Universidade Federal do Pampa - UNIPAMPA Disciplina de Fisiologia II Cristiano Ricardo Jesse  1832 – Beaumont  Fístula gástrica  Aléxis St. Martin  Primeiros experimentos com suco gástrico 2    Tubo de paredes musculares; Revestido por epitélio; Esfíncteres;  Converte macromoléculas em moléculas possíveis de serem absorvidas;  Muito líquido é secretado – precisa ser reabsorvido  Maior concentração de tecido linfático do corpo  Comunicação com o meio externo  proteção contra patógenos 3  Digestão  Degradação química e mecânica em unidades menores  Absorção  Transposição de substâncias do lúmen do do TGI para o LEC  Motilidade  Movimento do material do TGI  Secreção  Transferência de água e íons do LEC para o lúmen  Liberação de substâncias secretadas pelas células epiteliais 4  Cavidade Oral (boca e faringe)  1º estágio da digestão – mastigação  Secreção de Saliva (sublinguais, submandibulares e parótidas)  Esôfago  1/3 superior – músculo esquelético  2/3 inferiores – músculo liso  Estômago  Fundo, Corpo, Antro  Até 2 L quando distendido  Piloro – comunicação entre estômago e ID ▪ Válvula pilórica – faixa espessa de m. liso – controle de passagem Quimo  alimento que sofreu ações mecânicas e químicas – conteúdo pastoso 5  Intestino Delgado  Duodeno (25 cm), Jejuno e Íleo (260 cm)  Alças de retroalimentação com o estômago ▪ Regulam a velocidade de entrada do material  Grande parte da absorção  Intestino Grosso  Colo ▪ Fezes semi-sólidas (absorção de água do quimo)  Reto (distensão das paredes – reflexo de defecação)  Ânus (esfíncter anal – músculo estriado esquelético)  Ao longo do caminho  Secreções do Fígado e Pâncreas 6  Parede Básica:  Mucosa Interna  Submucosa  Muscular ▪ Externa - Circular e Longitudinal  Serosa  Toda a parede é pregueada;  Pregas e Vilosidades no ID; 7  Células epiteliais:  Mudam de acordo com o local: ▪ Enterócitos – cél epiteliais transportadoras: íons e água ▪ Células secretórias endócrinas e exócrinas: enzimas, muco e moléculas parácrinas para o lúmen ▪ Células-tronco: renovação contínua do epitélio  Lâmina Própria:  Tecido conjuntivo subepitelial ▪ Fibras nervosas, vasos sanguíneos e linfáticos ▪ Macrófagos e linfócitos ▪ Intestino – acúmulo de tecido linfático próximo ao epitélio (nódulos ou placas)  Placas de Peyer ▪ Tecido Linfático Associado ao Intestino (GALT)  80% de todo o tecido linfático 8 Estômago 9 Intestino 10  Muscular da Mucosa – regula a absorção movendo as vilosidades  Submucosa  Plexo Submucoso  Uma das principais redes nervosas do SN entérico – inerva cél. da camada epitelial e muscular da mucosa  Muscular Externa  Circular Interna – diâmetro do lúmen  Longitudinal Externa – comprimento do tubo ▪ Entre elas  Plexo Mioentérico (controla a atividade da muscular externa) 11  Funções:  Transportar  Quebra Mecânica  Modulado por sinais químicos  Contrações tônicas – minutos ou horas (ex. esfíncteres de músculo liso) Contrações fásicas – segundos (ex. intestino delgado)   Ciclos espontâneos de despolarização e repolarização  POTENCIAIS DE ONDAS LENTAS ▪ Limiar para PA  Liberação de cálcio  contração muscular 12 Ondas lentas são despolarizações espontâneas no músculo liso gastrointestinal 13   Suas frequências nas diferentes partes do TGI variam de 3 a 12 por minuto. As ondas lentas geralmente não causam por si sós a contração muscular, mas estimulam o disparo intermitente de potenciais em espícula, e estes, de fato, provocam a contração muscular. 