IV SIMPÓSIO INTERNACIONAL DE CIÊNCIAS INTEGRADAS DA UNAERP CAMPUS GUARUJÁ Oxigenoterapia Hiperbárica: o que será isso? Ricardo Leocádio Nunes Discente do curso de Graduação em Enfermagem da Unaerp – Campus Guarujá e-mail: [email protected] [email protected] Gabriel Rodrigues de Mendonça Discente do curso de Graduação em Enfermagem da Unaerp – Campus Guarujá e-mail: [email protected] Fabiana dos Santos Martins Discente do curso de Graduação em Enfermagem da Unaerp – Campus Guarujá e-mail: [email protected] Este simpósio tem o apoio da Fundação Fernando Eduardo Lee Resumo: A Oxigenoterapia Hiperbárica (OHB) promove uma rápida cicatrização, diminuição do tempo de hospitalização e conseqüente redução de custos no tratamento de lesões. Esse estudo tipo bibliográfico descreve baseado na literatura a história da OHB, Leis dos Gases, indicações e contraindicações dessa modalidade de tratamento. Sugere-se que os enfermeiros que atuam nessa modalidade de tratamento publiquem seus dados para que outros colegas apreendam mais sobre esse tipo de tratamento e consigamos manter a Ciência em Enfermagem. Palavra – Chave: Oxigenoterapia hiperbárica, enfermagem. Apresentação: oral. Seção 4 - Curso de Graduação em Enfermagem da Unaerp - Campus Guarujá 1. Introdução: Hiperbárico significa “relacionado com, produzindo operando, ou ocorrendo em pressões maiores que pressões atmosféricas normais.” Já por volta de 1600, profissionais já utilizavam pressão atmosférica com intuito de curar, na medicina o tratamento com OHB teve sua origem nas atividades de mergulho, ligada à exploração do ambiente subaquático, onde começaram a surgir problemas da exposição do homem a este meio, como doença descompressiva. A partir do Século XIX, com o desenvolvimento de equipamentos de mergulho de uso individual, mais sofisticados, o homem estava chegando a profundidades cada vez maiores. Ao mesmo tempo cresciam na construção de pontes e minas, tornou-se então que fossem realizados estudos para determinar os limites ao qual o homem poderia estar exposto aos ambientes pressurizados e subaquáticos. Conforme o tempo passou, aparelhos de ar comprimido evoluíram na aparência e função. Também foi descoberto que o uso de ar comprimido podia facilitar outros métodos. Por exemplo, um cirurgião francês chamado Fontaine criou uma câmara móvel que tirava proveito de uma lei básica da física, a lei de Henry (a solubilidade de um gás dissolvido em um líquido é proporcional à pressão parcial do gás acima do liquido), fazendo com que nenhuma reação química ocorra. Ao aumentar a pressão atmosférica dentro da câmara, Fontaine foi capaz de aumentar a quantidade de oxigênio transportada pela corrente sanguínea do paciente durante a administração da anestesia com óxido nítrico, isto impedia que os níveis sanguíneos caíssem muito como tipicamente ocorria com aprofundamentos anestésicos cirurgicamente aceitáveis. No inicio do século XX, Cunningham observou que pacientes com doenças cardiovasculares que morassem em altitudes maiores passavam piores que pacientes comparáveis aos que viviam mais próximos do nível do mar. Suspeitando que as mudanças de altitudes fossem as responsáveis, Cunningham formulou a hipótese de que aumentando a pressão além de um nível normobárico conferiria um beneficio ainda maior. Ele tratou com sucesso uma jovem colega gripe que estava próxima da morte por falta de O2 secundário a restrição pulmonar. Com aquele sucesso inflando sua confiança, ele desenvolveu uma câmara hiperbárica cilíndrica de aproximadamente 3 metros de diâmetro por 27 metros de comprimento, que podia ser usada para tratar muitos problemas. A sorte de Cunningham tomou outra guinada após a recuperação de um paciente afligido com doença renal. Atribuindo sua dramática melhora na saúde a terapia hiperbárica, o paciente agradecido construiu uma câmara perfeita para um rei. Esta câmara