Sistema Reprodutor

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02/23/2008
Aparelho Reprodutor
Masculino
Sistema Reprodutor
Testículos
Epidídimos
URI – Campus de Santo Ângelo
Curso de Psicologia - Anatomofisiologia
Prof. Claudio Alfredo Konrat
Canais Deferentes
Vesículas Seminais
Prof. Claudio A. Konrat
Próstata
Uretra
Pênis
Testículos
Fisiologia
Participa na reprodução produzindo os gametas masculinos,
os espermatozóides, que são células haplóides (contendo
apenas metade dos cromossomos de uma célula normal).
No interior de cada testículo
existem cerca de 900
túbulos seminíferos, cada
um com aproximadamente
60 cm. de comprimento.
É responsável pela introdução dos gametas masculinos no
interior do aparelho reprodutor feminino, propiciando a
fecundação.
No interior dos túbulos
seminíferos é que, a partir
de certa fase da puberdade,
ocorre a espermatogênese,
isto é, a produção dos
espermatozóides.
Prof. Claudio A. Konrat
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Produz considerável quantidade de hormônio masculino,
a testosterona, responsável pelo desenvolvimento dos
caracteres sexuais primários e secundários no homem.
Espermatogênese
Espermatogônias
Estimulação Hipofisária
Espermatócitos Primários
Espermatócitos Secundários
Puberdade
Espermátides
Estimulação
Germinativa
Espermatozóides
Estimulação
hipotalâmica
Tipos Celulares do Testículo
Responsável pela espermatogênese
Células de Sertoli
Tecido de sustentação – produz enzimas e hormônios
Células de Leydig
Responsáveis pela produção de testosterona
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Epitélio Germinativo
FSH e LH
Hipófise
Anterior
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Líquido Seminal
Espermatozóides
Epididimo
Os espermatozóides adquirem
maturidade durante sua
passagem através de um outro
túbulo, bem mais comprido e
único em cada testículo, o
epidídimo.
Durante alguns dias os
espermatozóides passam pelo
interior do epidídimo e,
durante este tempo, adquirem
a maturidade, isto é, a
capacidade de se locomover e
fecundar um óvulo.
Vesículas Seminais
São duas, uma em cada canal
deferente, pouco antes que este
atinja a próstata.
Canal Deferente
Pouco antes da ejaculação,
secretam o líquido seminal.
Por ele são transportados desde a bolsa escrotal até o interior da cavidade
pélvica, acima, onde se juntará à uretra, no interior da próstata.
No interior dos canais deferentes, embora já maduros, os espermatozóides
permanecem imóveis. Isto se deve principalmente ao pH ácido encontrado no
interior dos canais deferentes.
Prof. Claudio A. Konrat
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Na medida em que os espermatozóides vão deixando o epidídimo, a cada lado,
vão passando por um outro túbulo, mais calibroso.
GLÂNDULAS BULBO-URETRAIS:
O líquido seminal é um líquido
viscoso e amarelado, rico em
nutrientes e açúcares
Esse líquido é importante aos
espermatozóides durante o trajeto
no interior do aparelho
reprodutor feminino.
O pH alcalino é importante para
neutralizar a acidez encontrada no
interior dos canais deferentes e no
interior da vagina.
Aparelho Reprodutor
Uretra, Glândulas Acessórias e Pênis
São duas, localizadas no segmento bulbar
da uretra. Pouco antes da ejaculação,
drenam muco ao interior da uretra.
Próstata
Pouco antes da ejaculação, a
próstata secreta no interior da
uretra o líquido prostático, um
líquido esbranquiçado, leitoso e
alcalino.
URETRA: Longa no homem, inicia-se
abaixo da bexiga, passa pelo interior da
próstata (onde recebe o sêmen) e, após
passar próxima à sínfise pubiana
(segmento bulbar), atinge o pênis.
Feminino
Vulva (Grandes Lábios,
Pequenos Lábios e
Clitóris)
PÊNIS: Sua função é a introdução do material germinativo no interior
do aparelho reprodutor feminino. )s tecidos eréteis, em seu interior,
são formados por grande quantidade de cavidades semelhantes a
esponja, por onde passa sangue durante todo o tempo.
Canal Vaginal
Tubas Uterinas
Anatomia Perineal
Importante papel da
musculatura perineal
Músculo elevador do ânus
Corpos Cavernosos
Ovários
Paramétrios /
Ligamento Tubo
Ovariano
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Útero
Durante o ato sexual, com a
excitação masculina, estes tecidos
recebem um suprimento de
sangue ainda maior, o que os
tornam intumescidos e inflados. O
pênis com isso aumenta de
volume, tornando-se rígido e
ereto. Tal fenômeno é conhecido
como ereção.
