Plantas Daninhas em Culturas oleaginosas

Propaganda
Plantas Daninhas em

Culturas Oleaginosas
Discente: Marcos Aurélio Miranda Ferreira,
Docente: Marcela Nery.
Diamantina, 2013.
Histórico

 Ao longo da história da humanidade, as plantas
daninhas têm sido um grande problema para a
agricultura, pois reduzem a produtividade e a
qualidade e gera custos adicionais. Mas também traz
problemas para outros setores, podendo causar
alergias e de intoxicações, infestação de áreas de
recreação,
canais
de
irrigação
e
outros
danos(Azevedo; Severino, 2006), podendo ainda ser
hospedeira de fito-patógenos.
Conceitos

Cruz, 1979 diz que é uma planta sem
valor econômico ou que compete, com
o homem, pelo solo. Já Fisher, 1973
define planta daninha como plantas
que interferem com os objetivos do
homem em determinada situação.
Conceitos

“Uma espécie só deve ser considerada
daninha se estiver direta ou indiretamente
prejudicando
determinada
atividade
humana, como, por exemplo, plantas
interferindo no desenvolvimento de culturas
comerciais, plantas tóxicas em pastagens,
plantas ao lado de refinarias de petróleo,
plantas estranhas no
jardim etc” (Silva;
Silva, 2007).
Conceitos

 “Qualquer
espécie que afetar a
produtividade e, ou, a qualidade do
produto ou interferir negativamente no
processo da colheita é considerada
daninha” (Silva; Silva, 2007).
Conceitos

Planta que compete com o homem pelo
solo; planta que causa um desvio de
energia da direção desejada pelo
homem; planta cujas virtudes ainda não
foram descobertas ( KRUSE, 2010).
Importância

 Redução quantitativa da produção:
o das culturas,
o pastagens,
o carne,
o leite e lã;
KRUSE, 2010.
Importância

 Interferem com espécies cultivadas,
 Competem por recursos:
o por luz,
o água,
o nutrientes e
o CO2.
 Podem liberar substâncias tóxicas;
KRUSE, 2010.
Importância

 Tornam o uso da terra menos eficiente;
 Depreciam o valor da terra;
 Limitam a escolha de culturas;
KRUSE, 2010.
Importância

 Encarecem as práticas agrícolas:
 Preparo
do
Solo,
capinas,
tratamentos
fitossanitários, Colheita, limpeza de grãos);
 Prejudicam o maquinário agrícola;
KRUSE, 2010.
Importância

 Favorecem pragas e moléstias das
plantas cultivadas e animais, por serem
hospedeiras de bactérias, fungos, vírus,
insetos, nematoides e roedores.
KRUSE, 2010.
Importância

Segundo Rossetto; Santiago, 2013 a alta
resistência às adversidades externas das
plantas daninhas causam a redução da
produção agrícola; manifestação de alergia e
intoxicação do homem e de animais;
infestação de áreas não agrícolas; infestação
de canais de irrigação e danos a implementos
agrícolas, em acordo com KRUSE, 2010.
Classificação quanto a
origem

Alóctones:
 Introduzidas com devida finalidade, no
entanto, tornam-se problema.
Ex.: Plantas trazidas para o Brasil como
forrageiras: Brachiaria decumbens, Panicum
maximum, da África; Cyperus rotundus, EUA.
KRUSE, 2010.
Classificação quanto a
origem

Autóctones - Plantas de ocorrência
(nativas, naturais, apófitas, selvagens).
 KRUSE, 2010.
Dinâmica populacional

Características gerais

Resistência:
 Estresse hídrico,
 Alta umidade,
 Temperatura,
 Fertilidade desfavoráveis,
 Elevada salinidade,
 Excessiva acidez ou alcalinidade.
Rossetto; Santiago, 2013.
Métodos de controle

Controle mecânico, controle cultural e
controle químico, manejo Integrado e
Controle biológico.
Mecânico

 Pode ser realizado manualmente,
 com a utilização de tração animal,
 Através de tratores para o preparo do solo.
Essa prática requer muito cuidado na
escolha do implemento a ser utilizado, o
qual deverá ser adequado ao tipo de cultivo e
às plantas daninhas que deverão ser retiradas.
Rossetto; Santiago, 2013.
Mecânico

A enxada é uma boa opção para o
controle de plantas daninhas após o
plantio da cultura, sendo utilizada,
principalmente, em pequenas áreas.
Mecânico