construída em Kansas City em 1921 era uma bola inteira de aço de aproximadamente 20 metros de diâmetro e equipada com uma sala de espera, sala de refeições, tapetes caros e quartos particulares. Tão grandiosa quanto podia ser, a maior e provavelmente a mais ostensiva câmara hiperbárica na história encontrou um fim indigno. A continuação de sua sobrevivência dependia de sucessos demonstráveis. Cunningham postulava que bactérias anaeróbicas eram responsáveis por cânceres, hipertensão arterial e outros problemas. Baseado nisto, ele previu que tudo se resolveria em pressões atmosféricas elevadas que aumentassem o nível de O2. Infelizmente autoridades médicas não acharam os resultados animadores, e o Hospital hiperbárico de Cunningham foi fechado e demolido. Em 1670, Robert Boyle observou como o olho de uma serpente podia emitir uma bolha de gás visível através da córnea, ele concluiu que tecidos submetidos à descompressão rápida podiam emitir bolhas de gases previamente dissolvidos. Então ele concluiu que em uma temperatura constante, o volume e pressão de um gás são inversamente proporcionais, ou seja, em gás irá comprimir proporcionalmente a quantidade de pressão exercida sobre ele (lei de Boyle). A lei de Boyle ajuda a explicar o que acontece quando uma garrafa de refrigerante quente é aberta. Sob pressão, um grave volume de dióxido de carbono se dissolve na bebida (lei de Henry). Quando a tampinha é removida, a pressão sobre o líquido é aliviada e o fluido não consegue segurar tanto o gás na solução. A solução é empurrada rapidamente para fora em forma de bolhas. Durante o mergulho em um mar profundo, o gás inerte inspirado em uma pressão relativamente alta se dissolve e acumulase nos tecidos do corpo. Conforme o mergulhador retorna a superfície, o gás pode formar bolhas que interferem com o processo fisiológico normal, a circulação sanguínea pode romper por bolhas que obstruem os vasos sanguíneos pequenos, e pode surgir dor quando as bolhas tentam se expandir dentro dos espaços fechados das articulações. No Brasil, um dos pioneiros foi o Professor Dr. Álvaro de Ozório Almeida, que dedicou seu trabalho ao estudo da fisiologia e da oxigênoterapia hiperbárica. Em 1934 fez a primeira divulgação de seus trabalhos sobre os efeitos tóxicos do oxigênio hiperbárico sobre suas pesquisas no tratamento de câncer com OHB e também sobre a radioterapia. Em 1937 a sociedade Brasileira de dermatologia descreveu a melhora clinica de seus pacientes com hanseníase submetida a oxigênoterapia hiperbárica e injeção azul de metileno para potencializar a reação de oxidação nos lepromas, o professor observou: Redução da reação inflamatória Desaparecimento de lesões nodulares Aumento do peso e melhora do estado geral dos pacientes Redução do número absoluto de mycobactérias, além de alterações em suas morfologias. Remissão completa e desaparecimento dos bacilos em 6 pacientes O professor foi também pioneiro no tratamento da gangrena gasosa em câmara hiperbárica. O professor foi também pioneiro no tratamento da gangrena gasosa em câmara hiperbárica, estes e outros estudos foram publicados no exterior em pelo menos quatro idiomas e têm até hoje o seu valor e pioneirismo reconhecidos na comunidade internacional da especialidade. Em 1995 o CREMESP resolve Art. 1º aprovar a regulamentação do uso da oxigenação hiperbárica, sendo sua indicação de exclusiva de competência médica. As indicações para a Câmara Hiperbárica são controladas pela Sociedade Brasileira de Medicina Hiperbárica (SBMH). Atualmente a terapia hiperbárica tem duas grandes linhas de aplicação. Uma seria na aplicação clínica e a outra diz respeito à saúde ocupacional e medicina do trabalho, cuidando de doenças advindas da atividade profissional de trabalhadores como mergulhadores e aeronautas. Hoje na Medicina, ficou comprovado com evidencias cientificas, os benefícios alcançados no tratamento com OHB : rápida cicatrização, diminuição do tempo de hospitalização e conseqüente redução de custos. A finalidade desse estudo foi de esclarecer aos estudantes do curso de Graduação em Enfermagem mais uma forma de tratamento alternativo que é a aplicação clínica com a Oxigenoterapia Hiperbárica. 