Protistas - Colégio Jesus Adolescente

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PROTOZOÁRIOS
PROFESSOR – FERNANDO STUCHI
PP
RR
OO
TT
II
SS
TT
AA
SS
Professor – Fernando Stuchi
Reino Protista
Primeiro seres vivos Eucariontes
 Representantes
 Protozoários (heterótrofos, unicelulares e eucariontes)
 algas (autótrofos, uni e pluricelulares e eucariontes)
Protozoários
 Habitat
Terrestre e aquático;
Vida livre ou em associação com
outros seres vivos (parasitismo,
comensalismo e mutualismo).


 Sistema respiratório

Respiração aeróbia por difusão.
Professor – Fernando Stuchi
Protozoários
Professor – Fernando Stuchi
 Sistema excretor

Eliminam excretas por difusão.
 Sistema reprodutor

Reprodução assexuada e sexuada
(conjugação).
Quando o meio se torna
desfavorável, alguns
protozoários adotam a forma
de cisto
Professor – Fernando Stuchi
Protozoários – Classificação
 Sarcodíneos (locomoção e captura do alimento por pseudópodes);
 Cilióforos (locomoção e captura de alimentos por cílios);
 Mastigóforos (locomoção e captura de alimentos por flagelos);
 Esporozoários (não possuem organelas de locomoção).
Professor – Fernando Stuchi
Sarcodíneos (pseudópodes)
Amebíase
Agente: Entamoeba histolystica
Vacúolo contrátil
Núcleo
Sintomas: diarreia (disenteria
amebiana) e lesões no intestino,
podendo atingir outros órgãos
(fígado, pulmões e cérebro);
Transmissão: alimentos
contaminados com cistos, através das
fezes dos indivíduos infectados;
Prevenção: saneamento básico e
higiene pessoal.
Vacúolo digestivo
Pseudópode
Resumo do ciclo da amebíase
A – Evolução da Entamoeba
histolytica no organismo do homem;
B – Cistos maduros ingeridos pelo
paciente;
C – Ciclo não patogênico desenvolvendose na luz do intestino grosso;
D – Produção de cistos que são expulsos
pelas fezes;
E / F– Desenvolvimento da forma
invasiva (magna) do parasita na
parede intestinal, onde se alimentam de
hemácias ou restos celulares (necrose)
G – Propagação eventual das infecções
para o fígado, pulmões e outros órgãos.
Professor – Fernando Stuchi
Cilióforos
Paramecium
Os cilióforos, são protozoários que
locomovem-se por cílios.
Como todo protozoário é constituído
por apenas uma célula (unicelular),
possuindo as seguintes estruturas:
 Macronúcleo – controle vital
da célula;
 Micronúcleo – processo de
reprodução;
 Vacúolo Contrátil – controle
osmótico da célula;
 Citostoma – Ingestão do
alimento;
 Poro anal – defecação
(clasmocitose)
 Vacúolo Alimentar – digestão
Professor – Fernando Stuchi
Mastigóforos (flagelados)
Doenças: doença de chagas, leishmaniose, giardíase,
tricomoníase, doença do sono;
Professor – Fernando Stuchi
Doença de Chagas
Mastigóforos (flagelados)
Agente: Trypanossoma cruzi
Sintomas: cardiopatia chagásica e as
dilatações de órgãos cavitários que afetam
principalmente o aparelho digestivo
(megaesôfago, megacólon etc.), reações
inflamatórias (conjuntivite e edema
bipalpebral – Sinal de Romaña).
Transmissão: Percevejo (bicho barbeiro –
Triatoma infestans), transfusões de sangue,
gravidez , leite materno e alimentos
contaminados pelas fezes do barbeiro.
Prevenção: Combater o barbeiro e substituir
casas de pau-a-pique por casas de alvenaria
Professor – Fernando Stuchi
Pesquisas e estudos
 Estima-se em cerca de 18 milhões o número de indivíduos parasitados, nas
Américas do Sul e Central, com 300 mil casos novos por ano.
A doença foi descoberta em 1908, por Carlos Chagas
que encontrou pela primeira vez os flagelos no
intestino de triatomíneos (insetos), em Lassance,
Minas Gerais (Brasil).
Suspeitando-se que o esses insetos hematófagos
pudessem transmitir esse parasita ao homem ou a
outros animais, fez inocular macacos que
desenvolveram a doença. Fato único na medicina,
Chagas conseguiu estabelecer a etiologia, ciclo
parasitário, vetores, reservatórios e diagnosticar por
completo a doença.
O primeiro caso confirmado em seres humanos foi
em 14 de abril de 1909, numa menina de 2 anos em
Lassance (MG).
Professor – Fernando Stuchi
Representação esquemática do tripanossomo
Professor – Fernando Stuchi
Morfologia e Sistemática

