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Resumos do Conteúdo da Recuperação Terapêutica – 2º ano –
Disciplina: História
Resumo sobre Revolução Francesa
Disponível em http://www.historiadigital.org/2009/06/resumo-e-podcast-revolucaofrancesa.html
1. Conceito
* Revolução Francesa foi o conjunto de eventos que, de 1789 a 1799, alterou o quadro
político e social da França, até então dominada pelo Antigo Regime.
* É considerado um marco na história, iniciando o que chamamos de Idade
Contemporânea.
2. Causas
* Uma revolução não ocorre do nada. Dentre as principais causas da Revolução
Francesa, podemos destacar:
* 1- Custo da monarquia: o rei Luís XVI e a sua corte gastavam enormes quantias para
sustentar seus privilégios.
* 2- Idéias iluministas: os ideais de liberdade, igualdade e fraternidade influenciaram os
rumos da revolução, desde o início.
* 3- Gastos com guerras: a França participou da Guerra da Independência dos
Estados Unidos (Treze Colônias) e perdeu a Guerra dos Sete Anos, contra a
Inglaterra.
* 4- Crise econômica: os gastos da monarquia, as guerras, assim como a escassez na
agricultura, aumentou a miséria, a fome e o descontentamento dos franceses.
3. Divisão da sociedade francesa
* A divisão da sociedade francesa também pode ser considerada causa da revolução,
pois não havia mobilidade social.
* A sociedade era dividida em três estados:
* 1- Primeiro estado: Clero (0,5%)
* 2- Segundo estado: Nobreza (1,5%)
* 3- Terceiro estado: Povo (incluindo a burguesia, somavam 80%)
* Os privilégios se concentravam nas mão do clero e da nobreza, que oprimiam o
terceiro estado.
* Além disso, apenas o terceiro estado pagava impostos. Porém, este dinheiro não
estava sendo suficiente para sustentar o custo do estado francês.
4. Assembléia dos Estados Gerais I
* Para tentar resolver os problemas econômicos da França, o rei Luís XVI convocou a
Assembléia dos Estados Gerais.
* Esta assembléia reunia membros dos três estados. Naquele momento, o objetivo era
fazer a nobreza e o clero também pagar impostos.
* Seria feita, então, uma votação, que poderia ocorrer de duas maneiras: por estado
ou por cabeça.
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* A votação por estado, ou seja, um voto por estado, agradava a nobreza, pois,
obtendo apoio do clero, sempre vencia o povo nas decisões. Eram dois votos contra
um.
* Já a votação por cabeça, considerando a decisão individual na assembléia, agradava
ao povo. Isto porque, sendo maioria, garantiria a vitória dos seus interesses.
5. Assembléia dos Estados Gerais II
* Sem conseguir conciliar os interesses dos três estados – e sem tomar decisão
alguma – Luís XVI mandou fechar a Assembléia.
* Descontentes, o terceiro estado – liderados pela burguesia – exigiu a criação de uma
constituição para a França. O povo saiu às ruas.
* A manifestação do povo chegou na Bastilha, prisão política da monarquia francesa.
Considera-se que o povo invadiu esta prisão com objetivo de se apoderar da pólvora
lá existente.
* Assim, a Queda da Bastilha se tornou o símbolo do início da Revolução Francesa.
* A partir daí, a Revolução Francesa se subdivide em algumas fases principais:
Assembléia Nacional Constituinte, Convenção e Diretório.
6. Fases: Assembléia Nacional Constituinte
* Ocorrida de 1789 a 1791, a Assembléia Nacional Constituinte foi aberta com o
objetivo de criar uma constituição na França.
* Foi criada também a Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão, que defendia
o direito à liberdade e à igualdade jurídica.
* Outras mudanças que ocorreram foi a abolição do regime feudal, da sociedade
estamental e a separação entre Igreja e Estado.
* Na prática, a maior parte destas reformas vinham ao encontro dos interesses da alta
burguesia, que tentava, com êxito, eliminar os vestígios do Antigo Regime na França.
7. Fases: Convenção Nacional I
* Ocorrida de 1792 a 1794, a Convenção Nacional é considerada a fase mais radical
da Revolução Francesa.
* Nesta fase, proclamou-se a República e a burguesia se subdividiu em grupos com
interesses distintos.
* Assim, surgiu os Jacobinos, que representavam a pequena burguesia, e o
Girondinos, que representavam a alta burguesia.
* Os Jacobinos sentavam-se à esquerda nas assembléias e queriam que a revolução
se espalhasse por todos os lugares possíveis.
* Já os Girondinos, com medo da reação do povo, queriam que a revolução tivesse
fim. Eles sentavam-se à direita na assembléia.
8. Fases: Convenção Nacional II
* Havia ainda o grupo do pântano, cujos membros não tinham posições bem definidas.