2) Objetivos Descrever baseado na literatura a Oxigenoterapia Hiperbárica (OHB) para os estudantes de Graduação em Enfermagem da Unaerp – Campus Guarujá. 3) Metodologia Este estudo tipo bibliográfico, baseou-se em livros, artigos, simpósios e sites de especialistas. A pesquisa bibliográfica é o levantamento de textos já publicados sobre o tema proposto com a finalidade de permitir ao pesquisador a elucidação de seu problema de pesquisa ou explorando novas áreas. Nessa pesquisa foram utilizados textos que mais contribuíram com o tema devido ao seu modo de explanação e atualidade sobre o assunto. O período de busca foi de março a setembro de 2007. 4) Resultados e Discussão: O tratamento com Oxigenoterapia Hiperbárica tem como objetivo principal à atuação em distintas patologias, acelera a cicatrização de tecidos por estímulos de fibroblastos e osteoblastos, diminuindo a mortalidade em pacientes sépticos e necróticos graves, evitando amputações e diminuindo o tempo de internação hospitalar e demais procedimentos e custos envolvidos. a) Lei dos Gases Para entender com melhor clareza todo o processo que envolve a terapia com oxigênio Hiperbárico, há necessidade de se retomar alguns dos conceitos que estão presentes no transporte de O2 pelo sangue até os tecidos. Quando Respiramos, estamos com uma mistura de gases que compõem o ar, esta composição é principalmente composta por 79% de nitrogênio e 21% de Oxigênio (% varia de acordo com literaturas), suas características: Oxigênio – Incolor, inodoro, não combustível, mas comburente; Nitrogênio – Inodoro, incolor, narcótico; Hidrogênio – Gás leve, ativo raramente encontrado em seu estado livre; CO2 – Presente no ar, altamente tóxico. É importante saber que todas as moléculas de gases presentes na respiração, são moléculas simples que se movimentam aleatoriamente entre elas, num processo denominado difusão. Porém, para que a difusão aconteça é necessária à presença de uma energia. Está energia é gerada através do movimento contínuo entre as moléculas, as moléculas livres, ou seja, aquelas que não estão unidas a outras. Fazem assim um movimento linear até que se choquem entre si e com outras moléculas, dessa forma desvia-se em várias direções. É importante entendermos um pouco da pressão – definida como força ou peso exercido sobre uma determinada área, lei de Boyle: em temperatura constante, o volume de um gás varia inversamente proporcional com a pressão. A pressão parcial de um gás (Pp) é diretamente proporcional ao numero de suas moléculas, presentes no volume total. Lei de boyle “núcleo interdisciplinar de pesquisa e tratamento de feridas” Sendo assim, Pp=Pt. Faz-se necessário lembrar, que cada gás têm sua pressão parcial e que a velocidade de difusão de cada gás é diretamente proporcional a ela. No processo da respiração, a difusão está presente no transporte do oxigênio para o sangue pulmonar e em movimento inverso o dióxido de carbono, do sangue para os alvéolos. O movimento cinético entre as moléculas dentro de um espaço,, sobre uma superfície tem como resultado a pressão exercida desse gás sobre essa superfície. Portanto, a pressão de um gás agindo nas superfícies das vias respiratórias e alvéolos é proporcional ao somatório das forças de impacto de moléculas colidindo na superfície em qualquer instante. Ao nível do mar a pressão do nitrogênio nessa mistura representa cerca de 600mmhg, e de oxigênio cerca 160mmhg, perfazendo um total de 760mmhg na soma total das parciais de cada gás. Ao percorrer o caminho em direção aos alvéolos, a quantidade de O2 é reduzida