Considerações para as gestantes: informações educação, cuidados com a criança e com a saúde sobre Exposição no trabalho Estas informações são para gestantes que trabalham onde há maior freqüência de exposição a pessoas com infecção pela nova gripe H1N1 suspeitas ou confirmadas. 1.Trabalhadoras de escolas e creches: Gestante trabalhando em cenário escolar podem seguir as mesmas recomendações que as trabalhadoras não grávidas e o público em geral. 2.Profissionais de Saúde: Todos os profissionais de saúde, incluindo as gestantes, no cuidado direto com qualquer paciente, devem seguir as precauções padrão. Profissionais de saúde que lidam com pacientes que têm confirmação ou suspeita de doença facilmante transmitida por contato, gotículas ou aerossol (por exemplo, vírus influenza) devem fazer uma avaliação de risco para determinar o tipo de precaução necessária. Precauções de contato, gotículas e aerossol podem ser indicadas. Gestantes que estarão em contato direto com pacientes suspeitos ou confirmados (por exemplo enfermeira, médica, fisioterapeuta, técnica de enfermagem) devem considerar redistribuir atividades para ficar com as de baixo risco, como triagem telefônica ou atividades administrativas. Se a redistribuição não é possível, a gestante deve evitar participar de procedimentos que gerem aerossóis de secreção respiratória em pacientes com doença suspeita ou confirmada, sendo eles: • • • • • • • Intubação orotraqueal Administração de medicação nebulizada ou aerossolizada Indução de escarro para diagnóstico broncoscopia Aspiração de via aérea Ventilação com pressão positiva por máscara facial (BiPAP, CPAP) Ventilação oscilatória com alta frequência OBS: O Comite Estadual de Enfrentamento de Influenza (RS) recomenda que as gestantes de qualquer trimestre sejam redistribuídas em funções que não as exponham a pessoas com quadro de doença respiratória. O que as mulheres grávidas devem saber sobre a nova gripe H1N1 1. O que acontece se eu pegar o novo vírus e estiver grávida? Nós sabemos que mulheres grávidas infectadas com o vírus da influenza sazonal, e também com o novo H1N1, têm mais chance de adoecer que outras e de ter problemas sérios, por isso são consideradas grupo de risco e necessitam cuidados especiais para evitar complicações. Essas complicações podem incluir trabalho de parto prematuro ou pneumonia severa. Nós também não sabemos o quanto esse vírus afeta o bebê. 2. O que eu posso fazer para proteger a mim, a meu bebê e a minha família? Siga esses passos diariamente para prevenir a transmissão de agentes infecciosos e proteger sua saúde: • • • • Cubra seu nariz e sua boca com um lenço quando tossir ou espirrar, ou espirre em sua manga. Coloque o lenço fora no lixo após seu uso. Lave suas mãos muitas vezes com água e sabão, especialmente após você tossir ou espirrar. Álcool-gel também é bom. Evite tocar em olhos, nariz ou boca. Germes são transmitidos por essas vias. Tente não ficar em contato íntimo com pessoas doentes. (Se você estiver grávida e você vive ou tem contato íntimo com alguém que tem gripe por H1N1, converse com seu médico). Lavar suas mãos muitas vezes ajudará a protejê-la de infecções 1. Lavando com água e sabão • • • Use água e sabão/sabonete;; Lave durante 15 a 20 segundos Seque as mãos e esfregue o álcool-gel 2. Quais são os sintomas do H1N1? Os sintomas são parecidos com a gripe sazonal e incluem: • • • • • • • febre tosse dor de garganta dor no corpo dor de cabeça calafrios e cansaço às vezes, diarréia e vômitos 3. O que devo fazer se ficar doente? • • • Se houver gripe H1N1 em sua comunidade, preste atenção redobrada ao seu corpo e como você se sente. Se você apresentar sintomas semelhantes aos da gripe, fique em casa, limite o contato com outras pessoas e fale com seu médico. Ele irá decidir se algum exame ou tratamento são necessários. Como a gripe comum, a gripe H1N1 pode fazer outros problemas médicos piorarem. Se você for sozinho o tempo todo, tenha alguém que confira várias vezes se você está se sentindo doente. Isto é sempre uma boa idéia. 4. Como a gripe H1N1 é tratada? • • • • Trate a febre imediatamente. Consulte seu médico assim que possível. Beba bastante líquidos para repôr as perdas quando você está doente. Seu médico irá decidir se você necessita de medicações antivirais como Tamiflu®(oseltamivir). Os antivirais funcionam melhor quando iniciados logo após o início dos sintomas (em até dois dias), mas elas também podem ser dadas às pessoas bastante doentes ou pessoas do grupo de risco (como gestantes) até mesmo após as 48 horas. O tratamento dura 5 dias. • Existe pouca informação sobre o efeito do antiviral nas gestantes ou em seus bebês, mas efeitos colaterais sérios não têm sido relatados. Se você pensa ter um efeito colateral secundário ao antiviral, avise seu médico imediatamente. 5. Quando eu devo procurar uma emergência médica? Se você tiver qualquer um desses sinais, vá imediatamente à emergência: • • • • • • • Dificuldade de respirar ou respiração curta Dor no peito ou no abdomen Tontura súbita Confusão Vômitos persistentes ou severos Diminuição ou ausência de movimentos fetais Febre alta que não melhora com medicação 6. Como eu devo alimentar meu bebê? A gripe pode ser bastante séria para os bebês pequenos. Bebês que estão amamentando não ficam tão doentes e adoecem menos vezes por gripe. Amamentação protege seu bebê. O leite materno passa anticorpos da mãe para o filho. Anticorpos ajudam a combater infecções. 7. Não há problema em amamentar meu bebê se eu estiver doente? • • • • • O leite materno é feito para combater as doenças em seu bebê. Isto é muito importante nos bebês pequenos cujo sistema imune ainda está em formação. Não pare de amamentar se você estiver doente. Amamente precoce e muitas vezes. Limite alimentação formulada se puder. Isso ajudará a proteger seu bebê das infecções. Tenha cuidado para não tossir ou espirrar no rosto do bebê e lavar suas mãos muitas vezes com água e sabão. Seu médico poderá pedir que você use máscara para evitar a transmissão do novo vírus ao seu bebê. Se você estiver doente demais para amamentar, ordenhe e peça alguém que dê seu leite ao bebê. Material adaptado do CDC (Centro de Controle de Doenças/Estados Unidos) por Prof. Dra Lessandra Michelim e Dra Priscila Garrido - Serviço de Infectologia HGCS/UCS.