precisam
de
da
ser
constituídos por um par de transístores, um de canal P,
SW P, e outro de canal N, SW N, colocados em paralelo, mas
cujas
portas
complementares.
são
controladas
Como
se
por
representa
tensões
na
lógicas
Figura 5,
para
controlar este tipo de interruptor (16), de acordo com a
presente invenção, é necessário dispor de um amplificador
operacional com entrada e saída diferencial (17). É suposto
usar
um
esquema
de
comutações
das
duas
saídas
do
amplificador operacional, semelhante ao usado na Figura 3,
activadas por um sinal de controlo digital.
O desempenho do método proposto nesta invenção pode
ser observado pelos resultados experimentais apresentados
na
Figura 6
que
dizem
respeito
ao
controlo
de
interruptores, de canal P, de canal N e ainda da associação
9
canal P/canal N em paralelo, com e sem a utilização da
invenção aqui proposta. Apresentam-se resultados ilustrando
a
variação
da
resistência
de
vários
interruptores,
dimensionados para terem uma resistência mínima de cerca de
50 ohms, com a tensão de entrada vIN, para a passagem de
corrente de 1 mA.
A legenda das curvas representadas na Figura 6 é a
seguinte:
(18)
-
Curva
de
variação
da
resistência
de
um
resistência
de
um
transístor canal N, com controlo;
(19)
-
Curva
de
variação
da
transístor canal P, com controlo;
(20) - Curva de variação da resistência de transístor
canal N em paralelo com transístor de canal P, com
controlo;
o A resistência de SW ON varia apenas entre 105,2
ohms e 110,5 ohms;
(21)- Curva de variação da resistência de transístor
canal N em paralelo com transístor de canal P, sem
controlo;
o A
resistência
de
SW
varia
entre
70.97
ohms
e
97.26 ohms;
Referências
[1].
J.
Steensgaard,
”Bootstrapped
low-voltage
analog switches,” IEEE International Symposium
on
Circuits
and
Systems,
Volume
2,
pp.29-
32,May 30 – June 2, 1999.
10
[2].
A. K. Ong, V. I. Prodanov, and M. Tarsia, “A
method
for
reducing
resistance
of
International
a
the
MOS
variation
sampling
Symposium
on
in
“on”
switch,”
IEEE
Circuits
and
Systems, Volume5, pp.437 – 440, May 2000.
[3].
Galhardo,
J.
Linearization
High
Swing
Goes,
N.
Technique
CMOS
Paulino,
for
Switches
“Novel
Low-Distortion
with
improved
Reliability”, IEEE International Symposium on
Circuits
and
Systems
(ISCAS
2006),
pp.2001-
Hung,
“A
2004, May 2006
[4].
Chun-Yueh
Yang,
Chung-Chih
low-
voltage low-distortion MOS sampling switch”,
International
Symposium
on
Circuits
and
Systems (ISCAS 2005), Volume 4, pp.3131-3134,
May 2005
Lisboa, 7 de Julho de 2011
11
Reivindicações
1. Novo método de controlo de interruptores electrónicos
com recurso a uma malha de controlo da queda de tensão
no interruptor caracterizado por:
a) Estabilização do valor da tensão (ou resistência)
no estado de ligado;
b) Manutenção
de
circuito
aberto
no
estado
de
desligado.
Lisboa, 7 de Julho de 2011
1
1
vI
vI
II
SW
vC
II
RSW
vS
IS
vC
vS
IS
RS
2
RS
Figura 1
vI
vC
RS
3
II
RSW
vS
IS
R SW
, se V GS
VC
R SW
VS
1
2 k V GS
VC
Vt
Vt
0
Vt
, se 0
VI
V DS
V GS
Vt
Vt
Figura 2
1
9
10
8
vI
vC
vC
S1
VSW
RSW
S2
vS
IS
RS
5
4
II
+
-A
VE
6
7
Figura 3
VDD
15
14
RD
12
V1
+
-A
V2
RD
+
-A2
VO
VO
V1
VOS
M1
M2
IDC
11
13
VSS
V2
Figura 4
2
16
vI
SW_N
VON
VOS
SW_P
+
-
17
-
A+
VOP
vS
Figura 5
Figura 6
3
Download