Desenvolvimento de Ferramentas para Páginas web com Recursos de Acessibilidade para Pessoas com Necessidades Especiais Sílvio T. Fujisaki 1, Annie F.Frère 2 Klaus Schlünzen Junior 3 e Elisa T. M. Schlünzen 4 1,2 Lab. de Imagens Médicas (@Ladim), EESC, Engenharia Elétrica, Universidade de São Paulo (USP), Brasil 2 Núcleo de Pesquisas Tecnológicas (NPT), Universidade de Mogi das Cruzes (UMC), Brasil 3,4 Núcleo de Educação Corporativa (NEC), Universidade Estadual Paulista (UNESP), Brasil 1 Laboratório de Inteligência Artificial e Aplicações, Faculdades COC, Brasil Resumo: Este artigo tem por objetivo demonstrar a estruturação de um ambiente virtual para cursos à distância, tornando conteúdos de páginas acessíveis para pessoas com necessidades especiais. Para a acessibilidade às informações da web são observadas diretivas internacionais, como da W3C - Consórcio para a WEB [1]. Para o manuseio de computadores, pode-se desenvolver dispositivos específicos para cada caso. Finalmente, relata-se as experiências desenvolvidas em um ambiente com pessoas com necessidades especiais, apresentando experiências como paralisia cerebral, surdez, pessoas com baixa visão e cegueira. Palavras-chave: necessidades especiais, Acessibilidade, inclusão, baixa visão, cegueira. Abstract: The objective of this paper is to demonstrate a virtual environment structure for long distance courses, making contents of web pages accessible to people with special needs. For the web information accessibility, the international directives are followed, as the W3C – WEB Consortium [1]. For the computers handling, specific devices may be developed for each case. Finally, the experiences developed in a people with special needs environment are described, showing experiences as cerebral paralysis, deafness, poor vision and blindness. Key-words: special needs, accessibility, inclusion and blindness. Introdução Nas últimas décadas tem-se notado um grande avanço tecnológico em áreas como transporte, telecomunicação, medicina, informática, bem como em várias outras áreas. No entanto, observa-se pouco progresso na área social quando o assunto é inclusão, quer seja porque as pessoas não têm acesso à informática, ou porque tem necessidades especiais. Pesquisas recentes mostram que mais de 10% da população mundial apresentam alguma forma de deficiência [2]. O modelo de produção mundial pouco tem feito para adequar a ergonomia de seus produtos às pessoas com necessidades especiais. Embora nos últimos anos as atenções estejam voltadas a este grupo de pessoas, as empresas continuam produzindo produtos sem padronização, o que motivou várias organizações e instituições governamentais a iniciar uma corrente em busca de padronização. A WAI – Web Accessibility Initiative é um exemplo de instituição responsável pela padronização voltada a diretivas para acessibilidade a web. Os projetos de acessibilidade a web devem considerar os diferentes contextos, possibilitando atender pessoas que: • estejam incapacitados de ver, ouvir, se deslocar, ou interpretar determinados tipos de informações; • tenham dificuldades em ler ou compreender textos; • não sejam capazes de utilizar teclado ou mouse; • possuam monitor que apresenta apenas texto, ou com dimensões reduzidas, ou ainda uma conexão lenta com a Internet; • não falem ou compreendam fluentemente o idioma em que o documento foi escrito; • estejam com seus olhos, mãos ou ouvidos ocupados; • possuam uma versão ultrapassada de navegador web, diferente dos habituais, um navegador por voz, ou ainda um sistema operacional pouco convencional. Preocupados em possibilitar a inclusão digital, várias instituições estão voltando suas atenções para atender pelo menos parte deste grupo de pessoas, a exemplo de trabalhos desenvolvidos pela USP / UNESP. O Núcleo de Educação Corporativa - NEC – FCT-UNESP de Presidente Prudente tem implementado páginas web acessíveis com temas importantes para usuários com necessidades especiais, como por exemplo, registros de pessoas e qualificações profissionais [3]. Essa base de dados pode ser acessada por empresas com interesses afins. De fato existe hoje uma regulamentação legal (LEI FEDERAL Nº 8213/91) que obriga empresas a alocarem um certo número de vagas para pessoas com necessidades especiais em seu quadro de funcionários. A quantidade de vagas está diretamente relacionada ao número de empregados da empresa, variando de 1% para cem funcionários, podendo