14 Uma outra diferença importante entre os potenciais de ação do músculo liso gastrointestinal e das fibras nervosas é a maneira pela qual eles são gerados. A cinética lenta de abertura e de fechamento dos canais para cálcio-sódio é responsável pela longa duração dos potenciais de ação. 15 PERISTÁLTICAS O estímulo usual da peristalse intestinal é a distensão do trato gastrointestinal. Isto é, se uma grande quantidade de alimentos se aglomera em qualquer ponto do intestino, a distensão da parede estimula o sistema nervoso entérico a provocar a contração da parede 2 a 3 centímetros atrás deste ponto. 16   Outros estímulos que podem deflagrar a peristalse incluem irritação química ou física do revestimento epitelial do intestino. Além disso, sinais nervosos parassimpáticos intensos ao intestino provocarão uma forte peristalse. “Lei do intestino”: normalmente a peristalse começa no lado oral e move-se adiante, para o lado distendido, empurrando o conteúdo intestinal na direção anal. 17    Os movimentos de mistura diferem nas várias partes do trato alimentar. Em algumas áreas, as próprias contrações peristálticas causam a maior parte da mistura. Em outros momentos, contrações constritivas intermitentes locais ocorrem. 18 segmentares 19   Células epiteliais – enzimas e muco Secreção Ácida – Ácido Clorídrico 20  Bicarbonato – secreção para o duodeno  neutralização  Células duodenais  Pâncreas Exócrino: ▪ Lóbulos (ácinos)  células acinares  secretam enzimas digestórias ▪ Células ductais  secretam NaHCO3  Pâncreas Endócrino ▪ Ilhotas  hormônios 21  Muco  Secreção viscosa – cobertura protetora sobre a mucosa; lubrificação;  Saliva  Glândulas salivares – exócrinas  Ácino + Ducto ▪ Sistema Nervoso Autônomo Regula ▪ Parassimpático – Aumenta a secreção ▪ Simpático –diminuir a secreção  Bile  Sintetizada pelos hepatócitos ▪ Componentes: ▪ Sais biliares – facilitam a digestão de gorduras ▪ Pigmentos Biliares - Bilirrubina – degradação da hemoglobina ▪ Colesterol 22 BILE: Sintetizada pelo Fígado; Secretada no Ducto Hepático Comum Armazenada na Vesícula Biliar Da VB é secretada no lúmen do Intestino Delgado por meio do Ducto Colédoco 23  O Sistema Nervoso Entérico pode funcionar de forma independente  Está localizado inteiramente na parede intestinal, começando no estômago e estendendo-se até o ânus.  Pressão intraluminal – onda reflexa de contração peristáltica;  Neurônios Intrínsecos;  Neurotransmissores e Neuromoduladores;  Células gliais de sustentação 24 Um plexo externo disposto entre as camadas musculares longitudinais e circular, denominado PLEXO MIOENTÉRICO ou PLEXO DE AUERBACH Controla basicamente os movimentos gastrointestinais Um plexo interno, denominado PLEXO SUBMUCOSO ou PLEXO DE MEISSNER, localizado na submucosa. Controla a secreção gastrointestinal e o fluxo sanguíneo local. 25  Quando o plexo mioentérico é estimulado, seus principais efeitos são (1) aumento da contração tônica, (2) aumento na intensidade das contrações rítmicas, (3) um ligeiro aumento no ritmo da contração e (4) aumento na velocidade de condução das ondas excitatórias ao longo da parede do intestino. 26  Os sinais inibitórios resultantes são úteis na inibição dos músculos de alguns esfíncteres intestinais, que impedem a movimentação do alimento pelos segmentos sucessivos do TGI. 27     Os dois principais: acetilcolina e norepinefrina Outros são: trifosfato de adenosina, serotonina, dopamina, colecistocinina, substância P, somatostatina, metencefalina e bombesina. A acetilcolina excita a atividade gastrointestinal com mais frequência A norepinefrina quase sempre inibe a atividade. 