Os membros da família Trypanosomatidae não apresentam sempre o mesmo aspecto.
Suas dimensões e morfologia alteram-se de acordo com a sua fase evolutiva ou o tipo de
hospedeiro que estejam a parasitar.
O Tripanosoma cruzi é um flagelado que
parasita os mamíferos e tem como
hospedeiros invertebrados numerosas
espécies de hemípteros hematófagos
(insetos que sugam sangue).
A transmissão do inseto ao homem
resulta, em geral, de processo
contaminativo da conjuntiva, das
mucosas ou lesões cutâneas (picadas)
com fezes do inseto. O protozoário entra
no hospedeiro vertebrado (homem), sob
a forma Tripomastigota e entra nas
células na forma Amastigota.
Professor – Fernando Stuchi
Ciclo Evolutivo do Tripanosoma cruzi
A – Multiplicação de forma
epimastigota no intestino do inseto;
B – Epimastigota transforma-se em
tripomastigota;
C – Invasão cutânea pelas fezes;
D – ao invadir as células do organismo
vertebrado transforma-se em
amastigota;
E – Com a morte das células, a forma
amastigota entra na corrente
sanguínea e transforma-se novamente
em tripomastigota;
F – Disseminam-se pelo organismo,
atacando músculos e outros tecidos;
G – O ciclo fecha-se quando o paciente é
sugado por outro triatomíneo e as
formas sanguícolas chegam no intestino
do inseto, transformando-se em
epimastigota.
Professor – Fernando Stuchi
Curiosidades
Carlos Chagas nasceu em 1878 em Oliveira (MG) e desde criança sempre obteve
interesse nos estudos médicos. Em 1897 mudou-se para o Rio de Janeiro para
estudar medicina, sendo orientado por Oswaldo Cruz.
O início de seus estudos foi no controle da
malária, porém tomou conhecimento de um
novo inseto hemíptero, que em seu
laboratório os dissecou e percebeu a presença
de um parasita.
Prontamente enviou amostras para seu
orientador Oswaldo cruz, que através de
processos infecciosos experimentais
constatou-se uma nova doença (Doença de
Chagas) e um novo parasita (tripanosoma
cruzi ) nome científico que Carlos Chagas
colocou em homenagem a seu professor.
Professor – Fernando Stuchi
Tratamento
 O tratamento para a doença de chagas é feito com a toma de medicamentos como
o Nifurtimox (Lampit) ou Benznidazol, medicamentos que causam efeitos
colaterais nos pacientes. Atualmente tem se testado o selênio como nova forma de
tratamento, mas não há certeza de seus benefícios .
 Ainda não se sabe o porque apenas 30% das pessoas que contraem a doença
(sorologia positiva) desenvolvem os quadros clínicos do parasita. A doença de
chagas atinge pacientes com idade média de 30 a 60 anos e somente no Brasil há
mais de 4 milhões de casos confirmados segundo OMS.
Essa e outras doenças que atingem as
populações pobres no mundo é
marcada pela ausência de estudos e
financiamentos das redes
farmacêuticas, atrasando assim os
tratamentos adequados aos
