CIDADES INTELIGENTES - DEFINIÇÕES PARA O TERMO Carolina Muller1, Cristienne M. P. Pavez2* (1) SOCIESC – Sociedade Educacional de Santa Catarina, e-mail: [email protected] (2) SOCIESC – Sociedade Educacional de Santa Catarina, e-mail: [email protected], Endereço:rua Albano Schimdt, 3333 – Boa vista – Joinville/SC – CEP 89201-972 INTRODUÇÃO As cidades abrigam atualmente 50% da população mundial, e a previsão é que em 2050 o espaço urbano abrigue 80% da população mundial, o problema é que hoje as cidades já são responsáveis por consumir 75% dos recursos naturais. (5) Dentro deste cenário os pesquisadores estudam novas formas de desenvolver os espaços urbanos e uma destas linhas de pesquisa é a “cidade inteligente”, objeto de estudo deste trabalho. MATERIAIS E MÉTODOS Este estudo é parte de um projeto de pesquisa que objetiva investigar Como vem sendo desenvolvido e aplicado o conhecimento para transformar o meio urbano atual em Cidades Inteligentes, no âmbito tecnológico, sustentável e inclusivo? Nesta etapa a pesquisa foi realizada em caráter exploratório, com procedimento técnico baseado em pesquisa bibliográfica e documental. Para esta etapa do estudo foi utilizado como fontes de dados: artigos acadêmicos, dissertações, livros, monografias e tese, com abrangência em experiências nacionais e internacionais. A coleta de dados buscou pelas definições do termo cidade inteligente (smart city). RESULTADOS E DISCUSSÃO Na língua inglesa o termo Cidades Inteligentes é chamado de “Smart Cities”, e para compreender o significado do termo a divisão em alguns grupos torna mais simples o entendimento. (2) As Cidades Virtuais são designadas aquelas que possuem redes digitais e aplicações eletrônicas que interligam as informações na cidade, podem ser chamadas também de: cidade digital, cidade da informação, fio da cidade, Telecidade, cidade baseada no conhecimento, comunidades eletrônicas, espaços comunitários eletrônicos, cidade flexível, cyberville. As Comunidades inteligentes ou Smart Community são cidades que apresentam uma característica que transcende as cidade virtuais, pois a tecnologia é utilizada para melhorar a qualidade de vida da comunidade. As Cidades Inteligentes podem ser entendida assim quando a tecnologia esta incorporado de forma que não percebemos sua presença ou ainda quando os Sistemas de Inovação e as TIC (Tecnologias da Informação e Comunicação) são interligadas com os cidadão e instituições de forma criativa. De acordo com Leite (2012)(4) as Cidades inteligentes incorporam a gestão com integração das informações, tendo em vista o cenário atual onde é possível medir, captar e monitorar as condições dos espaços urbanos. “O MIMOS (Malaysian Institute of Microelectronic Systems), por exemplo, indica que entre os usos figurados do termo ‘cidade inteligente’ incluem-se as noções de ‘cidade invisível’, ‘cidade da informação’, ’cidade ligada por cabos’, ‘telecidade’, ‘cidade baseada no conhecimento’, ‘cidade virtual’, ‘comunidades eletrônicas’, ‘espaços eletrônicos’, “flexibilidade’, ‘teletopia’, ‘cibercidade’ e outras, a maioria das quais não apresenta elementos de inteligência”.(3) As cidades inteligentes requerem a participação ativa de seus cidadãos para que possam intervir nas decisões relacionadas a cidade, sendo um aliado do poder publico, gerando assim uma inteligência coletiva onde o conhecimento individual é considerado no todo(1). CONCLUSÕES Esta pesquisa não pretende definir o termo “Cidades Inteligentes” apenas compreender sua referencia, e com este estudo observamos que a definição de cidade inteligente está baseada na tecnologia e inovação, no âmbito virtual, incorporados às práticas de gestão da cidade, ou seja a tecnologia está na cidade onde não se pode ver. O que se destaca no termo inteligente é que deve ser utilizado quando a cidade consegue incorporar a estes sistemas a capacidade de resolução de seus problemas. Uma evolução do termo na última década é a relação do cidadão neste contexto, onde o potencial criativo de pessoas e comunidades começa a ter um papel essencial nesse processo. REFERÊNCIAS 1. INTELI. Inteligência em Inovação, Centro de Inovação. Índice de Cidades Inteligentes – Portugal. Portugal, 2012. 2. KOMNINOS, N. The architecture of intelligent cities - Integrating human, collective, and artificial intelligence to enhance knowledge and innovation. Intelligent Environments 06. Institution of Engineering and Technology. 2006. pp. 13-20. 3. KOMNINOS, N. Cidades inteligentes - sistemas de inovação e tecnologias da informação ao serviço do desenvolvimento das cidades. 2008. Unidade de pesquisas Urenio. Universidade Aristoteliciana de Salônica. Acesso em 15 de junho de 2013. Disponível em: http://www.urenio.org/wpcontent/uploads/2008/11/cidades-inteligentes.pdf 4. LEITE, C. Cidades Sustentáveis. Cidades Inteligentes. São Paulo: Bookman, 2012 5. UNEP- United Nations Environment Programme. PNUMA lança Iniciativa Global para Cidades Eficientes no Uso de Recursos, 2012. Rio de Janeiro. Acesso em: 10/07/2013. Disponível em: <http://www.unep.org/PDF/PressReleases/Cities_Initiative_Rio+20_PR_FINAL_130612_PTBR.pdf>