Mamas
Fisiologia
O desenvolvimento das mamas,
para que a produção de leite seja
possível, depende de hormônios
produzidos pelas gônadas
femininas.
receber os gametas masculinos durante o ato sexual
propiciar as condições favoráveis à fecundação, formando um
zigoto
Corpo Esponjoso
e, ocorrendo de fato uma fecundação, possibilitar, durante vários
meses, o desenvolvimento do embrião e do feto
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após o nascimento, durante vários meses, a alimentação da criança
depende de nutrientes produzidos por sua própria mãe (leite
materno).
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Amadurecimento Folicular
Os Ovários
Os folículos, durante o crescimento,
produzem uma considerável quantidade do
hormônio estrogênio.
Os dois ovários apresentam
em seu estroma desde o
nascimento,
aproximadamente 300.000
folículos imaturos
denominados folículos
primários.
Após alguns dias de constante crescimento
os diversos folículos atingem um grau
máximo de desenvolvimento e passam a ser
denominados folículos maduros.
Supostamente devido a uma alta quantidade
de estrogênio produzido pelos diversos
folículos maduros, a adeno-hipófise passa a
secretar, subitamente, uma grande
quantidade do hormônio LH (Hormônio
Luteinizante).
A partir da puberdade, sob
influência do FSH, a cada
ciclo alguns dos folículos
passam por modificações,
passando por diversas
fases: folículos primários folículos em crescimento folículos maduros.
O aumento súbito na secreção do LH é
conhecido como “pulso do LH”. O pulso do
LH é um dos mais importantes fatores
responsáveis pela ovulação
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Cada folículo primário
apresenta, em seu interior,
um óvulo ainda imaturo
denominado oócito
primário.
A segunda fase do ciclo
O Endométrio Proliferativo
As alterações cíclicas hormonais produzem
alterações significativas no tecido que reveste
internamente a cavidade uterina
(endométrio):
A partir da ovulação, todos os demais folículos maduros passam a entrar
num processo de degeneração, deixando de produzir estrogênio.
Os folículos, degenerando-se, transformam-se em tecido fibroso e gorduroso
denominado corpo albicans.
Durante a fase de desenvolvimento e
crescimento dos diversos folículos ovarianos,
ocorre uma proliferação celular por todo o
endométrio.
Já o folículo que ovulou, sob influência do LH, não se degenera
imediatamente.
Durante aproximadamente 2 semanas sobrevive na forma de um corpo
amarelado conhecido como corpo lúteo.
As células endometriais se proliferam, o
endométrio torna-se mais espesso, os vasos
sanguíneos dilatam-se proporcionando um
maior fluxo sanguíneo, as glândulas
endometriais desenvolvem-se tornando-se
mais longas e tortuosas.
Durante estas 2 semanas, na forma de corpo lúteo, produz grande
quantidade de estrogênio e progesterona.
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Passado este período, com a queda constante do LH, também se degenera
transformando-se em corpo albicans.
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Um dos diversos folículos maduros
encontrados nos ovários, de repente, sob
influência da alta concentração de LH,
rompe-se e libera o óvulo para fora do
ovário.
Esta fase dura aproximadamente 11 dias e é
conhecida como fase proliferativa.
A Menstruação
O Endométrio Secretor
O corpo lúteo se degenera. Os níveis dos hormônios estrogênio e
progesterona caem provocando uma degeneração no endométrio
Os vasos sanguíneos se tornam espásticos. O fluxo sanguíneo se reduz
acentuadamente
Passada a ovulação, entramos
numa outra fase,
caracterizada pela intensa
atividade secretória das
glândulas endometriais.
As células endometriais se descamam-se. As glândulas endometriais
deixam de secretar e um sangramento constante ocorre fazendo-se fluir
através do canal vaginal.
Tal fase, que dura aproximadamente 5 dias, é conhecida como fase
menstrual.
Esta fase dura
aproximadamente 12 dias e é
conhecida como fase
secretória.
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A secreção é estimulada
pelos altos níveis de
progesterona, além de
estrogênio, ambos sendo
secretados pelo corpo lúteo.
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A Reprodução
A fecundação
Mecanismos Gestacionais
Ciclo Ovariano
Na medida em que uma grande quantidade de espermatozóides aproxima-se de
um óvulo, uma camada de células epitelióides que o envolvem (corona radiava),
vai se dispersando. Um dos motivos é a liberação de enzimas proteolíticas
liberadas pela cabeça dos espermatozóides.
Durante toda a vida fértil da mulher, entre 13 aos 45 anos, a cada
28 dias, aproximadamente, um óvulo é expelido do ovário e atinge
uma das tubas uterinas.
A partir do momento em que um espermatozóide atravessa a membrana do
óvulo, uma alteração química ocorre na mesma impedindo a penetração de
qualquer outra célula.
O óvulo permanece vivo e em condições de ser fecundado durante
um período entre 8 a 24 horas.