* Os Jacobinos se sobressaíram, perseguindo e executando opositores, e instalando o
que se denomina período do Terror.
* Em 1793, Luís XVI foi executado na guilhotina, sepultando de vez a monarquia
absolutista.
9. Fases: Diretório
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* Ocorrido de 1795 a 1799, o Diretório foi uma fase conservadora, fruto de um golpe
dos Girondinos para retomar o poder na França.
* Com a França imersa no caos, e sob a ameaça de ataques internos e externos, a
alta burguesia articulou entregar o poder a alguém influente e poderoso.
* Esse alguém foi Napoleão Bonaparte, que, a partir de 1799, começou a governar a
França.
RESUMO SOBRE IMPÉRIO NAPOLEÔNICO E CONGRESSO DE VIENA
Disponível em http://histfacil.blogspot.com/2009/08/o-imperio-napoleonico-e-ocongresso-de.html
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Introdução · Chegou ao poder através do golpe 18 de Brumário: sua ascensão
pos fim às disputas entre esquerdistas e monarquistas. · Consolidou as
conquista burguesa, mas matou os ideais revolucionários (Igualdade, liberdade
e fraternidade).
Consulado · O poder executivo era divido entre três cônsules (sendo Napoleão
o primeiro) · Medidas: Código Civil Napoleônico, organizou a administração e
as finanças francesas, varias vitórias militares. · Plebiscito: (1802) consulado
vitalício, (1804) transformou o consulado em império.
Império · Manteve as vitórias militares externas. · Bloqueio Continental:
proibição da entrada de produtos ingleses na Europa à decadência militar:
invasão da Rússia uso de força militar para sustentar os tronos conquistados
para seu parentes à derrota definitiva: Batalha das Nações.
Derrota de Napoleão · Tratado de Fontainebleau: abdicava do trono da França
em troca do trono da Ilha de Elba e de uma pensão anual. Ocorreu então o
retorno da dinastia dos Bourbons. · Governo dos Cem Dias 1815: “Chegarei a
Paris sem disparar um só tiro” · derrota definitiva: Batalha de Waterloo (1815) à
Napoleão renuncia definitivamente ao trono e se refugia na Ilha de Santa
Helena.
Congresso de Viena · Objetivo: restaurar as dinastias destituídas por Napoleão
e retraçar o mapa europeu. · Principio da Legitimidade: determina o retorno das
fronteiras européias anteriores ao processo revolucionário. · Principio do
Equilíbrio: as potencias vencedoras (Áustria, Rússia, Prússia e Inglaterra)
teriam o direito de obter novas possessões fora da Europa e manter as que já
controlavam. ORIGEM DO IMPERIALISMO.
Santa Aliança · Um pacto político-militar de caráter conservador (Áustria,
Rússia e Prússia) para combater as revoltas liberais. · A tentativa de manter as
possessões coloniais fez com que a Inglaterra não aderisse ao tratado.
Resumo sobre a Vinda da Família Real
Disponível em http://www.historiadigital.org/2010/02/resumo-vinda-da-familia-real.html
1. Antecedentes
* O processo de independência do Brasil começou em 1808, quando a família real
portuguesa veio para o Brasil.
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* O motivo desta vinda, está ligado aos interesses de Napoleão Bonaparte, que
desejava dominar a Europa.
* Então imperador da França, Bonaparte derrotou exércitos de vários países. No
entanto, a Inglaterra, por ser uma ilha, oferecia grande resistência.
* Isto porque a marinha inglesa era mais poderosa do que a marinha francesa,
fazendo com que Napoleão sofresse uma grande derrota naval, na Batalha de
Trafalgar.
* Não conseguindo vitória militar contra a Inglaterra, Napoleão criou uma forma de
enfraquecê-la economicamente, através do Bloqueio Continental.
2. Bloqueio Continental
* O Bloqueio Continental foi um decreto napoleônico de 1807, que proibia todos os
países europeus de comercializarem com a Inglaterra.
* Napoleão achava que, enfraquecendo os ingleses economicamente, poderia
facilmente dominá-los.
* Portugal, por ser um antigo aliado da Inglaterra, desobedeceu ao bloqueio. Napoleão
logo acionou suas tropas para invadir o reino português.
* Temendo a perda de seu poder – e sob a proteção da Inglaterra – o príncipe regente
D. João fugiu com a família real portuguesa, vindo para o Brasil.
3. Quem foi D. João?
* No período napoleônico, D. João era príncipe regente de Portugal pois, sua mãe, D.
Maria I, não podia governar devido a problemas mentais.
* Em 1818, com a morte de sua mãe, D. João foi coroado rei, com o título de D. João
VI.
* Foi casado com a princesa espanhola Carlota Joaquina, com quem teve três filhos e
seis filhas.
