Ficha artística - FCSH - Universidade NOVA de Lisboa

Breve descrição do GTN
O Grupo de Teatro da Nova é um grupo de teatro universitário integrado na
Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa.
Este Grupo, que funciona como núcleo da Associação de estudantes da FCSH,
é de participação livre e gratuita, que desenvolve, ao longo de cada ano lectivo,
várias actividades, sendo a mais importante a criação de um espectáculo final.
A formação do grupo remonta a 1982, tendo tido alguns períodos de interregno.
Desde 2004, que apresenta uma actividade regular de apresentação de
espectáculos e performances.
Nos últimos oito anos tem sido sempre integrado na Programação do FATAL
(Festival Anual de Teatro Académico de Lisboa), tendo, em 2006 e 2010,
recebido o prémio Fatal/Cidade de Lisboa para espectáculo mais singular e
inovador da programação dos respectivos anos, com os espectáculos "Com
Conforme Consoante Contra" (enc. Diogo Bento) e "Antitheos ou a divina
antagonista" (enc. Adriana Aboim). Em Junho de 2007, o Júri do FATAL
considerou o espectáculo "Blame Beckett" (enc. Diogo Bento), a partir da obra
de Samuel Beckett, o melhor espectáculo da programação do Festival. Em
2008, o espectáculo "Máquina-Édipo" (enc. Diogo Bento), a partir do Édipo Rei
de Sófocles e do Anti-Édipo de Deleuze e Guattari, foi distinguido com uma
Menção Honrosa no mesmo festival. O mesmo sucedeu em 2009, 2010 e 2013
com os espectáculos "Atentados" e "Ensaio para Um Lugar À Sombra", cuja
encenação esteve a cabo de Adriana Aboim, e o último “Morro como País” com
encenação de John Romão.
Em 2014, o GTN foi integrado na Programação do FATAL, sendo esse um ano
de mudança de grupo e encenador(a) – o Júri frisou o forte envolvimento de
toda a equipa no projecto. “ Ecstasy” de Irvine Welsh, encenado por Marina
Albuquerque, esteve em cena durante três semanas, na FCSH, e integrou o
programa do festival internacional de teatro universitário da Corunha, FITEUC,
em Março de 2015. Nessa altura, o GTN, já com novos membros, ensaiava
“PANICA” de Alejandro Jodorowsky. Esta peça esteve em exibição no teatro do
Bairro, de 13 a 17 de Maio de 2015, tendo recebido inúmeras criticas positivas.
Integrou os programas dos festivais de Teatro Universitário: FATAL e FATELA.
Sinopse
Obra-prima da arte de vanguarda russa e ponto alto da produção teatral de
Maiakóvski, a comédia fantástica O percevejo —escrita no final de 1928 —
assinala também um ponto de inflexão na trajetória do poeta. Neste texto, o
entusiasmo de Maiakóvski com a Revolução de 1917 dá lugar a uma visão
crítica do futuro do socialismo, expressa numa sátira contundente que mistura
temas jornalísticos, jingles publicitários, mitos pessoais, canções, política, amor
e ficção científica.
Autor
Vladimir Mayakovsky (1893-1930) foi um poeta, dramaturgo e teórico russo,
frequentemente citado como um dos maiores poetas do século XX.
Escritor de destino glorioso e de malograda existência, Maiakowsky teve a
curiosa condição de ser dos raros artstas cuja ora constitui uma unidade de
expressões diversas. Os poemas, os artigos e as réplicas que escreveu em
cada uma das épocas correspondentes ás suas peças unem-se a elas pelos
vínculos das ideias expressas, são como o seu complemento. Teatro, poesia,
cinema, jornalismo, foram em cada período da actividade de Maiakowsy
veículos de uma mesma organização simbólica, de um mesmo padrão de
critica ao estado e á vida russa.
Portanto,além de poemas, escreveu também ensaios sobre a arte poética e
artigos curtos de jornal, peças de forte sentido social e rápidas cenas sobre
assuntos do dia, roteiros de cinema arrojados e fantasiosos e breves filmes de
propaganda.
Apesar do sucesso da peça, a montagem original de O percevejo — com
cenários de Ródtchenko, trilha sonora de Shostakóvitch e encenação de
Meyerhold — foi duramente criticada por dirigentes partidários que acusavam
Maiakóvski de ser formalista e pouco didático, o que contribuiu para o desgaste
do poeta, que cometeria suicídio, em 1930.
Encenadora:
Marina Albuquerque nasceu em Lisboa a 7 de Novembro de 1968. Terminou
o Curso de Formação de Actores do Conservatório (Escola Superior de Teatro
e Cinema) em 1990. No TEATRO integrou o Teatro do Século durante oito
anos e sempre trabalhou em diversos teatros, com vários encenadores, tais
como: Inês Câmara Pestana, Luís Miguel Cintra, Fernanda Lapa, António Pires,
Martim Pedroso, Almeno Gonçalves, Ana Tamen, José Wallenstein, Cláudio
Hochman, entre outros.
Na TELEVISÃO participou em várias séries, novelas e sitcoms, onde se
destacam ”,“Deixa Que te Leve”,”Morangos com Açúcar “, “Mulheres”, “ O Que
as Mulheres Querem”, “Mundo Meu”, “Ana e os Sete”, “Malucos do Riso”,“SOS
Crianças”, “O Jogo”,“A lenda da Garça”, “Débora”, “Ballet Rose”, entre outros.
No CINEMA fez “ Variações de Casanova” de Michael Sturminger, “O Barão” ,“
Virados do Avesso” e “Sudwestern” de Edgar Pêra, “Cinerama”,de Inês
Oliveira,”Ilhéu de Contenda”, de Leão Lopes, “Daqui para a Alegria” de Jeanne
Waltz, “Un combat d´amour un songe” de Raul Ruiz, ,“Só por Acaso” de Rita
Nunes, “Xavier” de Manuel Mozos, “O Meu Sósia e Eu” de Tiago Guedes,
“Partem Tão Tristes os Tristes” de Teresa Prata, entre outros.
Encenou "Entrevista Aluada” de Lanford Wilson (nos Primeiros Sintomas e na
Pensão Amor),“O escurial” de Michel Ghelderode, “Selvagem/Amor” de Sam
Shepard e os “Anjos de Bernardo” a partir de Bernardo Santareno, na galeria
ZDB.
Trabalha com o GTN (Grupo de Teatro da Nova) desde 2013, onde dirigiu
“Ecstasy “de Irvine Welsh, “Panica” de Alejandro Jodorowsky, e,
actualmente,“O Percevejo” de Maiakowsky.
Ficha Técnica:
Autor: Vladimir Maiakowsky
Tradução revista por Alexandre O`Neill
Encenação: Marina Albuquerque
Actores:
Alexandra Faustino
André Marques
Carolina Rodrigues
Cristina Benedita
Daniela Gonçalves
Gonçalo Vale
Henrique Laurentino,
João Vasco
Joana Calado
Mafalda Perez
Mariana Amorim
Marta Correia
Raimundo Henriques
Vítor Caixeiro
Wilson Ledo
Cenografia: Berto Esperto e Tiago Costa
Arranjos musicais: Henrique Laurentino
Coreografias: Cristina Benedita
Produção: Daniela Gonçalves, Joana Calado, Mafalda Perez, Mariana Amorim
e Marta Correia.
Audiovisuais: (Ainda não definido)