a 100mmhg, chegando a corrente sanguínea com uma concentração de 90mmhg. Os gases dissolvidos em água nos tecidos do corpo desempenham também uma pressão porque suas moléculas dissolvidas estão em constante movimento e têm energia. Então enquanto a molécula de um gás dissolvido num liquido uma superfície como a membrana da célula, ele desempenha sua pressão parcial. Aqui nesse caso usaremos como símbolos às pressões individuais de cada gás: PpO2 – Pressão parcial de O2, PaO2 – Pressão arterial de O2. A difusão molecular é fenômeno de transporte da matéria em que um soluto é transportado devido aos movimentos das moléculas de um fluido. Estes movimentos fazem com que, do ponto de vista macroscópico, seja transportado o soluto das zonas de concentração mais elevada para as zonas de concentração mais baixa. A quantificação da intensidade efetiva da difusão nos líquidos depende de sua solubilidade. O dióxido de carbono é altamente solúvel, quando comparados ao nitrogênio e ao oxigênio. Oxigênio – 1,0, Nitrogênio – 0,5 Dioxido de Carbono – 20,3. Os gases têm importância na respiração se difundem com facilidade através das membranas celulares. A quantidade de um gás que se dissolve em um liquido é praticamente proporcional à pressão parcial que este gás exerce contra a superfície do liquido, mantida constante a temperatura. Lei de henry “núcleo interdisciplinar de pesquisa e tratamento de feridas” Dessa forma se a parede das membranas são permeáveis, o poder de penetração é diretamente proporcional a sua pressão parcial. Outro conceito importante é a dissociação da oxi-homoglobina: a relação entre a PaO2 na saturação fixação de O2 à hemoglobina não é uma relação direta. Quando se eleva à pressão a níveis hiperbáricos a hemoglobina não aumenta a sua capacidade de saturar-se com o O2 o que aumenta de forma gradual é quantidade de O2 diluído no plasma. Sendo assim, quando a PaO2 cai a PtO2 permanecesse elevada por várias horas, favorecendo a oxigenação tecidual. b) Das indicações: Indicações, contra-indicações e efeitos colaterais para a terapia de câmara hiperbárica: Órgão controlador das indicações de oxigênoterapia Hiperbárica a nível mundial UHMS – Undersea and Hiperbaric Medical Society No Brasil a indicação foi regulamentada pelo conselho federal de medicina, através da resolução CFM – 1457/95, o controle é feito pela Sociedade Brasileira de Medicina Hiperbárica. A indicação para o tratamento com Oxigênoterapia Hiperbárica é de exclusiva competência médica. A realização da Oxigênoterapia Hiperbárica deve ser realizada pelo médico ou sob sua supervisão. Patologias indicadas ao tratamento com OHB: Doença descompressiva Embolia Gasosa Embolia traumática pelo ar Envenenamento causado por monóxido de carbono, por cianeto ou inalação de fumaça Gangrena gasosa clostridiana Síndrome de founier Outras infecções necrotizantes de tecidos moles: celulites, fasceites e miosites Vasculites agudas de etiologias alérgicas, medicamentosa ou por toxinas biológicas Lesões por radiação Anemia aguda, sanguínea Isquemias agudas traumáticas: Lesão por esmagamento, síndrome comportamental, reimplantes de extremidades amputadas e outros Queimaduras térmicas e elétricas Lesões refratarias: úlceras de pele, pé diabético, escaras de decúbito, úlceras por vasculites auto – imunes, deiscências de suturas Osteomielites Retalhos ou enxertos comprometidos ou de risco Abscessos intra – abdominais e intra – craniano nos casos de impossibilidade de transfusão Contra indicações: uso de medicamentos quimioterapicos (doxorrubicin – cispladium) Pneumotórax não tratado Infecções da vias aéreas superiores DPOC com retenção de CO2 Hipertermia Hipertensão Hiperglicemia Cirurgia prévia em ouvido Claustrofobia Convulsões O paciente deve ser sempre avaliado com relação as suas condições fisiológicas e funcionais pelo médico e vetado o tratamento quando encontrado