4. A viagem
* D. João fugiu com, aproximadamente, 15 mil nobres portugueses, em 14
embarcações.
* Como não sabiam ao certo quanto tempo iam ficar no Brasil, os nobres trouxeram
riquezas, documentos, bibliotecas, coleções de arte e tudo o que podiam transportar.
* Depois de algumas semanas de viagem, uma forte tempestade separou as
embarcações. Algumas, como a de D. João, foram para Salvador. As restantes, para o
Rio de Janeiro.
* De Salvador, D. João transferiu-se para o Rio de Janeiro, em março de 1808. E foi
nesta cidade que ocorreram as maiores mudanças efetuadas em seu governo.
5. A chegada
* Ao chegar no Rio de Janeiro, D. João foi recebido com grandes festas, preparadas
por seus amigos e funcionários.
* Mas a população do Rio de Janeiro não apreciou muito a vinda da família real. Em
1808, o Rio de Janeiro tinha em torno de 60 mil habitantes, sendo que 40 mil eram
escravos.
* Os 15 mil membros da família real causaram uma verdadeira “avalanche humana” na
cidade, obrigando D. João a tomar uma medida impopular.
* Para abrigar tantos nobres, D. João mandou despejar os moradores das melhores
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residências da cidade, mandando afixar, nas portas, as letras P.R. Esta sigla
significava “Príncipe Regente”, ou “Propriedade do Rei”. Porém, a população
interpretava como “Ponha-se na rua” ou “Prédio roubado”.
* Acomodado no Rio de Janeiro, D. João começou a efetuar uma série de mudanças
econômicas e culturais que iriam mudar não só a cara da cidade, como também futuro
do país.
6. Abertura dos Portos
* A primeira coisa que D. João fez, ao chegar ao Brasil, foi abrir os portos brasileiros a
todas as nações amigas.
* Como o império português tinha agora sua sede no Brasil, Portugal só poderia
comercializar com outros países a partir dos portos brasileiros.
* Quem saiu ganhando foram os ingleses que, naquela época, dominavam o comércio
mundial. Prejudicada pelo Bloqueio Continental, a Inglaterra viu abrir um amplo
mercado no Brasil.
* Os principais portos brasileiros foram tomados por mercadorias inglesas. Havia,
inclusive, produtos de inverno que, no calor tropical do Rio de Janeiro, não tinham
muita utilidade.
* A Abertura dos Portos também rompeu com o pacto colonial entre Brasil e Portugal,
enfraquecendo a influência da metrópole sobre a colônia, e criando as condições para
a proclamação da independência, em 1822.
7. Mudanças econômicas
* Outras medidas tomadas por D. João serviram de estímulo para as atividades
econômicas do Brasil.
* Entre elas, podemos destacar a anulação da lei que proibia a instalação de indústrias
no país.
* Isto permitiu a abertura de fábricas e usinas, sendo que a produção de ferro obteve
bastante progresso.
* A produção agrícola também cresceu, surgindo o café, ao lado do açúcar e do
algodão. O café, pouco tempo depois, passaria a ocupar o primeiro lugar nas
exportações brasileiras.
* Não podemos deixar de destacar a fundação do Banco do Brasil, que se tornou
símbolo da economia liberal no país.
8. Mudanças culturais
* A cultura do país passou por grandes transformações, a partir da vinda de D. João
VI.
* Vários cursos foram criados no Rio de Janeiro e Bahia, como cirurgia, química,
agricultura, desenho técnico, entre outros.
* Foi fundado o Museu Nacional, o Observatório Astronômico, a Biblioteca Real e a
Imprensa Régia.
* Além disso, a arte se destacou com a vinda da Missão Francesa ao Brasil, em 1816.
Debret foi um dos grandes pintores da missão, e retratou cenas do cotidiano brasileiro,
na época.
* Em 1815, o Brasil foi elevado à categoria de Reino Unido de Portugal, Brasil e
Algarves. Em 1821, as capitanias passaram a se chamar províncias.
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Independência do Brasil e Primeiro Reinado
Disponível em http://www.historiadigital.org/2010/03/resumo-independencia-do-brasile.html
1. Antecedentes
* Após a fuga de D. João para o Brasil, Portugal ficou empobrecido por causa da
guerra contra os franceses.
* Além disso, o comércio português foi muito prejudicado pelo decreto de abertura dos
portos brasileiros.
* Diante das dificuldades, em 1820, estourou a revolução na cidade do Porto, que logo
se espalhou por todo país. Esta revolução ficou conhecida como Revolução do Porto .
* Vitoriosos, os revoltosos formaram um governo provisório e exigiram o retorno
imediato de D. João VI para Portugal. Com medo de perder o trono, D. João voltou
para Portugal, em 1821.
* D. João VI esvaziou os cofres do Banco do Brasil, levando quase todo o ouro para
Portugal. No Brasil, deixou seu filho, D. Pedro, como príncipe regente.