 Deve-se tomar cuidado, segundo Rosseto;
santiago, 2013, pois
durante o uso da
ferramenta, se à profundidade da capina não for
adequada pode atingir as raízes das plantas
provocando danos. Também alertado por kruse
2010, onde as capinas destroem a estrutura do
solo e causam dano às raízes e parte aérea das
plantas cultivadas.
 Rossetto; Santiago, 2013.
Controle Cultural

Evita o uso indiscriminado de agrotóxicos e
preserva o meio ambiente.
As formas de controle:
preparo adequado do solo antes do plantio;
utilização de variedades adaptadas às
condições locais e resistentes às plantas
daninhas;
Rossetto; Santiago, 2013
Controle Cultural

Formas de controle:
Correta
densidade
de
plantio
para evitar a formação de um ambiente
propício às plantas invasoras,
Rotação de culturas para dificultar a
seleção de espécies.
Rossetto; Santiago, 2013
Químico

É necessário conhecer a biologia da planta
daninha e da cultura, assim como os
intervalos de aplicações dos herbicidas.
É realizado com o uso de herbicidas que,
aplicados em doses corretas, matam ou
retardam o crescimento das plantas
daninhas.
 Rossetto; Santiago, 2013.
Época de aplicações

Pré-emergência:
Controlar
as
plantas
daninhas antes que possam competir com a
cultura, sendo necessário ainda conhecer a
planta daninha e escolher o herbicida mais
indicado.
Embrapa Trigo, 2006
Época de aplicações

Pré-plantio incorporado: herbicidas que
atuam durante ou imediatamente após a
germinação de sementes, voláteis (> 104 mmHg), ou que são decompostos pela luz
ou possuem baixa mobilidade no solo, como
é o caso do trifluralin.
Embrapa Trigo, 2006
Vantagem dos PPI

Incorporado no local onde se encontram as
sementes de plantas daninhas com potencial
para germinar;
 A operação de incorporação elimina as
plantas daninhas emergidas;
Embrapa Trigo, 2006
Vantagens dos PPI

Os produtos usados não são facilmente
lixiviados, devido a sua baixa solubilidade,
Não requer chuva para ativação ou
movimentação do produto no perfil do solo
até as sementes.
Embrapa Trigo, 2006
Desvantagens dos PPI

 Movimentação excessiva do solo;
 A compactação - favorecer a erosão;
 Aplicação é feita em área total;
 Não exercem atividade sobre espécies perenes
com propagação vegetativa;
 O custo do tratamento é aumentado devido à
necessidade de realizar a incorporação
 A cultura deve ser tolerante ao produto(
semente da cultura=contato=herbicida).
Embrapa Trigo, 2006
Desvantagens do PPI

O custo do tratamento é aumentado devido à
necessidade de realizar a incorporação,
 O cultura deve ser tolerante ao produto(
semente da cultura=contato=herbicida).
 Embrapa Trigo, 2006
Pré-emergência sem
incorporação

Aplicados após a semeadura ou após a
emergência da cultura,
Sempre antes da emergência de plantas
daninhas, pois a ação desses se dá durante ou
logo após a germinação,
Necessário que ocorra chuva ( se
não=Fotodegradação e volatilização),
Embrapa Trigo, 2006
Vantagens do PESI

Uso em preparo convencional,
Em sistema de PD,
Aplicados na operação de semeadura, com
equipamentos acoplados à semeadora,
Embrapa Trigo, 2006
Vantagens do PESI

Não necessitam incorporação (economia de
tempo, maquinaria e combustível e expõem
menos o solo à erosão)
Reduz o impacto ambiental.
Embrapa Trigo, 2006
Aplicações pós-emergência

Realizada após a emergência de PD e antes
que essas interfiram no desenvolvimento da
cultura,
Necessário
conhecer
o
estádio
de
desenvolvimento da PD e da cultura,
ToC ideal = 20 - 30 oC,
U% =70-90%,
Embrapa Trigo, 2006
Cuidados na aplicação

ToC ideal = 20 - 30 oC,
U% =70-90%,
Vento com velocidade < 10 km/h,
Embrapa Trigo, 2006
Vantagens da PE

 Permitem aplicação localizada;
não são afetados pelas características do solo;
 podem ser usados no preparo convencional
de solo e no sistema plantio direto;
Embrapa Trigo, 2006
Vantagens dos PE