chegar a 5% para quadros acima de 1000 funcionários. O combate à exclusão digital tem sido um dos principais temas relacionados à tecnologia de informação junto a sociedade. No Brasil, apenas 15% da população têm acesso ao mundo digital [4], embora investimentos recentes por parte do governo procuram disponibilizar a informática ao ensino básico público. Um outro projeto implementa as estruturas necessárias de um ambiente virtual para cursos à distância, possibilitando a criação de um ambiente acessível, inclusivo, virtual e colaborativo de aprendizagem, propiciando a interação e a participação efetiva dos cursistas, bem como uma formação contextualizada e significativa de cada participante. Nesse projeto é empregado como ferramenta a plataforma de ensino à Distância TelEduc (um ambiente para a criação, participação e administração de cursos na Web- desenvolvido no NIED-Núcleo de Informática Aplicada à Educação da Universidade Estadual de Campinas[5]). O objetivo principal deste artigo é descrever a implementação da acessibilidade nos dois projetos anteriormente mencionados. Materiais e Métodos Levando-se em consideração o problema econômico e procurando satisfazer a quesitos como segurança, manutenção, disponibilidade de ferramentas, geração de novas aplicações e suporte, implementou-se um sistema que atendesse ao quesito financeiro e funcional através do uso de software livre. Os softwares de domínio público estão fortemente acoplados à inclusão digital, pois utilizar programas para computador considerados livres garante uma economia na aquisição de licenças de uso, facilitando a implementação de projetos sociais. Além disso, o uso de software livre é uma forma de combate ao monopólio que existe atualmente sobre os programas de computadores. Sendo a acessibilidade a web, parte fundamental do projeto, o uso de tecnologias conhecidas como LAMP (Linux, Apache, MySQL, PHP e CSS) possibilitou a obtenção de um sistema de alto desempenho e baixo custo (as tecnologias citadas são softwares livres, distribuídos sob a licença GNU/GPL), tornando estas tecnologias uma excelente escolha para projetos de cunho social. O sistema operacional Linux é um sistema operacional POSIX, desenvolvido a partir de 1991 com a colaboração de milhares de voluntários distribuídos pelo mundo todo. A multiprogramação, a estabilidade e a segurança são algumas das características marcantes do sistema. O fato de ser um sistema aberto facilita não só o processo de aprendizagem das pessoas como também a disseminação do conhecimento, além de possibilitar a adaptação do sistema às necessidades mais específicas. Sua aplicação tem apresentado crescimento constante em diversos setores do mercado mundial de informática, além de contar com uma grande quantidade de softwares de domínio público para esta plataforma, o que o torna importantíssimo aos projetos já mencionados. O servidor Web Apache é desenvolvido pela Apache Software Foundation [6], formada por uma comunidade de desenvolvedores com o objetivo de criar um servidor Web distribuído como software livre. Sua robustez o torna comparável a qualquer produto comercial do mercado, além de ser suportado por diversos sistemas operacionais, tais como o AIX, o freebsd, o hpux, o Mac OS X/Server, o Netware, o OS2, o solaris, o SUNos, o unixware, o win32 e o Linux. Segundo a pesquisa efetuada pela Netcraft, uma empresa de consultoria inglesa, o servidor web Apache é líder mundial, sendo utilizado por mais de 63% das máquinas conectadas à Internet. Todas essas características tornam o servidor WEB Apache importante ao projeto. Uma das linguagens de criação de scripts mais utilizadas no mundo, devido basicamente ao enorme volume de recursos, é o PHP, que permite a criação de websites com os mais diversos graus de interatividade. Como não poderia faltar, o gerenciador de banco de dados relacional MySQL, também de domínio público, permite a integração das demais tecnologias, possibilitando o acesso a base de dados através da internet. A última versão do TelEduc foi desenvolvida utilizando o MySQL como banco de dados. Todas as ferramentas citadas apresentam elevada performance e enorme possibilidade de integração. Para fechar o ciclo, ferramentas que inicialmente tinham a simples função de disponibilizar conteúdos na internet, a exemplo do HTML (Hyper Text Markup Language), evoluíram rapidamente, passando a incluir estilização em seus conteúdos. O problema a esse