2. Quem foi D. Pedro I
* D. Pedro nasceu em Portugal, em 1798. Morreu em 1834, com 36 anos.
* Foi o primeiro imperador do Brasil e 28° rei de Portugal, ainda que o reinado em
Portugal tenha durado sete dias, em 1826.
* Era filho de D. João VI e Carlota Joaquina. Além disso, foi pai de D. Pedro II,
segundo imperador do Brasil.
* Seu nome completo era: Pedro de Alcântara Francisco Antônio João Carlos Xavier
de Paula Miguel Rafael Joaquim José Gonzaga Pascoal Cipriano Serafim de Bragança
e Bourbon.
3. A Independência do Brasil
* No Brasil, D. João VI deixou seu filho, D. Pedro, como príncipe regente. Mas os
brasileiros queriam a independência.
* Os portugueses, por outro lado, queriam que o Brasil voltasse a ser colônia de
Portugal, como era antes da vinda de D. João.
* Para isso, queriam que D. Pedro voltasse para Portugal e entregasse o governo a
uma junta. Mas D. Pedro preferiu ficar no Brasil. Esta desobediência ficou conhecida
como “ Dia do Fico ”.
* D. Pedro proclamou a Independência em 07 de setembro de 1822, ao receber alguns
decretos das cortes de Portugal, quando estava em viagem a São Paulo.
* Estes decretos anulavam algumas de suas decisões, tentando fazer com que D.
Pedro obedecesse às cortes portuguesas. D. Pedro aproveitou a ocasião e declarou a
separação entre Brasil e Portugal.
4. Os limites da independência
* Para ser reconhecido oficialmente, o Brasil aceitou pagar indenizações de 2 milhões
de libras esterlinas a Portugal.
* Para isso, pediu um empréstimo à Inglaterra, fato que iniciou a dívida externa do
Brasil.
* Apesar do processo de independência ter base nas idéias iluministas de liberdade, a
escravidão foi mantida, atendendo aos interesses dos grandes proprietários de terras.
* O Brasil continuou com o modelo agrário, baseado em latifúndios e na produção de
gêneros primários voltada para a exportação. Ou seja, pouco diferente de quando era
colônia de Portugal.
* Ao contrário de outros países da América Latina, que adotaram o sistema
republicano, o Brasil adotou o governo monárquico, baseado no poder de um rei.
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5. Primeiro Reinado
* No dia 1° de dezembro de 1822, D. Pedro foi coroado primeiro imperador do Brasil,
com o título de D. Pedro I.
* Seu governo ficou conhecido como Primeiro Reinado , e durou de 1822 a 1831.
* D. Pedro I enfrentou muitas dificuldades para governar o Brasil, em parte por causa
do seu autoritarismo.
* Além disso, muitos achavam que D. Pedro I, sendo português, em vez de se
preocupar com os brasileiros, estava mais preocupado com a situação de Portugal.
* A postura do imperador em relação a Constituição de 1824, a Guerra da Cisplatina e
a Confederação do Equador foram alguns dos fatos que levaram à sua abdicação, em
1831.
6. Constituição de 1824
* A Constituição de 1824 foi a primeira na História do país. Constituição é a lei mais
importante de um país, que contém normas relativas aos poderes públicos e direitos
da população.
* D. Pedro I entrou em confronto direto com a Assembléia responsável por elaborar a
primeira Constituição. O imperador mandou criar uma Constituição que lhe agradasse,
o que lhe trouxe desgaste político.
* Esta Constituição determinava que os senadores só deixassem o cargo quando
morressem. O voto era censitário, ou seja, só podia votar ou se candidatar a cargos
públicos quem ganhasse uma renda mínima.
* Além dos três poderes usuais – Executivo, Legislativo e Judiciário – a Constituição
criava o Poder Moderador , feito especialmente para o imperador. Este quarto poder
permitia a ele nomear o ministério, dissolver a Assembléia e nomear os presidentes
das províncias.
* Assim, a Constituição de 1824 estabelecia um governo de poucos, que representava
apenas os mais ricos da sociedade e beneficiava o imperador.
7. Guerra da Cisplatina
* A guerra da Cisplatina foi um conflito que ocorreu entre 1825 a 1828, na Província
Cisplatina, atual Uruguai.
* A Província Cisplatina foi incorporada ao Brasil em 1821, após quatro anos de lutas
sangrentas contra as tropas de D. João VI.
* Porém, com costumes, tradições e língua diferentes, os uruguaios queriam formar
um país independente. Em 1825, apoiados pela Argentina, começaram a luta contra o
Brasil.
* Depois de três anos de combate, D. Pedro I teve que fazer um acordo. Brasil e
Argentina reconheceram a independência do Uruguai.
