AMIGOS E SERVIDORES DA PALAVRA Sábado, 19 de novembro de 2016 - XXXIII Semana do Tempo Comum DA PALAVRA DO DIA «Que os mortos ressuscitam, Moisés também o indicou na passagem da sarça, quando diz: “O Senhor é o Deus de Abrão, Deus de Isaac e Deus de Jacó. Deus não é dos mortos, mas dos vivos, pois todos vivem para ele”». Lc 20, 37-38 Como viver esta Palavra? Quando nos acontece ver nascer o sol sobre os montes ou sobre o mar, sob um céu sereno, parece que somos penetrados por suavíssima música. Assim acontece também, quando deixamos penetrar em nós esta palavra sagrada que nos confirma e nos conforta na Fé. Sim, porque, o que nos confirma como Verdadeiros crentes é a certeza da fé que o Senhor Jesus, ressuscitando Ele mesmo e realizando também a ressurreição de outros, deu-nos a irrefutável prova de que a morte não é bsolutamente a última palavra ao homem de hoje e de sempre. Jesus chamou-nos “Filhos da Ressurreição” e acrescentou que, precisamente por isso, somos “Filhos de Deus”, fortíssima e esplêndida verdade! É uma realidade, não poderíamos ser filhos de Deus, que é “imortalidade vivente”, se não fôssemos nós mesmos, gente chamada a ressuscitar, isto é, a viver sempre. Deus não pode ser Deus dos mortos, Deus de gente que não verá mais a luz. É implícita esta verdade, até a experiência de Moisés, quando viu a emblemática sarça ardente que queimava sem se consumir. Sim, todos vivemos em força daquele espírito de vida que nos vem de Deus, Vida imortal! Senhor, concede-nos lembrar-nos sempre desta verdade, especialmente nos momentos difíceis, talvez prenúncios da nossa morte. Ela é apenas “corporal”, então é “irmã morte” como a chamou São Francisco. Sem medo. Ninguém pode roubar-nos a esperança da vida feliz no Céu. Ajuda-nos a viver em Ti, isto é, a viver na Tua Presença de amor, escolhendo aquilo que Tu queres, aquilo que Tu vês ser bom para nós. E o nosso caminho será sereno rumo à Tua Revelação de alegria eterna, na certeza de que, aqui e agora, nunca vivemos sozinhos, mas contigo, habitados por Ti, invisível e infinito Amor. A voz de um grande teólogo Então viverei com os vivos que no sinal da fé me precederam no dia claro da vida, onde nada mais resta a fazer, porque aquele dia és Tu, plenitude de toda realidade, Deus dos vivos. (Karl Rahner, Tu és o silêncio”) Comentári de Ir. Maria Pia Giudici FMA [email protected] Casa de Oração San Biagio www.sanbiagio.org [email protected]