anormalidades que o coloque em risco ao tratamento com oxigenoterapia hiperbárica. Submetendo o paciente a uma pressão duas ou três vezes maior que a pressão atmosférica com 100% O2, você consegue aumentar o número de moléculas de O2 no plasma uma vez que com o aumento da pressão o volume do gás diminui. A quantidade de hemoglobina saturada não se modifica, portanto não haverá mudanças nas condições do sangue arterial e sim do plasma. Uma vez retirado o paciente deste ambiente os níveis de oxigenação caem e o gás começa a ser eliminado. Para isso é importante que a despressurização seja lenta, lembrando que o volume do gás está aumentado porque a pressão está sendo diminuída. O O2 arterial rapidamente diminuirá, porem os níveis elevados de O2 permanecerão no plasma permitindo maior oferta de O2 aos tecidos lesados. Os efeitos comprovados com o tratamento com oxigenoterapia hiperbárica são: hiperoxigenação do sangue e dos tecidos, vasoconstrição, facilitando o retorno venoso e como conseqüência causando a redução dos edemas, pressões compartimentais, melhora da função imunológica do hospedeiro através da disponibilidade maior de O2, necessidade de O2 dos leucócitos e inativação de toxinas de clostrídios, redução das bolhas, efeito regenerativo e produção de colágeno. 5) Considerações Finais: Este estudo atingiu seu objetivo ao descrever baseado na literatura a história da Oxigenoterapia Hiperbárica, seu conceito, em que leis esta baseada, suas indicações e contra indicações. Espera-se que os estudantes de Enfermagem da Unaerp – Campus Guarujá consigam absorver a importância do conhecimento científico para cuidar dos clientes, pois apesar de ser um tipo de tratamento que requer prescrição médica, é muitas vezes o exame físico do enfermeiro que indica ao médico esse tipo de tratamento de saúde. Sugere-se que os enfermeiros que trabalham diretamente com a OHB publiquem seus dados, pois só assim a Enfermagem conseguirá manter sua evolução enquanto Ciência em Enfermagem. 7) Bibliografias Consultadas: 1. Guyton AC, Hall JE. Fisiologia Humana e mecanismos das doenças 6 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; Rio de Janeiro, 1988; 291,301. 2. Hudak CM, Galo BM. Cuidados Intensivos de Enfermagem – Uma abordagem Holística, 6 Ed, Ed Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, 1997, 362,365 3. Milton Rodrigues Jr, Alexandre Rodrigues Marra, Maria de Fátima Paula. Pré-simpósio de oxigenoterapia hiperbárica “Hospital Albert Einstein”. São Paulo, SP, 2002. 4. Medicina Hiperbárica uma Breve História, Daniel S. Morrison, R. Dincan Kikby, Ph D. (Homepage da Internet). (Acessado em 24 de set. 2007). Disponível em: http://www.geocities.com/quackwatch/hm01.html 5. Enciclopédia WIKPÉDIA. Lei de Henry, Lei de Dauton, Lei de Boyle – A Enciclopédia Livre. (Homepage da Internet). (Acessado em 25 de set. de 2007). Disponível em: http://pt.wikipedia.org/wiki/Lei_de_Boyle-Mariotte http://pt.wikipedia.org/wiki/Lei_de_Boyle-Mariotte http://pt.wikipedia.org/wiki/Lei_de_Henry 6. Candido LC. Feridólogo: Núcleo Interdisciplinar de Pesquisa e Tratamento de Feridas. [Homepage da Internet]. [Acessado em 24 set. 2007]. Disponível em : <http:// http://www.feridologo.com.br/mergulhosaturacao.htm 7. ECOTEC Equipamentos e sistemas Ltda – (Homepage da Internet). Acessado 26 de set. 2007). Disponivel em : http://www.ecotecmed.com.br/ohb.htm 8. Dr. José Augusto Monteiro Camara Hiperbárica Hospital 9 Julho – Oxigenoterapia Hiperbárica. (Homepage da Internet). (Acessado em 24 set. 2007). Disponível em : http://www.hiperbarico.com.br/equipe.php 9. OHB-RIO Medicina Hiperbárica Ltda. (Homepage da Internet). (Acessado em 24 set. 2007). Disponível em:http://www.ohbrio.med.br/ozorio_de_almeida.html 10. Medicina Hiperbárica de Santos (Homepage da Internet) (Acessado em : 30 set. 2007) Disponível em : www.hiperbaricasantos.com.br/medicina.htm