* A guerra da Cisplatina trouxe muitas mortes e perdas materiais para o Brasil. Por
esse motivo, D. Pedro I enfrentou oposição cada vez mais forte por parte de muitos
políticos e da população.
8. Confederação do Equador
* A Confederação do Equador foi uma tentativa de estabelecer um governo
republicano independente, no nordeste, em 1824. Envolveu as províncias de
Pernambuco, Ceará, Rio Grande do Norte e Paraíba.
* Dentre os motivos da revolta, podemos destacar o autoritarismo do imperador, que
nomeava pessoalmente os presidentes das províncias. Esta nomeação ignorava,
muitas vezes, os interesses da população local.
* Além disso, as condições de vida da população nordestina eram muito precárias. Os
revoltosos uniram-se contra a escravidão, contra a desigualdade social e contra o
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imperador.
* Os revoltosos foram atacados e dominados por tropas mercenárias inglesas
contratadas por D. Pedro I, e por proprietários de terras que não queriam o fim da
escravidão.
* Alguns dos principais líderes do movimento foram Pedro Pedroso, Pais de Andrade e
Frei Caneca. Este último foi condenado à morte.
9. Crise e Abdicação de D. Pedro I
* Vários motivos levaram populares e políticos a exigir a renúncia de D. Pedro I. Isto
porque, como visto anteriormente, o imperador resolvia os problemas de forma
autoritária.
* Outro fator tornou a situação ainda mais difícil. Em 1830, o jornalista Líbero Badaró,
de oposição, foi morto a tiros. O imperador foi o principal suspeito pelo crime.
* Além disso, a vida pessoal de D. Pedro I era muito criticada. D. Pedro tinha várias
amantes. Uma delas, a Marquesa de Santos, ficou muito conhecida entre os
brasileiros.
* O choque entre os partidários do imperador, e aqueles que eram contrários a ele,
tornava-se cada vez mais violento. As violentas brigas envolviam garrafas, originando
o termo Noites das Garrafadas .
* Percebendo que tinha perdido a autoridade e o respeito da população, D. Pedro I
resolveu renunciar, em 1831. Voltou para Portugal e deixou o trono para seu filho,
Pedro de Alcântara, que tinha apenas cinco anos de idade.
Resumo sobre o Período Regencial
Disponível em http://www.historiadigital.org/2010/06/resumo-periodo-regencial-historiado.html
1. Conceito
* Regência foi o período em que o Brasil foi governado por regentes, de 1831 a 1840.
2. Antecedentes
* A renúncia de D. Pedro I, em 1831, não deixou os brasileiros satisfeitos.
* O príncipe herdeiro, D. Pedro de Alcântara, era menor de idade e não podia
governar.
* A Constituição de 1824 afirmava que, até que o imperador fizesse 18 anos, o Império
seria governado por regentes.
* Esta regência seria composta por três membros, eleitos pela Assembléia Geral, dos
quais o mais velho seria o presidente.
* Enquanto os regentes não fossem eleitos, o poder seria exercido por uma regência
provisória, também composta por três membros: o ministro da Justiça e dois
conselheiros de Estado.
3. A Regência
* Assim, de abril a junho de 1831, o Poder Executivo foi exercido por uma Regência
Trina Provisória.
* De junho de 1831 a outubro de 1835, por uma Regência Trina Permanente,
escolhida por uma Assembléia Geral.
* Em 1831, os regentes criaram a Guarda Nacional , com o objetivo de assegurar a
estabilidade política do país.
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* Em 1834, foi criado o Ato Adicional.
4. Ato Adicional de 1834
* O Ato Adicional de 1834 foi uma modificação feita na Constituição brasileira.
* Uma das mudanças foi a criação das assembléias legislativas provinciais, que dava
às províncias liberdade para criar impostos e controlar as finanças e o comércio.
* No entanto, estas assembléias estavam subordinadas aos mandos dos presidentes
das províncias que, por sua vez, eram indicados pelos regentes.
* Outra modificação foi a substituição da Regência Trina pela Regência Una. O
regente seria eleito para um mandato de quatro anos.
* O primeiro regente uno foi o padre Diogo Feijó, que governou de 1835 a 1837,
quando renunciou. O segundo foi Pedro de Araújo Lima, que governou até 1840.
5. Grupos Políticos
* Durante o Período Regencial, três grupos políticos entraram em choque, procurando
impor suas idéia e controlar o governo.
* O grupo dos restauradores , ou caramurus, era composto por comerciantes e
militares portugueses. Queriam a volta de D. Pedro I ao governo. Deixou de existir
após sua morte, em 1834.
* O grupo dos moderados , ou chimangos, era formado principalmente por grandes
proprietários de terras. Era a favor da monarquia, do voto censitário e do modelo
agrário-exportador.
