Considerações sobre Precipitação Pluviométrica e suas Interações na Distribuição das Regiões Fitoecológicas do Estado do Paraná Andrade, Aparecido Ribeiro de Geógrafo – Departamento de Geografia – DGE/UEM Fachini, Margarida Peres Pós-Graduação – PEA/DBI/DGE/UEM Nery, Jonas Teixeira Docente do Depto. De Física, Universidade Estadual de Maringá – DFI/UEM Contato: [email protected] Palavras-chaves: Paraná, precipitação pluviométrica, fitogeografia. No Estado do Paraná predominam relevos de planaltos, crescentes em altitudes no sentido sudeste-noroeste (da Serra do Mar à calha do rio Paraná), divididos em 1º, 2º e 3º planaltos, respectivamente. Além de tais fatores estáticos, o Estado possui dinâmica de circulação atmosférica complexa, como a oceânica que predomina na região leste, as massas polares atuantes de junho a agosto e, principalmente as massas equatorial continental e tropical continental que determinam o regime de precipitação pluviométrica no período de setembro a março em todo o seu território. Cabe ressaltar que sua porção norte é cortada pelo Trópico de Capricórnio, sendo portanto uma região de confluência de energia significativa, devido a circulação atmosférica e atuação de diferentes massas de ar. A diversidade climática se traduz em uma gama de paisagens vegetais. Nesse sentido, o presente estudo pretende demonstrar através de transectas o comportamento pluviométrico e a distribuição das regiões fitoecológicas (sistema primário natural de cobertura vegetal). Foram utilizados diversos parâmetros estatísticos (média, desvio padrão e coeficiente de variação). Buscou-se uma análise estatística da precipitação pluviométrica do Estado através de transectas, onde se pudesse agrupar um número maior de estações dentro de uma mesma longitude (transecta 1 a 2) ou latitude (transecta 3 a 4). Os dados foram cedidos pela Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) resultando num total de 37 séries pluviométricas, com o mínimo de dados faltantes no período de 1958-1992. Os resultados preliminares demonstraram que a topografia do Estado está intimamente ligada com a variação pluviométrica, bem como, os diferentes mosaicos de paisagem vegetal, pois em regiões de mesma latitude, altitude e condições climáticas, se encontram médias pluviométricas e distribuição fitogeográfica semelhantes. Entretanto, a região serrana, a leste, sofre influências de massas oceânicas, bem como o setor centro-oeste, que é naturalmente o caminho preferencial das entradas de frentes frias, o que produz índices pluviométricos locais.