A escolha do produto pode ser feita de
acordo com as plantas daninhas existentes na
área naquele momento,
Auxílio na prevenção da erosão,
Aplicados em pós-emergência precoce,
normal ou tardia.
 Embrapa Trigo, 2006
Vantagens Gerais

 Economia de mão-de-obra,
 Rapidez da aplicação dos herbicidas,
 Eficiência no controle,
Rossetto; Santiago, 2013.
Desvantagens

Poluição ambiental,
Seleção de PD resistentes,
Contaminação do aplicador,
Fito-toxidez da P. Cultura,
 Embrapa Trigo, 2006
Cuidados na Aplicação

 Regular corretamente o aparelho de
pulverização;
 Não
aplicar
herbicidas
pósemergentes imediatamente após muita
chuva;
 Não aplicar herbicidas com ventos acima de
oito Km por hora nem mesmo com o uso de
bicos específicos para a redução da deriva;
 Rossetto; Santiago, 2013.
Cuidados na aplicalção

 Aplicar o herbicida em ambiente com
umidade relativa superior a 60%;
 Não aplicar quando as plantas daninhas
estiverem sob estresse hídrico e
 Escolher o bico recomendado pelo fabricante
do produto a ser aplicado.
Rossetto; Santiago, 2013.
Controle Biológico

Uso de Microrganismos insetos e outras
plantas para o controle de PD,
OBS: NIVEL EXPERIMENTAL.
 Embrapa Trigo, 2006
Controle integrado de
plantas daninhas

O MIPD combina os métodos de controle de
plantas daninhas (preventivo, cultural,
químico e mecânico) para obter controle
eficiente dessas espécies.
Embrapa Trigo, 2006
Controle integrado de
plantas daninhas

Cada situação é única e de acordo com as
suas características serão definir as práticas
adequadas.
 O sucesso no controle de plantas daninhas é
obtido quando é feito antes que tais plantas
provoquem qualquer tipo de perda na
produtividade.
Embrapa Trigo, 2006.
Daninhas na cultura da
mamona

A mamoneira é uma planta muito sensível à
concorrência das plantas daninhas(Azevedo;
Severino, 2006).
Daninhas na cultura da
Mamona

Weiss (1983) sugere que um agricultor que
deseje cultivar mamona deve plantar
somente a área que tem capacidade para
efetivamente controlar as plantas daninhas.
Recomendação de
Manejo

Não se deve plantar uma área grande, se não
houver disponibilidade de fatores como:
1. Mão-de-obra,
2. Implementos agrícolas ou tecnologia para
controle das plantas daninhas,
3. Em 1 hectare bem manejado se produz mais
que em 2 hectares mal manejados.
Azevedo e Severino, 2006.
Competição: PC X PD

Mamoneira é sensível à competição das
plantas daninhas pelos recursos naturais
(Weiss, 1983).
Fatores de competição

Umidade do solo,
Luz,
Nutrientes,
CO2.
Desenvolvimento da
mamoneira

A germinação e o desenvolvimento inicial da
semente de mamona são muito lentos,
enquanto a maioria das PD germinam e se
desenvolvem muito rápido.
PD- com ciclo de 30 dias.
Azevedo e Severino, 2006.
Dificuldade de controle
das daninhas

A mamoneira possui folhas e ramos laterais
horizontalizados
e
sistema
radicular
secundário espalhado e superficial (Weiss,
1983), o que dificulta o cultivo mecânico para
controle de plantas daninhas.
Azevedo e Severino, 2006.
Dificuldade de manejo das
daninhas

Espaçamento largo (entre 2 e 4m) e demora a
cobrir o solo.
As PD têm > disponibilidade de luz, e
crescem rapidamente.
Aspecto negativo é o cultivo em baixa
densidade populacional e arranjo de plantas
em fileiras,
Azevedo e Severino, 2006.

Ponto critico de
competição

Manter o campo totalmente livre de
invasoras requer um custo de produção alto.
A estratégia é reduzir ao máximo o período
Crítico de Competição.
Azevedo e Severino, 2006.
O ponto critico de
competição

Depende:
 Clima,
 Fertilidade do solo,
 Características da cultivar plantada.
Azevedo e Severino, 2006.
Período de interferência

Em trabalho realizado em Monteiro, região
semi-árida no Estado da Paraíba, com
mamoneira de porte média (Sipeal 28),
Azevedo et al.(1997) constataram que a fase
mais importante para controlar as plantas
daninhas vai do plantio aos 70 dias após a
emergência da mamoneira.
Azevedo e Severino, 2006.
Período de interferência

Após os 70 dias, a mamoneira já está bem
estabelecida em campo, e a realização de
capinas, além de ser um custo desnecessário,
pode causar danos às raízes das plantas.
 Azevedo e Severino, 2006.