* O grupo dos exaltados , ou jurujubas, defendiam reformas sociais e políticas, voto
para todos, instalação de indústrias e o fim do Poder Moderador. Foram derrotados
pelo grupo dos moderados.
* Donos da situação e do governo, os moderados dividiram-se em dois grupos: os
progressistas e os regressistas. Ambos defendiam os interesses dos grandes
proprietários rurais, mas discordavam sobre a organização do poder e da relação entre
o governo central e as províncias.
6. Rebeliões Regenciais
* A divergência entre progressistas e regressistas, juntamente com as péssimas
condições de vida de boa parte da população, desencadearam rebeliões em várias
províncias no país.
* De modo geral, as províncias se rebelavam contra o excessivo controle exercido pelo
governo central. Algumas tinham caráter separatista.
* As principais revoltas foram a Cabanagem, a Sabinada, a Balaiada e a guerra dos
Farrapos.
* A maior parte das revoltas foram sufocadas pelas forças do governo, com exceção
da guerra dos Farrapos, que terminou mediante negociação.
7. Cabanagem
* A Cabanagem ocorreu na província do Pará, de 1835 a 1840.
* Seu nome deriva das cabanas construídas às margens dos rios, onde vivia a maior
parte da população.
* Os principais líderes foram Félix Malcher, Francisco Vinagre e Eduardo Angelim.
* As causas principais foram a revolta dos liberais contra o presidente nomeado pelo
governo regencial e a situação de miséria dos cabanos.
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* A revolta resultou no domínio sobre Belém durante um ano e lutas no interior do
Pará. Além disso, acarretou a morte de 40% da população da província.
8. Sabinada
* A Sabinada ocorreu na província da Bahia, de 1837 a 1838.
* Seu nome se originou do líder do movimento, o médico Francisco Sabino.
* A causa principal foi a insatisfação com as autoridades impostas pelos regentes na
província.
* A revolta resultou na organização da República Bahiense.
9. Balaiada
* A Balaiada ocorreu na província do Maranhão, de 1838 a 1841.
* Seu nome deriva do fato que parte dos revoltosos eram fabricantes de balaios.
* Os principais líderes foram Manuel “Balaio”, Raimundo Gomes e Cosme.
* As causas principais foram a insatisfação com o presidente nomeado pelos regentes
e as precárias condições de vida dos vaqueiros, fazedores de balaios e escravos.
* A revolta resultou na conquista da vila de Caxias e na anistia dos revoltosos.
10. Guerra dos Farrapos
* A guerra dos Farrapos ocorreu na província do Rio Grande do Sul, de 1835 a 1845.
* Seu nome se originou dos precários trajes dos revoltosos.
* Seus principais líderes foram Bento Gonçalves e Giuseppe Garibaldi.
* As causas principais foram os altos impostos sobre produtos gaúchos e exigência
por mudanças políticas.
* A revolta resultou na criação da República Rio-Grandense, no Rio Grande do Sul e
na República Juliana, em Santa Catarina. Os revoltosos foram anistiados.
11. Golpe da Maioridade
* Diante do grande número de revoltas nas províncias, alguns grupos políticos
consideravam que apenas Pedro de Alcântara poderia contê-las.
* No entanto, ele tinha 14 anos, e a Constituição, como vimos, só permitia ao rei
governar com 18 anos.
* Para resolver este problema, foi feita uma alteração na Constituição, declarando a
maioridade de Pedro de Alcântara, que recebeu o título de D. Pedro II.
* Esta alteração na Constituição é denominado Golpe da Maioridade . Inicia-se, assim,
o Segundo Reinado, em 1840.
Resumo sobre o Segundo Reinado: Política Interna e Externa – Tópicos
Disponível em http://www.historiadigital.org/2009/08/resumo-e-podcast-segundoreinado.html
1. Conceito
* Segundo Reinado foi o período em que o Brasil foi governado por D. Pedro II, de
1840 a 1889.
* Neste resumo, política interna se refere a acontecimentos políticos dentro do país.
Política externa, por sua vez, se refere a acontecimentos envolvendo o Brasil e outros
países.
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2. Antecedentes
* No fim do Período Regencial , muitas revoltas ameaçavam a unidade territorial do
país.
* Alguns grupos políticos consideravam que apenas Pedro de Alcântara poderia conter
estas revoltas.
* No entanto, ele tinha 14 anos, e a Constituição permitia ao rei governar somente com
18 anos.
* Para resolver este problema, foi feita uma alteração na Constituição, declarando a
maioridade de Pedro de Alcântara, que recebeu o título de D. Pedro II.
* Esta alteração na Constituição é denominado Golpe da Maioridade . Inicia-se, assim,
o Segundo Reinado, em 1840.
3. Grupos políticos
* Os grupos políticos que predominaram, no Segundo Reinado, foram os Liberais e
Conservadores.
* Na teoria, Liberal significa aquele que busca mudanças significativas no país, nos
aspectos políticos, sociais e econômicos.
