Manejo Clínico - Influenza_2013

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Manejo Clínico do paciente com
Síndrome Respiratória Aguda grave
Fábio Amorim
Hospital Couto maia
SESAB
Influenza
Epidemias anuais
Gripe aviária
2003-2009…
Gripe suina –Gripe A
H1N1 – 2009
Pandemias- 1918, 1957, 1968
Pandemia H1N1 2009
-24 Fev – paciente 0 , crianca 6 meses norte Mexico
-2 Abril -morte 3 crianças “Granja Caroll” – Perote – fazenda americana México
-16 de Abril – novos casos , pneumonia, óbitos México
-casos Califórnia- 2 crianças - sem epidemiologia contato com suínos
- 11/06 –OMS –declaração da Pandemia
- 20/09 – OMS - > 3917 mortes, > 160 paises
Veja o vírus Influenza A
H
N
E como foram as pandemias passadas ?
Credit: US National Museum of Health e
Medicine
1918: Gripe espanhola
A(H1N1)
20-40 milhões mortes
675,000 US mortes
1957: Gripe asiática 1968: Gripe Hong Kong
A(H2N2)
A(H3N2)
1-4 milhões
mortes
70,000 US mortes
1-4 milhões mortes
34,000 US mortes
1918-1920- “Gripe Espanhola”
National Museum of Health and Medicine, Armed Forces Institute of Pathology
H1N1 - > 30 milhões de mortes, virulência?
-Taunbenberger 2005, Nature: vírus aviário
Pandemias de Influenza
no sé
século XX
Ano
1918 - 20
“Gripe Espanhola”
A(H1N1)
1,5% da população mundial
Brasil - 35.240 óbitos
Mun. São Paulo
Gripados – 25% da
população;
Óbitos – 5100 (1%);
1957- 59
“Gripe Asiática”
A(H2N2)
1968 - 70
“Gripe de Hong Kong”
A(H3N2)
H1N1 Pandemico– Brasil
Fonte – Boletim Eletronico Epidemiologico – 23/07/2009
www.portal.saude.gov.br
Como o vírus se espalha no ar?
Principalmente por gotículas
geradas pela fala, tosse, espirro
em 1 metro.
Um bom espirro chega a 6m !!
Contato com mãos e superfícies
contaminadas
Como a gripe se transmite?
Incubação – Tipicamente 2 dias (1-4)
Eliminação do vírus
Pode começar 1 dia ANTES dos sintomas
É máxima nos 3 dias iniciais de doença
Correlaciona-se com a febre –
CDC- isolamento ate 24 hs ausência febre.!!!
Diminui depois de 5-7 dias
Pode durar mais de 10 dias em crianças
ICCAC 2009 – 8 DIA PCR/cultura 43-30% +
Viroses Respiratórias
Rhinovirus
Coronavirus
Parainfluenza 1,2,3
Adenovirus
Enterovirus
VSR
Influenza
H1N1, H3N2, H5
Metapneumovirus
SARS-COV
Bocavirus …e ?
Resfriado
sinusites
otites, faringites
crupe
bronquiolite
traqueobronquite
pneumonia
Gripe
Grupos de risco
Gravidas em qualquer idade gestacional, puerperas ate duas
semanas apos o parto
(incluindo as que tiveram aborto ou perda fetal);
Adultos ≥ 60 anos;
Criancas < 2 anos;
Populacao indigena aldeada;
Individuos menores de 19 anos de idade em uso prolongado
de acido acetilsalicilico (risco de Sindrome de Reye);
Individuos que apresentem:
Pneumopatias (incluindo asma);
Cardiovasculopatias (excluindo hipertensao arterial sistemica);
Nefropatias;
Hepatopatias;
Doencas hematologicas (incluindo anemia falciforme);
Disturbios metabolicos (incluindo diabetes mellitus);
Transtornos neurologicos e do desenvolvimento
paralisia cerebral,
Sindrome de Down,
AVC ou doencas neuromusculares;
Imunossupressao associada a medicamentos, neoplasias, HIV/Aids ou
outros;
- Obesidade
MUCOSA DE TRAQUÉIA NORMAL
3 DIAS PÓS-INFECÇÃO
7 DIAS PÓS-INFECÇÃO
10
Lycke and Norrby Textbook of Medical Virology 1983
Influenza –pneumonia
PNEUMONIA SECUNDÁRIA
S. pneumoniae
S. aureus
H. influenzae
PNEUMONIA PRIM
ÁRIA
PRIMÁRIA
SDRA – vírus Influenza
Para o correto manejo clinico da influenza, e preciso
considerar e diferenciar os casos de Sindrome
Gripal (SG) e Sindrome Respiratoria Aguda Grave
(SRAG).
Individuo que apresente febre de inicio subito, mesmo que
referida, acompanhada de tosse ou dor de garganta e pelo
menos um dos seguintes sintomas: cefaleia, mialgia ou
artralgia, na ausência de outro diagnostico especifico.
SARG
Individuo de qualquer idade, com Sindrome Gripal comdispneia alemde:
• Saturacao de SpO2 < 95% em ar ambiente;
• Sinais de desconforto respiratorio ou aumento da frequencia respiratoria
avaliada de acordo com idade;
• Piora nas condicoes clinicas de doenca de base;
• Hipotensão em relacao a pressao arterial habitual do paciente.
Em crianças: alem dos itens acima, observar tambem: aleteo nasal, cianose,
tiragem intercostal, desidratacao e inapetencia.
SARG
O quadro clinico pode ou nao ser acompanhado de alteracoes
laboratoriais e radiologicas
- Alterações laboratoriais: leucocitose, leucopenia ou
neutrofilia;
- Radiografia de tórax: infiltrado intersticial localizado ou difuso
ou presenca de area de condensacao.
Manejo clínico
Alem dos medicamentos sintomaticos e da hidratacão, esta
indicado o uso de oseltamivir de forma empirica:
para todos os casos de SG que tenham condicoes e fatores de risco
para complicacoes, independentemente da situacao vacinal.
Esta indicacao fundamenta-se no beneficio que a terapeutica precoce
proporciona, tanto na redução da duração dos sintomas quanto na
ocorrencia de complicacoes da infecção pelos virus da influenza, em
pacientes com condições e fatores de risco para complicações.
SARG
Realizar avaliacao clinica minuciosa e,
Iniciar terapeutica imediata de suporte, incluindo hidratação venosa e
oxigenioterapia, e manter monitoramento clinico;
• Internacao hospitalar;
• Tratamento com o fosfato de oseltamivir independentemente da coleta
de material para exame laboratorial;
• Na possibilidade de coleta de amostras para exame laboratorial, o
procedimento deve ser realizado preferencialmente antes do inicio do
tratamento e em pacientes com ate 7 dias de inicio dos sintomas.
SARG
SARG
Antibioticoterapia
Dose dobrada em casos graves
Ajuste para IR ou HD
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