Variação do
espaçamento

No estudo feito por Maciel et al. (2006),
plantando o híbrido Íris em São Paulo no
espaçamento de 0,5 x 0,5m, concluiu-se que o
Período Crítico de Competição foi de 3 a 25
dias após a emergência.
Azevedo e Severino, 2006.

Variação do
espaçamento

Quando o espaçamento foi aumentado de
0,5m para 1m entre linhas, o Período Crítico
de Competição foi de 9 a 35 dias após a
emergência, pois com o espaçamento mais
largo, a lavoura demora mais tempo para se
fechar e sombrear as plantas daninhas.
Azevedo e Severino, 2006.
Manejo da PD

 Diminuir sua incidência na lavoura.
 Uso de estratégias:
 Preparo de solo adequado,
 Uso de sementes de boa qualidade,
 Controle mecânico,
 Controle químico etc.
Azevedo e Severino, 2006.
Cultivo no semiárido:
Manejo mecânico

Para cultivares de porte médio são
necessárias de 3 a 4 limpezas, podendo variar
com condições locais.
As raízes da mamoneira são muito
superficiais e que é preciso ter cuidado para
que os instrumentos não danifiquem as raízes
da planta.
Controle mecânico

 Utilizam implementos mecânicos:
Enxada,
Cultivador a tração animal,
Cultivador à tração motora,
Roçadeira manual,
Roçadeira mecanizada.
Azevedo e Severino, 2006.
Controle mecânico

 Nº de operações de limpeza depende:
Disponibilidade de água,
Fertilidade do solo,
Espaçamento de plantio ,
Características da cultivar plantada.
Azevedo e Severino, 2006.
Método químico

Uso herbicidas para controle das plantas
daninhas.
+ eficiente e econômico, quando utilizado de
forma racional,
Manejo de áreas extensas.
Azevedo e Severino, 2006.
Problemas com o
método

Há pouca tecnologia para uso de herbicida na
cultura da mamona.
 Único produto registrado é a trifluralina,
grupo das dinitroanilinas, recomendado para
aplicação em pré-emergência ou pré-plantio
incorporado que tem maior controle sobre
plantas de folha estreita (gramíneas).
A mamoneira é sensível a diversos
herbicidas.
Herbicidas X fito-toxidade



Herbicidas X fitotoxidade

Herbicidas X fito-toxidade

Plantas daninhas na
cultura do girassol

Presente em todos os continentes,
4ª oleaginosa em produção de grãos,
5ª em área cultivada no mundo (Castro et al.,
1997).
Sua expansão = aos problemas com PD,
ORZARI et. al, 2011.
Problemas para a PC

A presença de PD em fases iniciais =
 plantas cloróticas,
menor porte,
< da área foliar, perdas de
23 a 70% de perda de rendimento de
aquênios, comprometendo a produção do
óleo (Vidal & Merotto Jr., 2001).
ORZARI et. al, 2011.
Períodos de
interferências

PAI- O meio é capaz de fornecer os fatores de
crescimento necessários à cultura e às PD.
(Velini, 1992).
Períodos de
interferência

PCPI- cultura deve crescer livre PD, pra não
afetar a produtividade da PC.
Períodos de
interferência

PTPI- Depois do término dessa fase, a cultura
controla sombreando a PD(Pitelli & Durigan,
1984).
P. Cultura X P. Daninha

 Segundo Saturnino & Rocha, 1993 impud por
ORZARI et. al, 2011 os fatores que influenciam
a relação e comportamento da cultura:
o
o
o
o
o
Condições edafo-climáticas,
Espaçamentos da cultura,
Variedades,
Densidade de semeadura,
Espécie de PD,


PD > densidade, e < acúmulo
de biomassa, (Borchartt et al.
2011)
PD Cresce +
PC= competição
por fatores
PCPI=21 a 30 DAE= Brighenti
et al. (2004)