* Conservador , por sua vez, significa aquele que não deseja mudanças profundas,
preferindo manter as coisas como estão.
* No entanto, na prática, Liberais e Conservadores tinham muito em comum, pois
pertenciam a grupos da elite brasileira, e geralmente eram fazendeiros e donos de
escravos.
* Por este motivo, se diz que eram “farinha do mesmo saco”, ou seja, não havia muita
diferença entre eles.
4. Parlamentarismo às avessas
* Para agradar aos grupos políticos durante seu governo, D. Pedro II aceitou reduzir o
seu poder, adotando o Parlamentarismo, em 1847.
* O Parlamentarismo é um sistema de governo, caracterizado por concentrar o poder
executivo nas mãos de um primeiro-ministro.
* O Brasil procurou imitar o modelo parlamentarista inglês. Porém, o Poder Moderador
ainda mantinha o controle político nas mãos de D. Pedro II.
* Assim, o modelo parlamentarista brasileiro foi chamado de “Parlamentarismo às
avessas”, pois foi o contrário do modelo inglês.
5. Revolução Praieira
* A Revolução Praieira pode ser considerado uma extensão dos conflitos que
aconteceram no Período Regencial. Seu nome deriva da rua da Praia, onde se
concentrava o jornal Diário Novo, principal apoiador da revolta.
* Ocorreu na província de Pernambuco, de 1848 a 1850. Foi uma revolta de caráter
popular, liberal e separatista. Liderados por Pedro Ivo Veloso, os praieiros foram
derrotados pelas tropas do imperador, em 1850.
* Entre as causas da revolta, podemos destacar:
o 1- Descontentamento dos políticos liberais diante do presidente conservador
nomeado para a província.
o 2- Revolta da população contra a família Cavalcanti, que era do partido Conservador
e concentrava a maior parte das terras em suas mãos.
o 3- Revolta do povo contra o controle do comércio pelos portugueses.
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o 4- Defesa do fim do Império e implantação da República, de acordo com as idéias
liberais iluministas.
6. Questão Christie
* A Questão Christie foi um problema diplomático, entre o Brasil e Inglaterra, que
ocorreu de 1862 a 1865.
* Em 1862, alguns marinheiros ingleses foram detidos na cidade do Rio de Janeiro,
por motivos de embriaguez e arruaças na rua. Devido a esta prisão, o embaixador
inglês William Christie exigiu pedido de desculpas, por parte do governo brasileiro.
* Além disto, exigiu indenização pelo naufrágio de um navio cargueiro inglês, Prince of
Wales , na costa do Rio Grande do Sul. Sob protestos, o governo brasileiro pagou o
custo da carga.
* No entanto, em 1863, uma esquadra de guerra inglesa procedeu ao apresamento de
cinco navios mercantes brasileiros. D. Pedro II exigiu indenização e desculpas pela
violação do território nacional.
* Diante da recusa inglesa, o Brasil cortou relações diplomáticas com a Inglaterra,
neste mesmo ano. Estas relações foram reatadas quando, em 1865, a Inglaterra pediu
desculpas ao governo brasileiro.
7. Guerra do Paraguai I
* A Guerra do Paraguai , que ocorreu de 1864 a 1870, é considerada o maior conflito
armado da América do Sul.
* Envolveu o Paraguai, governado por Solano López, contra a denominada Tríplice
Aliança, composta por Brasil, Argentina e Uruguai.
* O Paraguai, em 1862, era praticamente auto-suficiente. Como não tinha saída para o
mar, desejava ampliar seu território para vender seus produtos.
* Este aumento de território tinha, como objetivo, a conquista de uma importante rota
fluvial, o rio Paraná, cujo controle também era interesse do Brasil.
* A Argentina não só desejava frear os interesses expansionistas do Paraguai, como
também desejava parte do território paraguaio.
8. Guerra do Paraguai II
* A Inglaterra, por sua vez, tinha interesse em abrir o mercado paraguaio aos seus
produtos industrializados.
* Assim, com dinheiro emprestado da Inglaterra, a guerra teve início, com prejuízos
reais a todos os envolvidos diretos. Em 1870, com a morte de Solano López, o
Paraguai foi derrotado.
* Brasil e Argentina tiveram grandes dívidas com a guerra, assim como baixa de
muitos soldados. A Inglaterra, por sua vez, teve lucros.
* O Paraguai contabilizou 600 mil mortos, perdeu grande quantidade do seu território,
e ainda teve que pagar indenização aos vencedores.
Resumo sobre o Segundo Reinado: Sociedade, Economia e Crise - Tópicos
Disponível em http://www.historiadigital.org/2009/08/resumo-e-podcast-segundoreinado_23.html
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1. Conceito
* Segundo Reinado foi o período em que o Brasil foi governado por D. Pedro II, de
1840 a 1889.