respeito é a quantidade de estilos presentes em uma página, tornando evidente a necessidade de maior flexibilidade no sentido de manipular visualmente os conteúdos Web. Para isso, o CSS (Cascading Style Sheet) [7] foi projetado, ficando responsável pela apresentação dos conteúdos. Além do conjunto de softwares mencionados, utilizados para possibilitar o desenvolvimento de um sistema que implemente a acessibilidade, um outro ponto permanece descoberto: como possibilitar a interação dos computadores por pessoas com necessidades especiais que não podem movimentar ou não possua movimentos finos das mãos. Para isso fazse necessário à confecção de dispositivos alternativos aos tradicionais que acompanham o computador (teclados, mouses, impressoras, etc.). O surgimento de microcontroladores no mercado, com diferentes marcas e arquiteturas possibilitou a implementação de dispositivos periféricos alternativos aos tradicionais, a um custo baixo. Esses dispositivos periféricos, assim como os pequenos sistemas, utilizam esses componentes eletrônicos em seus projetos, a exemplo dos aparelhos eletrodomésticos, tais como: celulares, alarmes, videocassetes, agendas eletrônicas, brinquedos, enfim, todo dispositivo eletrônico controlado. Assim, é possível desenvolver projetos envolvendo equipamentos de diversas áreas, como a área médica, segurança, monitoramento, automação, instrumentação, entretenimento, enfim, em praticamente todas as áreas. Esses projetos podem ser implementados adicionando-se aos microcontroladores, componentes eletrônicos tais como sensores (pressão, temperatura, claridade, umidade, distância, etc...), coletores de dados, atuadores, sensores de aceleração e outros. Dentre os microcontroladores, pode-se diferenciar dois tipos: de um lado, os microcontroladores cujo projeto se baseia na arquitetura de Von-Neumann (CISC) no qual o barramento é único e por ele transitam dados e instruções concorrentemente. Uma outra característica é que essas arquiteturas apresentam periféricos externos ao chip. De outro lado ficam os microcontroladores que se baseiam na arquitetura de HARVARD (RISC - conjunto reduzido de instruções), no qual algumas características se destacam, como por exemplo, a existência de barramentos independentes possibilitando um certo grau de paralelismo. O microcontrolador utilizado no desenvolvimento deste projeto é o PIC (um produto da Microchip Technology Inc [8]). Para a sua escolha levou-se em consideração o custo, a sua disponibilidade no mercado, além de uma grande quantidade de exemplos de aplicações facilmente encontrados na internet. A partir das tecnologias dos microcontroladores e componentes eletrônicos apresentados, foi possível a implementação de um ambiente que ofereça recursos de acessibilidade às pessoas com necessidades especiais. Assim, para os casos de deficiência física, como por exemplo, pessoas paralíticas ou pessoas que não possuem os movimentos finos das mãos, houve a necessidade do desenvolvimento de um periférico que substituísse o mouse. Para isto, foram efetuadas pesquisas para a construção de um dispositivo periférico que possibilitasse a operacionalização do computador. Através destas pesquisas, encontrou-se um circuito eletrônico chamado acelerômetro que detecta a aceleração de movimentos bem como a vibrações, fornecendo como resposta as informações desses movimentos. Essas informações são geradas a partir de dois pontos: eixo X e eixo Y. As informações correspondentes ao eixo X neste projeto são geradas para os movimentos da cabeça correspondentes ao gesto de confirmação enquanto as informações do eixo Y correspondem aos movimentos da cabeça para o lado, no sentido dos ombros, conforme ilustra a figura abaixo. x y Figura 1 – Resposta do acelerômetro aos Movimentos do eixo X e eixo Y Cada eixo possui uma porta de saída, cujo sinal é digital (duty cicle) possibilitando a conexão com as portas de entrada do microcontrolador. Recebendo os dados do acelerômetro, o microcontrolador processa esses dados gerando informações de controle que são transmitidos ao computador através de uma interface que pode ser a com1, no qual responderá a esses comandos, tal qual respondia aos movimentos do mouse. O click do mouse foi implementado por um sensor de toque posicionado próximo a bochecha. Este pequeno sistema, composto pelo microcontrolador e acelerômetro, é fixado à cabeça do operador através de uma tiara, possibilitando ao usuário a