PCPI= 20 a 30= DAE
Bochicchio & Arregui
(1974),
PTPI= 28 a 42 DAE=
Johnson (1971) e
Ghosh et al. (1979)
Principais plantas
daninhas da cultura

As principais espécies presentes no cerrado
foram Euphorbia heterophylla, Chamaesyce hirta,
Ageratum conyzoides, Commelina benghalensis,
Zea mays e Bidens sp.
ADEGAS et. al, 2010.
Herbicidas
Recomendados






Plantas daninhas na
cultura do Algodão

Um dos principais desafios dos produtores
de algodão no Brasil é o manejo das plantas
daninhas nas lavouras. Quando o agricultor
não adota as práticas recomendadas, essas
plantas prejudicam a qualidade das fibras, e
reduzem em até 30% a produtividade.
ABRASEM, 2013
Plantas daninhas na
cultura do Algodão

Segundo Laca-Buendia et al. (1979)
trabalhando com algodão em regime de
sequeiro, definiu o período crítico de
competição entre as plantas daninhas e o
algodoeiro no Estado de MG.
RICHETTI et. al, 2003.
Medidas preventivas

Correta implantação da cultura
 Utilização de sementes de boa qualidade,
Christoffoleti, ESALQ,
Controle das PD
através do manejo
integrado.
Pré-plantio adequadas ( a formação de
palhada na superfície),
Medidas preventivas

Uso de herbicidas, aplicados em diferentes
momentos da cultura.
 “Os herbicidas podem ser úteis tanto no
manejo pré-plantio, como após a implantação
da cultura com herbicidas residuais e pósemergentes” Christoffoleti, ESALQ.
Baixa competitividade da cultura de algodão
no início do ciclo requer manejo de alta
eficácia;
Medidas Indispensáveis

A necessidade de controle das plantas
daninhas até o final do ciclo da cultura;
A seleção de plantas daninhas resistentes aos
principais herbicidas utilizados;
ABRASEM, 2013.
Medidas Indispensáveis

O manejo de plantas voluntárias de culturas
antecessoras resistente ao glifosato, que
germinam junto com a cultura de algodão; o
alto custo dos programas de manejo; e a
destruição das soqueiras de algodão após a
colheita da cultura.
ABRASEM, 2013.
Principais plantas
daninhas do algodão

Trapoerada (Commelina benghalensis L.)
Caruru (Amaranthus hybridus L.)
Capim Pé de Galinha (Eleusine indica)
Leitero ou Amendoim-bravo (Euphorbia
heterophylla)
Picão Preto (Bidens pilosa).
Nº de Aplicações

 Necessidade de colheita no limpo = fibras com
menores índices de impureza, é necessária uma
maior quantidade de aplicações nesta cultura
quando comparada às culturas de soja e milho.
UNIVAG, do Mato Grosso.
Biotecnologia no Manejo

Para o professor Christoffoleti, a implantação
de sistemas de manejo de plantas daninhas
diversificados, inserindo junto com o
herbicida recomendado para a cultura
biotecnológica, herbicidas com mecanismo de
ação alternativo, com ação residual ou pósemergente.
ABRASEM, 2013.
Biotecnologia no Manejo

O
desenvolvimento
de
culturas
biotecnológicas com múltiplas possibilidades
de uso de herbicidas de diferentes
mecanismos de ação.
ABRASEM, 2013.
Ponto critico de competição
no triângulo mineiro

Para o cerrado do Triângulo Mineiro, o
período crítico de competição foi entre o
plantio e a 6ª semana após a emergência.
Daninhas predominantes
do Triângulo Mineiro

As PD predominantes foram: Commelina
nudiflora
L.,
Digitaria
sanguinalis
L.
Scop., Althernanthera ficoidea L.r. Br. e Sida
rhombifolia L.
Ponto critico de competição
no norte de Minas

Norte de Minas, este período se
configurou entre as 4ª e 8ª semanas
após emergência.
Daninhas predominantes norte de minas

Sida cordifolliaL.,
Sida rhombifolia L.,
Merremia aegyptia L. Urban
Ipomoea aristolochiaefoliaHBK Don


Métodos de controle

Mecânico:
Este tipo de controle pode ser manual, através
de cultivo a tração animal ou tratorizado.
RICHETTI et. al, 2003.
Mecânico

O preparo do solo = eficiente meio de
controle de PD, podendo ser realizado com o
solo seco ou úmido.
Cultivador ainda é o método mais utilizado
na cotonicultura.
RICHETTI et. al, 2003.
Cuidados