* Neste resumo, serão analisados alguns aspectos referentes à economia e sociedade
brasileira no período, assim como os motivos que levaram ao fim do Segundo
Reinado.
2. O café
* No Segundo Reinado, o café se consagrou como grande produto agrícola nacional.
* Os fatores que estimularam a produção do café foram:
o 1- a grande demanda no mercado europeu.
o 2- as boas condições do clima e do solo brasileiros, em especial no Sudeste.
o 3- a mão-de-obra escrava e, posteriormente, a imigrante.
* O café fez surgir uma nova elite – os Barões do Café – que dominou o cenário
político e econômico nacional, e causou fortes mudanças sócio-culturais no país.
3. A indústria
* A industrialização teve forte crescimento no Segundo Reinado, estimulada por alguns
fatores como:
o 1- A diminuição do fluxo de escravos, a partir de 1850, que aumentou o investimento
nas atividades industriais.
o 2- A substituição da mão-de-obra escrava pela assalariada, que possibilitou a
existência de um mercado consumidor.
* Neste período, o setor que mais cresceu foi o têxtil, ou seja, produção de tecidos.
* A criação de ferrovias também faz parte deste contexto, possibilitando a circulação
de mercadorias para exportação.
* O crescimento urbano de algumas cidades brasileiras, como São Paulo e Rio de
Janeiro, foi consequência do surto industrial e cafeeiro .
4. O fim da escravidão I
* A mão-de-obra escrava negra, utilizada durante séculos no país, começou a ser cada
vez mais questionada, a partir do Segundo Reinado.
* Isto porque o modelo capitalista e industrial que iniciou na Europa, e aos poucos veio
para o Brasil, era incompatível com o escravismo.
* Assim, a Inglaterra passou a pressionar pelo fim do tráfico de escravos na América,
visando investimento em seus produtos industrializados.
* Em 1845, os ingleses assinaram a Lei Bill Aberdeen , que proibia o comércio de
escravos entre a África e a América.
* Em 1850, foi assinado, no Brasil, a Lei Eusébio de Queiróz , que proibia o tráfico de
escravos no país.
5. O fim da escravidão II
* Foi com o fim da Guerra do Paraguai , em 1870, que os esforços pelo fim da
escravidão se intensificaram.
* Isto porque a maioria dos negros, que lutaram nesta guerra, não queriam voltar a
condição de escravo. Alguns chegaram a receber alforria.
* O movimento que condenou o escravismo brasileiro, exigindo o seu fim, ficou
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conhecido como Abolicionismo .
6. O fim da escravidão III
* Com a pressão internacional e dos abolicionistas, o governo brasileiro foi cedendo,
através da criação de leis, como:
o 1- Lei do Ventre Livre : criada em 1871, declarou livres os filhos de mulher escrava
nascidos a partir da aprovação da lei.
o 2- Lei do Sexagenário : criada em 1885, declarou livres os escravos que chegassem
aos 65 anos de idade.
o 3- Lei Áurea : criada em 1888, declarou livres todos os escravos.
* Vale ressaltar que, apesar da liberdade aparente, não foi dado aos escravos
condições para se integrar à sociedade brasileira.
7. Os imigrantes
* Os imigrantes , em grande parte europeus, vieram para substituir a mão-de-obra
escrava.
* Boa parte tentava fugir do desemprego, buscando, no Brasil, melhores condições de
vida. Outros foram seduzidos pelas propostas de parcerias dos cafeicultores.
* Conhecida como Sistema de Parceria, os cafeicultores propunham custear o
transporte dos imigrantes europeus até suas fazendas e estes, por sua vez, pagariam
os fazendeiros com trabalho.
* Este sistema, no geral, não obteve sucesso, em razão dos elevados juros cobrados
sobre as dívidas assumidas pelos imigrantes, e também dos maus tratos sofridos por
eles.
* Muitas cidades do sul do Brasil, como Criciúma, foram colonizadas por imigrantes
europeus.
8. Crise e fim do Império
* A crise que levou ao fim do Império, no Brasil, foi decorrente de vários fatores sociais
e econômicos.
* O abolicionismo, e a libertação dos escravos, fez o governo perder apoio dos
fazendeiros. Além disso, alguns problemas envolvendo a Igreja Católica, abalaram as
relações entre esta instituição e o imperador.
* O movimento para instalar o regime republicano, no Brasil, ganhava cada vez mais
força, inspirado em países vizinhos. O regime imperial passou a ser considerado
ultrapassado.
* O exército adquiriu muito prestígio depois da Guerra do Paraguai, e exigia maior
participação nas decisões políticas. E foi o maior responsável pela mudança de
regime.
* Assim, em 15 de novembro de 1889, representantes do exército proclamam a
República , enterrando a Monarquia.
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