portadores de moléstias.
Professor – Fernando Stuchi
Fotos – Sintomas da doença
1
1 – Sinal de Romaña
2 – Cardiopatia Chagásica
3 - Megacólon
2
3
Professor – Fernando Stuchi
Leishmaniose
Mastigóforos (flagelados)
Agente: Leishmania braziliensis
Sintomas: lesões na pele (úlcera de
Bauru), boca, laringe e faringe,
febre, anemia e inchaço de órgãos.
Transmissão: Mosquito palha ou
birigui (Flebotomíneos)
Prevenção: controle do inseto e
vacinação.
Professor – Fernando Stuchi
Tipos de leishmaniose
Os parasitos do gênero leishmania são agentes de zoonoses que infectam
eventualmente a espécie humana (doenças do sistema fagocítico mononuclear –
SFM). Essas doenças apresentam-se em 3 tipos:
1. Leishmaníase cutânea : Produzem exclusivamente lesões cutâneas .
2. Leishmaníase cutâneo – mucosa: Aparecimento de lesões destrutivas
nas mucosas do nariz, boca e faringe.
3. Leishmaníase visceral: atingem o baço, fígado, medula óssea e tecidos
linfoides.
3
1
2
Professor – Fernando Stuchi
Hospedeiro Intermediário
 O cão doméstico é um dos maiores criadouros da doença, portanto cuide bem
de seu animal, pois a doença pode ser diagnosticada e tratada.
Professor – Fernando Stuchi
Mastigóforos (flagelados)
Giardíase
Agente: Giardia lamblia
Sintomas: infecção no
intestino, diarréia e
desidratação.
Transmissão: água e
alimentos contaminados.
Prevenção: saneamento
básico e higienização dos
alimentos.
Professor – Fernando Stuchi
Mastigóforos (flagelados)
Tricomoníase
Agente: Trichomonas vaginalis
Sintomas: inflamação da uretra,
próstata, prepúcio e vagina.
Transmissão: contato sexual.
Prevenção: correta higienização e
utilização de métodos
contraceptivos.
Professor – Fernando Stuchi
Doença do Sono
Mastigóforos (flagelados)
Agente: Trypanosoma brucei
Sintomas: sonolência contínua
e enfraquecimento do corpo,
podendo levar à morte.
Transmissão: mosca tsé-tsé
(distribuição é exclusivamente
africana)
Prevenção: erradicação do
mosquito.
Professor – Fernando Stuchi
 A doença possui dois períodos evolutivos:
 Primeiro Período – Uma pequena inflamação no local da
picada. Algum tempo após o estabelecimento do parasita,
eles invadem os vasos e gânglios linfáticos que aumentam de
volume.
 Segundo Período – As lesões são graves e afetam o
sistema nervoso central, causando reações inflamatórias
autoimunes na região encefálica (encefalite
desmielinizante).
Macroscopicamente as lesões são encontradas no
baço, gânglios, coração, encéfalo e meninges.
Professor – Fernando Stuchi
Esporozoários
Doenças: malária e toxoplasmose.
Professor – Fernando Stuchi
Esporozoários
Agente: Plasmodium
Sintomas: febre alta, tremores, calafrios e anemia.
Malária
Transmissão: Mosquito do gênero Anopheles (saliva).
Prevenção: erradicação do inseto e criação de peixes em lagoas.
Há quatro tipos de Plasmodium:

Vívax – febre terçã benigna (48/48 horas)

Malariae – febre quartã benigna (72/72 horas);

Falciparum – febre terça maligna (36 a 48 horas);

Ovale - limitada no continente Africano (febre terçã
benigna - ciclo de 48 horas)
Professor – Fernando Stuchi
Ciclo Evolutivo da Malária
G
H
F
A
B
E
D
C
A – Inoculação dos parasitos em forma
de esporozoítas pelo mosquito, na
circulação do homem;
B – Invasão e multiplicação assexuada
no interior das células hepáticas
(fígado) ;
C - Disseminação das formas
infectantes para as hemácias
(merozoítas);
D – Invasão e multiplicação assexuada
nas hemácias, passando pelas fases de
trofozoíta, esquizonte e merozoítas
sanguíneos que irão repetir o ciclo;
E – Formação no interior das hemácias
os gametócitos masculinos e femininos;
F – Ingestão dos gametócitos pelo
inseto;
G – Ciclo sexuado, com formação dos
gametas masculinos e femininos que
fecundam-se e formam o zigoto;
H – O zigoto produz os esporozoítas
que disseminam –se pela hemolinfa do
inseto.
Professor – Fernando Stuchi
Malária – A doença
 A malária é conhecida por diversos nomes, tais como: impaludismo, febre
palustre, febre intermitente, maleita, sezão, tremedeira, batedeira ou
simplesmente febre.
 A malária continua sendo uma das mais importantes doenças infecciosas, nas
regiões tropicais, estima-se que em seu apogeu o nº de casos mundiais
ultrapassou 100 milhões de pessoas, com 3 milhões de óbitos. Durante a 1º e 2º
guerras mundiais, exércitos foram dizimados por essa moléstia.
A principal ação patogênica dos plasmódios é
exercida pela anóxia dos tecidos (falta de
oxigênio), devido a destruição das hemácias.
Além disso a redução da taxa de hemoglobina
promove intervalos febris e anemia.
Com isso a circulação cerebral é aumentada ,
e se associa a uma hipertensão intracraniana,
podendo levar ao óbito.
Professor – Fernando Stuchi
Malária – novos estudos
 Em alguns lugares da África, constatou-se que a frequência de formas graves
estava relacionada com a capacidade potencial do Plasmodium falciparum
induzir a produção do fator de necrose tumoral (TNF).
Para codificar o TNF deve-se
ativar alguns genes de nosso
material genético, portanto o
Plasmodium possui a
capacidade de alteração
genética no organismo
humano, causando graves
problemas como hemorragias
cerebrais, nos olhos e aparelho
digestório.
Professor – Fernando Stuchi
Esporozoários
Toxoplasmose
Agente: Toxoplasma gondii
Sintomas: febre e aumento do
linfonodos, lesões nos olhos e em
outros órgãos.
Transmissão: cistos presentes nas
fezes do gato e em carnes mal
cozidas.
Prevenção: evitar o consumo de carne
mal cozida e o contato com animais.
Obs: Essa doença pode ser transmitida
de mãe para filho durante a gravidez.
Professor – Fernando Stuchi
Toxoplasmose – A doença
 A toxoplasmose é zoonose que infecta o gato e numerosas outras espécies de
vertebrados, inclusive o homem. Sua importância atual decorre de :
a) Infecção cosmopolita (toda parte do mundo) e estar muito bem difundida;
b) Atacar fetos e crianças pequenas
c) Infecção oportunista que se manifesta com gravidade, sempre que o paciente
venha a sofrer imunodeficiência de qualquer natureza .
Pelo menos 30% dos aidéticos que são soropositivos para T.gondii
desenvolverão a toxoplasmose.
Professor – Fernando Stuchi
Toxoplasmose - A Transmissão
 O gato é o hospedeiro definitivo,
pois somente no seu intestino
desenvolve-se a fase sexuada do
parasito e a produção dos cistos
que serão eliminados ao meio
ambiente pelas fezes.
 Os roedores que se contaminam
com os cistos (hospedeiro
intermediário), serão alimento de
outros gatos, que contrairão a
doença. Muitos animais
domésticos ou silvestres também
adquirem a infecção, através de
alimentos contaminados.
 O homem infecta-se ao comer
carne mal cozida desses
hospedeiros o quando ingerem
diretamente o cistos nas fezes do
gato.
OBRIGADO !!!!!
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