Estudo garante que passar fome ajuda a memória Passar fome melhora a memória, garante um estudo realizado com moscas-dasfrutas (Drosophila) por um grupo de cientistas do Instituto Metropolitano de Ciências Médicas de Tóquio, no Japão. Os experimentos, realizados com dois grupos do inseto, um sem alimentação e outro devidamente alimentado, demonstrou que a fome desperta um hormônio que reduz o açúcar no organismo e ativa uma proteína no cérebro capaz de ajudar a memória, informou a emissora de televisão NHK. Estudo do Instituto Metropolitano de Ciências Médicas de Tóquio, no Japão, mostrou que a fome desperta um hormônio que reduz o açúcar no organismo e ativa uma proteína no cérebro capaz de ajudar a memória. O gráfico ilustra o sistema de aversão e recompensa feito com moscas-das-frutas ("Drosophila"), que, na privação de comida, passaram a evitar os cheiros que estavam associados à descarga elétrica (esquerda) Tokyo Metropolitan Institute of Medical Science/Divulgação A equipe traça um paralelo dos resultados com os seres humanos, que contam com essa mesma proteína no cérebro. Mas eles afirmam que ainda precisam de mais tempo para tirar conclusões definitivas. Desta forma, o estudo publicado nesta sexta-feira (25) na prestigiada revista americana Science indica que o melhor horário de estudos seria o anterior às refeições. Como foi feito Durante os experimentos, os cientistas expuseram os dois grupos de moscas-dasfrutas a um tipo de cheiro e, logo depois, a descargas elétricas. No dia seguinte, aplicaram esse mesmo odor e outro diferente de forma simultânea. O experimento determinou que 70% dos insetos que não tinham sido alimentados selecionavam diretamente o cheiro que não provocava os choques, enquanto as demais se mostravam indiferentes e incapazes de selecionar o odor sem descarga elétrica. No entanto, os cientistas apontaram que moscas-das-frutas que ficaram privadas de alimentação por mais de 20 horas demonstraram resultado inverso, ou seja, perda de memória e não conseguiam diferenciar o "cheiro do choque". Publicada em 25 de janeiro de 2013 Na EFE