66% dos CEO's aposta num crescimento moderado da economia portuguesa nos próximos 2 anos A Stanton Chase realizou recentemente (fevereiro de 2016) o seu quinto inquérito aos CEOs, diretores gerais e country managers das empresas nacionais e internacionais presentes no nosso país, cujos resultados apresentamos aqui. bem como uma análise comparativa da evolução de 2011 a 2016 neste link. Algumas das conclusões deste trabalho são: Os participantes continuam a demonstrar, em termos globais e de forma consistente, uma visão bastante positiva sobre a economia Portuguesa e, em especial, sobre a evolução dos seus setores e dos negócios das suas empresas: As perspetivas de evolução da economia nacional nos próximos dois anos são menos positivas que o inquérito anterior. Depois duma evolução de 9,78% de respostas positivas (crescimento moderado e forte) em 2012, para 27,96% em 2013, para 70,93 em 2014 e para 84% em 2015, o resultado de 2016 desceu para 67%, o que parece transparecer alguma falta de confiança sobre o impacto das medidas anunciadas e tomadas pelo atual governo; Também no que se refere à evolução do setor de atividade, a evolução das respostas / perspetivas é muito positiva, passando de 19,78% (crescimento moderado e forte) em 2012, para 39,78% em 2013, 54,65% em 2014, 63% em 2015 e 75% em 2016; As perspetivas de evolução do negócio da empresa também têm evoluído de forma muito otimista, passando de 49,45% de perspetivas otimistas e muito otimistas em 2012, para 59,14% em 2013, para 61,62% em 2014 e 79,07% em 2015 e 83% em 2016; As principais linhas de estratégia do negócio mantêm-se, sendo a Expansão – 36% em 2014, 43% em 2015 e 49% em 2016, a Diversificação – 33% em 2014, 30% em 2015 e 25% em 2016 e a Internacionalização – 33% em 2014, 31% em 2015 e 39% em 2016; À semelhança do ano passado, 59% continuam a defender que a aposta na investigação e inovação aplicada às empresas seria a melhor contribuição europeia para a economia em Portugal. Nos inquéritos anteriores, os fatores mais valorizados foram a aposta na inovação (57%) em 2014, a existência de condições mais favoráveis (tempo e juros) nos programas de assistência financeira (2013) e uma maior integração política, económica e fiscal (2012); A competência que mais valorizam nos seus colaboradores continua a ser a orientação para resultados – 68% em 2014, 51,61% em 2015 e 65% em 2016; A experiência internacional é o fator que mais pode contribuir para a evolução profissional dum líder – 44% em 2014, 48% em 2015 e 51% em 2016; As características que consideram mais típicas dum gestor português são a dedicação – 66% em 2014, 65% em 2015 e 67% em 2016, a flexibilidade – 52% em 2014, 53% em 2015 e 63% em 2016 e a resiliência – 38% em 2014, 47% em 2015 e 55% em 2016.