28  Macromoléculas  unidades absorvíveis  Degradação mecânica e enzimática  Bile;  Enzimas;  Absorção  maior parte no ID  Absorção adicional de água e íons  IG ▪ Vilosidades ▪ Borda em escova da superfície luminal dos enterócitos  Nutrientes  capilares dentro das vilosidades  Gorduras  vasos linfáticos 29  Carboidratos são absorvidos como monossacarídeos:  Carboidratos complexos precisam ser processados  Celulose (ausência de enzima específica) – eliminação sem digestão  Enzima: Amilase  Proteínas – a maior parte são polipeptídios  Diferentes tipos de proteínas – diferente mecanismo de digestão ▪ Proteína do ovo – 80 a 90% absorção  Enzimas: ▪ Endopeptidases – ex. pepsina (estômago) ▪ Exopeptidases - ex. carboxipeptidase (pâncreas) 30  Gorduras:  Lipases – enzimas que removem dois ácidos graxos de cada molécula de triglicerol  monoacilglicerol + 2 ácidos graxos ▪ Fosfolipídios – fosfolipase pancreática ▪ Colesterol – absorção direta 31  Vitaminas:  Solúveis em lipídeos (A, D, E e K) – são absorvidas no ID junto com as gorduras  Solúveis em água (C e B’s) – absorvidas por transporte mediado  Minerais:  Geralmente transporte ativo  Ferro e Cálcio ▪ Regulação – decréscimo na concentração  aumento da captação no intestino 32  Começa antes do alimento chegar à boca:  Cheiro, visão ou pensamento resposta antecipatória  Fase Cefálica da Digestão  Estímulos antecipatórios + Estímulos do alimento na cavidade oral  neurônios no bulbo  sistema nervoso autônomo  glândulas salivares e nervo vago  Sistema Nervoso Entérico ▪ Resposta: Estômago, Intestino e órgãos glandulares acessórios iniciam a secreção e aumentam a motilidade em antecipação ao alimento que virá; 33  Digestão mecânica e química começa na boca:  Saliva – água e muco – amolecem e lubrificam o alimento ▪ Digestão: ▪ Amilase salivar  quebra o amido ▪ Proteção: ▪ Lisoenzima  enzima salivar antibacteriana ▪ Imunoglobulinas salivares  bactérias e vírus  Deglutição  reflexo desencadeado pela pressão do bolo contra o palato mole     Fechamento da epiglote Inibição da respiração Esfíncter esofágico superior abre Relaxamento da extremidade inferior do esôfago ▪ Esfíncter esofágico inferior – deve permanecer contraído durante a digestão 34 RESUMO • Digestão de proteínas no estômago (pepsina) • Formação do quimo (pepsina, ácido e contrações) • Entrada controlada do quimo no ID  Estômago:  Armazenamento ▪ Armazena alimento e regula sua passagem para o ID ▪ Relaxamento receptivo – absorção no ID (importância: ex: excesso de alimento)  Digestão ▪ Química e mecânica  quimo ▪ Secreção Ácida (digestão e defesa) ▪ Digestão de carboidrados continua ▪ Pepsinogênio (inativo – clivado por ação do H+)  Pepsina (digestão inicial de proteínas) ▪ Lipase gástrica – menos de 10% da digestão de lipídeos  Proteção ▪ Destrói bactérias e outros patógenos 35      Retroalimentação – estômago (regulação da velocidade de esvaziamento) Bicarbonato neutraliza o ácido gástrico (maioria vem do pâncreas) Células caliciformes secretam muco – proteção e lubrificação Liberação de Bile Transporte de nutrientes e íons ocorre principalmente no duodeno e jejuno – gradiente osmótico para a reabsorção de água  Capilares das vilosidades  sistema porta do fígado 36  Artéria hepática Sangue Oxigenado (coração)  Veia Porta  Nutrientes absorvidos do TGI + produtos da degradação da hemoglobina (baço) ▪ Atua como “filtro” – agentes potencialmente nocivos  Veia hepática  saída de sangue do fígado 37  A maior parte da digestão ocorre no ID  Proteases e peptidadeses – continuam a digestão das proteínas  Digestão final de carboidratos – absorção  Lipases – digestão de gorduras  Colesterol e ácidos graxos – absorção  Intestino Grosso  Algum grau de absorção  Reflexo de defecação – reflexo espinal desencadeado pela estimulação da parede do reto ▪ Sujeito à influência emocional ▪ Diarréia e Constipação (fezes ressecadas) 38 39