Os Espermatozóides
O óvulo passa a ter 2 núcleos que neste momento são denominados pró-núcleos
(1 pró-núcleo masculino e 1 pró-núcleo feminino). Cada pró-núcleo contém 23
cromossomos. Aproximam-se um do outro e se fundem formando um núcleo
com 23 pares de cromossomos.
Contribuem também para o deslocamento dos espermatozóides as contrações rítmicas do
trajeto uterinas durante a fase de excitação máxima no ato sexual feminino (orgasmo). A
grande maioria dos espermatozóides morrem durante sua jornada, tanto na cavidade
vaginal como na uterina.
Mesmo assim, poucos minutos após o coito, algumas centenas ou alguns milhares de
espermatozóides atingem a tuba uterina. Os espermatozóides permanecem vivos durante
24 a 48 horas. Se, durante este período, um óvulo se encontrar também vivo em uma das
tubas uterinas, centenas de espermatozóides se aproximarão do mesmo.
Prof. Claudio A. Konrat
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Durante o ato sexual o aparelho reprodutor masculino, através do pênis, ejacula um líquido
contendo entre 200 a 400 milhões de espermatozóides no interior da vagina. Os
espermatozóides, através de movimentos de sua cauda, movem-se em direção às tubas
uterinas.
A implantação
O embrião
O óvulo fecundado, a partir deste momento, passa a ser denominado zigoto.
As células trofoblásticas em conjunto com as células endometriais vão
formando um tecido que se constituirá, mais tarde, numa placenta.
As contrações uterinas empurram o zigoto em direção à cavidade uterina.
Enquanto não se forma a placenta, a nutrição embrionária ocorre às custas
das células trofoblásticas - fase trofoblástica de nutrição embrionária.
Conforme o zigoto vai se deslocando em
direção à cavidade uterina, divisões celulares
vão ocorrendo e, em menos de 1 semana, ao
se implantar no endométrio, teremos um
conjunto de células denominado blastócito.
O HCG vai sendo secretado em quantidades crescentes até atingir um grau
mais elevado de secreção por volta da 12ª semana.
Prof. Claudio A. Konrat
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Surgem então as chamadas células trofoblásticas que iniciam a produção de
um importante hormônio: gonadotropina coriônica.
O Embrião
A Placenta
Formando-se a placenta, a nutrição passa a ser feita através da mesma, de
forma muito mais eficiente do que antes.
Aos 28 dias um coração primitivo já pulsa e o embrião, com menos de 1 cm. se
desenvolve muito rapidamente.
A placenta proporciona uma troca gasosa entre o sangue fetal e o materno
(respiração placentária), passagem de nutrientes do sangue materno ao fetal
e excreção, do sangue fetal para o materno, das diversas substâncias
metabólicas que diariamente são produzidas pelas células fetais e que devem
ser continuamente eliminadas.
Com 6 semanas, medindo entre 2 a 3 cm. de comprimento, apresenta um
sistema nervoso primitivo. Desenvolvem-se aparelho digestivo e dedos nos pés
e nas mãos.
Com 8 semanas o embrião se transforma em feto. A partir de então já
apresenta a forma humana. Apresenta também as estruturas internas, embora
imaturas, já formadas: fígado, rins, pulmões, baço, músculos, etc. Nas semanas
seguintes sofrerá um grande crescimento e maturação das estruturas internas
formadas durante a vida embrionária.
A placenta produz quantidades cada vez mais elevadas de hormônios como
estrogênio e progesterona, além de outros como lactogênio placentário e
gonadotropina coriônica.
Prof. Claudio A. Konrat
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Com 12 semanas, medindo entre 6 a 7 cm., apresenta ossos, os músculos se
contraem, e os órgãos genitais já são visíveis.
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02/23/2008
O Feto
Aos 4 meses o feto pesa aproximadamente 110 g., e já demonstra apresentar a
percepção tátil e auditiva.
Aos 5 meses, com 300 g. de peso, aparecem pêlos e cabelos. Movimenta-se mais
intensamente (podendo-se perceber os pontapés).
Aos 6 meses (630 g.), o tato já é perceptível por toda a pele, ouve bem melhor e
aparecem as unhas.
A partir de 7 meses, com 25 cm. de comprimento, passa a ganhar peso numa
velocidade maior. Já chupa o dedo.
Com 8 meses já pesa cerca de 1.800 g., a cabeça se dirige para baixo e os
sistemas respiratório e digestório já se encontram quase prontos.
Com 9 meses seu peso é de aproximadamente 3.000 g.
Nesta fase já se encontra pronto para nascer.
Prof. Claudio A. Konrat
O hipotálamo secreta, então, quantidades crescentes do hormônio ocitocina.
A placenta, envelhecida, reduz a secreção de seus hormônios, principalmente a
progesterona que, de certa forma, inibia as contrações uterinas.
Principalmente sob estímulo da ocitocina, o útero se contrai cada vez com mais
intensidade e freqüência e assim dá-se início ao trabalho de parto.
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