controlar o sistema do computador através dos movimentos da cabeça substituindo os movimentos da mão manipulando o mouse. A comunicação desse dispositivo com o sistema continua sendo pela porta serial do computador (eventualmente, pode ser efetuado através de rádio frequencia). O clique pode ser adaptado por qualquer outro movimento possível do usuário, ou mesmo um mecanismo disparado através do sopro. Outros dispositivos podem ser desenvolvidos, a exemplo desse, com adaptações específicas a necessidade de um usuário. A evolução dos sistemas de telecomunicação, juntamente com a área de tecnologia, possibilitou o desenvolvimento de meios de comunicações mais interativos, surgindo um novo modelo de EaD-educação a distância, saindo do modelo estático (onde os materiais eram disponibilizados para serem trabalhados mais individualmente pelos alunos), para um modelo dinâmico que possibilita a interação entre todos os envolvidos no processo de aprendizagem (no qual todos se colocam como aprendentes e ensinantes). Com base neste novo modelo, o emprego de ferramentas com essas características contribuem na democratização da educação, mas ainda falha no quesito Inclusão. Seguindo a filosofia de utilizar software livre, o projeto utiliza-se, além das ferramentas já discutidas, o software de EaD Teleduc. O TelEduc é uma plataforma que disponibiliza atividades, possibilitando o aprendizado de conceitos em qualquer domínio do conhecimento a partir da resolução de problemas, auxiliados por diferentes materiais didáticos disponibilizados aos alunos através de ferramentas do ambiente (Material de Apoio, Leituras, Perguntas Freqüentes, etc.). Para possibilitar a intensa comunicação entre os participantes de cada curso e ampla visibilidade dos trabalhos desenvolvidos, existe um conjunto de ferramentas de comunicação como o Correio Eletrônico, Grupos de Discussão, Mural, Portfólio, Diário de Bordo, Bate-Papo etc. Como a plataforma TelEduc foi desenvolvida utilizando as tecnologias PhP, MySQL em cima do sistema operacional Linux, tornou-se uma ferramenta web natural, o que facilita na integração de ferramentas e serviços sobre a web. Visando torná-la uma ferramenta inclusiva, atendendo às pessoas com deficiências (auditiva e visual) foi necessário a adequação de sua interface para possibilitar a acessibilidade, para isto, buscou-se padrões internacionais, em especial o W3C. Para os cursistas com baixa visão (“condição de visão que vai desde a capacidade de indicar projeção de luz até a redução da acuidade visual ao grau que exige atendimento especializado” [9]), foi desenvolvido, através dos recursos CSS, a adequação do tamanho das letras à apresentação de conteúdos, levando-se também em conta o problema de daltonismo. Assim, a apresentação de textos fica mais flexível, possibilitando ao usuário uma outra forma de apresentação, no qual a visualização é dinâmica, isto é, o tamanho das letras é adaptável à necessidade do usuário. No caso de usuário com cegueira, o sistema Braille é o principal recurso para leitura e escrita, a adaptação da interface exige software como, por exemplo, o DOSVOX. O DOSVOX é um sistema destinado a auxiliar o deficiente visual a utiliza microcomputadores da linha PC, através de sintetizador de voz. Este sistema foi desenvolvido no Núcleo de Computação Eletrônica da Universidade Federal do Rio de Janeiro [10] e vem sendo aperfeiçoado a cada nova versão. O sistema foi implementado por programadores deficientes visuais, que fazem uso do próprio sistema DOSVOX, sem necessitar de ajuda de pessoas videntes. O sistema conversa com o deficiente visual em Português, sem sotaque, e dá a ele muitas facilidades que um usuário vidente tem. Outra alternativa, é utilizar os recursos de multimídia gerando informação para possibilitar o acesso a toda informação escrita ou em vídeo em forma sonora, para isto é necessário que cada escritor crie um arquivo para esse fim e disponibilizando-o de forma dinâmica no sistema, isto é possibilitado pelo ambiente PhP. Resultados O projeto inicialmente foi utilizado para atender a uma classe de crianças com necessidades especiais de uma escola estadual de Presidente Prudente, no qual cada parte desenvolvida foi testada pelos usuários acompanhados por especialistas de cada área (educadores, técnicos, psicólogos e familiares). Através dos dispositivos periféricos desenvolvidos, usuários (5 crianças, 3 adolescentes e 3 adultos) com dificuldades