Profundidade
Época de operação,
Agir no período crítico de competição,
Operação deve ser iniciada após plantio,
Dependendo do grau de incidência e se
prolongar até os sessenta dias da emergência,
RICHETTI et. al, 2003.
Cuidados

Não excedendo 3 cm de profundidade.
Há evidências, na literatura, de que quanto
mais amplo o espaçamento, menor a
concentração de raízes em torno das plantas e
maior o entrelaçamento de raízes nas
entrelinhas (Freire & Alves, 1976).
RICHETTI et. al, 2003.
Método Químico

É o método mais empregado na cotonicultura
do cerrado, matam ou retardam o seu
crescimento em benefício das plantas
cultivadas.
RICHETTI et. al, 2003.
Herbicidas
recomendados

 Alachlor, Alachlor+Trifluralin, Amônio –
Glufosinato, Clethodim, Clomazone, Cyanazine,
Diuron, Diuron + MSMA, Diuron + Paraquat,
Fluazifop – P- Butil, Linuron, MSMA,
Norflurazon, Oxadiazon, Oxyfluorfen, Paraquat,
Pendimethalin, Propaquizafop, Pyrithiiobac –
Sodium, Sethoxidin e Trifluralin (Rodrigues &
Almeida, 1998).
RICHETTI et. al, 2003.
v


v

v
v
v


v
v

v
v
v
v

Quantidade a ser aplicada

v
Plantas daninhas na
cultura do Amendoim

 A competição c/ com PD = uma< na produção
em 40 a 85%.
 A cultura deve ser mantida livre de ervas
daninhas nos primeiros 45 dias de (PCPI) após o
plantio,
 Quando a floração está em intensa atividade e os
ginóforos (pegs) estão em pleno crescimento
geotrópico para desenvolvimento das vagens.
Gondim, 2006.
Plantas daninhas na
cultura do Amendoim

A floração inicia-se entre 25 e 28 dias APE,
 Sendo necessário cuidado no manejo das
limpas para não prejudicar a emissão dos
ginóforos e as flores em desenvolvimento.
Gondim, 2006.
Controle mecânico

As capinas, com enxada ou a tração animal
com cultivador,
devem ser feitas
cuidadosamente para não danificar o sistema
radicular,
Aa produção do amendoim, são em número
de três (no espaçamento 0,70m x 0,20m) ou
duas (0,50m x 0,20m).
Gondim, 2006.
Controle Químico

Para o controle de plantas daninhas com
herbicidas, sugere-se: Treflan ou Herbadox
(PPI), Laço ou Alaclor (PRE).
Como Pós-emergência (POS), sugere-se
Basagran ou Banir.
Fazer as aplicações de acordo com as
instruções do fabricante.
Gondim, 2006.
Referências

 http://sistemasdeproducao.cnptia.embrapa.br/Font
esHTML/Mamona/CultivodaMamona_2ed/plantas
daninhas.html.
 http://w3.ufsm.br/herb/Unidade%201%20Giliardi.
pdf
 http://www.agencia.cnptia.embrapa.br/gestor/can
a-deacucar/arvore/CONTAG01_52_711200516718.html
Referências

 http://www.cnpt.embrapa.br/biblio/do/p_do62_1
1.htm,
 http://www.congressosbcpd.com.br/sistemainscricoes/documentos_cientificos/pdf/146_XXVIII
CBCPD.pdf
 http://www.cpact.embrapa.br/eventos/2009/girass
ol/pdf/apresentacoes/palestras/Palestra%20Manejo
%20de%20plantas%20daninhas%20na%20cultura%2
0do%20girassol.pdf
Referências

 http://pt.scribd.com/doc/79682870/Cultivo-DaMamona-Osdavilo,
 http://sistemasdeproducao.cnptia.embrapa.br/Font
esHTML/Mamona/CultivodaMamona_2ed/plantas
daninhas.html#fig2
 http://www.abrasem.com.br/algodao-manejo-deplantas-daninhas-ainda-e-um-dos-maiores-desafiosdos-produtores-alerta-abrasem/
Referências

 http://www.scielo.br/pdf/pd/v20n3/09.pdf
 http://sistemasdeproducao.cnptia.embrapa.br/Font
esHTML/Amendoim/CultivodoAmendoim/plantas
daninhas.html
Download