motoras que não conseguiam ou tinham muita dificuldade para manipular o mouse do computador até o momento, passaram a interagir com a máquina. Em todos os casos, esta nova possibilidade trouxe um novo horizonte a esses usuários, embora todos esses usuários eram capacitados de efetuar os movimentos com a cabeça. Com o projeto de cursos à distância, a partir das tecnologias já mencionadas, possibilitou-se a participação não só de pessoas distantes, bem como de pessoas com necessidades especiais em cursos de extensão em EaD que hoje estão em andamento na FCT-UNESP de Presidente Prudente, como por exemplo: “A Formação de Educadores para uma Escola Inclusiva” e “Aprendizagem Organizacional e Gestão do Conhecimento Corporativo”. Discussão e Conclusão O desenvolvimento de um sistema que atenda as recomendações W3C, tornou o site acessível para os casos de audição e visão, diferenciando-o da maioria existente, a exemplo da Rede Saci [11] e do Programa de Informática na Educação Especial do CRPD [12]. Ao TelEduc também foram adicionados recursos de multimídia e CSS (flexibilidade da parte visual), permitindo aos deficientes visuais acessar as informações, agora de forma sonora, diferenciando-se de algumas ferramentas de ensino à distância existentes. A evolução dos meios de telecomunicações, o surgimento de novas tecnologias, a variedade de softwares livres confiáveis aliadas ao emprego do conhecimento científico tem possibilitado a educação ampliar seu público, contribuindo na democratização da educação. Um exemplo disto foi a possibilidade das crianças interagir com jogos educacionais ou mesmo de entretenimento, passando a preencher uma grande lacuna em suas vidas. Para alguns casos, algumas crianças superaram seus limites, chegando a compor histórias (dentro de suas limitações) [13]. Espera-se que com o contínuo aperfeiçoamento dessas ferramentas, aliado às tecnologias emergentes, seja possível o acesso a esses ambientes educacionais virtuais, permitindo a participação de todas as pessoas e possibilitando a inclusão digital e social de pessoas com necessidades especiais. Entretanto, este é apenas o primeiro passo, esforços para melhoria dessas iniciativas, abrangendo tecnologia e esforço humano, devem ser incentivados, tanto pelo governo quanto pela sociedade, para garantir a continuidade e ofertar benefícios importantes aos excluídos e a sociedade. Agradecimentos Os autores agradecem o auxílio das pessoas relacionadas: Franklin R. Dias, Renan Del’Arco de Oliveira, Felipe dos Santos e Felipe Schaden. Americano de Informática na Educação Especial-CIIEE2002, Fortaleza-Brasil. [4] SILVEIRA, Sérgio Amadeu da; CASSINO, João. “Software Livre e Inclusão Digital”, Editora Conrad, Ed 1, 2003. [5] TelEduc Internet site address: http://teleduc.nied.unicamp.br Acessado em 16/05/2004. [6] The Apache Software Foundation, Internet site address: http://www.apache.org Acessado em 12/05/2004. [7] Authoring Tool Accessibility Guidelines 2.0, Internet site address: http://www.w3.org/TR/REC-CSS1. Acessado em 18/05/2004. [8] Microchip Technology Inc, Internet site address: http://www.microchip.com. Acessado em 10/01/2004. [9] Fundação Dorina Nowill, Internet site address: http://www.fundacaodorina.org.br. Acessado em 10/05/2004. [10] Projeto Dosvox, Internet site address: http://caec.nce.ufrj.br/dosvox/index.html. Acessado em 05/05/2004. Referências [1] Web Content Accessibility Guidelines 2.0, Internet site address: http://www.w3.org/TR/2004/WDWCAG20-20040311. Acessado em 20/04/2004. [2] Forum Social Mundial, Internet site address: http://www.forumsocialmundial.org.br/dinamic.a sp?pagina=of_abaed_deficien_po Acessado em 12/05/2004. [3] SCHLÜNZEN, E. T. M., SCHLÜNZEN JUNIOR, K. As Tecnologias de Informação e Comunicação Favorecendo a Aprendizagem de Alunos Especiais In: III Congresso Ibero- [11] Rede SACI. Internet site address: http://www.saci.org.br. Acessado em 16/05/2004 [12] Programa de Informática na Educação Especial do CRPD. Internet site address: http://infoesp.vilabol.uol.com.br Acessado em 16/05/2004 [13] SCHLÜNZEN JUNIOR, K., SCHLÜNZEN, E. T. M. Ambientes Virtuais para a Formação de Educadores: Buscando uma Escola Inclusiva. Revista UniVap, São José dos Campos – SP, v. 10, nº 18, p. 43 – 49, 2003. Contato Silvio T.Fujisaki, doutorando, Dep.Engenharia Elétrica – EESC – USP Professor, Faculdades COC, Rua Abrahão Issa Halack, 980 Ribeirão Preto ([email protected], [email protected])